PODEMOS CHORAR POR AMOR, MAS SEMPRE SERÃO "LAGRIMAS DE CRISTAL"

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NOVELA ONLINE: LAGRIMAS DE CRISTAL: BRENDA E DICKSON.

NOVELA ONLINE: LAGRIMAS DE CRISTAL: BRENDA E DICKSON.

DEDICATÓRIA.

Dedico este livro, (LÁGRIMAS DE CRISTAL) a todos aqueles que tem objetivo na vida. Que fiquem sabendo que o impossível não existe, existe é a falta de coragem para lutar e vencer os obstáculos que vem antes de uma grande realização. Dedico também a minha família e amigos, que mesmo de fora me ajudaram de alguma forma, não vou citar os nomes porque toda esta pagina não caberia. Dedico principalmente aos meus filhos; RITA HELEN, PAULO FÁBIO E NAYARA KAREN. E minha nora Mariléa Lisboa. Pois foi por vocês meus filhos!... Que peguei novamente a espada pra lutar. Eu não poderia deixar de fora meus pimpolhos: Cassia Helena, Alexsandro júnior, João, Heloisa e Ohayna, que também me encheram de vida ao me darem o titulo de vovó. Espero que este livro traga a cada leitor o que trouxe pra mim ao escreve-lo: " O enigma do verdadeiro viver e a certeza que o amor é insolúvel." E Que o poder de DEUS possa penetrar em cada coração que entrar nesta história, e que ao terminar de ler, nunca esqueça o que venha a ser a Verdadeira " LÁGRIMA DE CRISTAL."

PREFÁCIO.

Está historia mostra o poder de DEUS... Do AMOR e do dinheiro. Mostra também que tudo é possível, desde que crer. Brenda uma mulher sonhadora que sonha com uma mudança de vida para ela e a família, apesar de viver bem financeiramente, tem sonhos que só muito dinheiro para concretizar, ou melhor dizendo: ( SÓ UM MILAGRE.) Ela nos mostra, que não devemos desistir de nada que sonhamos na vida, pois se sua fé for convicta, mais sedo ou mais tarde seus sonhos serão concretizados, não importa quanto tempo terá de esperar, nem como vai conseguir, pois se sonhas e queres, vem do tudo ou mesmo do nada, mas que vem! Vem. Brenda conhece Dickson, um homem simpático, casado assim como ela, e se apaixonam e sofrem muito por este amor. Embora não tenham esperança de ficarem juntos, eles lutam com todas as suas armas, para esquecer este amor, mas como o amor é imortal, deram tempo ao tempo e a circunstância da vida os ajudou. Meg, uma mulher independente que mora no Rio de Janeiro, meia irmã de Brenda, também tem um amor inesquecível que nem a força do tempo e a distância o destruiu, depois de muito sofrimento e espera, este amor volta com a mesma paixão de antes e o mesmo amor que Meg sente por ele. Meg nos ensina que não devemos lutar para esquecer um verdadeiro amor, porque ele adormece mas não morre, sabendo disto, ela não desistiu do seu amor que por interferência da família, separam-se e se distanciaram muito. Ele foi para outro pais, mas a levou dentro dele e ela ficou com a esperança que só um verdadeiro amor deixa. Humberto a grande paixão da Meg, depois que a reencontra, não quer perder tempo, tenta superar todo tempo perdido dando-lhe todo amor que ficaram atrasado pelo tempo. Paloma e Lélia, filhas de Brenda, por ironia do destino se apaixonam por Pablo e Lucas, filhos de Dickson, não sabendo elas, que seu futuro sogro roubou do seu pai o coração da sua mãe. Cláudio marido de Brenda muito apaixonado, não sonha que sua amada tem outro amor, e vive para sua família em um sitio em Angra dos Reis, onde tenta dar tudo que sua família precisa, mas não consegue substituir, mesmo com tanta atenção e ternura, o amor que Brenda sente por Dickson. Temente a DEUS Brenda sofre muito, pois o amor que ela sente pelo Dickson é tudo que ela sonhou na vida, luta por um meio de ser feliz sem violar as leis da natureza... De Deus e dos homens. Ainda no Rio, Brenda conhece Dany, uma criança de cinco anos que acha um diamante negro, na praia e este diamante vai para nas mãos de Brenda o qual ela vende e consegue uma fortuna, e com está fortuna muda a vida da sua família e a vida do Dany. Este diamante trás para Brenda a felicidade de ver seus sonhos concretizados, mas trás também a tristeza de não concretizar com seu marido, que viveu durante mais de vinte anos. Esta historia nos ensina como devemos proceder mediante as dores e dificuldade, que a vida, e um grande amor nos proporciona. Nos ensina também, como ser feliz, sem magoar ninguém, e nos mostra que o amor não respeita obstáculo nem circunstância, supera tudo, até o tempo. E nos certifica que DEUS é AMOR e também é JUSTIÇA.

CAPITULO 01.

Em estado deprimente sai do sitio em Angra dos Reis e fui passar uns dias no Rio de Janeiro, Não imaginava que ali estava a porção que faltava, para preencher minha vida amarga e rotineira. Era verão, dia quente com poucas nuvens no céu. Mas um dia diferente, pois algo me dizia que havia uma esperança, esperança de encontrar um sentido para continuar a viver, porque naquela atual conjuntura, era o que eu mais almejava. Andando sem destino e sem previsão de parar, atravessando aquela rua em meio a tantos carros, porque havia estacionado o meu um pouco distante dali. Precisava andar... Precisava pensar. Me sentia um pássaro preso na gaiola ou mesmo um peixe fora da água, nem eu mesma sabia o que se passava comigo, estava me sentindo só no meio de tanta gente. Um carro de repente freia em meus pés, e alguém grita irritado de lá de dentro: _ Quer morrer?! Está dormindo? Não esta vendo os carros?! O susto me deixou atordoada não consegui responder, e fui me afastando da pista. Aquele estranho estava eufórico, acho que se pudesse me estrangulava. Depois de uma boa andada, ouço a mesma voz de antes. Me desculpe! Não era esta a minha intenção, eu estava distraída. _ Falei sem graça. Passado o susto, olhei aquele homem ali parado olhando fixo pra mim de dentro do carro, talvez pensado o que teria acontecido se tivesse me atropelado. De repente ele sai do carro e diz: _ Entra! Te dou uma carona! _ Não! Obrigada o meu carro está logo ali. _ Então venha!... Te levo até seu carro, pois esta muito distraída, é perigoso. _ Ele falava suavemente, nem parecia o que estava bravo a pouco tempo. Aceitei a corona, pois a adrenalina ainda estava a mil. Entrei tão sem jeito, que acho que ele pensou que eu era retardada. _ Como se chama? Ele perguntou saindo com o carro. Brenda. _ Respondi e continuei calada. _ Onde você mora Brenda? Talvez não se sente bem, posso te levar em casa! Obrigada! Estou bem, e você pode me deixar ali nesta segunda esquina, pois meu carro esta lá. Falei de cabisbaixo. _ Pronto! Chegamos... Quer descer mesmo? Ou quer desabafar um pouco? E já que você não pergunta eu me apresento: Me chamo Dickson Frota! Moro a alguns quarteirões daqui. E você não respondeu onde mora!? _ Dickson era despachado, falava como um verdadeiro galã. _ Eu moro em um sitio em Angra dos Reis, estou passando uns dias na casa da minha meia-irmã em Ipanema. E mais uma vez te peço desculpa, na verdade estou com problema não sou tão mal educada como aparentei, estou depressiva, o mal que assusta a maioria das mulheres, mas não se preocupe que estou me tratando. Dickson me escutava analisando cada palavra minha. Bem... Só acho que não devia fazer estas caminhadas, pois por alguns milímetros, não complicou minha vida. _ Não se preocupe, da próxima vez terei cuidado. _ Falei e fui abrindo a porta do carro pra sair, andei alguns metros e quando olhei pra traz, Dickson estava me seguindo com os olhos. Peguei meu carro e quando dei partida, ele buzinou. _ Hei!? Volta aqui! Me dá seu endereço, ou seu telefone! _Dickson gritava com a cabeça toda pra fora do carro. Retornei meu carro, e sem me dar conta, estava ali obedecendo ordem de um estranho. _Desce! Vamos conversar um pouco! Quem sabe posso te ajudar. Qual é o problema? Conte comigo! Tenho certeza que aquela freada não foi por acaso, pois não acredito em destino. Tudo tem um sentido, tem um porque. _ Dickson parecia culto e bem seguro ao falar, ele aparentava uns 50 anos, estatura media, forte, grisalho e com olhos grandes atras de um óculos., uma jeito decidido de falar que o fazia meio estranho.. Obedeci seu pedido e desci. _ A final o que você faz? Trabalha fora?_ Perguntou ele. _ Não!...Não trabalho. Tenho um diploma de medicina fracassado, pois não exerço a profissão. _ E você o que faz? _ Tenho uma empresa de cosmético, faço produtos para que as mulheres fiquem mais bonitas, mas também tenho um diploma fracassado, como diz você, pois também não exerço a profissão de engenheiro agrônomo, pois não dei sorte com a profissão. Você tem família? _ Sim! Tenho uma família espetacular, seria melhor se não fosse meu marido tão problemático, depois que sofreu um acidente de automóvel e ficou com amnésia, com isto ele é muito nervoso. e muito difícil de lidar.

DICKSOM EM UM BARZINHO COM A BRENDA.

DICKSOM EM UM BARZINHO COM A BRENDA.

CAPITULO 02.

Mas tenho duas princesa, que me faz superar tudo, que se chama Paloma e Lélia, elas fazem faculdade, Paloma estuda direito e Lélia, medicina. Lélia mesmo sabendo que tem que ter muito sangue frio pra medicina, ela diz que quer salvar vidas, e Paloma diz que mesmo tendo que sofrer com os sofrimentos dos réus, quer ser uma boa advogada para punir quem tira vidas. _ E você? Também tem família? _ Eu tenho dois filhos espetacular e uma esposa, que vivemos como dois irmãos em casa. Meus filhos também fazem faculdade, o Pablo que é mais velho, está terminando o curso de Agronomia e Lucas no terceiro ano de Direito. _ Já que nos familiarizamos, que tal unir nossas família em um jantar no sítio? _ Convidei temendo a resposta. _ Seria maravilhoso, só não posso dar a resposta agora, porque não sei como está a agenda deles, mas vou consulta-los e te ligo. _ Dickson demonstrou satisfação com o convite, e eu fiquei surpresa. _ Tudo bem! Aqui esta o telefone de onde estou, devo voltar pra casa, dentro de três a quatro dias, me liga antes disto. _ Falei entregando o numero pra ele. _ Ok! Ligarei pode esperar. _ Saímos cada qual pra seu destino, Dickson me deu um tchau rápido e se foi. Quando cheguei no prédio a Meg estava desesperada. _ Caramba Brenda! Quer me matar?! Onde você andava? Porque não me avisou que ia sair? _ Calma Meg! Eu só fui dar uma voltinha! Cheguei inteirissima. _ Falei mostrando meu corpo pra ela. _ Como voltou humorada! Viu passarinho verde? _ Sabe Meg! Hoje conheci um senhor espetacular, talvez você o conheça, porque ele tem um nome que não é comum por aqui, e é proprietário de uma empresa de cosmético aqui próximo, o nome dele é Dickson, você já ouviu falar dele? _ Perguntei tendo certeza que a Meg conhecia, pois ela morava a muito tempo no Rio de Janeiro. _ Espera ai!!! Você está falando do Dickson Frota? Dono da Esmeralda cosméticos? _ Meg falou tão espantada que logo pensei: Ou este homem é muito famoso, ou então é um grande trapaceiro. _ Eu não me lembro o sobre-nome dele, mas acho que é isto ai. _ Falei curiosa pra saber o que a Meg ia dizer. _ Brenda você esta falando do homem mais famoso e bem sucedido do Rio de Janeiro. A esposa dele faz parte de uma comunidade beneficente, e ajuda pessoas carentes, só que a acho muito vulgar. mas pode ser expressão minha. Mas me diga uma coisa, Brenda! O que você fazia em companhia de um homem casado? _ O que é isto Meg?! Não fazia nada, ele que quase me atropelou, e com isto ficamos amigos. _ Falei sorrindo. _ Tudo bem, mas quero saber desta historia direito! Vamos almoçar, e enquanto agente almoça, você me conta. _ Meg falou saindo para colocar o almoço na mesa. _ Alguém me ligou? _ Perguntei. _ Sim o Cláudio ligou e parecia muito preocupado. _ Logo o Cláudio que não se preocupa com nada? E ele falou como está por lá? _ Não perguntei, mas parece que não está muito bem, porque vocês desde que casaram, mesmo vivendo como irmãos, nunca ficaram um longe do outro. _ É... Talvez seja isto, ele está mal acostumado. _ Meg sentou-se a mesa e enquanto almoçávamos, contei o que aconteceu, e quando eu disse que havia convidado o Dickson e a família dele, para jantar no sítio, ela sobre-saltou. _ No seu sitio?! Epá!!! Eu também vou! Daria tudo para ver a família do Dickson Frota reunida, principalmente na casa da minha meia-irmã. _ Meg falava eufórica. Ela realmente era minha meia-irmã, pois papai mesmo estando casado com mamãe, deu uma fugidinha e fez a Meg. _ Claro que eu não ia te deixar de fora! Será um grande prazer, ter você presente. _ Sei que sim Brenda, eu estava brincando. _ Meg falou enquanto levantava da mesa. Depois do almoço Meg foi fazer compras, e eu fui dar um cochilo na rede da varanda. Já era tarde quando a Meg chegou correndo, porque estava atrasada para fazer o jantar. Meg era tão maravilhosa, que fazia tudo para me agradar, ela sabia que meu prato predileto era lasanha, e havia prometido fazer pra mim, naquele dia. Ajudei a Meg preparar o jantar, e enquanto a lasanha estava no forno, ela me contava como a vida dela estava difícil, sozinha no Rio de Janeiro. Meg trabalhava fora e tinha uma vida muito agitada, mesmo com 33 anos, parecia uma menina, pois se cuidava muito bem. _ Meg você é tão bonita, porque não se casou? _ Meg deu uma gargalhada e respondeu:

BRENDA E MEG.

BRENDA E MEG.

CAPITULO 03.

_ Prefiro não falar sobre isso. _ Mas você já teve alguém que te marcou? _ Claro!... O amor quase me matou. Apaixonei por um homem que a família dele proibiu nosso amor, fugimos para o Uruguai, fomos tentar a vida juntos bem longe, ele muito trabalhador, sonhava em vencer na vida sem a ajuda do pai, mas foi uma decepção, ele jogou nossas economias fora em jogos de azar querendo ficar rico de qual quer jeito, passamos fome, foi uma tortura, até que o pai dele descobriu onde estávamos, e mesmo me odiando mandou nos buscar._ Meg falava com um certo rancor, acho que preferia não esta falando no assunto. _ E papai? Não fazia nada pra te ajudar? _ Perguntei triste e comovida ao mesmo tempo. _ Papai na época não ligava pra mim, pouco lhe importava o que eu fazia, ou deixava de fazer, por isso depois que ele não quis mais saber da minha mãe, me tornei totalmente independente. Ele me deu este apartamento e algumas economias, pagava meus estudos e dizia que meu futuro eu ia fazer me formando. E foi o que fiz. Agradeço muito a ele por ser hoje uma veterinária, porque do jeito que eu era desmiolada, com certeza não teria me formado se papai não tivesse sido duro comigo, pois morando sozinha fiz muitas coisas que hoje não faria, mas superei depois que conheci o Humberto, devido eu ser como era, é que a família dele não me engolia. _ Meg falava tão triste, que percebi o quanto havia sofrido, com isto achei melhor puxar mais no assunto, para ela se desabafar. _ Quando vocês voltaram para o Brasil continuaram juntos? _ Que nada!... A família dele conseguiu nos separar como queria, acabaram o convencendo a ir estudar na Europa, e foi ai que nunca mais o vi. Ainda nos correspondemos por algum tempo, de um tempo pra cá, mandei dezenas de cartas e ele não respondeu nem uma, eu acho que já me esqueceu, só que eu continuo sentindo o mesmo amor louco por ele. _ Voce ainda tem esperança que ele volte? _ Bem!... Não muita, pois já deve ter se casado por lá, e ter filhos e isto muda qualquer história de amor. _ Meg falava com uma tristeza tão grande no olhar, que me deu vontade de chorar. _ E se voltasse solteiro e ainda te amando? Você o perdoaria? _ Senti que os olhos da Meg encheu de esperança, com isso eu já sabia qual seria a resposta. _ Claro! Eu o amo. _ Respondeu com os olhos brilhando. _ A família dele ainda mora aqui no Rio? _ Mudaram quase todos, mas ainda tem uma irmã dele morando aqui, ela estava estabilizada, por isso não acompanhou os pais. Tempo a trás encontrei com ela e ela disse que o Humberto esta sempre escrevendo, eu não quis fazer muita pergunta, mas fiquei muito chateada, já que ele escrevia pra ela, podia ao menos escrever uma linha para mim pedindo pra que eu não escrevesse mais pra ele; com isto me senti uma idiota. Brenda! Por favor vamos mudar de assunto, pois este assunto me machuca. _ Meg me deixou triste, pois jamais imaginei que este amor era tão grande e que a machucava tanto. Pobre Meg. Terminamos o jantar mas não comemos, pois havíamos perdido o apetite. Fomos pra varanda apreciar a paisagem, a qual era linda, pois o apartamento da Meg era de frente pra praia. Ficamos uma do lado da outra em silencio, eu com minhas perguntas, havia frustado a Meg. Meg quebra o silencio, levei até um susto. _ Sabe Brenda! Um grande amor não morre, ele adormece e pode acordar a qual quer momento, e quando ele acorda é que mora o perigo, porque enquanto esta adormecido a vida continua, vai surgindo os obstáculo, agente vai superando, a esperança vai ficando mais distante, cada vez que lembramos não temos esperança e com isto nos conformamos, e o tempo vai passando, só que não esquecemos por completo, por que o verdadeiro amor é inesquecível, agente acostuma sem ele, mas sempre esperando voltar um dia. O amor é tão cabuloso, que enquanto esta adormecido, nos dá um sossego, mas de vez em quando ele acorda nos trazendo lembranças e muita saudade. Imagine você se este amor acordar hoje, e não dormir mais!? E se já houver outra mulher, filhos, eu pelo ao menos não casei, e tem muitos que amam e precipitam, as vezes pela distancia ou até mesmo por problemas solúveis, parte para vida conjugal, com outra pessoa que não ama, achando que vai ser feliz. Eu conheço pessoas que vivem neste patamar, fazem de conta que são felizes, mas dentro deles há uma grande solidão, pois para corrigir seu erro fica bem difícil, pois terá que colocar em jogo varias vidas que não tem nada a ver com o passado deles. É isto ai Brenda!... Não é fácil. Mas vamos mudar de assunto, vamos falar de você, do jantar, já imaginou como vai ser legal?... _ Meg estava fugindo do assunto de uma maneira, que eu senti que havia grande magoa e esperança dentro dela. _ Bem... Vai ser maravilhoso, é o que espero, pois desde que o Cláudio sofreu aquele acidente, que nunca mais reuniu, parentes nem amigos em nossa casa. Mas agora ele já esta bem recuperado, espero não dar vexame com aqueles ataques de estetismo, Mas se der o Dickson já está a par do problema dele, não vai estranhar. Sabe! Acho melhor agente ir dormir, pois já está bem tarde, amanhã agente conversa mais sobre isto. _ A Meg olhou para mim parecendo não querer dormir, mas obedeceu.

DICKSON E BRENDA.

DICKSON E BRENDA.

CAPITULO 04.

Meg tem o hábito de ler a Bíblia antes de dormir, e eu acho maravilhoso este hábito, estou me esforçando para copia-la. Mas tenho também algo de bom, antes de dormir passo horas orando por todos e por tudo. Pedi a DEUS que abençoasse o jantar com a família do Dickson, pois a Meg disse que apesar da esposa parecer vulgar, ele é maravilhoso e ela também. Não gosto muito do sitio, mas depois que o Cláudio adoeceu o médico aconselhou que devíamos mudar para um sitio, para que ele se recuperasse mais rápido tendo contato com a NATUREZA, mas esta mudança dificultou muito a vida das crianças, que tem que ir pra faculdade todos os dias, mas se é pelo bem estar do pai, elas não reclamam. Meg já estava roncando e eu ali dando uma volta em meu mundo, também tentando dormir. Aquela noite foi difícil pra mim, pois desde que casei, nunca havia passado mais de três dias fora de casa, e já era a quinta noite que eu estava na casa da Meg. Quando eu entrei em depressão, mamãe foi pro sitio ficar com minha família, e mandou que eu fosse pro Rio, ficar uns dias com a Meg para descansar. Mamãe conhecia a Meg muito bem, e sabia que ela era muito divertida, e isto me ajudaria a recuperar a depressão. Demorei muito a dormir, mas quando adormeci não queria mais acordar, sobre-saltei quando a Meg abriu as cortinas e gritou; _ Acorda dorminhoco! Já é bem tarde, levanta e vamos pra praia, está um dia lindo lá fora!!! _Que horas são? _ Perguntei ainda com os olhos fechado. _ 11 horas. _ Disse Meg tirando o cobertor de cima de mim. O Sol estava alto, e com as cortinas abertas, pude ver o quanto o dia estava lindo realmente. Pulei da cama e fui tomar um banho, quando terminei a mesa estava posta para o café, apesar da hora, Meg ainda a mantinha posta esperando por mim. Tomei um suco gelado, pois fazia muito calor naquela época do ano no Rio de Janeiro, e fui com a Meg pra praia. Meu corpo estava tão cansado, que parecia que não havia dormido a noite, mesmo sabendo que dormi até demais, acho que o calor no Rio é exagerado, por isso me sinto tão doida, porque eu não consigo dormir direito no calor mesmo com ar condicionado ligado. Eu acho que eu devia ter nascido no Polo norte, pois adoro frio. A vantagem no sitio é as árvores, lá é bem fresquinho, venta muito. Mas, mesmo assim prefiro a civilização, não gosto de morar no mato. O Rio de Janeiro é uma cidade maravilhosa, só o que mata é o calor que é demais, e adoeça do Cláudio era grave, ou obedecia os médicos ou o perdia, por isso tivemos que ir pro sitio nas carreiras. Eu não posso reclamar, o sitio é muito lindo, e ter contato com a natureza é maravilhoso. Mas nos seres humanos gostamos de reclamar. sempre queremos mais do que temos. Eu tenho é que agradecer a DEUS por tudo que tem feito por nos, afinal de conta tenho tudo que preciso, e uma família linda e harmoniosa, apesar de não ter uma vida marital com meu marido.. Como estava lindo aquele dia, a praia estava cheia, mas meus pensamentos não paravam de voar, pois estava muito preocupada com o pessoal no sitio. Como será que mamãe estava se virando sozinha? E o Cláudio? Será que não está dando trabalho ´pra mamãe? As criança será que chegam tarde em casa?... Só Deus sabe. As crianças que me preocupam são adultas. mas para mim continuam minhas crianças, elas estão de férias, mas não quiseram viajar. _ Brenda! Está tão calada! O que houve? _ Meg perguntou me fazendo voltar ao mundo real. _ Nada Meg! Só estava voando um pouco e dei uma pousada no sítio._ Respondi enquanto Meg preparava para montar a sombrinha. Meg armou a sombrinha e nos deitamos, uma ao lado da outra, íamos esquentar primeiro, para depois entrar na água. _ Senhora?! Ou senhorita? _ Soou uma voz atrás de nós. _ Uma é senhorita e a outra senhora. _ Disse Meg sorrindo. _ Posso sentar um pouco com vocês? _ Perguntou o estranho. Ele devia ter uns 45 anos, simpático e muito gentil. _ Claro!... Pode puxar a areia e sentar. _ Brincou Meg. Quando ele sentou, pude notar o brilho no olhar da Meg. Assim que o estranho sentou me levantei, deixei os dois sozinhos e fui dar um mergulho. Enquanto molhava os pés para dar coragem para entrar na água, fiquei imaginando como pude ser tão insensível ao ficar tanto tempo sem visitar a Meg, ela parecia tão carente de amigos e também de família, e além do mais, morando tanto tempo sozinha naquele apartamento tão grande. Olhei pra trás e a Meg parecia se divertir com seu novo amigo. Um garotinho brincando sozinho na areia me chamou atenção, desisti de entrar na água e fui até lá. _ Brincando sozinho? _ Perguntei e fui agachando perto dele. _ Sim! Meus pais estão logo ali. _ Ele respondeu de cabisbaixo. _ O que é isto tão bonito em sua mão?_ Perguntei carinhosamente. _ É uma pedra que peguei na mochila do meu pai. _ Disse ele acanhado. _ Muito linda! Cuidado para não perder, pois seu pai pode ficar zangado. _ Perco não! _ Ele dei uma olhada rápida pra mim e continuou brincando. Levantei dei um tchau e fui dar uns mergulhos no mar, e quando voltei, aquele garotinho continuava ali brincando com aquela pedra, que para mim parecia preciosa, mas não liguei muito, porque se fosse, não estaria na mão de um garoto tão pequeno, que deveria ter uns oito anos. Quando cheguei perto da Meg, ela se assustou. _ Já Brenda? Por acaso não gostou do banho? _ Não se trata disto, é que para mim tudo hoje está ruim, estou tentando me divertir, mas está difícil. _ Respondi colocando minha canga. _ E como está a amizade de vocês? _ Perguntei me sentando na areia. _ Ótima! Estamos nos entendendo muito bem. _ Como se chama? _ Perguntei porque ele nem a Meg me apresentou. _ Uriel! _ Desculpe-me, devia ter me apresentado. _ Não esquenta não! Falei tentando ser gentil. _ Sabe Brenda?! O Uriel é viúvo há dois anos, a esposa dele morreu num acidente de carro, e segundo ele, o sofrimento está grande. _ Disse Meg. _ E verdade! Eu não estou suportando a solidão que minha esposa deixou, pra te dizer a verdade, está é a primeira vez que saio de casa para me divertir, desde que ela morreu. Mas... como é mesmo seu nome? _ Perguntou Uriel. _ Brenda! Brenda Gular. _ Você mora aqui Uriel? _ Perguntei. _ Moro em Copacabana. E Você onde mora? _ Moro em um sítio em Angra dos Reis. _ Eu já estou sabendo que Meg é sua meia irmã, e nos estamos dividindo nossa solidão em um desabafo. _ Disse Uriel meio sem graça. _ É!... Aqui está muito bom, mas vou pra casa, vocês se importam? _ Perguntei me levantando.

MEG ESTA ONSERVANDO QUE BRENDA ESTA TÃO PENSATIVA QUE ESTA FORA DO AR.

MEG ESTA ONSERVANDO QUE BRENDA ESTA TÃO PENSATIVA QUE ESTA FORA DO AR.

CAPITULO 05.

_ Não! Mas o que você vai fazer lá sozinha? - Disse Meg com um olhar chateado. _ Vou ler um pouco, e depois organizar minhas coisas, afinal esta próximo minha volta pra casas. _ É... Isto me deixa triste, não gosto de pensar que você vai voltar a qual quer hora, eu não queria que você me deixasse. _ Meg falava triste. _ Não fique triste, eu levo você comigo é só você querer. _ Falei e fui saindo, dei um tchau pro Uriel e um até já pra Meg. Enquanto andava pelo calçadão fiquei me lembrando do garotinho, não estava me entendendo, nem porque aquelas lembrança. Acho que ele deve ter algo de especial, pois as lembranças ficou viva em minha memoria, depois de ver tanta gente na praia, por que aquele garoto estava incomodando meus pensamentos? Mas que bobagem essa minha... Chegando no Prédio o porteiro me parou ao entrar no elevador. _ Senhora! Um senhor esteve aqui lhe procurando, e como não a encontrou, disse que voltará amanhã._ O Porteiro falava segurando a porta. ..._ Dickson!... Só pode ser ele! Quem mais me procuraria por aqui. _ Não senhora! ele não deixou o nome! _ Desculpe-me! Eu pensei alto. Mas ele deixou um cartão ou alguma coisa? _ Não! Só disse que voltaria amanhã. _ Ok! Mas se ele voltar o senhor pede pra ele subir. _ Falei com o coração palpitando, pois tinha certeza que era o Dickson. _ Sim senhora! _ Disse ele fechando a porta do elevador. Subi na maior tristeza, arrependida por ter saído e não ter encontrado o Dickson, como pude ser tão idiota, que não peguei o telefone dele. Entrei com a esperança que o telefone tocasse. Fiquei esperando pra ver se o telefone tocava, mas já havia passado um bom tempo, e nada. Meu Deus do céu! Como eu queria vê-lo. A Meg estava demorando muito e eu já estava preocupada, acho que deve ter passado por algum barzinho, pois já estava escurecendo e ela nada de chegar, e na praia não estava mais pelo horário. Enquanto esperava a Meg chegar, coloquei a lasanha no micro-ondas e sentei na varanda. Eu não parava de pensar no Dickson, como eu queria que ele ligasse. Já era quase sete horas, quando a Meg chegou, alvoraçada como sempre. _ Brenda!!! Brenda! Imagine o que aconteceu? _ Gritou ela entrando nas carreira em casa. _ Calma! E conta logo estou curiosa! _ Meg fez suspense e me abraçando falou. _ Uriel me levou no apartamento dele, conversamos muito e ele me chamou para sair hoje a noite. Vamos com agente? _ Mas Meg! Você conheceu o camarada hoje e já foi no apartamento dele!? _ Falei surpresa. _ Mas o que tem Brenda? Eu não fiz nada! _ Senti que a Meg ficou sem jeito. _ É!... Que bobagem minha! Desculpe Meg. E enquanto ir com vocês... Hoje não dá! Fica pra próxima vez, vá você e divirta bastante. _ A encorajei. _ Sabe Brenda! Ele além de viúvo não tem família aqui, e isto me deixou feliz, pois tenho trauma de família de namorado. _ Otímo! assim não vai ficar sozinha quando eu for embora, quero que vocês dois dê certo, desejo de todo coração. Mas você é porque não sabe, que hoje é o dia das surpresas, pois veio alaguem me procurar aqui, e eu tenho certeza que foi o Dickson. _ Mas como tem tanta certeza? _ Meg perguntou assustada. _ Claro Meg! Eu não conheço ninguém por aqui, só pode ser ele. _ É!... Só pode ser ele... Tem razão. _ Meg parou um pouco, abaixou a cabeça e ficou pensativa. _ Ele deixou recado? Disse se voltaria? _ Sim! Segundo o porteiro ele volta amanhã. _ Falei ansiosa. Meg foi se arrumar e eu atrás dela. _ Me conta mais alguma coisa, você está mesmo a fim do Uriel ou só vai ficar; Como diz os jovens? _ Tá doida Brenda?! Eu estou muita velha para ficar, quero algo mais concreto, quero que ele me ajude a esquecer o Humberto e eu vou ajuda-lo esquecer a esposa que faleceu. Afinal de conta quem morre não volta mais mesmo. _ Disse Meg soltando uma gargalhada. _ Tem razão! _ Confirmei,e fiquei Pensativa por alguns minutos, e chamou a atenção da Meg, pois sempre que ela soltava estas gargalhada eu a acompanhava. _ O que foi? Falei algo que você não gostou? _ Não! É que eu conheci um garotinho na praia e agora me veio ele na cabeça, embora você vai me achar louca, mas ele estava brincando com uma pedra preciosa, tenho certeza que era, e eu achei estranho, por isso fiquei pensativa.

BRENDA ESTA TÃO APAIXONADA PELO DICKSON, QUE SÓ EM FALAR NELE ELA SUSPIRA.

BRENDA ESTA TÃO APAIXONADA PELO DICKSON, QUE SÓ EM FALAR NELE ELA SUSPIRA.

CAPITULO 06.

_ Meu Deus, Brenda! Como que uma criança ia brincar com uma pedra preciosa? Ainda mais na praia? _ Sei que não dá pra acreditar, mas era, tenho quase certeza. _ Meg me olhava assustada, acho que estava pensando que a depressão estava me deixando louca, e antes que ela continuasse pensando e me desse uma broca, falei: _ Tem razão Meg acho que e engano meu. Mas não posso negar que não paro de pensar na pedra, nem nele. Você precisava ver, era uma pedra preta que não dava pra ficar olhando com o sol a bater nela, pois brilhava demais e eu nunca vi uma pedra assim antes. _ Falei tentando fazê-la acreditar. _ É... Pode ser... Eu nunca vi um diamante antes, principalmente negro. _ Sei que não consegui convence-la, pois terminou de se arrumar, não me deu muita trela e saiu, o tchau que ela me deu, era como se dissesse: Você não está bem da cabeça. Depois que a Meg saiu senti um grande vazio, e antes que começasse a pensar, resolvi ligar a televisão, mas me sentia inquieta, não dava para ficar ali sentada. Levantei e fui pra varanda e fiquei de lá olhando as ondas baterem na areia, mas o lugar que me chamou a atenção, foi o lugar que o garotinho estava sentado. Aquela hora da noite, não havia mais ninguém na praia. Um carro passou e o farol fez um grande reflexo, na hora pensei: É a pedra! só pode ser. Fiquei ali observando curiosa, mas achei loucura minha, porque se fosse, com certeza alguém já teria pegado, achei graça de mim e entrei... Que bobagem!... Um diamante na praia... Só posso está louca mesmo. Entrei e deitei no sofá, tentei prestar atenção no que estava passando na TV, mas não estava sendo fácil, pois só pensava naquele reflexo em meus olhos. Tentando colocar na cabeça que eu estava enganada, peguei uma revista pra ler, e enquanto isto adormeci. Acordei com o barulho da chave, abrindo a porta. Era Meg. _ Ainda acordada Brenda? _ Não! Acordei agora com você chegando. - Falei esfregando os olhos. _Meg chega aqui na varanda, mesmo antes de você me contar como foi sua noite. Olha naquela direção e veja uma coisa! _ Meg olhava... Olhava e não dizia nada. _ Você não está vendo uma coisa brilhando na praia? _ Perguntei apontando na direção do brilho. _ Não Brenda! Não vejo nada, você deve está cansada e está vendo miragem. _ Espera ai, deixa um carro passar que o reflexo da pra ver melhor. _ Meg ficou esperando, mas pelo horário estava demorando de passar carro, ela começou ficar inquieta e falou: _ Deixa pra amanhã Brenda, hoje estamos cansadas, e o cansaço faz gato virar lebre, e mesmo que tenha algo brilhando lá, não deve ser nada especial, deve ser um caco de vidro ou algo parecido. _ Meg falava enquanto ia entrando. Jamais alguém deixaria algo de valor na praia, e mesmo que deixasse, já teriam voltado pra buscar, o movimento por lá é muito grande, é bobagem sua, achar que tem algo de valor por lá. _ Falou Meg sem querer dar-me ouvido. _ Não Meg! É diferente o brilho, é muito grande. _ Meu Deus, Brenda! Não tem lógica, se você contar esta historia pra alguém que não te conhece, te interna. _ Meg falou dando uma gargalhada. Fique chateada, mas continuei confirmando que era a pedra, afinal de conta nada neste mundo é impossível, se já acharam ouro no fundo de quintal, porque não poderia ter uma pedra preciosa na praia? Se o mar é o maior reservatório de riquezas naturais do mundo, tem lógica ter diamante no fundo e ter sido lançado fora pelas ondas, Se é que a pedra, não era do pai do garotinho. Eu poderia até está ficando doida, mas não achei um absurdo, como Meg estava achando. _ Tá!!! Vamos supor que seja uma pedra preciosa... Mas, você acha que um pai daria uma pedra destas, para uma criança brincar? Me responde! Primeiro que seria perigoso, e segundo que ele perderia. _ Meg já não estava com ar de gosação como antes. _ Você tem razão, mas ele não disse que o pai dele deu pra ele brincar, se me lembro bem, ele falou que pegou na mochila do pai, mas ele poderia estar fantasiando, por eu ter achado bonita. _ Insisti. _ Tudo bem, mas vamos ser lógicas, se fosse um diamante, ela estaria em um banco e não em uma mochila, você não acha? ´É melhor você tirar isto da cabeça, pois como te disse... Vão pensar que você está louca. _ Fiquei furiosa, porque quem estava pensando que eu estava louca era ela. E para não brigarmos, achei melhor fingir que concordava com ela. _ Tudo bem, Meg! Já não está mais aqui quem falou, que tem uma pedra preciosa na praia. _ Falei e fui saindo de cara amarrada. _ Desculpe Brenda! Eu não queria ofende-la, mas para que você não fique chateada, o que você quer que eu fossa? _ Olhei pra Meg rapidamente e falei: _ Vamos até lá comigo?! Só pra tirar minhas dúvidas? _ Agora sim!... Você realmente não está girando bem. Se agente for naquela praia a estas horas da noite, será um milagre se voltarmos inteiras, aqui é muito perigoso, duas mulheres não pode sair assim andando pela praia, uma hora desta. Mas não tem ninguém, Olha só?! _ Falei a apontando pra praia. Meg nem olhou e falou. _ Como voce é ingênua Brenda! Os mal feitores não ficam a vista, mas só aparecer alguem, que eles também aparecem. _ É!... Vamos esperar amanhecer, quem sabe eu ainda encontre._ Falei inconformada. Meg não ligou por eu esta tão chateada, na verdade, até eu estava achando que não estava bem da cabeça, pois cismei que tinha que pegar aquilo que estava brilhando tanto, em um lugar que dava pra sentir que era muito perigoso, tarde da noite. Desfacei meu reconhecimento e mudei de assunto. _ Me conta como foi sua noite? Divertiu muito com o Uriel? _Caramba! O Uriel foi maravilhoso, me senti uma Deusa perto dele, nestes anos todo, é a primeira vez que me empolgo com um homem. Mas não quer dizer que esqueci Humberto, se ele voltasse hoje, eu nem sei o que faria. Ele prometeu jantar conosco amanhã, já estou preocupada com a culinária, não sei o que fazer pra comer. _ Senti que Meg queria que eu me prontificasse para fazer o jantar. _ Pode deixar Meg, que eu invento algo pra voce. Só não sei se vou ser aprovada. _ Espere ai Brenda! Que tal se convidarmos o Dickson pra jantar aqui tambem? _ Meg falau animada. _ Tá doida?! Nem sei se ele vai aparecer!_ Falei querendo que ele viesse mesmo. _ Quem sabe ele volta amanhã e agente o convida? _ Meg não notou o quanto respirei forte só em pensar, em estar ao lado do Dickson outra vez. E Já que ela não havia notado, disfarcei.

A FOTO QUE MEG MOSTROU PRA BRENDA, DO HUMBERTO E ELA NO CARNAVAL DO RIO ANTES DELE IR P/ O EXTERIOR

A FOTO QUE MEG MOSTROU PRA BRENDA, DO HUMBERTO E ELA NO CARNAVAL DO RIO ANTES DELE IR P/ O EXTERIOR

CAPITULO 07

_ É... Pode ser que ele aceite, mas do jeito que ele me pareceu ocupado, acho difícil. _ Falei enquanto Meg bocejava e caminhava em direção ao quarto. _ Estou com sono, vou dormir... Voce não vai? _ Não!... Vou ficar por aqui mais um pouco, estou sem sono, pois dormi um pouco no sofá. Meg foi dormir e eu fiquei ali, mais uma vez pensando na bendita pedra, a vontade que eu tinha, era de sair sem que a Meg percebesse e ir lá buscar, para sair daquela tortura. Mas... Por mais que eu quisesse não tinha coragem de sair de casa sozinha, e além do mais, faltava pouco para amanhecer, era melhor esperar. Deitei no sofá e peguei um livro pra ler, e logo adormeci. Acordei três horas depois, e já eram sete horas da manhã, esfreguei o rosto revoltada, pois como ia fazer pra chegar na praia aquela hora e começar procurar uma pedra. Há!!! que vergonha! Olhei da sacada e não tinha ninguém na rua, aproveitei e rapidamente desci as escadas correndo, antes que a Meg aparecesse. Só que quando cheguei lá em baixo, não sabia mais onde era o local, que a suposta pedra estava. Olhei pra cima pra ver se a Meg estava me olhando, pois eu estava me sentindo uma idiota, e se a Meg chegasse na sacada, com certeza ia dar as gargalhadas dela, e com razão. Confusa e desconfiada, continuei andando em direção ao local que eu achava que era o certo, chegando lá, que decepção... não havia nada, e como também não brilhava mais, ia ser difícil eu achar, pois havia ventado muito, durante a noite, e naquelas altura, com certeza se fosse a pedra, ela estava coberta pela areia. Meu Deus! A Meg vai acabar comigo, se quando estava brilhando ela não acreditou, imagina agora que não vejo nada aqui. Desconfiada e com vergonha da minha atitude, voltei caladinha e pelas pontas dos pés, para não acordar a Meg. Fiquei por um bom tempo pensando na pedra, e depois resolvi dormir mais um pouco. Acordei onze horas da manhã e com um calor tremendo. E a Meg já havia saído. Enquanto escovava os dentes fiquei pensando confusa: Será que a Meg percebeu que eu sai? Será que vai rir de mim quando chegar? Meu DEUS! tomara que ela não percebeu nada, do contrario estarei perdida. Como fui idiota! A Meg deve ter percebido tudo e vai cair em cima de mim matando, ela adora tirar sarro dos outros. Quando terminei fui na sacada pra ver se via a Meg, pois com uma sombrinha enorme, como a que ela usava, era fácil acha-la em qualquer lugar da praia. Tomei meu café e fui também pra praia, eu estava sentindo tanta vergonha, que parecia que o mar e as ondas sorriam de mim, pra dizer a verdade até a areia devia está se divertindo com minha ingenuidade. Mas com tudo que eu estava pensando naquele momento, eu querendo ou não, não conseguia parar de pensar na pedra. Quando encontrei a Meg, ela estava sozinha. _ Olá! O Uriel não veio com você? _ Não! Ele tinha um compromisso, deve vir mais tarde. E você? Porque não me chamou para pegar a tal pedra? _ Perdi a hora! _ Respondi sem jeito, e um pouco aliviada, apesar que ela podia está jogando um verde, pra colher maduro, porque ela podia muito bem ter visto eu sair, mas estava dando de inocente. Mas mesmo na dúvida eu não ia dizer que estive ali antes dela, naquela manhã. Disfarcei, e sai andando pela praia pra ver se via aquele garoto outra vez. Andei bastante, e pelo visto ele não estava lá, só que não deixei a Meg perceber o que eu procurava. _ E ai!? Não vai procurar a sua pedra misteriosa? Não! Pois sei que jamais verei outra vez, as ondas a levaram ou a cobriu na areia. _ Respondi triste. A Meg estava com um ar de satisfação tão grande, que se eu não a conhecesse pensaria que ela tinha pegado a pedra, antes de mim. _ Não fique triste! Quem sabe ela aparece de repente. _ Meg disse com um ar de deboche tão grande, que fiquei irritada. _ Não torra! Meg! Não está uma boa hora pra você zombar de mim. _ O que é isto Brenda! Eu jamais a magoaria, Estou estranhando você! Porque está tão nervosa depois que viu esta pedra? Você não sabe nem se é pedra preciosa ou não! Estou até preocupada se você achar e piorar. _ Desculpe Meg! Eu realmente extrapolei, não sei porque, mas aquela pedra tirou realmente meu sossego. _ Eu me senti arrasada, pois havia magoado a Meg que tudo era motivo de diversão pra ela. _ Não esquenta! Eu entendo. _ Disse Meg meia sem jeito. Fiquei ali mais um pouco, e resolvi voltar pra casa, pois estava decepcionada demais pra continuar tentando divertir. Quando eu estava saindo o Uriel chegou, fiquei mais tranquila, pois assim a Meg não ficaria sozinha. Dei um oi pra ele e fui saindo. _ Êpa!!! Por acaso não gosta de mim? Porque esta saindo correndo assim que cheguei? _ Desculpa Uriel! Eu já estava de saída. _ É verdade! ela não gosta muito de praia. Vá Brenda! Vá!!! Vá dormir e sonhar com a famosa pedra, afinal ela é a culpada da sua noite mal dormida e do seu mal humor. _ Pedra!? Que pedra sortuda é esta que tirou o sono da jovem senhora? _ Perguntou Uriel olhando pra mim. _É brincadeira! Não é mesmo Brenda?

BRENDA E MEG ESTÃO NA PRAIA.

BRENDA E MEG ESTÃO NA PRAIA.

CAPITULO 08

_É... É brincadeira da Meg. _ Falei saindo antes que o Uriel soubesse da verdade e começasse rir de mim também. _ Até a noite Uriel, te vejo no jantar. Isto é se você for realmente. _ Claro que vou! Quero ver se a Meg vai me segurar pela boca ou pelos coração. _ Disse ele sorrindo e abraçando a Meg. _ Êpa!!! _ Gritou a Meg. _ Voce acha que sei cozinhar? Sou péssima cozinheira. _ Completou Meg. A Meg era super aplicada, tudo que ela fazia, sabia fazer muito bem, mas sempre se diminuía, escondendo o que sabia fazer, ela vai ser uma ótima dona de casa, era também uma maravilhosa veterinária, pois para se ter êxito na profissão e na vida, temos que gostar do que fazemos. A Meg adorava animais, por isso gostava do que fazia, e eu não me dei bem em minha profissão, porque odeio ver alguém sofrer e detesto ver sangue. Só fiz medicina pra agradar papai,mas nunca exerci a profissão. Quando Paloma e Lélia foram prestar o vestibular, pedi que elas escolhesse o que realmente gostava de fazer, e que não deixasse ninguém influenciar na escolha delas. pois é muito triste querer agradar alguém em uma situação desta, sendo que não adianta que não conseguimos. Hoje me orgulho delas ao falar em que quer formar, e sinto verdadeira felicidade, pois sei que elas serão ótimas profissionais. Cheguei em casa, deitei, descansei um pouco, sem imaginar o que a Meg havia aprontado pra mim. O calor estava demais, resolvi ir até a geladeira comer e beber alguma coisa. E lá estava um pudim maravilhoso, cheio de ameixas. A Meg sabia o quanto eu gostava de pudim, principalmente com ameixas. Quando peguei o pudim para tirar um pedaço, notei que ele estava muito pesado. Coloquei em cima da mesa e quando fui parti, imagina quem estava lá dentro da forma? E no meio daquela guloseima deliciosa?... A pedra!...A Minha linda pedra. Como que a Meg conseguiu pegar sem que eu visse? Será que foi de madrugada? Meu Deus!!! Não estou acreditando no que estou vendo. Engraçado! A Meg disse que não havia nem um brilho, não me deu atenção, e agora encontro a pedra aqui dentro deste pudim?! Não estou acreditando que foi ela... Mas quem seria? Só tem nos duas aqui? Mas como ela conseguiu pegar sem que eu visse? Será que ela foi primeiro que eu? Há meu DEUS?! Acho que agora estou ficando louca mesmo! - Peguei a pedra e fiquei matutando... Por alguns minutos fiquei feliz, mas logo me veio a lembrança daquele garotinho... E se o pai dele tiver procurando esta pedra? Caramba! Deve esta maluco. E se é realmente um diamante negro? Deve valer uma fortuna, e com certeza não vai ficar no calado, e ai vem a questão... O dono vai aparecer. Mas também pode ser uma benção que DEUS mandou exclusivamente pra mim e usou o Dany como ANJO... É mistério! Fiquei com tanta exclamação e interrogação, que eu mesma não estava entendendo. Fiquei esperando a Meg chegar com tanta ansiedade que não estava aguentando eu dentro de mim, a vontade que eu tinha era ir atrás dela, não via a hora de ouvir ela explicar como pegou a pedra, e porque não me chamou para ir com ela. Mas... E se não foi ela? E se´ela apareceu sem que a Meg visse?... Bobagem! Claro que só pede ter sido a Meg, eu acredito em milagre, mas é demais uma pedra preciosa aparecer na geladeira sozinha. Parei um pouco, olhei a pedra que já estava em minhas mãos, e fui até a varanda. Sentei um pouco, e coloquei a pedra contra o sol e fiquei maravilhada com aquele brilho tão resplandecente, não dava pra encarar, pois meus olhos começaram lacrimejar. Eu estava tão distraída namorando a pedra, que assustei com o toque do telefone. _ Alô! _ Atendi meia distante. _ Branda! Que saudade! Aqui está muito vazio sem voce. _ Era meu marido. _ Cláudio! Que surpresa!... Voce não é de falar isso?! _ Meu marido era muito grosseiro em matéria de carinho, por isso estranhei. _ O Que há com voce? Seu tom de voz está diferente, parece distante. _ Nem notei que ainda estava delirando com a pedra na mão. _ Não vou dizer porque sei que voce não vai acreditar, mas vamos ao assunto, como está ai no sítio? Mamãe tá dando conta?

BRENDA FELIZ DA VIDA POR ESTAR DE POSSE DO DIAMANTE.

BRENDA FELIZ DA VIDA POR ESTAR DE POSSE DO DIAMANTE.

CAPITULO 09

_ Tá! Como ela é voce em tudo, tá tudo do jeito que voce gosta, mas estamos com muita saudade, quando voce volta? Se demorar muito o Ruck vai morrer, não tem se alimentado bem, e á dois dias não come nada._ Ruck era meu cachorro de estimação. _ Segura a barra mais um pouco, pois em três dia eu volto e vou levar um monte de novidade. Olha! A Meg é maravilhosa, estou amando este passeio, voce não imagina o quanto ele foi bom pra todos nos. _ Senti que o Cláudio estava rindo, acho que pensou que ao invés de melhorar, eu piorei e estava falando coisa com coisa. _ Tá bom! Mas vê se vem mesmo! Não sou ninguém sem voce. E a Paloma passou uns dias resfriada e como ainda não esta bem, foi dormir mais sedo, e a Lélia saiu, mas não se preocupe! Ela volta sêdo. _ Ok! Mas pede a mamãe para trocar a ração do Ruck, pode ser que ele enjoou da que está comendo. Dá um beijo em todos, e não se preocupe, pois antes de sair daqui eu ligo avisando a hora que vou chegar. _ Tá bom! Dê um beijo na Meg, diga a ela que estamos esperando ela aqui. _ Meu marido deu tchau e desligou, e eu fiquei com sentimento de culpa, pois não havia ligado nem uma vez pra casa. Parei de sonhar um pouco, e fui ajeitar alguma coisa pra comer, porque a Meg ia chegar esfomeada. Quando terminei de fazer o almoço, a Meg chega feliz da vida cantarolando na maior altura. _ E ai Brenda!... Sem gostar de se divertir não sei como diz viver. E que cheiro apetitoso é este? O que andou fazendo? _ Meg peguntou balançando o corpo como se estivesse dançando. _ Fiz bife com batata frita, é gostoso e rápido, e sei que voce gosta. _ Falei tirando o avental e sentando em uma das cadeira da mesa de jantar. _ Se voce não sabe, é minha comida predileta, e o cheiro está arrasante. _ Que bom! É a primeira vez que faço algo pra voce, que mereço elogio. _ Falei sorrindo. Fiquei esperando que a Meg falasse alguma coisa a respeito da pedra, mas para minha surpresa ela foi direto pro banheiro tomar banho, e não disse nada, levantei da mesa e fui atrás dela, mas ela estava cantando tão alto, que eu por mais alto que gritasse ela não ia ouvir, entrei no banheiro e fui até o box, porque ela não acostumava trancar a porta. Fiz varias perguntas pra vê se ela tocava no assunto da pedra, mas ela não tocou. Fiquei sem saber como perguntar se foi ela que colocou aquela belíssima pedra na geladeira. Sentei na borda do bidê, esperando ela se manifestar. De repente ela me da um susto, pois ficou calada um bom tempo, quando sentiu minha presença, acho que ela estava esperando o mesmo que eu. _ Gostou do pudim, Brenda? _ Claro! Voce sabe que adoro pudim de ameixas. _ Respondi como se não tivesse achado nada. _ E as ameixas? Comeu alguma? _ Meg estava com um ar de riso. _ Comi! Inclusive uma que era tão grande e dura, que quebrou todos os meus dentes. _ Falei brincando e a Meg deu uma gargalhada gostosa, e completou: _ Caramba! Que pedra danada!... Ela não está te fazendo bem, pois primeiro tira seu sossego, depois tira sua noite de sono e agora quebra seus dentes!? É Melhor voce jogar fora, enquanto é tempo, do contrario ela vai acabar com voce. _ Meg falava enquanto se enxugava tranquilamente. _ Brincadeira, Meg! Claro que eu não ia confundir aquela pedra tão grande, com uma ameixa... Mas como foi que ela veio para dentro do pudim? Sei que foi armação sua, mas como conseguiu pegar? _ Eu estava tão curiosa, que mal dava para esperar a resposta. Foi fácil, combinamos que íamos ao amanhecer pegar, só que quando levantei, voce estava dormindo, não quis acorda-la, fui sozinha, pois já era cinco e meia da manhã, com mais um pouco de tempo a praia ia está cheia, mas antes disto olhei pela sacada e lá estava algo brilhando, mirei a direção e realmente era uma pedra, só não sei se é diamante como voce acha que é, sei que trouce pra casa. Mas o que voce pretende fazer com ela? Ainda mais sabendo quem é o dono? Ora! Achado não é roubado. Não é assim que diz o ditado popular? Então ela agora é minha até que provem o contrario, Mas pare com estas acusações, eu estou me sentindo culpada, do que não tenho culpa. Sabe Meg, quem acha qualquer coisa da natureza e registra primeiro é dono, a não ser as coisa do governo, e esta pedra não esta com cara de que é bens publico. _ Mas e o garotinho? O que voce pretende fazer com ele? Afinal de contas voce conheceu esta pedra através dele. _ Meg parecia preocupada. _ Isto fica pra depois, Mas não me acusa mais, pois nada é impossível aos olhos de DEUS, esta pedra pode ser uma benção pra mim. _ Tomara que voce tenha razão. _ Meg parecia amedrontada. _ Só que eu não posso espalhar que achei esta pedra, pois pode nos dar muitos problemas. Analisa comigo: Se eu for na policia vão achar que eu robei, se eu disser que achei vão querer tomar de mim pra procurar o dono, E assim é muitas coisas que pode acontecer. O melhor é ficarmos calada até que encontramos um perito para dizer o que realmente esta pedra é, depois veremos o que fazer._ Enquanto eu falava Meg coçava a cabeça pensativa. BRENDA E MEG ESTAVAM VIVENDO MOMENTOS DE TRANSFORMAÇÕES.

BRENDA E MEG, ESTÃO VIVENDO MOMENTOS DE TRANSFORMAÇÕES.

BRENDA E MEG, ESTÃO VIVENDO MOMENTOS DE TRANSFORMAÇÕES.

CAPITULO 10

_ É!... Voce tem razão! Amanhã é outro dia, hoje temos que pensar no jantar para o Uriel, e o Dickson se vier, prometo que vou com voce procurar o tal perito, tenho amigos de confiança que pode nos ajudar. _ É!... Bem pensado, mas eu acho que o Dickson não vai aparecer, pois até agora nem sinal de vida. _ Falei triste ao lembrar do Dickson. Eu e a Meg fomos preparar o jantar, isto sem ter ideia do prato que íamos fazer, tínhamos que agradar o Uriel de qualquer jeito, pois a Meg estava muito empolgada, parecia apaixonada. Enquanto eu preparava o jantar, Meg dava um retoque aqui e outro ali, Colocando as coisas no lugar, pois queria que o apartamento ficasse com um clima romântico. Eu estava ansiosa, esperava tocar a campainha a qual quer momento, apesar que estava ficando desiludida, pois já era 17:30 e nada do Dickson. A Meg me assustou quando veio falar comigo, pois, eu estava voando. _ Brenda! O que vamos servir de bebida?! _ Gritou ela da varanda. _ Vinho! _ Gritei também. _ Caramba!Tá boa dos pulmões! Não é mesmo Brenda!? _ Tudo pra Meg era motivo de diversão, ela era muito divertida. _ Eu tenho uma toalha de mesa linda, que guardei para uma ocasião especial, acho que chegou a hora.- Disse ela caminhando pro quarto. _ O Uriel confirmou que vem? _ Claro! E se ele não vier... Eu mato ele! Ele não é louco. _ Meg comentou sorrindo. Arrumamos tudo, depois fomos nos arrumar, já havia acabado a esperança que o Dickson também viria, Eu havia feito uma macarronada maravilhosa, algumas panquecas recheada, e salada. Eu cozinhava muito bem, mas não entendia de combinação de pratos.. Quase 20:30 hs, já estávamos prontas, tomamos um pouco de vinho para nos alegrar e ficamos esperando pelo Uriel, que já estava atrasado. Quando a campainha tocou, deu um calafrio em mim e na Meg, apesar de saber que estávamos esperando pelo Uriel, podia ser que o Dickson também aparecesse. Meg foi em direção da porta feliz da vida, abriu a porta e disse: _ Entre cavalheiro! _ Só que ninguém entrou, Meg e quem estava na porta emudeceram. Ficaram se olhando e eu curiosa do outro lado da sala. _ Me desculpe! Por favor!? Pensei que era um amigo que estou esperando. _ Meg falou tão surpresa que pensei: Só pode ser o Dickson... Passei a mão pelos cabelos, dei uma ajeitada na roupa e fiquei esperando a Meg me chamar. _ A senhora se chama Brenda? Não!... Não sou eu, Só um momento, vou chama-la. _Brenda!!! É pra voce! _ Meu coração disparou, pensei que ia desmaiar, enquanto caminhava em direção da porta. _ Olá! _ Quando olhei, não era quem eu esperava que fosse. _ É pra senhora! _ O rapaz me entregou um buquê enorme de rosas vermelhas, agradeci suspensa no ar, pois sabia que só podia ser dele, do Dickson. Peguei o cartão pra ler e era o Dickson se desculpando por não ter aparecido e prometendo vir no dia seguinte no horário do almoço. Meg me olhava com um olhar curioso de tal maneira, que assustei quando olhei pra ela. _ É as desculpas do Dickson, Meg. _ Falei feliz da vida. _ É... Parece que a senhora não está vendo este homem como amigo, pois esta muito empolgada com estas rosas. _ Meg era brincalhona, mas não gostava de nada errado, e minha reação era motivo de traição pra ela. _ Não Meg! não se trata disto! eu só fiquei feliz!... E quem não ficaria se recebesse umas rosas linda destas? _ É tem razão. _ Notei no tom de voz da Meg, que ela já estava preocupada, pois o Uriel estava atrasado. _ Ele não vem! Já passou muito do horário. _ Calma Meg! Pode ter acontecido alguma coisa e ele ter se atrasado um pouco. _ Não Brenda! Eu não sou idiota, ele nem pra telefonar dando uma satisfação. É como todos! Só muda o endereço. _ Meg estava nervosa, também já era 23:30hs. Tentei acama-la, mas ela simplesmente foi pro quarto chorar e se desarrumar toda. Meg estava uma fera. _ Viu só Brenda! Porque estou todo este tempo sozinha? É porque os homens não presta! _ Meg falava enquanto desarrumava o cabelo e tirava a pintura do rosto. _ Calma Meg! pode ter acontecido alguma coisa e não deu pra ele ligar, espera mais um pouco!..._ Meg não respondeu nada e continuou tirando a roupa e chorando, e com o rosto todo manchado de rímel, foi pra cozinha guardar as comidas e lavar a louça. Meg estava arrasada, podia se notar ate nos gestos, senti que ela queria mesmo era jogar tudo no lixo, mas se conteve e colocou na geladeira.

BRENDA TENTANDO CONVENCER A MEG, QUE IMPREVISTO ACONTECE.

BRENDA TENTANDO CONVENCER A MEG, QUE IMPREVISTO ACONTECE.

CAPITULO 11

Meg arrumou tudo, só ela que estava bagunçada com aquele camisolão e toda descabelada. Como era tarde, e não tinha ninguém no corredor, do jeito que ela estava, foi la fora colocar o lixo na lixeira. De repente ouço um grito. _ Não!!! Não acredito! _ Meg entrou gritando e com as mão nos cabelos, como se estivesse escondendo a cabeça. _ O que foi Meg?! Parece que viu fantasma! Levantei correndo e fui fechar a porta, pensei que fosse ladrão, mas antes que eu fechasse, me deparei com o Uriel sem saber se ia embora ou se entrava, pela reação que a Meg teve de correr pra dentro de casa, só que não sabendo ele, que era porque ela estava sem maquiagem e com o cabelo bagunçado. _ Posso entrar? _ Perguntou sem jeito. _ Claro!... Entra Uriel! A Meg já vem._ Eu também estava sem jeito, pois a Meg nem falou com ele, foi frustante. _ Desculpe-me! Aconteceu um imprevisto, meu carro bateu e a policia demorou para fazer a pericia._ Enquanto o Uriel explicava, chega Meg toda sem graça. _ Senta Uriel! _ A Meg estava tão sem graça, que esqueceu de beijar o Uriel. Ele até então, já havia passado a insegurança do atraso, foi logo dizendo: _ Onde está o jantar? Estou morto de fome! _ Colocamos na geladeira, pois não o esperávamos mais._ Respondi. _ Ora! Ora!... Vamos esquentar e comer como combinamos. _ O Uriel foi puxando a Meg carinhosamente pra cozinha, os dois refizeram a mesa e esquentaram tudo rapidamente, notei que a Meg já não estava mais zangada, pois dava as sua gargalhadas de vez em quando. Preparei a garrafa de vinho no gelo, e coloquei na mesa, afinal... Agora que a noite ia começar pra Meg. Sentamos a mesa e o Uriel pediu um momento. _ Posso fazer uma oração antes de comer? Este é meu costume. _ Claro! Tem a palavra. _ Disse Meg. _ Senhor! Abençoa este jantar, e que ele seja uma porta abrindo para minha felicidade e da Meg, e que o Senhor a partir de hoje, faça de nos dois, uma só pessoa. AMÉM. _ Nos duas falamos amém juntas, e notei que a Meg estava surpresa com aquela oração. Meg levantou do lugar dela, deu um beijo na boca do Uriel, e disse: _ Assim seja meu amor! Porque eu também espero por isso._ Achei linda aquela atitude, mas sabia que não era verdadeira, pois não era Uriel que a Meg queria ali naquele momento, mas como ela era gozadora e eu sabia disto, entendi na hora. brindamos e começamos a jantar. _ O que voce faz Uriel? - Perguntei. _ Sou veterinário, tenho uma clínica aqui perto, amo os animais - Respondeu empolgado. -Voce e a Meg também não disseram o que fazem. _ A Brenda é médica e eu coincidentemente te digo que também sou veterinária, também amo os animais, só não tenho um punhado porque o síndico não admite, mas meu sonho é ter um sítio ou uma casa grande pra encher deles pra todos os lados. _ Não está impossível seu sonho, pois tenho um sitio muito confortável, lá tem vários animais, meu caseiro é muito bom e cuida muito bem deles., se voces quiserem, eu as convido para conhecer. Quem sabe em breve, estaremos definitivamente juntinhos morando lá, criando nossos animais? _ O Uriel se empolgou com a coicidencia, e já estava fazendo planos pro futuro. _ Tá apressado! Em Uriel? _ Exclamou Meg dando uma gargalhada. _ E Não estou certo? Se agente dá certo em tudo, devemos nos casar. _ Meg arregalou um olhão e disse. _ Meu DEUS! Te conheci ontem, e voce já está falando em casamento? Nem nos conhecemos direito! _ Mas também não estou dizendo que vamos casar amanhã, mas quero um namoro pra casar o mais breve possível, pois não samos mais criança. _ Epá!!! quero ver se voce já vão brigar! O amanhã a DEUS pertence, deixa as coisas acontecerem. _ Falei, para que eles mudassem de assunto. _ Tá bom, Eu com certeza vou conhecer seu sitio, mas a Brenda não sei se ainda vai estar por aqui, porque ela esta voltando pra Angra, por estes dias. Mas de qualquer maneira convidamos uns amigos e faremos um churrasco por lá, tá bom? _ Disse Meg. _ Tá ótimo! Vou esperar ansioso._ O Uriel parecia feliz. Depois do jantar fomos sentar na varanda, contamos histórias, piadas, até duas horas da manhã, e depois o Uriel foi embora. Eu e a Meg fomos deixar o Uriel até a saída do edifício, e entramos comentando a noite. _ Viu só Brenda! Conheci minha alma gêmea, pensei que nunca mais namoraria ninguém, agora estou aqui parecendo apaixonada como uma adolescente._ Meg estava tão feliz que me comoveu. _ Isto é bom, Meg! Sua felicidade é importante pra mim. Mas e o Humberto? Se ele voltar? O que voce vai fazer? Não sei! Porque não quero magoar o Uriel em hipótese nem uma, seria ironia do destino, se o Humberto voltasse justo agora._ Mas no fundo, no fundo era o que a Meg queria, pois o amor dela pelo Humberto era insubstituível,

BRENDA E MEG NO BARZINHO COM AMIGAS.

BRENDA E MEG NO BARZINHO COM AMIGAS.

CAPITULO 12

Quando toquei no Humberto notei que ela mudou o tom de voz, já não era tão empolgante como estava. Entramos e fomos dormir, a Meg ficou um tempo calada, e depois disse: _ Amanhã vamos avaliar a Pedra! Não esqueça, vê se acorda mais sedo! _ É mesmo! Eu estou louca pra saber se é ou não um diamante negro._ Falei enquanto vestia a roupa de dormir. Na manhã seguinte acordamos sedo, tomamos o nosso café e a Meg não foi trabalhar, pois íamos atras do amigo dela que entende de diamante. _ Brenda como não sabemos o valor desta pedra, é melhor eu convidar um amigo de confiança pra ir conosco, pois assim sentiremos mais seguras. _ Se voce tiver alguém, convida mesmo._ Falei. Carlos era o melhor amigo da Meg, e de inicio aceitou nos ajudar, marcou encontro para duas horas depois, no escritório dele, Meg não falou o assunto, só disse que precisava muito dele. Passamos por algumas galerias, tomamos um lanche e fomos ao encontro do amigo da Meg, para desvendar o mistério. Eu nem estava acreditando que eu estava próximo da primeira etapa para mudar a minha vida, pois estava convicta, que aquela pedra era especial. Enquanto andávamos eu lembrava do anjo da guarda que DEUS usou, que foi o Dany, e com certeza eu ia ajudar ele e a familia dele, se tudo encaminhasse como eu estava esperando. Sei que assim como esta pedra, deve ter varias iguais a ela rolando por ai, só que a maioria das pessoas não ´perdem tempo observando as pedras, e eles não sabem o que estão perdendo, pois as maiores preciosidades são as pedras preciosas, mas ela só se tornam preciosas depois que alguém der valor a elas, pois escondidas jamais elas terão valor. E para que elas chegue em nossas mãos, necessitamos do fator sorte, que é o nosso maior talismã. E também não é qualquer um que pode achar as riquezas escondidas de DEUS. Tem muitas pessoas que não estão preparadas para uma mudança brusca de vida, Principalmente quando se trata de algo que envolve muito dinheiro. As riquezas de DEUS são as mais valiosa do mundo, e são para as pessoas que estão preparadas por ele, assim saberão colocar o dinheiro em seu devido lugar, pois muitas pessoas usam o dinheiro como uma arma para derrubar os outros, e isto não provem de DEUS. _ Brenda, acho melhor voce falar que achou a pedra no sitio, pois se disser que achou na praia, pode nos trazer danos inconvenientes. _ Disse Meg. _ Tudo bem! _ Aceitei mentir, mas fiquei constrangida, pois não tenho o hábito de mentir. Meg chegou no escritorio do amigo dela e já foi entrando. _ Olá Carlos! _ Disse ela. _ Já sei!... Esta é Brenda Gular sua meia irmã._ Disse Carlos enquanto nos convidava pra sentar. Eu fiquei sem jeito mediante tanta gentileza. _ Do que se trata? Por acaso voce está se divorciando Brenda?_ Carlos era advogado, e a área dele era caso de família. _ Não!!! Claro que não! Eu não sei se a Meg adiantou a voce que viríamos, pois estamos precisando de um favor que só um grande amigo e de extrema confiança, pra nos ajudar. _ Não! A Meg sabe que pode contar comigo a qualquer hora por isso nem avisa mais, não é mesmo Meg? _ Carlos falou sorrindo. _ Ainda bem que voce sabe Carlos, só que desta vez se trata de algo muito valioso, e vou lhe adiantando que não é meu, é da Brenda. _ Caramba!!! Achou petróleo, foi?! _ Disse ele puxando uma cadeira. _ Também não chega a tanto, mas é mais ou menos da mesma família._ Disse Meg dando suas famosas gargalhadas. _ Sabe Carlos! É que eu tenho uma pedra preciosa. e gostaria que voce nos levasse em um perito para avaliar_ Falei me ajeitando na cadeira. _ Bem!... Eu tenho um amigo que é especialista em pedras preciosas, levo voces até lá._ Carlos não estava acreditando em nossa história, mas tentou ser o mais simples possível. _ Então vamos logo! estou ansiosa pra saber o valor desta pedra. _ Meg foi se levantando e pegando a bolsa. Carlos nos levou em um prédio ali próximo, e finalmente o mistério ia ser desvendado. Chegando no escritório do amigo dele, ele foi nos apresentando com intimidade: _ Esta é Meg minha grande amiga e Brenda, irmã dela. Eu quero que voce as ajude, avaliando uma pedra pra elas._ Carlos parecia uma vitrola, falava rápido e sem compasso. _ Calma! Vamos devagar! Prazer, Brenda e Meg! E se voces são amigas do Carlos também são minhas amigas. Farei o que for preciso para ajuda-las. E meu nome é matos, o Carlos não deixou eu me apresentar. E me deixe ver esta pedra?_ Matos pediu entusiasmado. Quando o Matos pegou a pedra já foi adiantando: _ Parece um diamante negro, e se for realmente, vale uma fortuna. _ Carlos levou a Pedra para dentro de uma outra sala, ficou lá por um bom tempo, e quando voltou já foi com o laudo: Pedra preciosa- Diamante Negro. 450 kilates. Valor aproximado U$.60.000.000.00 ( Sessenta milhões de dólares) _ Quando o Carlos pegou o laudo na mão do Matos, mudou de cor e ficou parado olhando. _ Meu DEUS!!! É uma fortuna! _ Gritou e foi me entregando. _ Não falei Meg!!! Eu dificilmente erro, é benção! _ Não notei que estava exaltada. _ Calma Brenda!... Do contrario do outro lado do prédio vai escutar e corremos o risco de sermos assaltadas. _ Meg falou antes de olhar o laudo, tenho certeza que ela também ia assustar. _ Me dá isto aqui! Quero ver o que é tão extraordinário, que fez voces saírem de voces. _ Quando a Meg pegou o laudo, caiu sentada na cadeira mais próxima e com a cabeça jogada no encosto. _ Ajudem-me! Me abanem! acho que vou desmaiar. Tem certeza que é isto que esta escrito aqui, Matos?

BRENDA E MEG, DEPOIS DO CAFÉ DA MANHÃ, VÃO AVALIAR O DIAMANTE.

BRENDA E MEG, DEPOIS DO CAFÉ DA MANHÃ, VÃO AVALIAR O DIAMANTE.

CAPITULO 13

_ Claro! Mas porque tanta espanto? voces não sabiam que era preciosa? _ Bem!... Sabíamos, mas não que fosse tão valiosa._ Falei tentando disfarçar o vexame que causamos. _ Meu DEUS!... Brenda voce está rica! _ Disse Meg com os olhos arregalado. _ Eu não Meg! Nos estamos ricas, afinal de contas somos uma família._ Falei satisfeita. _ Mas qual a primeira atitude que temos que tomar? _ Perguntou Carlos. _ Bem... Eu colocaria no Banco, pois assim estaria protegido, até que encontremos um comprador, pois este diamante é raríssimo. E tem mais, acho melhor voces não ficarem desfilando com esta pedra na bolsa, pois aqui é muito perigoso, aliás em qualquer lugar seria perigoso, uma fortuna desta. _ Disse Matos também assustado. _ Nos agora vamos ter cuidado, já vamos colocar no penhor._ Falei louca pra ir embora, pois aquela situação estava me deixando, constrangida. Quando fomos saído o Carlos disse: _ Voce é louca Brenda? Mesmo se não fosse um diamante seria uma pedra cara, pois o brilho dela entrega isto. _ Sabe Carlos, as coisas só tem valor mediante nossos olhos, quando descobrimos que é algo de valor, enquanto não sabemos não há perigo, pois não tememos perder. _ Mas cuidado! _ Disse matos enquanto despedíamos. _ Não se preocupe, ninguém vai saber, a não ser que voces contem a alguém_ Carlos falou batendo nas costas do Mato. e foi saindo. _ Podem ficar tranquilos, minha boca é um túmulo. _ Disse Matos. Quando saímos pela rua quase morro de rir da Meg. _ Me dá aqui, Brenda! Eu acho que eu vou cuidar melhor da sua bolsa._ Entreguei minha bolsa pra Meg, e peguei a dela. a final de contas a cidade era conhecida por ela, eu mal sabia andar pelas ruas, e ninguém me conhecia, seria bem mais fácil de ser roubada. O Carlos se divertia com a Meg, pois ela fazia uma palhaçada atras da outra. Sainos do escritorio do Matos muito tarde e os Bancos já haviam fechado, tivemos que levar o diamante pra casa, e foi uma tortura. Meg só falava em assalto... Sequestro... Eu já estava ficando aterrorizada. _ Meg, esquece a pedra! faça de conta que ainda não sabemos o valor, não temos que ficar com medo. Antes ela estava conosco e nos não sentiamos nada, porque não continuar como antes?_ Meg ouvia calada, mas quando abriu a boca foi pra valer. _ Tá Brenda! Nos moramos em um apartamento sozinhas, eu tenho medo, voce sabe como está o mundo que vivemos. _ Bem que o Carlos devia dormir conosco. _Falei esperando a reação do Carlos, que calado estava, calado ficou. _ Então Carlos? O que voce acha? _ Acho besteira de voces, quem vai mexer com voces? O prédio tem vigia, para de bobagem. _ É... Tá bom. _ Disse Meg inconformada. Quando chegamos no apartamento, procurava com os olhos onde guardar a pedra. _ Onde vamos guardar, Brenda? _ Ora Meg!... No mesmo lugar que estava ontem, quem vai saber que ela está aqui, voce não falou que o Carlos é de sua extrema confiança? Então! vamos ficar tranquilas._ Falei tentando acalma-la. _ Ora... Se ontem eramos pobre e não temíamos nada, porque agora que sabemos o grande valor da pedra e estamos ricas temos que temer? Nem vimos dinheiro ainda! Voce tem razão Brenda! _ Meg falou, deixando escapar uma das suas gargalhadas e eu acompanhei, pois a Meg quando queria matar agente de rir, ela era mestre. Meg estava assustada, pois estávamos sozinhas naquele apartamento que ontem, nos trazia segurança total, mas agora só porque estávamos com uma fortuna dentro dele, havia tirado nosso sossego, pois ela tinha razão, antes era eu e ela que sabia da pedra, e além do mais, para nos não tinha valor nem um, com isto começamos pensar em ladrão... Sequestro e sei lá mais o que! O dinheiro nunca mudou minha meu modo de ser, apesar que aquele estava chegando em uma boa hora, meu marido estava endividado, bem que não era nada fora do comum, mas nos preocupava, tínhamos que pagar as dividas, e o dinheiro estava um pouco curto, devido os gasto ter aumentado depois que ele adoeceu. Com meu silêncio, Carlos manifestou: _ E ai! Vamos ou não vamos, colocar a pedra no banco? _ Não Carlos! Vou falar com meu marido primeiro, obrigada. _ Carlos olhou pra Meg que logo teve a reação dela. _Ai! Ai! Ai! E agora como vamos guardar esta pedra, agora? _ Ora Meg! já falei... No mesmo lugar que estava antes da gente saber que era Diamante! Afinal de contas quem vai saber que ela está aqui?_ Falei sorrindo, pois os olhos dela estava arregalado. _ Voce não disse que o Carlos é da sua inteira confiança? _ Ora! Quando eu era pobre ele era! _ E foi saindo aquela poderosa gargalhada a qual eu e o Carlos acompanhamos. _Tudo bem! Faça de conta que não tem pedra alguma, está bem? _ Falei séria, tentando tirar o medo que ela estava sentindo, e que de tanto ela falar que estava com medo, eu também estava. _ Ok!!! Não tem pedra! _ Respondeu com ar de riso. _ Olha aqui Brenda e Meg, eu acho que já estou sendo demais aqui, vou embora, e não se preocupe que não vou roubar sua pedra tá bom? _ Carlos parece que não tinha gostado da brincadeira, apesar de ter acompanhado a Meg na gargalhada. _ Não fique chateado Carlos! É tudo brincadeira._ Falei séria. Depois que nos despedimos do Carlos, a Meg começou com outra paranoia. _ Brenda voce já pensou se a pedra era do pai do Dany? Com certeza já deve ter matado o moleque. _ O que é isto Meg? Nem fala uma besteira desta! Voce não esta vendo, que se fosse dele não estaria na mão de um garoto tão pequeno? E além do mais se fosse dele, ele já teria colocado em todos os jornais procurando, e também te garanto que nem o Dany não tinha jeito de garoto rico, ele estava com uma roupinha muito humilde, com certeza é pobre, e também depois que a pedra virar dinheiro eu vou procura-lo para ajudar._ Falei tranquilamente. _ É Brenda! Mas se não fosse eu também, o Diamante não estaria no pudim. _ Claro Meg! Eu agradeço a voce também! E voce sabe que vou te dar uma boa quantia. _ Falei dando um tapinha nas costa dela. _ É brincadeira Brenda! Pra quer eu quero mais dinheiro do que ganho? Pois não tenho nem um herdeiro pra deixar, só tenho meu sobrinhos e eles já vão ficar ricos também. _ Senti que Meg respondeu constrangida. _ Ora Meg!... É pra voce curtir com o Uriel! Não esta esquecendo dele esta? E além do mais voce tem um sonho de comprar seu sitio e encher de animais, se voce casar com o Uriel, vai ter que ter é uma fazenda, pra caber o tanto de bicho que voces querem. Sabe! É tanta coisa pra voce fazer, que por mais que voce tenha dinheiro ainda é pouco, concorda? _ É!... Tem razão._ Meg sentou e começou a pensar, encostou na poltrona e parecia cansada. Quando olhei no relógio já era tarde. _ Meu DEUS! Já são quase meio dia e Esquecemos que o Dickson ficou de passar aqui. _ Sabe Brenda! Agente com esta história de ricas, esquecemos foi de tudo, eu por exemplo estou voando sem ter asas. _ Eu vou tomar um banho, antes que ele chegue e me encontre do jeito que estou._ Enquanto tomava banho escutei a campainha tocando, meu coração disparou, tinha certeza que só podia ser o Dickson. _ Abre ai Meg!!! - Gritei de dentro do banheiro. Quando a Meg abriu a porta escutei uma voz inconfundível. Era o Dickson, acelerei o banho, e enquanto isto ele e a Meg se apresentavam. Quando cheguei na sala, a meg estava entrando para me chamar. _ Já estou aqui Meg! _ Falei atras dela, Meg levou um susto e até o Dickson sorriu. _ Tá doida Brenda? voce grita pra eu atender, e já está aqui? _ É que escutei a voz e sabia que era do Dickson._ Falei me aproximando dele. _ Desculpe Brenda! Me atrasei um pouco._ Disse Dickson me dando um beijo na testa. _ Tudo bem! E Em primeiro lugar quero agradecer pelas rosas, são lindas. E quero te apresentar minha meia-irmã, Meg. _ Falei olhando pra Meg. _ Já nos apresentamos, não é mesmo Meg? _ Claro! e tambem já conhecia voce de vista, afinal de contas quem aqui no Rio não conhece Dickson Frota? E sua esposa como está? Ela ainda anda fazendo caridade pras pessoas carentes? _ Meg falau com ar de riso. _ Esta bem, e voce Brenda como está? _ Dickson parecia querer fugir do assunto da esposa. _ Estou bem, só me divertindo muito com a Meg, ela falta me matar de rir. _ Para de dar qualidade pra mim, acabo ficando convencida. _ Disse Meg. _ Por acaso não quer ir almoçar comigo Brenda? Me deixaria muito honrado se aceitasse, e voce também Meg! Será bem vinda.

DICKSON CONVIDOU A BRENDA PARA ALMOÇAR COM ELE.

DICKSON CONVIDOU A BRENDA PARA ALMOÇAR COM ELE.

CAPITULO 14

_ Não! Hoje não podemos, temos algo inadiável pra fazer, amanhã se voce quiser aceitamos, isto é, eu aceito, porque a Meg vai trabalhar._ Falei antes que a Meg dissesse sim. _ É uma pena! _ Disse ele triste. _ E enquanto o jantar no sitio? Voce já conversou com sua família? _ Claro! e eles aceitaram, estão contando o dia que faltam. _Que bom! Mas vai demorar mais um pouco, pois tenho que ficar mais uma semana aqui no Rio, aconteceu um imprevisto, tenho que resolver antes de voltar. _ É problema sério? - Perguntou ele franzindo a testa. _ Não! Depois te conto, porque no momento nem eu, nem a Meg sabemos por onde começar._ Falei sem graça. Dickson me olhava com um olhar estranho que eu percebi, que ele também estava sentindo algo diferente por mim, e isto estava me deixando preocupada, se existe uma coisa que não podia acontecer era eu me apaixonar pelo Dickson e o Dicksom por mim, afinal de contas somos casados; mas as coisa parecia que estava caminhando pelo lado errado, e eu estava me sentindo impotente, pois nossas reações estava entregando isto. Ficamos calados por alguns minutos, e a Meg quebrou o silêncio. _ Já que está aqui, porque voce não almaça conosco? Não é uma comida especial, mas dá pra comer. _ Hoje não! Fica pra outra vez, afinal de contas voces também não aceitaram meu convite. _ Dickson estava cabreiro, eu acho que era porque, a Meg conhecia toda família dele. _ Amanhã posso te pegar aqui Brenda? E que horas é melhor pra voce? _ Pode ser nesta mesma hora. _ Falei enquanto o Dickson foi se levantando. _ Tudo bem! Me espere, pois eu venho. _ Dickson foi falando e se despedindo. Quando fui deixar o Dickson no elevador, Tentei disfarçar o máximo pra ele não notar o quanto meu coração batia forte. e o quanto meus sentimento estavam me traindo, pois desde que casei, isto nunca havia acontecido, não sei se ele tinha costume de namorar mulher casada, só sei que eu jamais aceitaria, se isto viesse acontecer, nunca admiti traição e não ia ser agora que ia admitir. _ Hei!!! Voce as vezes parece que voa? Porque ficou triste de repente? _ Me desculpa! Voce tem razão, de vez em quando costumo voar._ Dickson olhou pra mim, pegou em minha mão; apertou e disse: _ Tchau Brenda! Não se preocupe com nada, eu também acho que estou voando, só que não saio fora doa ar, e seja o que for que voce esteja pensando, não se aflija, nada é por acaso. _ Dickson era cheio de sabedoria, sabia se sair muito bem de qualquer situação, acho que ele também estava cheio de duvidas. Dickson piscou pra mim enquanto o elevador ia fechando, e gritou: _ Não esqueça! eu venho amanhã!_ Fiquei por ali alguns segundo e depois entrei. Meg estava pensativa. _ E agora Brenda! Parece que esta nascendo um sentimento certo em corações errados. _ Voce tem razão, Meg! Acho que estou sentindo, o que não devia sentir, o que eu faço? Eu nunca senti isto antes, nem meu marido despertou este sentimento em mim, estou frita. _ Calma! Ainda está em tempo, é só voce fugir. _ Fugir como? A coisa está complicada, esqueceu que ele e a família dele vão pro sítio? _ Cuidado! O amor proibido é o que mais doí, e o que mais entranha dentro da gente. _ Não Meg! Isto não pode ser amor, eu amo meu marido, e o meu marido me ama, apesar da situação dele estar critica, depois que ele sofreu o acidente, mas não mudou nada entre nos, ele só não tem mais potencia sexual, mas continua muito bom pra mim. _ Vou te dizer uma coisa, e nunca mais esqueça. O amor não entra em coração ocupado, alguma coisa está errado. Se o amor entrar é porque o coração esta vazio. _ Que bobagem Meg! Pode ser que não seja nada do que estamos pensando, mas eu estou com medo de ir no almoço com ele amanhã sozinha, temo que ele venha notar e aproveite da situação. _ O que é isto Brenda! Ele não parece bobo, claro que ele não vai fazer isto, ele já notou que voce não é qualquer uma que ele possa fazer o que quiser. _ Espero!... Mas vamos esquecer o Dickson por enquanto, estou com saudade de casa, vou ligar pra contar as novidades. _ Eu acho que voce não devia contar, primeiro vamos decidir o que vamos fazer, depois voce conta, eu acho que devia contar pessoalmente, este assunto de milhões, não deve ser dito por telefone. _ Meg tinha razão, e também ninguém lá em casa ia acreditar, seria besteira eu antecipar as coisas. Mas não tem como aguentar, vou ligar e contar, se eles não acreditarem, tudo bem. _ Falei indo em direção do telefone. _ Alô! _Mamãe? _Oi Brenda! Que saudade! Não vai voltar mais não? E estou sentindo sua voz muito eufórica, o que aconteceu? _ Estou bem mamãe! Mas aconteceu tantas coisas por aqui, que a senhora não vai acreditar quando eu contar. E onde está o Cláudio? _ Ele não está, e as meninas ainda não chegaram, mas me conta esta coisa extraordinária logo, pois estou curiosa. _ Mamãe! Estamos ricas, eu achei um diamante na praia que vale uma fortuna. _ Espere ai Brenda! Como voce sai do sítio pra achar um diamante na cidade grande e ainda por cima na praia!? Voce não deve estar bem! Tem tomado seus remédios? _ Eu estou bem mamãe! É verdade. _ Falei calmamente tentando faze-la acreditar.

BRENDA ESTA FELIZ PORQUE VIU O DICKSON.

BRENDA ESTA FELIZ PORQUE VIU O DICKSON.

CAPITULO 15

_ Tá bom Brenda!... Estamos rico! _ Mamãe pede o Claudio pra ligar pra mim, ou as crianças, é muito importante. _ Mamãe não acreditou em mim, notei pelo tom de voz dela. _ Brenda minha filha! Não deixa de tomar os remédio, e não volta sozinha, acho melhor a Paloma ou a Lélia ir te buscar. _ Não mamãe! Não se preocupe, eu nunca estive tão bem, o quanto estou agora. _ Senti que deixei a mamãe preocupada, e não sabia o que fazer. _ Meg! Socorro!!! A Mamãe pensa que estou louca. E Eu que pensei que era comum achar um diamante na praia, pois quando se acha algo, pode ser achado em qualquer lugar. _ Também não é assim Brenda! Afinal de conta se trata de um diamante e não de um cristal de rocha. e Também como que voce vem pra cá passear, se recuperar de uma depressão, e de repente diz que ficou rica! Claro que ninguém ia acreditar. Eu sabia que ia dar nisso, vê la se amanhã não vai estar todos do sítio aqui pra te buscar, ou te internar em um manicômio. _Disse Meg dando varias gargalhada. _ Que é isso Meg! Também não é pra tanto._ Falei assustada. _ Bem que eu não devia ter contado mesmo, agora mamãe vai contar do jeito dela e vai assustar todos em casa, eu acho que voce tem razão, provavelmente vão chegar com bombeiro e camisa de força, tó perdida. - Falei tambem achando graça. _ E daí! Voce está rica mesmo! No outro dia sai de lá, pois o dinheiro ainda anda falando muito alto por ai. _ É mesmo Meg! Acho que é uma boa, pelo ao menos vou descansar um bocado, e voce não quer ir comigo? _ Falei e cai na gargalhada. _ Claro! Voce acha que eu ia perder esta? - Meg era tudo de bom, sempre levava em brincadeira as coisa mais complicadas. _ Meg, estamos brincando com coisa séria, já pensou se o bombeiro chega mesmo? _ É Brenda! Vamos parar com isto, antes que agente atraia o que não queremos. _ Mas que pode acontecer... isto pode! Pois mamãe ficou muito estranha. _ Claro Brenda! Voce veio pra cá porque estava com depressão, de repente diz que achou uma pedra preciosa na praia e que está rica, como que voce queria que sua mãe estivesse? Bem que eu te disse que não ligasse, agora espera a consequência. Voce já imaginou quando ela disser pro Cláudio e pras meninas!? Vai ser um rebú, ai voce pode ter certeza que vão te internar mesmo._ Tudo era motivo pra Meg soltar as famosas gargalhadas. _ É certeza que mamãe vai contar, e ai a vaca vai torcer o rabo de verdade. _ Deixa de ser boba, qualquer coisa voce está rica mesmo, deixa o barco rolar, qualquer coisa agente fica numa ala especial no manicômio, e descansamos enquanto o circo tiver pegando fogo, depois tudo será justificado, e tudo ficará bem. _É Meg! Vamos pro hospício particular, pedimos uma ala bem bonita, se é que lá tem... E tudo sairá bem, voce tem razão._ Falei tentando colocar em meu coração, que estava tudo bem. _ Brenda! Brenda! Já pensou se de repente chega aqui o bombeiro com camisa de fôrça, entrando de porta a dentro sem nos dar oportunidade de defender, e for te carregando? Não quero nem pensar!... Aquela sirene gritando em baixo do prédio... Os soldados entrando de porta a dentro... Ai meu DEUS! É deve ser como ir pra forca. _ Meg estava falando sério, e eu fiquei com medo. _ É brincadeira Brenda! Voce se assustou? Agente vai mesmo é pra Paris, Veneza, Europa em peso, vamos é pra lugares chique, sua boba! _ Falando daquele jeito eu fiquei assustada, não vamos brincar com coisas séria, a palavra tem poder. ainda bem que voce sabe que vamos é pra lugares maravilhosos, isto é com certeza. _Falei meia triste. E ainda bem que o Uriel ligou. Enquanto Meg falava com o Uriel, eu pensava em um jeito de convencer o Cláudio que eu precisava ficar mais uma semana aqui no Rio, na verdade eu estava gostando tanto daquele passeio, que independente da pedra, eu não queria ir embora, eu estava me sentindo como uma adolescente. Amo minhas filhas, e tambem amo meu marido, mas sendo sincera eu nunca tinha me sentido tão feliz, como estava sentindo na casa da Meg. Quando a Meg terminou de falar com o Uriel, veio feliz da vida em minha direção. _ Brenda! Esqueceu que temos que sair com o Uriel hoje a noite? _ Eu sei! E já que nossa família não vai acreditar nos acontecidos, vamos resolver tudo sozinhas, que tal se pedirmos o Uriel pra nos ajudar? _ Não Brenda! se tiver que pedir alguém, vamos pedir o Carlos, pois ele eu já conheço a mais de 20 anos, e o Uriel conheci ontem, não sei nada sobre ele. _ Por mim tudo bem! Voce sabe o que é melhor pra nos, agente entrega tudo na mão do Carlos, e depois que ele vender o diamante, agente paga 5% pra ele. _ Estamos perdendo tempo, vamos ligar agora mesmo._ Meg ligou pro Carlos e nos ficamos aguardando a chegada dele. E em menos de meia hora o Carlos estava entrando de porta a dentro sem bater, e eu levei um susto. _ Não se assuste, Brenda! Carlos é igual barata, é de casa, não bate pra entrar._ Fiquei sem graça pela maneira como a Meg classificou o Carlos, mas já que ele não ficou zangado é porque se entendem. Carlos, falou conosco e já foi sentando. _ Carlo, temos um bom negocio pra voce, queremos que voce negocie a pedra pra nos, e nos te pagaremos 5% do valor vendido._ Carlos arregalou os olhos e disse: _ Como é que é? Voce vão me dar este negocio da China pra mim fazer? _ É exatamente voce o contemplado. _ Disse Meg. _ Mas pra isto, apesar que já tem o laudo de avaliação, eu tenho que saber de onde esta pedra veio realmente._ Sem esperar que ele perguntasse direito respondi. _ Da praia! Eu achei na praia.

MEG NO MAR.

MEG NO MAR.

CAPITULO 16.

_ Na praia? Eu nunca havia escutado uma história tão estranha, Como pode alguém achar um diamante negro na praia? Principalmente uma praia movimentada como a que voces frequentam? E também, segundo eu sei, o mar não joga fora seus tesouros. _ Carlos parecia duvidar, mas não liguei. _ Voce acreditando ou não! Achei na praia. _ Confirmei. _ Calma! Eu acredito, e te digo: A sua sorte é fora do comum, e é a coisa mais incrível que eu já vi em toda a minha vida. _ Eu sei! Só que os mistérios de DEUS só quem tem fé acredita. Mas vamos ao assunto que interessa. Como podemos começar, a respeito do nosso negocio? _ Voce me dá uma procuração pra que eu possa negociar e pronto. _ Disse Carlos, com bem mais pressa que eu. _ Então vamos agora mesmo, eu quero tirar esta responsabilidade da minha cabeça, pois está me torturando muito, por não saber por onde começar, pra vender. _ E também é muito dinheiro dentro da casa de duas damas sozinhas._ Disse Meg. Fomos no cartório, e passei a procuração pro Carlos, tanto eu como a Meg sentimos um alivio, o Carlos era como um irmão pra Meg, e isto trazia uma grande segurança pra mim. _ Então tudo certo, prometo que te colocarei a par de qualquer proposta que surgir, geralmente quem compra é os empresario do exterior, vou entrar em contato com meus amigos e enquanto não vende, vou colocar no banco pra ficar seguro. _ Faça o que for melhor. _ Falei e fui me despedindo do Carlos, eu estava louca pra dar uma volta, e descaçar a cabeça. Carlos foi embora, Meg e eu fomos dar uma olhada nas lojas, enquanto eu dirigia, Meg começou a desabafar. _ Poxa! Brenda, voce não imagina o alivio que estou sentindo, eu estava com medo de algum ladrão entrar no apartamento e levar nossos sonhos. _ O que é isto Meg? Eu estava com medo não de ladrão, pois quando DEUS dá suas bençãos, ele não toma assim, basta agente ter fé e confiar, e eu confio, eu estava com medo de não conseguir vender, pois eu não entendo nada de negocio grande, como vender um diamante. _ É!... Voce tem razão. Eu sou mesmo uma boba. _ Enquanto agente ia passando pelas lojas que via alguma coisa de criança, me lembrava da quele garotinho que havia mudado minha vida e que eu queria encontrar outra vez, só não sabia como. _ Brenda! Voce já pensou como vai recompensar o garotinho que te ajudou? _ Engraçado Meg! Eu estava pensando justamente nele, eu tenho certeza que DEUS vai me ajudar a encontra-lo._ Eu e Meg tinha algo em comum, pois não era a primeira vez que eu e ela pensávamos a mesma coisa, ao mesmo tempo. Passamos por vários lugares turístico, mas meu coração só pedia pra que eu fosse pra lojas de crianças, eu segurei por algum tempo, até que não aguentei, quando passei em frente uma loja infantil _ Meg! Eu quero entrar naquela loja, é bem mais forte que eu, o que me puxa pra lá._ Falei indo em direção da loja. _ Voce só pode estar doida Brenda! O que nos vamos fazer em uma loja de brinquedos, não temos criança em casa. _ Sei lá Meg! Talvez eu queira lembrar de quando as meninas eram crianças. _ Falei já descendo do carro. Entramos na loja e meu coração batia forte, como se algo fosse acontecer. _ O que há Brenda? Voce parece nervosa! _ Não sei Meg, mas tem algo aqui que me interessa muito, pois só tenho esta reação, nestes casos. _ Falei olhando pra todo lugar da loja, pra ver se via algo ou alguém que me interessava, cheguei a pensar que o Dickson estava por ali. _ Vamos embora Brenda! Estou louca pra chegar em casa. _ Disse Meg. _ É!...Vamos!... Eu acho que estou pinel, como posso achar algo, se nem sei o que procuro. _ Eu e Meg saímos, e quando estávamos do lado de fora, olhei pra dentro da loja mais uma vez. E dei de cara com a cessão de bicicletas, e vi um garotinho triste passando a mão em uma delas. _ Meg!!! Veja! Vamos entrar outra vez! É ele! É o garotinho!_ Falei eufórica enquanto entrava nas carreira na loja, e a Meg atras. _ Cadê Brenda? Cadê?! _ Deixa eu respirar fundo Meg, se eu chegar perto dele do jeito que estou, ele vai se assustar. _ Paramos quase em frente do garotinho, e fiquei olhando pra ele, enquanto acalmava. Depois de alguns minutos me aproximei. _ Oi! Lembra de mim?_ Perguntei carinhosamente. _ Não! _ Disse ele de cabisbaixo _Como se chama?_ Perguntei sem graça por ele dizer que não lembrava de mim. _ Dany! Meu nome é Dany. _ Ele continuou de cabisbaixo, parecia tímido. _ Onde está sua família?_ Perguntei me abaixando pra ficar mais próximo dele. _ Tá qui não! Tô com minha tia. _ Disse ele sem olhar ´pra mim. De repente uma moça o puxa bruscamente. _ Vamos embora!!! Estamos atrasados, tenho que te levar pra casa antes que seu pai chega e vem encher meu saco._ A moça parecia nervosa. _ Espera um pouco! Calma! _ Exclamei lentamente e ela olhou pra mim sem entender. _ Pega a bicicleta, Dany! _ Falei pegando a bicicleta que ele estava namorando. _ A senhora o conhece? _ A moça me perguntou, olhando admirada. _ Sim! Já nos vimos antes, e onde voces moram? _ Em Irajá! Os pais do Dany trabalham, e eu cuido dele, como não temos nada pra fazer em casa, nos vinhemos passear aqui pra ver os brinquedos._ A moça falava tão rápido que parecia uma vitrola, e era bem desinibida. _ Voce pode deixar o endereço e o telefone? Gostaria de ver o Dany mais vezes. _ Não temos telefone, mas dou o endereço pra senhora. _ A moça foi falando e caminhando em direção ao caixa, pra pedir um papel e anotar. Ela me deu o endereço e eu entreguei a bicicleta pro Dany, o qual parecia não acreditar que era dele. _ Como fala garoto!? _ Disse a moça. _ Obrigada dona! _ Ele estava tão feliz que esqueceu a timidez, ficou acariciando a bicicleta, como se fosse um animalzinho de estimação, e as lagrimas que ele tentava esconder, rolou de rosto a baixo. _ Sê besta menino!!! Agora tá chorando? Tem é que rir! _ Falou a moça enquanto o puxava pelo braço.

DANY COM SUA IRMANZINHA E SUA BICICLETA NOVA.

DANY COM SUA IRMANZINHA E SUA BICICLETA NOVA.

CAPITULO 17.

_ O brigada dona! Nem vou mandar ele agradecer a senhora, porque ele é muito besta, veja que ele não pode ficar feliz, que chora no lugar de rir. _ Calma! Ele só está emocionado, isto é normal. _ Falei alisando a cabeça do Dany, enquanto ela ia saindo com ele. Meg observava de longe, e parecia emocionada, pois esfregava os olhos como se tivesse enxugando. - Brenda, voce é demais! Consegue fazer uma criança chorar de emoção e emocionar agente também. _ Foi uma surpresa muito grande pra mim Meg, pois nunca pensei em encontrar aquele garoto aqui, muito menos hoje. Engraçado!... Quando eu vi pra cá, me sentia deprimida, triste, procurava um sentido pra viver, buscava algo pra preencher o vazio que sentia em meu coração. E agora minha vida está cheia de coisas novas, e com motivo de sobra, pois encontrei tudo que eu procurava. _ É, mas ele disse que não lembrava de voce, será que voce não está enganada? _ Claro que não! Eu nunca ia esquecer aquele rostinho tímido, deve ser que ele ficou com vergonha de dizer. _ De uma coisa tenho certeza, ele não é rico, e se não é rico, aquela pedra não podia ser do pai dele. Viu como ele estava maltrapilho? _ É verdade! Só que eu vou transforma-lo em um garoto muito rico em brave. _ Falei satisfeita. _ Como ele ficou feliz, voce viu como é fácil agradar uma criança? Já imaginou quando voce for mudar a vida dele? _ Meg era tão maravilhosa que compartilhava todos meus momentos de alegria, e com tanta satisfação que dava prazer estar ao lado dela. Fomos pra casa feliz da vida, aquele dia foi um dos melhores pra mim. quando estávamos saindo do elevador, escutamos o telefone tocar, ai entramos nas carreiras. _ Oi mãe!? Voce mudou pro Rio?_ Era Paloma. _ Não meu amor! É que aconteceu tantas coisas importante aqui que tenho que demorar mais um pouco, mas de qualquer maneira ainda não venceu o recesso que voces me deram. _ Paloma começou a rir do outro lado da linha. _ É!... E Por acaso voce tá pensando que dá pra ficar aqui sem voce? Papai tá um porre! Vovó não aguenta mais. E por falar em vovó, a senhora contou uma historia maluca pra ela, e ela está pensando que a senhora piorou, até pediu pra que eu fosse lhe buscar, com medo de voce não dar conta de dirigir. Mas é verdade o que a senhora contou pra ela? _ Paloma estava feliz, senti que ela percebeu que algo de bom estava no ar. _ É sim filha! Eu achei uma pedra preciosa, e na praia ainda por cima. _ Mãe!? que maravilha! Como posso duvidar? Se a senhora tem tanta fé? Qual é sua frase predileta? _ Tudo posso naquele que me fortalece. _ Falei emocionada. _ Tá vendo ai? E tia Meg? _ Meg esta aqui e esta bem, mas eu quero te pedir uma coisa, eu gostaria que voce vinhece pra cá, pois preciso muito de voce aqui pra me ajudar a resolver algumas coisa em relação a nossa mudança de vida. _ No ato!!! Amanhã mesmo estarei ai! _ Paloma ficou empolgada de tal maneira, que me deixou feliz. _ Vou esperar! E não conta mais nada pra ninguém ai, deixa que quando eu voltar conto com detalhe, é melhor. _ Tá mãe! E até amanhã, de um beijo em tia Meg, diga que amanhã agente se vê. _ Paloma desligou o telefone feliz da vida, ela acreditava cegamente em mim, e com certeza amanhã antes do almoço ela estará aqui. _ Meg! A Paloma vem amanhã! _ Falei empolgada. _ Que bom! Estou morrendo de saudade da minha flor de Cactos. _ Meg só chamava os sobrinhos, por apelido e era todos de flor. Eu estava ansiosa pra Paloma chegar logo, e a Meg também. Levantamos sedo no dia seguinte pra espera-la. Paloma chegou as 10:45 hs. _ Oi mãezinha! Que saudade!... Onde está tia Meg? _ Perguntou enquanto me beijava e me dava aquele abraço apertado. _ Meg deixou um beijo, ela foi trabalhar, mas vem almoçar com voce. _ Abraçadas fomos entrando e ela me contou como estava no sítio, disse que mamãe estava cabreira, pois não esquece a historia que contei a ela do diamante. _ Mamãe! O papai pediu que eu a levasse o mais rápido possível de volta pra casa, ele está fazendo chantagem emocional, disse que não vai tomar insulina enquanto a senhora não voltar, e que prefere morrer, do que ter que esperar mais uma semana._ Paloma falava enquanto guardava as malas. Meu marido além da amnésia, ainda sofre de diabete e depende da insulina pra continuar a viver, mas adora uma chantagem. _ Filha! Aconteceu tanta coisa por aqui que nem sei por onde começar, mas vou contar mais ou menos.

BRENDA ESTA FELIZ DA VIDA PORQUE PALOMA CHEGOU.

BRENDA ESTA FELIZ DA VIDA PORQUE PALOMA CHEGOU.

CAPITULO 52.

Pablo chegou logo em seguida, depois do Carlos. _ Cadê seus pais e o Lucas? _ Perguntei preocupada. _ Eu vi primeiro, porque quero ir com a Paloma em meu carro.. _ Pablo falou abraçando Paloma. Ficamos por ali, mais alguns minutos esperando o resto do pessoal chegar. O Dickson chegou com a Mônica e o Lucas. Ela estava desconfiada e fingindo que os dois eram um casal feliz. _ Nos desculpem! Acho que atrasamos um pouco. _ Disse Dickson. O lucas parecia insatisfeito, olhava para Paloma e o Pablo com um olhar triste, acho que ele também gostou da Paloma e queria estar no lugar do irmão. Conversamos um pouco, eles tomaram água, e nos fomos colocar as bagagens no carro. Saímos em caravana e muito divertido, um ultrapassava o outro e buzinavam, eu adorava aquelas buzinas. Eu e a Meg fomos no carro da Paloma, Dickson foi com a Mônica. e Lucas foi no carro do Carlos, para ele não ir sozinho. Nossa viagem estava uma bagunça, todas as paradas nos parávamos para beber alguma coisa, pois o calor estava de matar. Meg de vez em quando, dava suas gargalhadas, ela parecia muito feliz, eu acho que era porque a muito tempo que ela não via o papai e as sobrinhas. Em uma das parada foi uma graça, fiz de conta que esqueci a Meg no banheiro, e ela saiu correndo atras do carro. Tudo era motivo de alegria, todos riram ao ver a Meg correndo. Meg não gostou da brincadeira, mas ficou tudo bem.. Eu não via a hora de chegar, pois estava com muita saudade do pessoal de casa. Enquanto ia dirigindo, fui planejando o que falar sobre o dinheiro do diamante. Pois eles continuavam acreditando que eu não estava bem e que inventei esta historia. Ninguem sabia que íamos chegar, faremos uma surpresa grande, mas mamãe quando soubesse que eu ia retornar pro Rio, com certeza ia achar ruim. Claudio nem se fala, ia dar seus ataques de histerismo, pois não estava gostando nada da minha ausência. Com tantas coisas que aconteceram enquanto eu estava no Rio, me fez ficar com a cabeça cheia, mas graças a Deus tudo estava caminhando do jeito que eu queria, e aquele passei para o Sitio ia me fazer muito bem. O Que eu estava achando estranho, era que o Pablo e o Carlos, estavam sempre me ultrapassando e buzinando, mas o Dickson não me ultrapassava, eu acho que era com medo do meu carro dar algum problema, sempre que eu olhava pelo retrovisor, ele estava colado em minha traseira. Aquela situação me fazia pensar que ele estava realmente apaixonado por mim, e para minha surpresa eu estava gostando, mesmo sabendo que aquele amor poderia me trazer grandes consequências. Eu estava surpresa comigo mesma, como pude mudar tanto de repente. Eu achava que jamais uma coisa desta ia acontecer comigo, e estava acontecendo, eu estava sempre dando um jeito para ver o Dickson pelo retrovisor, ao ponto da Meg notar. _ Brenda! Voce não esta olhando os carros, eu sei que esta olhando para o Dickson, e notei que ele não sai da nossa traseira. _ É Meg, talvez ele esteja cuidando de nos.. _ Falei sorrindo. _ De nos não! Sei que é de voce! _ Meg falou e soltou uma gargalhada. Dickson era tudo que eu queria que o Claudio fosse, ele era o homem que pedi a Deus, mas infelizmente veio aparecer em minha vida tarde demais. Eu não podia levar esta paixão adiante, afinal de contas o Claudio precisava muito de mim. Eu estava vivendo uma situação critica, jamais poderia aceitar um romance extraconjugal, eu era o espelho para minhas filhas, e jamais ia gostar de vê-las infelizes. Com a presença da Mônica ao lado do Dickson, estou achando que eles não vivem tão mal como dizem, pois do contrario eles jamais iam aceitar viajar juntos, a não ser que é faixada que o Dickson planejou para o Claudio não desconfiar dele. Que bobagem eu ficar com estes pensamento, a circunstancia já da a resposta pra tudo e eu querendo me enganar. Quando chegamos no sitio, foi uma grande surpresa. Rukc meu cachorro, ficou louco, pulava de um lado pra outro ao redor do carro.. Desci e fiquei alguns minutos acariciando eles que parecia que queria entrar dentro de mim, de tanta saudade. Entrei no carro de volta, para acabar de chegar, pois a porteira era longe da casa. Quando o jardineiro viu aquele tanto de carro invadindo o sitio, pediu para parar, ele só parou de acenar, depois que botei a cara pra fora e gritei que era eu. _ Desculpa dona Brenda! Nos não estávamos esperando a senhora aqui, ainda mais com tantos convidados. _Tudo bem seu Francisco, o senhor esta certo. _ Acabamos de entrar e a primeira pessoa que veio ao nosso encontro, foi mamãe. _ Brenda minha filha! Que surpresa boa! _ Mamãe me abraçou forte e olhava para os outros carros curiosa, e quando viu Paloma, ficou mais feliz ainda. _ Paloma meu amor! Que saudade! E já vi que a minha querida Meg tambem veio, que felicidade, seu pai vai dar um troço Meg! _ A senhora não imagina a saudade que estou dele._ Meg falou enquanto abria o porta mala, para tirar a bagagem. Quando mamãe viu a Paloma acompanhada, comentou. _ Foi buscar namorado no Rio! Não é mesmo minha filha? _ É vovó! Meu príncipe estava lá me esperando. _ Paloma falou toda feliz. Apresentamos todo o pessoal pra mamãe, que os recebeu com muito carinho e até brincou com o Lucas. Que bom que veio um namorado pra Lélia tambem!. _ Lucas ficou todo sem graça, mas não falou nada. _ É mamãe, ele é irmão do namorado da Paloma, filho deste casal. _ Falei apontando para o Dicksom e a Mônica. _ Entrem e sejam bem vindos. _ Disse mamãe abrindo a porta pra entrarmos. Claudio nos recebeu com muito carinho, me abraçou como se fizesse um ano que eu tinha viajado. Ele ficou deitado em meu ombro um tempão, nem se importou com o resto do pessoal que eu queria apresentar pra ele. Quando ele me soltou, apresentei o pessoal e perguntei onde estava a Lélia, que não veio nos receber. _ Lélia esta lá em cima, não deve ter notado que voces chegaram. _ Claudio falou segurando em minha mão. Apresentei todo pessoal, e pedi que os levasse aos seu aposentos. Mamãe chamou a Soraia para agasalhar todos. Soraia estava trabalhando em nossa casa, desde que as crianças nasceram, nem era mais considerada como empregada. Depóis que todos conheceram seus quartos, tomaram banho e desceram para conhecer a casa. Claudio e o Dickson estavam no maior papo, Meg e Carlos estavam sempre juntos, pois os dois se davam muito bem. Eu e a Mônica ficamos na cozinha conversando com mamãe. Paloma e Pablo, foram dar uma volta pelo sitio com o Lucas, que estava todo mal ambientado. Até então a Lélia não tinha descido, mas também ela fecha o quarto e coloca o som na maior altura e sai do nosso universo. Mas não demorou lá vem ela feito uma bala. _ Mamãe!!! Minha mamãe! Que saudade. _ Lélia me abraçou apertado, senti que ela estava morrendo de saudade, e logo em seguida caiu nos braços da Meg. _ Tia Meg! Que saudade! Que bom que a senhora veio!. _ Oi minha Flor do campo! Que saudade também! Eu não via a hora de te abraçar. Como voce esta linda. Só estou triste, porque voce não vai me ver.

CAPITULO 18.

Eu conheci um senhor espetacular, dono de uma fabrica de cosmético aqui do Rio, e ficamos amigos, ele tem dois filhos, e é casado, não se preocupe, porque só somos amigos, e eu achei um diamante negro que vale sessenta milhões de dólares, e vai mudar nossa vida e da nossa família, espero que voce acredite. - Falei meia tensa, pois o papo lá no sítio era que eu tinha piorado e que precisava de ser internada. _ Mãe!!! É muito dinheiro! A senhora já deu conta disto? _ Paloma falou surpresa. _ Sei que é filha! Mas não tanto assim, pois meus planos são grandes e tenho muita gente pra ajudar. A pedra tem quatrocentos e cinquenta quilates, é linda, pena que voce não pode ver, pois já entreguei um amigo da Meg pra vender. _ Uau!!! Que sorte! Bem que a senhora dizia que não ia morrer pobre, e que sonhava direto com pedras preciosas. _ Paloma estava empolgada. _ Sabe filha! O Dickson, nem o Uriel sabe da pedra, por isso não comente perto deles. _ Mas quem é Uriel? _ Namorado da sua tia Meg. _ Falei lembrando que teria que ir almoçar com o Dickson, justo no dia que Paloma chegou, e não tinha como adiar. _ Paloma, tenho que almoçar com o Dicksom hoje, como eu já adiei varias vezes, não tem como adiar de novo, gostaria que voce entendesse, e se quiser, pode ir conosco. _ O que é isto mãe? Eu sou de casa! Esqueceu? _ Paloma sempre foi compreensiva, por isto nos dava muito bem. _ Pode ir mamãe! Não esquenta comigo, ficarei aqui e almoçarei com a tia Meg, ela vem! Não é mesmo? _ Claro! No máximo as 12:30 hs, ela vai estar chegando. _ Paloma não era ambiciosa, não se exaltou com a fortuna. Agora se fosse a Lélia era diferente, pois ela é muito ambiciosa e ainda por cima muito egoísta. Ela é mais difícil de se levar, e também de começo não ia acreditar em mim, pois não acredita em milagres, nem em bençãos, ela é incrédula de tudo, só acredita no que tem nas mãos. _ Paloma eu convidei o Dickson e a familia dele, pra almoçar com agente no sitio. _ Falei enquanto me arrumava _ Mamãe!... E o papai? Ele pode decepcionar a senhora, já contou pro Dickson como ele é temperamental? _ Já filha! Já contei tudo, não se preocupe. _ E a senhora conhece os filhos dele?. _ Não! Mas sei que são muito bonitos, e são mais ou menos da sua idade e da idade da Lélia, e fazem faculdade tambem. _ Estou curiosíssima para conhece-los _ Disse Paloma empolgada. _ O Dickson está quase chegando, segundo ele chegaria meio dia e meio, voce não quer ir mesmo com agente? _ Insisti. _ Não! Prefiro ficar e esperar tia Meg chegar. _ Enquanto eu esperava, fiquei conversando com a Paloma, e uma buzina começou a tocar insistentemente lá em baixo. _ Deve ser seu amigo, a senhora quer que eu dou uma olhada? _ Não! Não deve ser ele, pois todas as vezes que veio aqui, ele subiu. _ Falei e continuei sentada conversando com Paloma. Mas a buzina não parava de tocar. Comecei a pensar que poderia ser mesmo o Dickson, Paloma já estava inquieta com aquele barulho _ Mamãe! Continua insistindo, não custa nada a senhora olhar da varanda. _ Paloma tinha razão, ele não deve ter subido, porque sabia que a Meg não estava, e ele era muito respeitador. Aquela atitude me deixou mais entusiasmada com ele. _ É o Dickson mesmo, Paloma! Vou descer, tenha cuidado e tranca a porta até a Meg chegar, e quando tocar a campainha voce olha no olho mágico pra ver se é sua tia mesmo. aqui é muito perigoso. _ Fui saindo e dando as ordens pra Paloma, pois ela não conhecia o Rio como estava. Enquanto eu pegava o elevador fui pensando: Não sei porque, nem pra quer vou almoçar com um estranho, e além do mais somos casados, isto eu nunca tinha feito, nem aprovava quem fazia. Chegando lá em baixo, Dickson estava cansado de esperar. _ Oi! Como voce demorou! Pensei que não queria mais almoçar comigo. _ Não sabia que era voce, porque não subiu? _ Perguntei sem graça. _ Não ficava bem pra nos dois. sei que a Meg não esta em casa. _ É... Pensei nisto! Mas deveria ter subido, assim conhecia a minha filha Paloma, que chegou do sitio. _ Não vai faltar oportunidade, posso subir quando voltarmos. _ O Dickson, era mesmo o que pensei Saímos e fomos para um restaurante muito fino. Dickson me contou boa parte da sua vida. E enquanto me contava, me olhava parecendo que queria me devorar com os olhos. Não me sentia a vontade e não queria atribuir com os sentimentos dele. mas estava impossível com aquele olhar. Acho que o Dickson tinha costume de sair com mulheres casada, pois estava muito a vontade. _ Brenda! Voce não esta gostando do restaurante? Podemos ir pra outro, escolhi este porque a comida é muito boa. _ Senti que ele estava sem jeito. _ Não! Eu estou adorando, é muito bonito aqui. _ O meu silencio dava pra entender que eu não estava a vontade.

DICKSON E BRENDA FORAM AMOÇAR JUNTOS.

DICKSON E BRENDA FORAM AMOÇAR JUNTOS.

CAPITULO 19.

_ Voce não tem costume de almoçar fora com alguém? Quero dizer com um amigo? _ Pelo tom de voz Dickson parecia preocupado comigo. _ Pra te dizer a verdade, já tive namorados, e até uma grande paixão, mas depois que casei, nunca sai com outra pessoa que não fosse meu marido. Nunca tive amigos, quando conheci meu marido eu era bem jovem, e casamos muito sedo. _ falei justificando minha indiferença. _ Então é isto, mas vou cuidar bem de voce, não vou fazer nada que voce não queira que eu faça. _ ele disse meio sínico. _ Obrigada e me desculpe se estou fazendo o seu almoço ruim. _ Me conta sobre sua filha que chegou! Como ela é? _ Disse ele tentando mudar de assunto. _ Ela é linda! Eu a acho uma miss. Falei empolgada. _ Vou levar o Pablo para conhece-la, pois pelo jeito, vão formar um par de príncipes, pois ele é um galã. e seria melhor se eles se entendessem. _ Dickson falou mais orgulhoso que eu. Deu para perceber que ele é um pai coruja. _ Hoje a noite eu levo ele lá se voce permitir. _ Porque não? Podemos marcar no shop, ou melhor, vamos deixar marcado, as 19 horas na praça da alimentação. Que tal? Assim poderei levar a Meg também. _ Por mim tudo bem, espero voces lá, já fica marcado. _Concordei com o encontro, enquanto o Dickson observava até minha maneira de falar, ao ponto de me deixar sem graça. Terminamos de almoçar, Dickson pediu a conta _ Agora vamos embora, que eu tenho uma reunião na empresa. _ Por mim tudo bem, agente conversa melhor a noite. _ Falei e fui me levantando. Falei pouco enquanto voltávamos pra casa, chegando em baixo do prédio Dickson me deu um beijo no rosto. Depois que ele entrou no carro, quando ia saindo, jogou um beijo assoprando em minha direção. Fiz de conta que estava agarrando e joguei outro de volta e sorri. _ Tchau! Cuide-se! _Ele gritou enquanto se afastava. Meu Deus! Não me deixe entrar em um barco furado, por favor. A não ser que seja proposito seu. Quando cheguei no apartamento, a Meg ainda estava em casa. _ Já chegou?! Que almoço rápido foi este? _ Perguntou Paloma. _ Claro filha! Só fui almoçar. E voce Meg! Não voltou pro trabalho? _ Voce acha mesmo, que eu ia deixar minha flor de Cacto sozinha? _ Meg respondeu e deu sua gargalhada formal. Meg era diferente, era meiga, carinhosa e muito brincalhona. Nos deixava tão a vontade que sentíamos em casa. _ Já pensou o que vamos fazer hoje a noite? _ Meg perguntou se aproximando de mim. _ Dickson nos convidou para ir para o shop com ele, e se voce quiser pode levar o Uriel. O Dickson vai levar o filho dele pra apresentar pra voce Paloma! E isto não foi ideia minha, ele falou que o Pablo, o seu filho mais velho, anda muito solitário. _Espera ai mamãe!!! Voce já está arranjando namorado para mim? _ Paloma parecia irritada. _ Não filha! Mas bem que seria bom, pois se ele for igual o pai dele, voce não vai ficar decepcionada. _ Falei sorrindo. De repente a Meg levantou do sofá e disse em voz alta: _Etá mundão!!! Minha Flor de Cactos nem chegou direito, e já estou correndo o risco de perde-la. _ Não tia Meg! quem me perde é mamãe, pois se eu arrumar um namorado aqui, venho morar contigo. _ Paloma havia me enganado com a reação que teve quando falei do filho do Dickson, pois parecia satisfeita com a ideia. _ Alto lá garota!!! Voce acha que vivo sem, voce? _Alto lá digo eu! Voce acha que agora que estamos ricas precisamos destes transtornos todo? Agora quem vem morar aqui é voce com família e companhia,pois podemos cuidar do Claudio com os melhores especialistas e aqui fica mais cômodo. _ Meg estava com a razão. _ Ainda não me dei conta que nossa família mudou, vamos realmente morar todos perto um do outro. _ Falei satisfeita. _ Podemos comprar uma chácara aqui perto mamãe, e papai vai aceitar, tenho certeza. _ Mas voce acha que seu pai larga aquele sítio, algum dia? _ Claro! E se ele não vier agente trás a força, ele não sofre de amnésia? Então!... Ele nem vai saber onde está. _ Disse Meg. _ Deixa de ser boba Meg! A amnésia dele é parcial, ele não vive esquecido o tempo todo, as vezes que ele voa, não sabe o que faz e nem onde está, mas logo volta a lembrar de tudo. _ É verdade tia Meg! E o nervoso dele é por isso, o médico dele disse, que é comum distúrbio neurótico a quem sofre de amnésia, principalmente papai que adora comer doces e não pode, e isto o deixa indignado. E na verdade deve ser uma tortura. _ Paloma falou triste. Fiquei pensativa, e cheguei a conclusão que tínhamos que ter mais paciência com o Cláudio, pois devia sofrer muito com os limites pra comer que ele tinha. _ É... Pobre Cláudio!... Quando jovem, era tão extravagante, implicava comigo por que eu não comia os doces que ele comprava, achava que eu queria magoa-lo quando trazia tudo que é tipo de doce, e eu as vezes brigava porque trazia em grande quantidade e perdia, ele devorava tudo em menos de uma semana, e hoje é proibido de chegar perto de doces, deve ser mesmo uma tortura das grandes. _ É verdade, lembro quando criança que papai só nos presenteava com caixas e mais caixas de bombom, e na hora que eu e a Lélia ia comer, tínhamos que dividir com ele. Tenho saudade daquele tempo. _ Paloma estava quase chorando, graças a DEUS que o telefone tocou para mudar aquele clima. Atendi correndo crente que era do sítio ou o Dickson, mas quando disse alô, tive uma surpresa. _ Senhora Brenda por favor! _ Pois não é ela! _ Brenda aqui é o Carlos, tenho novidade, hoje surgiu a primeira proposta para a pedra, um empresario do exterior, já pediu o laudo, quer comprar o diamante, eu mandei via fax, ele ficou de retornar amanhã. _ Carlos estava eufórico. _ Olha qual a proposta dele e me liga. _ Falei mais entusiasmada que ele. Carlos se despediu e desligou, e eu aos pulos fui contar a novidade. _ Sabem quem era!? _ Diga logo mamãe! Pela sua cara deve ser algo de muito bom. _ Anda Brenda!!! Não enrola._ Disse Meg se aproximando de mim. _ Era o Carlos, ele já esta com um comprador interessado, espero que dê certo._ Falei tirando a curiosidade dela e a deixando eufóricas também. _ Eita mamãe! É rápido assim? _ Claro filha! Afinal de contas é um diamante raríssimo, por isso é dinheiro na mão. _ Eu sei mamãe! Só achei rápido, pela quantia tão grande de dinheiro. _ Só filhinha! O que tem de magnata por ai, não é brincadeira! Esta quantia pra eles, seria como cinquenta reais... algo facil de conseguir._ Falei deixando Paloma de boca aberta. _ Sabe Paloma! Nem tudo é tão fácil como sua mãe pensa, isto é porque, pra ela tudo se torna fácil, devido as coisas andarem rapidamente ao redor dela, pois ela é super abençoada, voce sabe disto. _ Meg adorava levantar meu ego. _ Tem razão tia Meg! Só que na hora da cobrança se ela fazer algo errado perante DEUS, também é mais rápido que pra todo mundo, mamãe sabe que as coisas dela tem que ser tudo bem certinho, do contrario a pisa na vida é brabo pra ela. _ Paloma conhecia meus altos e baixos. _ É verdade!... Faço tudo pra não errar, e as vezes que escorrego sofro muito. _ Falei lembrando que no caminho que eu estava, a qualquer momento o circo poderia pegar fogo, pois o adultério estava me rondando. Lembrei do Dickson com uma terrivel cravada em meu coração,

PALOMA E A MEG.

PALOMA E A MEG.

CAPITULO 20

ele estava sondando meus sentimento, e poderia me fazer pecar a qualquer momento e isto me dava um frio tremendo em minhas costelas, temia não poder mais mudar este quandro. Meg notou meu desapontamento e mudou de assunto, sabia que as palavras da Paloma havia encaixou como uma luva em cima de mim. _ Vamos dar uma volta pela cidade? Quero leva-las nos bairros mais nobres daqui, para voces escolherem uma mansão, temos que ir bem bonitas, que tal meu programa? _ Nada mal Meg! Vamos Paloma? _ Por mim tudo bem, mas e se atrasarmos para sair a noite? _ Paloma estava com medo de não dar tempo de chegar pro encontro com o Pablo. _ Olha só!... Ela esta preocupada com o filho do Dickson Frota! Viu só Brenda?! Isto vai dar casamento mesmo. _ Meg caiu na gargalhada, e Paloma tentou disfarçar o que realmente estava sentindo. _ Olha só mamãe! Tia Meg leva tudo pro buraco da maldade. _ Voce ainda não viu nada filha! Sua tia Meg é maliciosa. _ Falei sorrindo. _ Vamos nos arrumar, é um passeio rápido, só pra gente disparecer um pouco, prometo que não vamos longe. _ Quando Meg terminou de falar, Paloma já estava revirando as roupas dela, procurando algo adequado pra vestir, e eu tambem fui fazer o mesmo. Como sempre Meg se manifestava primeiro. _ E ai!? O carro de quem, vai neste passeio? Pois o meu já trabalhou hoje. _ O meu viajou muito tia Meg, acho que o da mamãe é o mais descansado. _ Disse Paloma olhando pra mim. _ Não tem problema! Eu dirijo, mas prefiro o carro da Paloma que mais confortável, concordam? _ Falei isto porque o carro da Paloma era uma parati que demos a ela de aniversario, quando completou 18 anos, e o meu era pequeno, um ford fiesta, e o da Meg um Uno bem surrado, a Meg não trocava de carro a alguns anos. _ Por mim tudo bem mamãe, tá aqui a chave._ Paloma me entregou um chaveiro com um monte de chaves, parecia mais um balangandã. Saímos em direção do bairro mais nobre do Rio de Janeiro, a Meg de vez em quando contava suas piadas, e caiamos na gargalhada, por isso era maravilhoso passear com a Meg, pois qualquer passeio se transformava em uma grande diversão. _ Brenda vamos fazer uma surpresa pro Uriel, quando agente voltar? _ Pediu Meg. _ Claro! E porque não? _ Passeamos para conhecer o tal bairro nobre que a Meg falou, e na volta passamos na clinica do Uriel, e fiquei surpresa com tanto luxo. _ Oi!!! Quantos pacientes charmoso. _ Gritou Meg entrando, e o Uriel levou um susto quando a viu. _ Entre minha Deusa! E voce? Quem é? _ Disse ele olhando pra Paloma. _ Esta é Paloma! Minha Flor de Cactos, filha da Brenda. _ Disse Meg abraçando-a. _ Caramba! Como voce é linda menina! Esta família parece um concurso de beleza, cada uma mais linda que a outra._ Uriel falava se aproximando da Meg. _ Bondade sua! _ Disse Paloma sem graça. _ Só vinhemos dar um alô, e perguntar se voce não quer ir passear conosco hoje a noite? _ Perguntou Meg. _ Bem... Só depende de voce falar a hora, afinal de contas eu não vou deixar minha namorada andando por ai a noite sozinha. _ Uriel falava beijando a face da Meg. _ 08 horas Uriel! Tá bom pra voce? _ Com certeza, passo lá ao 20.00 hs._ Meg se despediu do Uriel assim que combinaram o horário. Quando saímos procurei por Paloma, mas ela não estava ali por perto, preocupada olhava de um lado pro outro, quando vi que ela estava acariciando os animais interno da clínica. _ ÊI filha!!! Vamos embora! _ Paloma olhou pra mim acenou um espera, e eu fiquei observando o carinho dela com os animais. _ Tchau Uriel! Esperamos voce lá em casa. _ Enquanto a Meg acenava despedindo do Uriel, Paloma caminhava em nossa direção distraída olhando cada animalzinho, que ela passava por ele. Enquanto voltávamos pra casa, Meg e Paloma batiam o maior papo, elas duas se davam muito bem; Alias a Meg se dá com todo mundo, este é o certo. Poxa! como somos injustos com nossos familiares, a Meg tão amorosa e nos ficamos tanto tempo sem ve-la, hoje sei que jamais vou ficar muito tempo longe dala, pois sei que estou me sentindo em casa, desde que cheguei aqui. pra dizer a verdade eu não conhecia a Meg direito, não tínhamos contato, talvez por ciúme, pois ela é a filha que papai traiu mamãe e não fomos criadas juntas, e a Meg é tão especial que mesmo assim trata toda família com o maior carinho, não leva em conta o desprezo que antes dávamos a ela, mas vou corrigir isto, vou me dedicar mais a ela porque ela merece toda a atenção do mundo. De vez em quando Meg e Paloma caiam na gargalhada, eu estava tão perdida em meus pensamentos que não participava, só olhava pra elas e fazia um ar de riso. _ Êi mamãe! Voce tá voando? Parece que não está na terra!? _ Paloma tinha razão eu estava mesmo voando. _ Desculpe filha! Só estava pensando. _ Falei tentando me justificar. _ É minha Flor de Cactos, de vez em quando sua mãe sai de órbita. _ Disse Meg sorrindo. Quando chegamos no prédio estava o maior tumulto, Meg e Paloma logo anteciparam um ruido de horror. _ Ai meu Deus! Aconteceu alguma coisa grave. _ Disse Meg com a mão na boca. _ É verdade tia Meg! Deve ser muito grave pela quantidade de gente. _ Eu não falei nada, estacionei de qualquer jeito e corremos pra portaria. _O que aconteceu? _ Meg perguntou assustada, pro zelador. _ Arrombaram o apartamento 302. _ Respondeu ele sem dar muita atenção. _ Meu DEUS! É meu apartamento!!! _ Meg entrou em choque, e correndo subiu as escadas chorando, Paloma a segurava pelo braço, tentando acalma-la. _ Calma tia Meg! Não há de ser nada. _ Meg a estas alturas não estava nem escutando o que paloma dizia. Quando entramos no apartamento estava tudo revirado, estava a maior bagunça, as coisa da geladeira espalhada pelo chão, as paredes toda respingada de sujeira, para diminuir a conversa, não tinha nada no lugar, e o que poderão rasgar... Rasgaram tudo, tinha pluma do travesseiro até nos lustres. _ Meu DEUS! O que faço agora? _ Suspirou Meg. Quando olhei ao redor, todos os vizinhos estavam dentro do apartamento da Meg, pois estava lotado.

PALOMA E BRENDA. MÃE E FILHA MATANDO A SAUDADE.

PALOMA E BRENDA. MÃE E FILHA MATANDO A SAUDADE.

CAPITULO 21.

_ Se afastem! Se afastem!!! _ Gritou alguém autoritário, e era a policia. _ Tem alguém ferido? _ O policial perguntou com uma plancheta na mão. _ Graças a DEUS não! Pois não estávamos em casa. _ Disse Meg desconsolada. A policia fazia a pericia e comentava: _ Estes caras estavam procurando alguma coisa de muito valor, pois não deixou nada inteiro, até os colchões foram rasgados._ Os policiais observava cada detalhe, surpresos. _ Sumiu alguma coisa, senhora? _ Perguntou um deles. _ Não sei! Não tem como saber com tanta bagunça. _ Disse Meg. Enquanto a Meg falava com o policial, eu fui até o quarto vê se nossas joias estavam lá. _ Caramba! Levaram todas as jóias, Meg! _ Falei mostrando pra ela o porta joias vazio. _ Há não! A medalha que mamãe me deu! Não acredito. _ Ai foi que Meg se desesperou. _ Qual de voces pode nos acompanhar até a delegacia? _ Perguntou um dos policiais. _ Eu! Eu vou com o senhor. _ Falei me prontificando. _ Mas antes quero saber, onde estava o porteiro que não viu este ladrão entrar, ou pelo ao menos ouviu o barulho que eles fizeram para arrombar a porta. _ Falei revoltada. Uma senhora aproximou de mim, e assustada falou: _ Eu moro no apartamento do lado, e estava sozinha, fiquei com medo de sair, eram tres caras, eu vi do olho mágico. eu liguei pra minha amiga do andar de baixo, pedindo ajuda, e eu acho que foi ela que chamou a policia. _ A senhora que viu o ladrão, estava tão nervosa quanto eu e a Meg. _ A senhora também vem conosco. _ Ordenou o policial. _ Eu não posso! Pois tenho um bebê e não tenho babá. _ Levamos o bebê, mas a senhora precisa ir com agente, porque és a unica testemunha. _ Respondeu o policial. Fomos pra delegacia, e a Paloma e os outros vizinhos ficaram com a Meg. Quando chegamos na delegacia, a senhora que viu tudo, estava super nervosa. _ Meu DEUS! Se meu marido souber que estou aqui, vai me matar, pois ele sempre diz que quando agente ver um marginal, tem que fazer de conta que não viu, pra não nos complicar. _ Mas esta errado, se a senhora não cooperar com a policia, amanhã pode ser seu apartamento que será roubado. _ Falei zangada. _ É!... Eu sei, por isso estou aqui, se todo mundo pensar como meu marido estamos perdidos. _ Disse ela. Na delegacia registramos a ocorrência, a vizinha contou o que viu, e o delegado só perguntou se tínhamos algum suspeito, e como não tinha, ele mandou agente ir embora e falou que mandaria intimação assim que tivesse alguma novidade. Quando estávamos voltando, liguei pro Uriel, para que fosse dar uma fôrça pra Meg. Contei por alto o que aconteceu e ele nem esperou eu terminar, desligou o telefone sem despedir. Quando chegamos o Uriel já estava, a Meg ainda chorava muito, pois ela havia perdido todas as coisas, não tinha nada inteiro no apartamento, parecia até que um vendaval havia passado por lá. E o que ela mais lamentava, era a medalha que sua mãe havia deixado pra ela. Providenciei o chaveiro pra trocar as fechaduras, e pedi ajuda pra todos, para colocar o que restou no lugar. Todos os vizinhos se prontificaram a ajudar e com pouco tempo, tudo já estava mais ou menos. O Uriel estava pasmo, não conseguia entender tanta violência, pois até o sofá estava todo rasgado, não ficou nem uma almofada inteira. _ O que voces tem de tanto valor aqui Meg? Não ´posso acreditar que um ladrão qualquer, fez isto por um roubo banal. _ Eu, Meg, Paloma, cruzamos o olhar ao mesmo tempo. _ Será Brenda?..._ Disse Meg com os olhos arregalado. _ Não!... Não pode ser. _ Falei surpresa. Meg levantou e veio em minha direção com a mão na cabeça. _ Matos!... Só pode ser o Matos!... O Carlos não faria uma coisa desta, bem que eu achei este tal de Matos muito estranho. _ Meg sentou perto de mim. _ Não Meg! Não vamos acusar ninguém, afinal de contas isto acontece todos os dias por ai._ Falei tentando acalma-la, mas sabia também que era alguém que sabia da pedra, pois a maneira como fizeram, era como se tivesse certeza de algo de muito valor. _ Do que voces estão falando? Não estou entendendo nada, por acaso voces mexem com droga? _ Tá doido! _ Disse Meg. E Paloma olhou pro Uriel com uma cara ruim que parecia que queria dizer alguma coisa, e se conteve. _ Não podemos falar agora Uriel, mais tarde agente conversa. _ Falei tentando faze-lo entender, que a casa ainda estava cheia de estranho. Com menos de duas horas as coisa já estavam no lugar, cada vizinho fez uma coisa, por isso foi rápido. Olhar a casa da Meg naquela hora era muito triste, pois as coisas dela estava horriveis, e ela que era tão vaidosa com a casa e comprava tudo de primeira, o sofá dela, o couro estava todo rasgado, não dava pra aproveitar nada. As oito e trinta o telefone toca _ Meu DEUS! Deve ser o Dicikson nos cobrando o encontro. _ Sobressaltei e fui atender. _ Alô! Alô!!! _ Ninguem respondia do outro lado da linha. Gritei um alô mais agressivo e alguém respondeu. _ Queremos o diamante boneca! _ Gritou ele. o barulho era grande, mas deu pra entender bem, que era algum assaltante. Soltei o telefone e desabei a chorar, Mas dava pra escutar os gritos, dizendo que voltava a ligar. _ O que foi mamãe? _ Paloma me abraçou assustada. _ Alguem tentando nos intimidar filha! _ Falei tremendo, e o Uriel me olhava assustado juntamente com a Meg, que não dizia uma palavra, acho que tinha perdido a voz. Mas mal sentei, o telefone toca outra vez. _ Deixa que eu atendo. _ Disse Paloma caminhando em direção do telefone. _ Não filha! Não atende! Por favor Paloma!!! _ Gritei freneticamente. _ Deixa! Eu vou atender. _ Disse o Uriel se levantando do sofá. _ Alô!!! Com quem quer falar? _ Uriel estava irritado. _ Quem gostaria? _ Pelo tom de voz do Uriel, dava pra perceber que deveria ser algum amigo. _ É Dickson, pra Brenda! O que digo? _ Quando ouvi o Uriel dizer que era Dickson, me deu um friozinho na barriga, e na quela hora, eu preferi pedir pra que ele viesse nos ajudar. O Uriel explicou mais ou menos o que aconteceu e pediu pra que ele viesse pro apartamento da Meg. _ Quem é Dickson? _ Perguntou Uriel. _ É um amigo. _ Falei sem dar explicação. Quando olhei pra cara da Paloma e da Meg, dava pra assustar de tão pálidas que estavam. _ Agora pronto! Tudo vai ser motivo de pavor, pois além do ladrão ainda tem alguém ameaçando pelo telefone. Não acredito! Isto só pode ser um pesadelo. _ Meg falava com as mãos na cabeça. De repente chega Pablo e Dickson, como a porta estava aberta foi entrando. _ Meu DEUS!!! Passou algum furacão por aqui? _ Perguntou Dickson.

BRENDA SE ALEGROU UM POUCO DEPOIS QUE DICKSON CHEGOU.

BRENDA SE ALEGROU UM POUCO DEPOIS QUE DICKSON CHEGOU.

CAPITULO 22.

Só que aquelas alturas, nada era piada pra nos, _ A coisa é séria rapaz! Passou marginal por aqui, e ainda por cima estão ameaçando por telefone. _ Disse Uriel. Dickson ficou parado olhando pra nos assustado, e Pablo olhava a bagunça sem falar nada. Meg parecia em outro mundo, e Paloma não olhava pra ninguém, estava olhando pro nada, triste. E os vizinhos já tinham ido embora. _ Esperem ai! Por acaso voces mexem droga?! _ Não sei se o Dickson estava brincando, só sei que Paloma ficou indignada e respondeu: _ Voce é louco?! Ou se faz? Por acaso não conhece minha mãe e minha tia? Se eu fosse dona desta casa te colocaria pra fora agora! _ Eu nunca tinha visto Paloma tão alterada. _ Calma! Não precisa ficar assim, pois é a primeira impressão que dá, mas não falei sério, eu conheço pessoas de bem, me desculpem. _ Dickson estava tão sem graça que fiquei sem lugar. _ Mamãe! É este o amigo que a senhora diz que é espetacular? Me dê licença?! _ Paloma encarou o Dickson, levantou, e foi pro quarto. _ Desculpe Dickson! Ela está nervosa. _ Falei preocupada. _ Eu que peço desculpa! Pois não pretendia magoa-la, saiu sem querer, brinquei na hora errada. _ Dickson, não sabia onde colocar a cara, todos olhavam pra ele com olhar de acusação. Pablo continuava ali, não dizia nada, só balançava a cabeça de vez em quando. _ Desculpem mais uma vez! E já que estamos em um naufrágio, precisamos de ajuda. _ Falei tentando mudar o clima, pedi que Dickson e Pablo se sentassem, e contei tudo que aconteceu . _ Só não entendo porque tanta violência. _ Disse Dickson. _ É por que eu achei um diamante negro, e alguém sabe, e eu acho que pensam que esta aqui. _ Todos escutavam plasmados, Dickson e Pablo olharam um pro outro e engoliram em seco. _ Um diamante negro? Eu ouvi bem? Eu não acredito que voces esparramaram por ai, que tem um diamante negro? É muito valioso! Só podia dar nisto. _ Disse Dickson. _ Não! Voce não entendeu! Eu disse que temos um diamante negro, mas não disse que esta aqui. Não somos loucas. _ Falei exaltada. _ É Dickson! A pedra não esta conosco, e pouca gente sabe dela, mas já estamos pensando que não é tão pouca assim, pois estamos ameaçadas. _ Meg falava chorosa. _ Não! Voces não podem continuar aqui, é muito perigoso, não sabemos se estes caras vão voltar, e ficar aqui é arriscar demais, e também não sabemos se as ameaças vão continuar, é melhor não pagar pra ver. _ Dickson estava apavorado. _ Não temos pra onde ir! E ficar em hotel é pior, também como vou deixar tudo que construir com tanto sacrifício a mercê dos ladrões? Temos que fazer alguma coisa para impedir que eles voltem. _ Meg estava sem saber o que fazer e eu também me encontrava perdida. _ Vou dar um jeito, mas quanto vale mais ou menos esta pedra? Só por curiosidade. _ Disse Dickson. _ Mais ou menos 60.000.000.00 ( Sessenta milhões de dólares) _ Falei. _ Sessenta milhões de dólares?! Meu DEUS!!! É muito dinheiro. _ Dickson e Uriel falaram ao mesmo tempo, e Pablo continuava calado, de vez em quando olhava pro quarto, onde Paloma entrou, acho que esperava que ela saísse dali a qualquer momento. _ Foi o que o perito falou que vale. _ Falei tranquilamente. _ E onde voces deixaram esta pedra? _ Perguntou Uriel. _ Deixamos com um advogado amigo da Meg, pra vender, ele é de extrema confiança, estamos desconfiadas, mais do perito do que dele. _ Falei segura. _ Porque não confiaram em mim e ou no Uriel? Será que depois de tanto demostrar que somos de confiança, ainda não conquistamos isto de voces? _ Dickson falava como se fosse o Homem da família. _ É Dickson!... Elas preferiram correr risco de vida sozinhas do que compartilhar conosco! Olha! Não estamos com tanta bola assim. _ Uriel falou com ar de riso. Paloma que escutava do quarto saiu de lá baforando de raiva e disse: _ Foi por causa de confiar em quem mamãe e tia Meg não conhecia, que estamos do jeito que estamos agora, e voces não são diferente, nos não os conhecemos direito, principalmente o senhor, Dickson!... Nos conhece tanto que pensou que estávamos mexendo com droga, bem que se conhecesse um pouquinho só. não perderia tempo pensando tal besteira de duas senhoras que elas sim!... Eu garanto que são super honestas._ Paloma descascou a banana no coitado de Dickson. Paloma sempre foi assim, nunca guardou pra amanhã o que ela quer dizer hoje, magoei quem quiser magoar, ela fala e pronto, e eu como já a conheço, não interfiro, porque no fundo ela estava com a razão. _ Calma minha Flor de Cactos! Tenha paciência com eles, afinal de contas, todos nos estamos nervosos. _ Meg abraçou Paloma, e tentou acalma-la. _ Sabe tia Meg, o Dickson, amiguinho da mamãe, já chegou aqui denigrindo nossa imagem, e ninguém diz nada!? _ Não sei como vou fazer pra Paloma ver o Dickson com outros olhos, pois nunca tinha visto ela com tanta raiva de alguém.

DICKSON E BRENDA PENSANDO NO QUE VÃO FAZER PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA.

DICKSON E BRENDA PENSANDO NO  QUE VÃO FAZER PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA.

CAPITULO 23.

_ Olha! Existe pessoas que não medem as palavras pra nos ferir, então não devemos medir para agredi-las. _ Paloma estava irredutível, e o que me emprisionava era que o Pablo a olhava com grande admiração, parecia que aprovava tudo que ela dizia. Dickson estava paralisado, olhava pra ela e não dizia nada, ficou um bom tempo com a mão no queixo pensativo, e de repente esfregando uma mão na outra, resolveu falar. _ Perdão!!! É só o que posso pedir!... Me perdoem, por favor!? Sei que errei, mas agora já é tarde, não tem como voltar atras._ O Dickson falava com um olhar paternal de tal maneira que todos abaixaram a cabeça. _ Tudo bem Dickson! Paloma está nervosa e abalada com tudo que aconteceu, afinal de contas foi grave o que passamos hoje. _ Quando falei senti que Paloma estava mais redutível. _ Olha!!! Olhem pra mim! Temos que agir, está ficando tarde, temos que arrumar um lugar pra voces ficarem, um lugar seguro, vamos parar, não é momento de que, nem porque, temos que resolver logo. _ Uriel quebrou o clima, graças a DEUS, estava muito chato tudo aquilo. _ Nos desculpe Pablo!? Que péssima hora para nos conhecer_ Falei envergonhada. _ Não se preocupem! Está tudo bem, eu entendo o momento. _ Pablo falou calmamente, e nesta hora notei que Paloma fitou os olhos nele. Ele deu um sorrisinho entre os dentes e abaixou a cabeça, com um jeitinho de satisfeito se mexeu pra lá e pra cá. O Clima estava melhorando e já passava da meia noite, quando o telefone toca novamente. Ficamos tensos, e ninguem levantou pra atender e foi quando o Dickson se manifestou. _ Posso atender? _ Perguntou ele. _ Por favor! _ Disse Meg com ar triste. _ Alô! Alô!!! Alô!!! _ Dickson gritou três vezes, se virou pra nos assustado e disse. _ Ninguem responde! _ Insista! _ Disse Uriel. _ Alôoooo!!!! Por favor responda! Ou do contrario pare de brincar, temos o que fazer seu desempregado!!! _ O Dickson parecia muito nervoso. _ Bateram o telefone na minha cara, a coisa esta feia, o melhor a fazer é voces não passarem a noite aqui sozinhas, e deviam ir a policia dar parte, isto não é coisa boba, voces estão perdendo tempo. _ Eu vou ficar aqui com elas esta noite, se ela permitirem. _ Disse Uriel. _ Claro! Ficaremos agradecidas. _ Vamos filho! _ Disse Dickson. _ Nos desculpe mais uma vez! _ Falei . _ Está tudo bem! Marcaremos outro encontro, e em uma hora mais propicia.. - Disse Dickson segurando em minha mão. Pablo caminhou em direção a Paloma e meio sem graça falou: _ Boa noite! Espero que da próxima vez esteja mais calma, mas não estou querendo dizer que isto mudou minha admiração por voce, voce é linda. _ Pablo falava dando um beijinho na mão de Paloma, na quela hora pedi a DEUS que ela não o maltratasse, e graças a DEUS fui ouvida, ela o tratou com o mesmo carinho. _ Desculpe-me se fui muito mal educada, mas não retiro o que falei. _ Paloma falou enquanto puxava a mão. _ Tchau! Amanhã sedo eu ligo, e se precisar de mim durante a noite, podem me ligar que virei correndo, prometo. _ Dickson me deu seu cartão e saiu com o Pablo que olhava pra trás como menino, encarando Paloma. Ficamos ali pensativos, o silêncio tomou conta de nos. _ Vou tentar dormir um pouco. _ Disse Paloma indo em direção do quarto. _ Vá filha! Não se preocupe com nada. durma! Voce esta exausta. Pouco tempo depois, Meg encostada no ombro do Uriel, cochilava, o Uriel encostado na Meg fazia o mesmo, eu mesmo cansada estava sem sono, não aceitava aquela situação, pois nada podia tirar o sossego da Meg, e eu estava fazendo isto, não me conformava. Meg com certeza não ia dar aquelas gargalhadas gostosas tão sedo, e isto me fazia sofrer. Eu passei tanto tempo longe da Meg e agora venho trazer problemas pra ela, isto não é justo. Só espero que eu possa recompensa-la em breve, pois quero e vou mudar a vida não só da Meg como de toda minha família. E não posso esquecer do Dany, ele é o pivô principal desta mudança. Pensando bem... a vida é assim, tudo tem seu preço, dificilmente agente consegue algo sem antes ter que lutar, de repente esta é a luta que veio pra nos, e tenho certeza que DEUS já está agindo para devolver nossa paz. Amanhã é outro dia, e com certeza será melhor, pois tenho fé suficiente pra saber que esta tribulação vai passar e que a bonanza será certa em nossa vida. pois este diamante é promessa de DEUS, e DEUS não é homem pra mentir, nem enganar ninguém. Eu fiquei muito tempo pensativa, e sabia que mamãe quando soubesse do que estava acontecendo ia enlouquecer, a Lélia sei que ia rir de nos e o Cláudio ia morrer de vez. Meu DEUS! Faça alguma coisa! Muda esta situação, não deixa com que minhas bençãos se torne maldição. Debrucei na mesa, pois queria que a noite passasse depressa, como pode? Umas noites atrás eu tive insônia querendo aquele diamante, hoje estou com insônia porque o diamante está comigo. Não!... No momento é impossível analisar alguma coisa, mas estou curiosa, pensando quem seria o autor do arrombamento do apartamento, e se não foi o Matos? Se foi alguém que escutou ou viu a Meg pegar o diamante na praia e a seguiu? E agora pensa, que ele esta aqui dentro do apartamento e por isso arrombou? É... Tem muitas hipóteses. Meu DEUS!!!... Eu havia me esquecido! Neste caso!... o Carlos também está correndo risco, pois a pedra esta na responsabilidade dele, se este ladrão continua ligando, e sabe quem é o melhor amigo da Meg e capaz de negócios grandes, então logo vai deduzir que pode estar com o Carlos, e como vou contar pra ele o que estamos passando! É lógico que se ele souber vai nos abandonar, porque ele não é doido de querer arriscar por dinheiro. E se ele desistir de negociar?! O que vou fazer? Talvez até seria bom dar um tempo, mas... Não sei o que fazer! Estamos em uma situação critica. Parei com aqueles pensamentos constrangedor, e fui no quarto ver como Paloma se virou pra deitar. Coitada!... Forrou o tapete e como um anjo ressonava. Ajoelhei no chão e carinhosamente dei-lhe um beijo.

PALOMA E BRENDA IAM PASSEAR, MAS HOUVE UM IMPREVISTO QUE MUDOU TODA SITUAÇÃO.

PALOMA E BRENDA IAM PASSEAR, MAS HOUVE UM IMPREVISTO QUE MUDOU TODA SITUAÇÃO.

CAPITULO 24.

Voltei pros meus pensamentos e lembrei que Paloma entendia de direito civil, ela não havia formado ainda, mas já estava bem adiantada e sabia bastante de lei, pelo ao menos eu não ia ter problema ao vender a pedra, pois segundo ela só procurar o DNPM quando agente acha uma mina e que tudo que vem da natureza, é da natureza e a natureza nos concede o domínio enquanto vivemos pra fazer o que for melhor e mais lucrativo pra nos, pois sei que nossa vida é passageira e que tudo é emprestado neste mundo. Mas na verdade eu ainda não me convenci que estes transtorno todo seja por causa deste diamante, como eu já disse, Deus não faz nada pelas metade, Se ele me deu esta benção é pra me fazer feliz, pois nunca pedi nada a ele que não fosse pra felicidade de todos. Sacudi minha cabeça pra sair daqueles pensamentos outra vez. Fui até o armário pegar um lençol pra cobrir Paloma, pois no Rio naquela época, fazia muito calor e tinha muitos mosquitos. Aproveitei e ali mesmo resolvi dar um cochilo também, deitei ao lado da Paloma e quando acordei foi com um barulho na cozinha, levantei e fui até lá, e era Meg que estava fazendo o café. _ Bom dia! _ Falei esfregando os olhos. _ Bom dia Brenda! Conseguiu dormir? _ Meg perguntou olhando pra garrafa pra não derramar o café. _ Consegui cochilar um pouco, sabe Meg!... Me perdoa pelos transtornos que estou lhe causando. _ Falei triste. _ Não se preocupe! Na hora de querer ser rica eu também gostei, então tenho que participar das consequências, por isso não se culpe de nada, são coisas da vida e tudo tem um preço, nada vem as mil maravilhas pra ninguém e nos não somos diferentes, isto vai passar, voce vai ver. _ Meg estava otimista apesar de tudo. _ O Uriel já foi? _ Não! Ele vai ficar aqui mais um pouco, ele ligou pra um dos funcionários dele e pediu que abrisse a clínica, pois chegaria mais tarde, ele só foi na padaria comprar pão. _ Enquanto a Meg falava alguém entrava pela casa a dentro, pensei que fosse o Uriel. _ Bom dia! _ Uma voz que me deu um calafrio na espinha, falou atrás de mim. _ Oi Dickson! Bom dia! O que faz aqui tão sedo? E como entrou? _ Perguntei sem graça. _ O Uriel estava subindo quando cheguei, entramos juntos. _ Dickson falava enquanto procurava um cantinho na mesa pra sentar. _ Bom dia Brenda! _ Uriel falou colocando o pão na mesa e indo pra cozinha ficar com a Meg, eu retribui o bom dia e fiquei com o Dickson. _ Voce acha que depois da mal impressão que deixei pra sua filha, ainda ia deixa-las sozinhas numa hora destas?! Talvez eu não sirva tanto, mas sou util. _ Dickson falou sorrindo querendo ser gentil. _ Ainda bém! Pelo ao menos sabemos que temos amigos, e isto nos deixa mais seguras. _ Falei contente. Meg e Uriel Calados preparavam a mesa do café, Dickson levantou da mesa e foi sentar no resto de sofá na sala e acenou pra que eu fosse pra lá. Quando sentei ao lado dele ele falou: _ Precisamos fazer uma mesa redonda pra achar uma solução pra estes transtornos. _ Voce tem razão! Vamos esperar a Paloma acordar, ela já deve estar acordando. _ E os telefonemas continuaram durante a noite? _ Dickson parecia preocupado conosco. _ Não! Porque a Meg achou melhor tirar da tomada, pra que agente descansasse despreocupados._ Falei enquanto olhava pra tras assustada com os passos que se aproximava e era o Carlos, que como sempre entrava sem bater e nos dava o maior susto. _ Bom dia! Porque o telefone toca- toca e ninguém atende? Voces por acaso passaram a noite fora de casa? E que cara de velório são estas? E porque tudo esta tão feio por aqui? Por acaso passou algum tornado? _ Carlos perguntou assutado, quando foi reparando ao seu redor. e era mesmo assustador o estado que estava as coisa, tudo rasgado parecia mesmo que tinha passado um furacão. _ Primeiro a Meg tirou o telefone da tomada, depois foi ladrão que fez todos os estragos que voce esta vendo por aqui. _ Falei olhando pro sofa rasgado. _ Ladrão!!! Não acredito! _ Carlos ficou mais assustado do que eu esperava. _ Pois foi ladão! Ele entrou enquanto nos fomos dar uma voltinha na cidade. _ Falei triste. _ Não acredito! Meu DEUS! Como pude brincar numa hora destas?! _ Carlos parecia se sentir culpado por alguma coisa. _ Que brincadeira Carlos?! Não me diga que voce fez tudo isto de brincadeira? Não me diga que foi voce o ladrão?! _ Perguntou Meg entrando na sala com o pano de prato na mão, só não deu pra entender se ela falava a verdade ou brincando com o Carlos. _ Ta doida Meg?! Voce acha que eu brincaria com algo tão sério? O que eu fiz foi brincar passando um trote na Brenda, e como eu estava na fazenda a bateria do celular acabou e não teve como eu retornar, quando consegui carregar a bateria, liguei por varia vezes e o telefone chamava, chamava mas voces não atendiam, me perdoa gente, eu não imaginei que as coisas estavam no pé que está. _ Carlos estava tão arrependido e sem graças, que a raiva nem veio pra brigar. _ Engraçado! Que hora voce resolveu brincar não é mesmo, rapaz! _ Disse Uriel, deixando o Carlos mais sem graça. _ Voce já imaginou se agente tivesse chamado a policia pra rastrear a ligação? Que rabo de foguete voce ia se meter? _ Uriel parecia que queria crucificar mesmo o Carlos. Meg vendo que o Uriel estava insatisfeito com a presença do Carlos e ainda mais por ele ter entrado sem tocar a campainha, logo tratou de apresenta-lo. _ Uriel, este é meu amigo Carlos! Aliás... Meu amigo e advogado particular. e também não fiquem magoado com ele, ele é muito brincalhão, e tem mania de brincar na hora errada, não é mesmo Carlos? _ Meg tentava melhorar o clima.

BRENDA, PALOMA E OS VIZINHOS QUE FORAM DAR UMA FORÇA PRA ELAS E A MEG.

BRENDA, PALOMA E OS VIZINHOS QUE FORAM DAR UMA FORÇA PRA ELAS E A MEG.

CAPITULO 25.

_ É Verdade! A Meg cansa de dizer que qualquer hora vou me dar mal, como me dei ontem. _ Carlos falou ainda sem graça. _ É Voce deu sorte, já imaginou se a Meg não te ajuda? Ia ser um sapo danado de alguém que voce nem conhece, pois voce não imagina o quanto sofremos de ontem pra cá. _ Disse Dickson que também demostrou indignação, e abraçado comigo, parecia querer me proteger. _ Sei disso, mas graças a DEUS tá tudo bem, me perdoem! _ Carlos já estava sem argumento. _ Se aqui tivesse um bina, eu seria o primeiro a dar o numero pra policia, pois isto não é brincadeira que se faça. _ O Uriel queria massacrar o Carlos de qual quer maneira. _ Ta bom gente! Já passou, agora quero agradecer voces por estarem do lado delas neste sufoco, pois enquanto minha amiga sofria com este transtorno, eu além de brincar na hora errada, ainda estava longe. _ Tá Carlos! Vamos parar de tanta ladainha, deixa eu te apresentar o Dickson Frota, antes que ele sisme com voce tambem. Dickson este é Carlos meu amigo de vinte anos de amizade. _ Disse Meg. _ Sei que não é uma boa hora, mas é um prazer. _ Dickson falou sem entusiasmo. O Uriel parecia enciumado, e logo atacou o Carlos outra vez. _ Olha rapaz!... Esta sua brincadeira foi demais, quando resolver brincar outra vez, brinca com homem tá? _ Uriel estava ficando chato com tanto sermão. _ Tudo bem! Mas por favor chega! Já pedi perdão, nem a mais prejudicada não está tão chateada o quanto voce. _ Disse Carlos apontando pro Uriel. _ Vamos parar! Por favor! _ Vamos mudar de assunto a coisa está ainda pegando fogo e voces nesta discussão boba. _ Meg abraçou Uriel, mas pude sentir que ela estava indignada. ela foi levando ele pra cozinha, e logo ele parou e olhou pra trás. _ Me desculpe Carlos! Eu estou muito nervoso. _ Uriel entrou pra cozinha com a Meg, antes mesmo que o Carlos respondesse. _ Me desculpe Brenda! Prometo que vou me corrigir, não quero mais estas brincadeiras que já me deu alguns prejuízos. e quero dizer que é um prazer conhecer voce e o uriel, Dickson, apesar das circunstância. _ Carlos falava olhando pro Dickson e pra mim com ar de arrependimento. Paloma acordou e foi direto pro banheiro tomar banho, deu uma olhadinha e viu que a casa estava cheia de homem, Quando saiu do banho foi direto pra cozinha, e ainda estava de roupão. _ Bom dia! _ Disse Paloma, a batida e triste, e todos responderam com carinho. _ Bom dia filha! Este é o Carlos! Amigão da Meg, é ele que está responsável pela venda do diamante. _ Falei cabreira, sem saber como contar que o telefonema foi brincadeira do Carlos, pois conhecia o gênio da Paloma e ela não admitia brincadeiras de mal gosto. Sabia que ela ia ficar uma fera, pois sofremos mais por causa do telefonema do que por causa do ladrão, e Paloma se irritou com o Dickson por muito menos, imagina o que ela ia fazer quando soubesse que o Carlos era o responsável pelos trotes, não quero nem pensar!... Com certeza vai condena-lo de tal maneira que vamos perder um amigo, e pelo amor de DEUS!... Eu tenho certeza que eu e a Meg não queremos isto. _ Oi Carlo! _ Paloma não deu atenção pro Carlos, continuou fazendo o que estava. _ Filha, não precisa se preocupar com o telefonema de ontem, pois foi brincadeira do Carlos, ele tentou concertar, mas como estávamos com medo, a Meg tirou o telefone do gancho, com isso não foi possível . _ Mesmo sabendo da reação dela tive que contar, porque mais sedo ou mais tarde ela saberia. _ Sabe mamãe! Eu estou decepcionada com os amigos seus e da tia Meg! Que amigos são estes que um denigre nossa imagem, outro faz umas brincadeira diabólica que quase a senhora teve um enfarto, sem falar que todos nos sofremos as consequências... Sinceramente mamãe!... Seus amigos me surpreende de tão estranhos que são. _ Paloma falava olhando pra nos com tanto descaso, que ficamos um olhando pro outro sem argumento, e balançando a cabeça, depois ela foi até a geladeira, pegou uma maçã e saiu comendo como se quisesse se ver longe de nos. Sai atrás dela tentando faze-la corrigir a falta de educação. _ Paloma, minha filha! O que deu em voce? Onde esta sua educação? Como condena os outro deste jeito? O que voce acha que ele estão pensando de uma futura advogada? Por favor, volte lá e peça desculpa! _ Falei nervosa. Paloma voltou sem graça e insatisfeita, e pediu desculpa pra todos. só que sabíamos que não era bem isto que ela queria dizer, pelo tom de voz. _ Desculpem-me! Eu estou muito estressada, não faz parte do meu mundo o que anda acontecendo por aqui, se os ofendi, não era minha intenção. _ Ela demostrou sem muito esforço, que eu havia a obrigado se desculpar. Carlos, Dickson e Uriel, olharam um pro outro, e como Carlos é mais desinibido disse: _ Tudo bem senhorita! Respeitamos sua opinião. _ Paloma de cabisbaixo estava, de cabisbaixo continuou, ela havia perdido o entusiasmo de conhecer o Pablo. Apesar do clima tenso, íamos aproveitar que estávamos reunidos, pra fazer a tal mesa redonda. Graças a DEUS que o telefonema foi brincadeira, mas não podíamos esquecer que o arrombamento foi real, tínhamos que tomar uma atitude, e teria que ser rápido. O Uriel estava tranquilo, mas o Carlos e o Dickson estavam curiosos, a Meg mesmo abatida tentava animar as coisas. _ Vamos gente! Vamos tomar o café e faremos a mesa redonda de uma vez _ Fomos pra mesa, o Uriel se sentido já o homem da casa, se sentou na cabeceira da mesa, o Dickson Sentou de um lado e o Carlos do outro, perto de mim, Paloma sentou também, mas não quis tomar café, pois já havia comido uma maçã. Tomamos café tranquilos, todos estavam calmos, não falaram nada enquanto comiam. Quando terminamos, tirei a mesa e todos continuaram sentado me esperando.

DICKSON ABRAÇADO COM BRENDA, QUERENDO PROTEGE-LA.

DICKSON ABRAÇADO COM BRENDA, QUERENDO PROTEGE-LA.

CAPITULO 26.

Quando sentei de volta, a Meg se manifestou: _ De onde vem a primeira ideia? _ Bem!... Acho melhor voces mudarem deste apartamento, pois foi assustador esta invasão, afinal de contas os ladrões quebraram e rasgaram tudo que encontraram pela frente, eles só podiam estar procurando algo valioso, e não podemos descartar que era o diamante. _ Disse Dickson. _ Tem razão! Agora ficou perigoso, eles sabem que aqui só tem mulher, e pode aproveitar da situação, se sabem que voces tem uma fortuna desta. _ Disse Uriel concordando com o Dickson. _ Até eu estou assustado, e se eles não acharam aqui e forem em meu apartamento? Não sabemos quem é, com isto dá medo. _ Carlos parecia ter entrado na real naquele momento. _ Carlos voce confia em Matos? _ Meg perguntou encarando ele. _ Não tenho muita afinidade com ele, mas parece boa pessoa. Porque? _ Porque pra nos ele é o primeiro suspeito, pois ele era o único até ontem, além de mim, voce e Brenda que sabia da pedra. _ Será? Não!... Não pode ser! Ele não precisa roubar, a vida dele é bem equilibrada, pra dizer a verdade ele é muito rico. seria impossível querer roubar um diamante que ele mesmo avaliou, acho que não seria tão burro ao ponto. _ Sentimos que o Carlos também não estava seguro com a honestidade do Matos, apesar de querer dizer o contrario. _ Voce lembra que a Brenda falou que não ia colocar no banco, enquanto não falasse com o marido dela? E ele falou que era muito perigoso uma fortuna desta em casa? _ Meg lembrou detalhes que realmente podia ter sidos o Matos. _ É... Voce tem razão, mas continuou duvidando que ele faria isto. _ Carlos estava indeciso,com o carater de Matos, pois eu sentia uma grande insegurança quando ele tentava defende-lo, no fundo, no fundo ele também estava achando o mesmo que nos. Paloma esqueceu a mágoa e se manifestou. _ Como diz Balzac: " Por trás de uma grande fortuna, há um crime." Já pensaram neste pensamento? Então tem lógica! Vamos averiguar. Raciocinam comigo: Primeiro viram a gente sair. não é comum arrombamento durante o dia, principalmente em prédio como este, cheio de segurança, e com grande transito de pessoas a todo momento. Teria que ser alguém, que tinha certeza que não estávamos em casa, deviam estar com celular, pra controlar o tempo que passaríamos fora, de repente estavam atrás de nos, alguns dos compassas, e não percebemos nada, pois pelo que fizeram estavam certos que não íamos chegar e pega-los no pulo, porque a bagunça foi grande, tiveram muito tempo, e pra isto, nos acabamos de sair e eles entraram, pois não demoramos tanto tempo assim. Com certeza não foi um ladrãozinho qualquer, como não somos famosos, nem o prédio é de tanto luxo, a lógica é que procuravam o diamante, a suspeita é grande pelos lugares que eles mexeram, como: Geladeira, freezer, fogão, travesseiros, sofá, almofadas, latas e etc. Se eles estivessem procurando dinheiro, não procurariam onde procuraram, concordam comigo? _ Paloma falou tanto que pensei que não ia parar mais, é o espirito de advogada mesmo que ela tem, pois tudo que ela disse tem lógica. _ É!... Voce tem razão! E como voce é inteligente menina! _ Disse Dickson, acho até que era tentando fazer as pazes com ela . Paloma olhou pra ele com ar sereno e agradeceu. Paloma não guardava raiva de ninguém, mas mesmo assim fiquei preocupada quando o Dickson fez seu comentário, eu temia uma má resposta. _ Claro que tem lógica! Ele vive viajando pro exterior, não trabalha duro mais, inclusive ontem ele falou que ia viajar pra Londres, e lá se voces não sabem, existe uma grande quantidade de empresários que investem em diamantes, esmeraldas e títulos do Brasil. _ Disse Carlos mais confuso ainda. _ De uma coisa voces podem ter certeza, os ladrões ricos, pagam pra roubar pra eles, e enquanto a quadrilha esta praticando o roubo, eles viajam pro exterior, pra não serem suspeitos de nada, geralmente é assim que funciona, e pode ser que o Matos não viajou, porque não acharam o diamante, vou procura-lo, e se ele ainda estiver por aqui, podemos colocar as barbas de molho, pois ele deu certeza que viajaria. _ Disse Carlos inquieto. _ Isto quer dizer... Eles vão tentar outra vez. _ Disse Paloma. _ Vê isto pra gente Carlos! Mas tem que ser o mais rápido possível. _ Pediu Uriel. _ Pode deixar! Ainda hoje dou o retorno pra voces, e agora tenho que ir, isto é... Se voces não precisarem mais de mim. _ Carlos foi se levantando e fazendo menção de sair. _ Vá Carlos! Quanto mais sedo voce ficar sabendo, melhor pra gente. _ Disse Uriel. O Dickson deu uma sugestão, pois enquanto conversamos, a Meg falou a respeito do Dany pra ele _ Voces já pensaram na hipótese se ser a família do garotinho que estava com o diamante, antes da Brenda? Tudo pode ser possível! Afinal voces não conhecem a familia dele, e quem sabe ele comentou, e alguém, sei lá! Pode ter descoberto que voces moram aqui, e vinheram atras! Tudo que pensarmos tem fundamento, até que provem o contrário. _ Não!... Acho que não! O Dany não tem cara de ser filho de garupeiro, e muito menos ladrão, ele tem um jeitinho muito humilde, e a tia dele que conhecemos demostrou que eles são pobres e honestos. _ Falei convicta. _ Mamãe, voce não é garimpeira, nem ladrona, no entanto não tem uma pedra preciosíssima? Então isto não quer dizer nada, pode ser que eles sabem disfarçar bem, não tem lógica sua dedução, voce só viu este garoto duas vezes, então não o conhece. _ Paloma dava cada sugestão, que as vezes me deixava na dúvida de tudo. _ Voce e o Dickson tem razão, filha! E sabe o que vamos fazer? Vamos na casa do Dany ainda hoje, e pela maneira que os pais dele nos receberem, saberemos se foram eles ou não! Voces topam? _ No ato! Mamãe, quanto mais sedo resolvermos isto é melhor. Quem mais vai conosco? _ Perguntou Paloma. _ Eu vou! Quem sabe voces vão precisar de um homem!? É melhor prevenir, eu fico no carro esperando e voces entram, se precisarem de mim é só dar um toque. _ Disse Dickson. _ Eu não posso deixar o apartamento sozinho, eu fico aqui com o Uriel. _ Disse Meg.

BRENDA APESAR DOS TRANSTORNOS ESTAVA FELIZ, PORQUE O DICKSON ESTAVA DANDO ASSISTÊNCIA PRA ELA, PRA

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CAPITULO 27.

_ Então vamos lá! Já estamos perdendo tempo. _ Falei me levantando e pegando a bolsa. Paloma e Dickson me acompanharam. Enquanto agente ia a caminho da casa do Dany, o Dickson falou que o Pablo mandou pedir desculpas por não poder nos ajudar, porque tinha muitos trabalho da faculdade inadiáveis, mas que estava encantado com a beleza de Paloma, e que ela é uma verdadeira boneca._ Paloma ficou sem graça enquanto o Dickson falava, pois havia sido muito mal educada na presença deles. Paloma agradeceu a gentileza e eu também, mas ela não conseguiu disfarçar a satisfação que sentiu, enquanto Dickson falava do Pablo. Paloma sugeriu que comprássemos algumas gulosemos pro Dany Aproveitamos um super mercado ali próximo e compramos bastante chocolates, danones e biscoitos. Dickson enquanto dirigia me olhava de vez em quando, com olhar de conquistador, e eu me sentia inquieta temendo Paloma perceber, mas sem querer de vez em quando eu também me pegava olhando pra ele, mesmo tentando não olhar, não tinha jeito, acontecia nossos olhos cruzarem em um olhar fulminante de um amor proibido. _ É Aqui!... Pelo endereço é aqui mamãe! _ Disse Paloma apontando com o dedo pra uma casinha humilde, logo ali na frente. Pela aparência da casa, eles eram bem humildes, e por mais que todos desconfiassem que o ladrão poderia vir da família do Dany, eu não acreditava, porque uma criança tranquila como ele, não tem jeito de conviver em um lar desequilibrado, pois as crianças geralmente são agressivas quando os pais são ladrões, pois na casa deles geralmente existe muitas brigas e desentendimento, e isto acontece porque embora as pessoas os condenam de maneira diferente, a minha condenação é que eles fazem isto por falta de oportunidade na vida, por isso tanta rebeldia. Se o ladrão fosse feliz no que faz, ele não seria tão cruel, pois a crueldade é falta de amor. _ Como vamos saber qual é a casa dele? É um monte de casinhas juntas e todas iguais!? _ Perguntou Paloma.. _ Aqui todos devem se conhecerem, filha, é só agente perguntar que vão nos informar. _ Falei parando o carro. A casa do Dany era uma casinha muito modesta, era como em uma colonia, um monte de casas pequenas, uma ao lado da outra, parecia até que as portas eram de uma só casa, de tão pequenas. Paloma estava olhando horrorizada, pois não tinha tido a oportunidade de conhecer a verdadeira pobreza de tão perto. _ Isto aqui é um cortiço, mamãe! _ Eu sei filha! Mas vamos chamar. _ Enquanto eu batia palmas, Paloma observava cada detalhe das casinhas. O Dickson olhava de dentro do carro meio assustado, temendo que fosse eles que arrombara o apartamento, e surgir algum desentendimento. Logo apareceu uma senhora forte de meia idade. _ Pois não! Quer falar com alguém que mora aqui? _ A senhora conhece um garotinho de mais ou menos cinco anos, que mora aqui que se chama Dany?_ Perguntei. _ Sim! Ele mora no terceiro quarto, pode entra! Ele esta lá! _ Disse ela apontado pro quartinho do Dany. Agradeci e entrei. No pequeno quintal que separava um quartinho do outro, encontrei o Dany brincando com um carrinho de carroceria, cheio de pedras. _ Oi Dany! _ Ele olhou pra cima sem graça. _ Oi! _ Respondeu e continuou brincando, sem me dar a mínima atenção. Bati na porta e saiu um senhor jovem e muito parecido com o Dany. _ Pois não senhora! _ Disse ele meio confuso. _ O senhor é o pai do Dany? _ Sim! Mas o que foi que ele fez? _ Perguntou o homem assustado. _ Nada! Não se preocupe. _ Respondi rapidamente. _ É que conheci o Dany na praia e gostei muito dele, depois o reencontrei numa loja com a tia dele, pedi o endereço, e resolvi fazer uma visitinha pra ele hoje, e aproveitar para conhecer voces. pois ele me parece uma criança espetacular. _ Dany!!! Vem cá! Voce não está vendo que estas senhoras estão aqui pra falar com voce?! _ Como o Dany não respondeu, o pai dele se ausentou um pouco e voltou puxando o Dany pela mão. _ Aqui esta ele senhora! - Disse ele.. _ Não precisava busca-lo! Eu falei com ele quando entrei. _ Falei passando a mão na cabeça do Dany. _ Sabe senhora, este menino passa o dia inteiro brincando com pedra, se deixar nem come nem dorme, não sei que coisa é esta, a dona daqui já cansou de reclamar, pois ele deixa pedra pra todo lado, agente briga, mas não tem jeito. E Me diga! Foi a senhora que deu uma bicicleta pra ela? Pois ele apareceu aqui com ela no dia que foi passear com a tia, segundo ele me contou, foi uma senhora que ele conheceu na praia que tinha lhe dado. E a tia dele confirmou. _ Sim! Fui eu! E ele gostou? _ Perguntei satisfeita pois a aquela altura eu já sabia que a familia do Dany era honesta, e o mistério de ter encontrado o Dany brincando com o diamante na praia, era porque ele tinha mania de brincar com pedras, e sei que ele não tinha a mínima ideia de que tipo de pedra era aquela. _ Ele gostou tanto que não quer brincar com ela pra não sujar, quando mando ele andar, ele fala que o barro vai deixar ela feia._ Até aquelas alturas eu e Paloma continuávamos conversando na porta, até que ele nos convidou pra entrar. _ Se voces não se incomodam de entrar em casa de pobre, entra por favor! _ Disse ele fazendo um gesto com a mão pra que entrássemos. Entramos e era tão pequeno o recinto, que ficamos horrorizadas. Paloma observava tudo de tal maneira que tenho certeza que estava com vontade de chorar. _ Onde está sua esposa? _ Perguntei. _ Está trabalhando, hoje como estou de folga, dou folga pra minha irmã que cuida do Dany. _ Ele já estava se sentindo a vontade com a presença minha e da Paloma.

BRENDA, PABLO, PALOMA E O DICKSON.

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CAPITULO 28

_ Até agora não nos apresentamos, eu sou Brenda Gular e esta é Paloma minha filha. e o senhor como se chama? _ Eu me chamo, Emanoel, e minha esposa Carolina, mas agente chama ela de Carol. _ Pois é seu Emanoel, nos trocemos umas gulosemos pro Dany, espero que o senhor aceite. _ Não precisava!... Mas se a senhora trouce então entregue nas mãos dele. Sabe dona! Eu não sei o que este garoto tem que todo mundo que conhece ele, gosta dele, vira e mexe ele tá ganhando alguma coisa, e agora parece que ele arranjou uma amiga rica. _ Seu Emanoel estava empolgado, e isto me agradou muito. Dany estava balançando em uma cadeirinha de nylon, e logo se levantou pra pegar as gulosemos, e pelo jeito parecia que a muito tempo que não comia um biscoito. pois o rostinho dele brilhou quando viu. Paloma quando viu ele se aproximar dos biscoitos perguntou: _ Posso abrir pra voce? _ Ele balançou a cabecinha timidamente dizendo que sim. Quando Paloma entregou o pacote aberto pra ele, ele comia gulosamente. _ Pena que a Carol não está! Ela ia ficar muito feliz em conhecer a senhora, pois ela ficou curiosa quando o Dany chegou aqui com a bicicleta, querendo conhecer quem deu a ele. Quando esta bicicleta chegou aqui, foi uma briga danada, Carol não acreditou em minha irmã, nem no Dany, pensou que ela tinha roubado, e eu não gostei, foi difícil contornar a situação. _ Seu Emanoel falou de cabisbaixo e triste. _ Mas eu dei a nota fiscal pra sua irmã trazer, ela não mostrou pra sua esposa? _ Mas Carol não entende de nota fiscal, minha irmã explicou, mas ela não quis ouvir, ou não entendeu o que ela falou, Carol não gosta de nada errado, pega no nosso pé 24 horas, dando conselhos. _ Seu Manoel falava coçando a cabeça. Seu Manoel nos deixou a vontade com sua simplicidade, e nos encheu de atenção. _ O que falta ai pro Dany seu Emanoel? _ Perguntei me levantando. _ Nada que pobre precisa. Mas a senhora já vai indo embora e eu nem sei seu nome? _ Disse ele, se levantando também. _ Desculpe-me! Eu me chamo Brenda Gullar e esta é Paloma minha filha! E se não for incomodo, volto no final de semana, pra conhecer sua esposa e trazer umas coisinhas pro Dany. _ Falei abraçando Paloma e fui saindo em direção a porta. Me despedi, dei um beijinho no Dany e sai. Dany me olhava como se quisesse dizer alguma coisa, eu acho que ele queria agradecer, mas era muito tímido, me seguiu com os olhos triste, até que entrei no carro. Quando fechei a porta, Paloma pediu que o Dickson esperasse um pouco e desceu saindo em direção ao Dany. Tirou da carteira uma nota de cem reais, deu a ele e voltou. Escutei quando ele disse: _ Obrigado dona! _ Isto sem olhar na cara de Paloma. Quando íamos saindo, Dickson acenou pro seu Emanoel como se quisesse que fossemos embora dali o mais rápido possível. _ E então? _ Perguntou ele. _ Fora de suspeita. _ Respondeu Paloma se ajeitando no banco de trás e colocando o sinto de segurança. _ Concordo! Não tem a minima chance de ser eles, pois são humildes mas muito honestos. _ Falei confiante. Sai da casa do Dany de consciência lavada em saber que a pedra não era do pai dele, e que não foi eles que arrombaram o apartamento da Meg, a satisfação que eu sentia era enorme, e por mais que eu agradecesse a DEUS, acho que teria que agradecer mais. Quando seu Emanoel falou que o Dany tinha mania de brincar com pedras, eu fiquei aliviada, porque assim estaria explicado porque ele brincou com o diamante e depois deixou na praia, e como era uma pedra linda e continuava lá, com certeza só eu, além do Dany havia visto. Agora, de onde saiu aquela pedra maravilhosa?... Só DEUS sabe. Nos ficamos impressionados com a pobreza daquela família, nem sei se eles vão saber o que fazer quando eu for ajuda-los, pois me parece que eles são pobres de varias gerações. Acho que DEUS tinha um proposito, quando me fez conhecer o Dany na praia com aquela pedra, pois ele conhece meu coração, sabe que eu sou capaz de levar uma missão até o fim e minha missão agora era proteger o Dany e a família dele, eu sei que terei de dar tudo que uma família precisa pra ser feliz financeiramente, pois só pode ser o Senhor DEUS que me deu este diamante, o Dany só foi usado por ele pra me mostrar, porque naquela praia cheia daquele jeito, nada escaparia se não fosse um milagre. e este foi o milagre mais extraordinário que pode acontecer, pelo ao menos nunca ouvi falar de outro. _ Mamãe eu estou impressionada com a situação da família do Dany, eu já ouvi falar de pobreza, mas nunca tinha visto de perto, como é comovente. _ Paloma enxugava uma lagrima que caia sem que ela controlasse. _ Voce ainda não viu nada filha! tem gente que vive pior, tem pessoas que moram na rua, passam dias sem comer e ainda por cima vivem doentes, estas pessoas são ignoradas, muitos passam por elas e esquecem que são seres humanos; É cruel! Mas é a realidade da vida, isto porque os que podem fazer alguma coisa, não fazem. Um povo incrédulo e sem piedade, este é o mundo o qual vivemos. _ Paloma me ouvia sem piscar os olhos. e logo o Dickson começou a falar também. _ É Paloma! Voce ainda é muito jovem, vai ver coisas piores com o passar do tempo, principalmente voce que faz advocacia, verá coisas do arco da velha. _ Dickson começou falar da vida pra Paloma e eu comecei pesar na situação da Meg. Lembrei da noite tenebrosa que passamos, eu queria que ela não tivesse existido, o diabo é mesmo muito arteiro, só porque estávamos felizes com o resultado do diamante, ele resolveu armar a dele, mas DEUS é mais poderoso, com certeza vai encontrar uma solução para concertar tudo isto. lamento muito pela medalha de estimação que ele levou da Meg, pois ela era relíquia.

A PESAR DOS TRANSTORNOS, BRENDA ESTAVA FELIZ.

A PESAR DOS TRANSTORNOS, BRENDA ESTAVA FELIZ.

CAPITULO 29

Sei que aqui na terra não podemos nos apegar em coisas materiais, tudo aqui é passageiro, mas Meg guardava aquela medalha como se fosse a vida da mãe dela. O SENHOR DEUS quer que saibamos dar valor em nossas conquistas, mas quer também, que não as colocamos em primeiro lugar em nossa vida, ele quer que apegamos somente a ele que é o DEUS TODO PODEROSO, que tudo faz e tudo pode, para que nos conscientizamos disto, ele deixa certas coisas acontecerem. Tudo que temos aqui, até mesmo nossa vida, podemos perder em um abrir e fechar de olhos, e além do mais, nada é nosso, tudo é emprestado, pois quando vamos pro outro lado da vida, não levamos nada daqui a não ser nosso espírito. Do jeito que chegamos na terra, voltamos. Ou seja... Nus. ...Eu estava tão distraída com meus pensamento, que levei um susto quando o Dickson chamou minha atenção. _ Acorda Brenda! Parece que esta dormindo de olhos aberto!? _ Pensando!... Só pensando. _ Falei e continuei calada. _ Voce não está feliz mamãe? _ De um lado sim, mas do outro não filha! Estou preocupada, temo que o ladrão volte esta noite, afinal de contas não achamos a outra chave, ele pode ter levado pra voltar. _ Falei triste. _ E voce acha que deixarei voces dormirem naquele apartamento? Claro que não vou deixar! Eu tenho um apartamento no Leblon, desocupado e mobiliado, voce querendo ou não! Vou leva-las pra lá, e só mudará de lá, quando concluir a negociação da pedra e que comprarem outro apartamento ou casa. _ Disse Dickson autoritário. _ Graças a DEUS!... Eu não queria assustar voce nem tia Meg mamãe, mas se eles levaram a chave é com certeza pra voltar, e com nos dentro de casa. _ Disse Paloma. _ Credo filha! Vira esta boca pra lá! _ Falei repreendendo. _ Tudo bem Dickson! Nos aceitamos seu convite, se não é incomodo para voce, é uma boa pra nos, pois estamos traumatizadas. _ Paloma falou tomando a frente. _ É isto mesmo Dickson! Na atual conjuntura, não vale a pena alugar um apartamento se estamos com intenção de comprar. _ Falei satisfeita. _ Lá tem varias vantagens, além de ter mais segurança do que o da Meg, ainda tem garagem no sub- solo, que faz voces ficarem menos expostas, voces vão ficar bem, tenho certeza. E podem ficar o tempo que for preciso. _ Eu senti que o Dickson estava feliz em nos ajudar. _ Vou tentar convencer a Meg a deixar o apartamento dela fechado, pelo ao menos por enquanto, até passar esta maré braba. _ Quando chegamos no prédio Meg estava na sacada com o Uriel. _ Olha lá o casalzinho de pombo! _ Disse Dickson apontando pra sacada. _ É mesmo! Tia Meg parece que esta apaixonada. _ Voce sabia que a paixão é um grande tônico para vida, quando estamos atribulados? E ainda tem gente que foge dela. _ Disse Dickson enquanto fechava o carro. Quando entramos sentimos um cheiro gostoso de um belo almoço, pois cheirava até dentro do elevador. _ Animada não é mesmo Meg?!... Pelo cheiro, o almoço está apetitoso! _ Falei tirando os sapatos. _ Não muito! Mas fazer o que?... E como foi lá? _ Meg perguntou vindo em minha direção. _ Do jeito que pensei, eles são pessoas humildes e honestas, não tenho um fio de duvidas que não foram eles, e também são pessoas sem malicia, nos trataram com a maior delicadeza, eles trabalham fora, e o Dany fica com aquela tia que estava com ele naquele dia, são extremamente pobres, precisam de muita ajuda, pois passam necessidade que não é mole, moram em um cubico que dá dó, mal cabe eles dentro. _ Falei triste _ É... Então só resta esperar o que o Carlos vai descobrir do nosso suspeito numero um. _ Disse Meg. _ Eu já tenho noticias do Carlos, e acho que não vai agradar ninguém. _ Disse Uriel. _ Fala logo! Não temos escupi para mais suspenses. _ Falei me aproximando dele. Carlos ligou e disse que Matos não viajou; Que viajará esta noite, isto significa que se foi ele ou a mando dele os ladrões, vão tentar hoje de novo, e isto me deixa preocupado. _ Disse Uriel. _ Cuidado! Pode partir pra sequestro se for ele. _ Disse Dickson. _ Voce é louco de pensar uma coisa desta? Esqueceu que o telefonema foi brincadeira do Carlos? _ Falei nervosa. _ Não mamãe! Não é loucura não! Se ele for bandido, dá pra pensar nesta hipótese, pois sabe da fortuna que a senhora tem pra receber. _ Deus nos livre! _ Falei assustada. _ Meg e Uriel, Foi por este motivo que eu conversei com a Brenda e Paloma, para que voces mudem para o meu apartamento no Leblon. Vão estar seguras lá. Pelo ao menos enquanto resolve a venda da Pedra. O que voce acha Meg? Voce concorda em deixar seu apartamento, fechado por um tempo? _ Dickson esta muito preocupado com tudo que aconteceu. _ Por mim tudo bem! É melhor que ficar aqui arriscando a vida. _ Meg concordou, mas deu para perceber que ela falou triste. _ É melhor minha Deusa, lá voces vão ficar tranquilas e eu e o Dickson também., pois tenho certeza que não teríamos sossego com voces sozinhas aqui. _ Uriel também estava preocupado conosco. _ Que horas vamos? Pois não podemos dormir aqui, não sabemos o que pode acontecer. _ Paloma falou se prontificando. _ As chaves não estão comigo, Vou buscar no escritorio, e prometo que em duas horas no máximo, vou estar aqui com elas. _ Dickson não sabia o que fazer para nos agradar. Ainda existem pessoas maravilhosas, no meio de tanta gente que não esta nem ai pra ninguém. Ele me fazia sentir protegida. Eu estava orgulhosa por ter conhecido o Dickson. Ele apareceu no momento que eu mais precisava. Engraçado que eu estava enciumada porque o Dickson não tinha trazido o celular. Com certeza ele não queria que a família dele soubesse onde ele estava. Mas que bobagem minha! Eu não tenho nada a ver com a vida particular dele, afinal de contas ele é casado e eu também sou, e nem um de nos dois mentimos a respeito disto. Meg resolveu me fazer entrar na vida real. _ Não vai almoçar conosco? Já esta pronto. _ Não! Eu não posso demorar muito tempo longe da empresa, pois precisam, de mim a toda hora, e também quem engorda o boi é o olho do dono. Mas não vai faltar oportunidade, fica pra outra vez. _ Dickson se despediu e foi embora, como eu queria que ele ficasse mais um pouco, pois me sinto muito segura ao lado dele. O Uriel estava tão calado que me preocupei. _ O que voce tem Uriel? Porque esta tão calado? _ Estou enciumado, a Meg me contou do grande amor da vida dela, acho que fiquei inseguro.

HUMBERTO, O GRANDE AMOR DA MEG.

HUMBERTO, O GRANDE AMOR DA MEG.

CAPITULO 30.

_ Que bobagem Uriel! É passado, ele não esta nem ai pra Meg, deixa de ser bobo, nem aqui ele mora. _ Tentei anima-lo. _ Mas voce porque não sabe!... Ela espera por ele até hoje, tanto é que não se casou, e nem aceitou meu pedido de casamento. _ Uriel estava inconformado com a sinceridade da Meg. _ Nada disto que voce esta falando tem sentido, só acho que não devo enganar ninguém, se amo outra pessoa. Ser sincera as vezes machucamos alguém, mas é melhor do que enganar. _ Meg falou determinada. Uriel escolheu uma péssima hora para pedir a Meg em casamento. Meg estava estafada e deprimida, aquela situação deixava qualquer pessoa sem ânimo pra nada. Principalmente pensar em casamento. Geralmente quando amamos alguém, nas horas mais difícil, ou mais feliz da nossa vida, pensamos naquela pessoa do nosso lado. Eu acho que a Meg queria que Humberto estivesse aqui, para ajuda-la a sair deste trauma. Estes sentimentos nestas horas são infalíveis, e não tem como fugirmos dele, pois é um sentimento que vem da alma. Humberto é o amor da vida da Meg, e posso imaginar o quanto ela sofre, em esperar que um dia ele volte. Uriel continuou ali emburrado, enquanto a Meg tentava anima-lo. _ Levanta a cabeça homem! O mundo não acabou só porque eu não quero casar. Vamos pensar na mudança, não seja egoísta, pois no momento é o que esta ocupando nossa cabeça. _ Meg estava indignada com a atitude do Uriel. E ela tinha razão, pois naquelas alturas quem que ia querer saber de casamento. Para acabar com aquela briga, entrei no meio com outro assusto. _ Vamos morar no apartamento do Dickson, enquanto compramos a nossa casa, Voce vai procurando a sua Meg em uma avenida pra voce colocar a clinica perto, e eu vou procurar a minha, mas se eu não encontrar do jeito que eu quero, vou mandar construir. Porque eu quero do jeito que eu sonhei, em cada detalhe. Pois a muitos anos sonho com ela. _ É mamãe!.... Acho que esta na hora, eu acho que estes obstáculos são porque seus sonhos vão ser realizados. Lembro de quando a senhora dizia, que os sonhos são a realidade do futuro, e que tudo que sonhamos podes conquistar, lembro que a senhora dizia também, que temos que ter estrutura para aguentar os obstáculos que surgem, antes de realizarmos dos nossos sonhos. Hoje acho que a senhora tinha razão, pois realizar sonho não é pra qualquer um. Tem pessoas que quando surge o primeiro obstáculo enfraquece e desiste. Tem que ter determinação e enfrentar o que vierm antes das realizações. _ Como é a casa do seus sonhos Brenda? _ Meg perguntou saindo do clima da briga. _ Eu sonho com uma casa estilo Indiana, com muros de pedras quartzo coloridas e os lustres todos de pedra de cristal. A casa do meus sonhos é a coisa mais linda do mundo. E sempre no sonho tem um mistério, há algo no salão de festa da casa, que não consigo enxergar direito, e sempre que eu sonho que estou neste salão, choro muito, mas não é choro de tristeza, é choro de alegria. Eu sempre no sonho, danço no salão. E da ultima vez que sonhei, tinha algo no teto que brilhava muito, era algo expendido. _ Todos ficaram calados escutando atentamente eu descrever a casa do meu sonho. Uriel continuava emburrado, e eu chamei ele pra conversar. _ Vem cá Uriel! Senta aqui perto de mim. _ Uriel se sentou e eu comecei a dar conselhos pra ele. _ Olha Uriel, depois que esta tempestade passar, que tudo for para o seus devidos lugar, tenho certeza que Meg vai começar pensar diferente, não fique assim, a Meg esta precisando de voce agora, mais que nunca. Para com este mal humor. _ Sabe o que é Brenda! Eu me sinto muito sozinho, preciso de alguém mais perto de mim, não quero viver de namorico, já estou cansado pra isso. _ Esta vendo ai? Voce esta precisando de companhia, e casamento não é só companhia, ele só dá certo quando casamos por amor. Vou te explicar melhor. Um casamento é pra vida inteira, só devemos casar quando amamos a pessoa amada de um tanto que não conseguimos ficar distante dela nem um dia. Enquanto despedimos da pessoa amada todos os dias e fica tudo bem, e que conseguímos comer sem pensar na pessoa amada, dormimos bem e a rotina da nossa vida fica tudo ok…. Não devemos casar, pois o amor verdadeiro ainda não brotou, pois vivemos numa boa, um sem o outro. Mas quando tudo ficar sem sentido, deixamos de fazer coisas que antes fazíamos e nos sentíamos infelizes quando estamos distante um do outro. Quando o mundo perde o sentido sem ela, que não comemos, não dormimos, nada nos diverte, ai sim!... Estamos amando a nossa metade, e só juntos para estarmos felizes. É a hora de pensar em casar e serem felizes para sempre. Foi assim que Deus programou a união dos seres humanos. Não dá certo casar por casar. O casamento é insolúvel e a união de duas pessoas que se amam, e não que estão apaixonados, a paixão acaba e o amor é eterno. Dá um tempo, quem sabe isto vem acontecer com voces, se não for assim, é sofrimento e um futuro divórcio. _ Mas Brenda! Eu e a Meg não precisamos mais disto, precisamos de companhia e de entendimento, esta historia de amor insolúvel, é do passado. _ Uriel falou triste querendo ter razão. _ Não! Não é bem assim! O amor não tem idade, e nem época certa para surgir, ele é do mesmo jeito pra todos.. Não existe classificação para o amor, ele é o sentimento mais sublime e completo que Deus nos deixou, Tanto é que tudo acaba, mas o amor prevalesse.. Todos nos precisamos de um amor verdadeiro, para sermos felizes. O amor é completo, o casal que se ama se torna um só, voce mesmo disse naquela oração antes do jantar, lembra? O amor é assim, um sofre a dor do outro, a alegria de um é do outro e não temos nojo , pois não temos nojo de nos mesmo. _ Não! Eu não concordo com voce! Este amor que voce esta falando ai, não existe mais. _ Uriel estava desiludido. _ Sabe porque esta difícil, ver este amor nos dias de hoje? É porque a maioria dos casamentos são uma sociedade, o amor não passa nem perto. Uns se casam para não ficar sozinhos, assim como voce esta deduzindo que quer casar com a Meg. Voce acha que daria certo? Nunca, todas as desavença que há no casamento de hoje, é só falta de amor. Por isso te digo, ninguém deve casar por casar.

BRENDA, PALOMA E SEU MASCOTE.

BRENDA, PALOMA E SEU MASCOTE.

CAPITULO 31.

Como disse o senhor Jesus Cristo: Tudo acaba, mas o amor prevalece. Sabe o que ele quis dizer com isso, em relação ao casamento? É que quando casamos somos perfeitos, tudo muito lindo, e quando envelhecemos a beleza externa acaba, a idade avançada faz com que tudo se transforma. Os dentes caem, a pele enruga, os cabelos embranquecem, vem as doenças, os olhos perdem o brilho e as vezes até ficamos cegos e o sexo não existe mais, ficamos totalmente dependentes, igual, como quando eramos criança. Mas quando o amor é verdadeiro, nada muda, só a companhia da pessoa amada é o suficiente para sermos felizes, e quanto mais o tempo passa, mas o amor cresce, e nos sentimos ao lado da pessoa amada igual quando eramos jovens e bonitos. O verdadeiro amor não suporta nem a separação pela morte, pois quando um vai, o mundo perde o sentido para o outro, e o desejo passa a ser ir embora também. Este sim é o amor, e ele existe, é só esperar brotar em nossos corações, e para que isto aconteça, não podemos passar na frente da lei da natureza. Há tempo pra tudo, e só esperar. _ Paloma e Meg gostaram da minha classificação para o amor e bateram palma. _ Bravo! Bravo! Eu nunca tinha ouvido isto antes mamãe! E é tudo verdade. Eu não vou passar na frente da mãe natureza, pois quero um amor assim. Pois só este amor trás a verdadeira felicidade. _ Paloma ficou empolgada. O Uriel, estava chorando quando terminei de falar, com certeza deve ter lembrado da mulher dele que faleceu _ É já vi que eu tenho que morrer, pois vivi com minha esposa 25 anos, e nosso amor era assim, desde que ela se foi, que o mundo não faz sentido pra mim, até que pensei encontrar a felicidade de novo com a Meg, mas como sei que ela tem um grande amor, sei que é inútil esperar que um dia ela venha a me amar. Não sei o que fazer. _ Uriel estava amargurado. _ Esta vendo? Quando o amor é verdadeiro resplandense em nossa alma, não é igual a paixão que faz parte do físico, e sobra somente para esta carne podre que veste nosso espírito e que o tempo destrói. Não estou querendo dizer que voce não deve tentar conquistar a Meg, Voce tem o direito de tentar ser feliz de novo, mas duvido muito que qualquer mulher que voce arrume, venha a substituir sua esposa. Mas algo voce e a Meg vê um no outro, sinão não estavam juntos, mas aconselho que devem esperar o amor nascer entre voces, porque do contrario, será mais um casamento falido. _ Notei que a Meg estava pensativa, tenho certeza que ela estava pensando no Humberto, e se bem conheço ela, ela não vai demorar com o Uriel. _ Por fim gente, se voces ainda não conhecem o verdadeiro amor, saiba esperar, e se tem conservam, se perdeu tenta trazer de volta, pois o amor verdadeiro e delicioso, é perfeito e só ele trás a verdadeira felicidade. Não existe a historia que o verdadeiro amor não é pra todos, as vezes muitos perdem, por não saber esperar, porque Deus deixou o amor conjugal pra todos, sem exceção. Jovem assim como voce Paloma, tenho certeza que ainda não conheceu o verdadeiro amor, mas a maioria das pessoas de meia idade, se não estão vivendo este amor, já viveu, apesar que alguns que perderam escondem dentro de si as lembrança que o tempo não ajuda esquecer., passando pras pessoas que nunca teve este amor. Mas lá no fundo da alma, esta o grande mistério. _ Mamãe eu não sabia que a senhora entendia assim de amor, a senhora nunca se abriu assim comigo, nem com a Lélia. _ É filha! Todos nos sabemos, só que as vezes não aceitamos ou não admitimos. _ Brenda voce esta deixando o Uriel emotivo, vamos mudar de assunto e vamos almoçar, hoje eu caprichei nas iguarias. _ Meg estava com dó do Uriel, que parecia muito sem graça. Sentamos a mesa, mas o Uriel não quis almoçar, ele estava muito magoado, não quis nem fazer a oração antes da refeição. Logo depois do almoço fomos arrumar nossos pertences para levar para o apartamento que o Dickson nos emprestou, pois já estava quase na hora que ele falou que vinha nos buscar. Não telefonei pro sitio, para não preocupar o pessoal, preferi deixar que tudo se resolvesse primeiro. Paloma ligou mas também não contou nada, pra eles aqui estava tudo bem. Só falou que tínhamos que demorar mais um pouco aqui, mas não disse o motivo.. As horas estavam passando rápido, e a hora do Dickson nos buscar se aproximava. Vendo a Meg daquele jeito, tentei mais uma vez anima-la. _ Levanta a cabeça Meg! O mundo não acabou, ao contrario, agora que vamos começar a viver. Tem pessoas que suas casa são roubadas, e elas não tem condições nem de trocar as fechaduras das portas, enquanto nos; além de trocar, ainda arrumamos um apartamento para mudarmos por um tempo. Se voce analisar bem, a vida não esta sendo ingrata contigo. Por favor, tenta sorrir, pois estou com saudade das suas gargalhadas. _ Meg olhou pra mim… Deu um sopapo e gritou: _ Xô! Xô desanimo!!! Nada nem ninguém vai me derrubar. Vamos Uriel! Levanta! Vamos sacudir a poeira e dar a volta por cima. _ Meg deu um salto, se levantou e deu uma gargalhada bem gostosa e disse: _ Tem razão Brenda! Voce tem toda razão do mundo.

PALOMA, DICKSON E A BRENDA.

PALOMA, DICKSON E A BRENDA.

CAPITULO 32.

_ Como podemos ser tão pessimista deste jeito, isto tudo que aconteceu, foi para agente acordar pra vida, na verdade somos muito felizes, pois estamos com saúde e uma fortuna no nosso caminho. _ Adorei aquela atitude da Meg, agora sim era a Meg que eu conhecia, a Meg pra cima e que não vê tempo ruim pra nada. _ Sabe de uma! Eu vou lá em baixo vê se o porteiro quer consertar este sofá pra ele, e se quer mais alguma coisa daqui que não me interessa mais.. _ Meg foi falando e já descendo para chamar o porteiro. _ Isto Meg! É isto ai!. _ Falei entusiasmada. _ Vou com voce tia Meg! Assim vamos até a panificadora. _ Disse Paloma se levantando e ido atras da Meg. _ Vamos lá minha Flor de Cactos! . _ Meg gritou de dentro do elevador. Meg e Paloma saíram, e ficou só eu e o Uriel, aproveitei para dar uma sacudida nele, pois o sopapo da Meg não adiantou nada pra ele. _ Uriel se anima! Vamos me ajudar a arrumar as coisas que vamos levar para o apartamento do Dickson. _ Não Brenda! Vou lá em casa, e antes de voces saírem eu volto, preciso ver como esta a clinica sem mim. _ Uriel falava sem olhar em meus olhos. Eu acho que ele não estava assim, só porque a Meg não quis casar com ele, eles devem ter brigado por algum motivo, porque ele não estava bem. A Meg saiu e não chamou ele pra ir com ela, e isto a Meg jamais faria se não tivesse um motivo justo. Fiz de conta que estava entendendo ele, e falei: _ Não se esqueça Uriel, que voce tem que chegar antes das 18 horas, porque nos não sabemos o endereço do apartamento do Dickson. _ Tudo bem! Mas se eu me atrasar, não se preocupe comigo, pois me viro. _ Uriel foi falando e saindo. Meg e Paloma estavam demorando muito, pois a panificadora era bem pertinho do prédio, e isto estava me deixando preocupada. De repente ouço a voz da Meg cantarolando pelo corredor do prédio, parecendo feliz da vida, e Paloma a acompanhava mesmo desafinadas. Chegando na entrada da porta, ouço um tititi das duas. _ Deixa-me ver tia Meg! Estou curiosa! _ Calma menina! Espere! _ Meg falava feliz, parecendo uma criança. _ Que fofoca é esta de voces duas? O que tem ai de tão importante? Eu tambem quero ver!_ Falei entrando na bagunça das duas. _ Brenda! Voce não vai acreditar! _ Meg falava sorridente com um envelope na mão. _ Fui dar uma volta pelo calçadão com a Paloma e encontrei a Marta, irmã do Humberto. Ela falou que tinha uma coisa na casa dela pra mim. Fiquei tão curiosa que acompanhei ela na hora, e puxei a Paloma comigo, pois sabia que só podia ser alguma coisa que o Humberto mandou, pois meu coração só faltava pular pela boca. _ Meg estava eufórica. _ Voce é louca Meg? E se o Uriel ainda estivesse aqui? _ Deixa de ser boba Brenda, eu encontrei com ele lá em baixo, inclusive disse que volta mais tarde. Deixa eu te contar o que interessa. _ Meg estava tão feliz, que deu sua famosa gargalhada. _ Vamos fala logo! Estou curiosa! _ A historia é longa. Senta ai. _ Eu me sentei e Paloma sentou do meu lado com um copo de coca cola, e ficamos esperando a Meg contar a novidade. _ A irmã do Humberto me entregou uma carta com uma foto minha e do Humberto, que chega já esta amarelada de tanto tempo que faz que ele mandou, disse que foi o pai dela que mandou me entregar. E no destinatário tinha escrito: Para Meg Benck. Ela disse que o pai dela esta morre e não morre , e que se arrependeu do que fez comigo. Disse que quando ele recebeu esta carta, Humberto pediu para que me entregasse, mas ele não entregou, alegando que não sabia mais o meu paradeiro. O velho é tão ruim, que sabia onde eu morava, mas não me entregou. Marta disse que o Humberto mandou esta carta assim que eu terminei com ele por telefone, isto faz mais de 5 anos. Já imaginou se aqui dentro desta carta ele tiver pedindo reconciliação? Eu vou lá e acabo de matar seu Hugo. _ Meg falou revoltada. Seu Hugo era o pai do Humberto, e pelo que a Meg fala dele, ele é frio e calculista. _ Vamos tia Meg! Para de falar e lê logo esta carta! _ Paloma parecia mais curiosa que a Meg e eu. O selo da carta era da Espanha. _ Ler pra mim Paloma, pois estou muito nervosa. Disse Meg entregando a carta pra Paloma. _ Com muito prazer tia Meg! Prepara seu coração. _ Paloma começou a ler a carta, na maior rapidez. _ Calma minha flor de Cactos! Leia devagar, quero entender cada palavra. _ Meg falou inquieta. _ Esta bem! Vou começar outra vez. Madri 12 de agosto de 1972. Querida Meg. Meus dias estava agitados, eu previa que alguma coisa ia acontecer. Justamente o seu telefonema, veio completar a minha inquietação. Esperava sua desistência. Mas parece que não estava preparado, quando ouvi tudo aquilo, fui no outro mundo e voltei Porque voce quis assim? Algo melhor voce deve ter encontrado para substituir-me. Para quem vou piscar os olhos agora? Para quem eu vou lutar? Estas e muitas outras, vão ficar aqui dentro de mim, sempre martelando os meus sentimentos e não vou encontrar uma resposta para elas. É… A vida é assim mesmo. Cheia de coisas boas e ruins. A principio pensava que havia encontrado a mulher da minha vida; Em que para ela eu ia lutar, e vê-la sempre sorrindo, contente da vida. Sonhei um dia… Eu e voce num paraíso de amor. Voce com o fruto deste amor nos braços e eu com os dois a beija-los. Voce pode imaginar o quanto seria bom, se isto acontecesse? Mas… Sonhei alto demais. O destino não reservou para mim (ou melhor), não quis que meus sonhos se realizassem. Colocou diante de mim vários obstáculos, estava conseguindo transpô-los, caminhava a reta final. Mas de um momento para outro… Tudo acabado. Tudo na estaca zero. Porque? Será que não tenho direito? Ou foi capricho seu? A verdade é que meus sonhos se foram, deixando no lugar apenas: Um fluxo de paixão… De sofrimento… De angustia e até mesmo de raiva. Raiva por ter acreditado cegamente em voce, e não ter certificado se era ou não verdade, tudo aquilo que voce me dizia e escrevia. Em fins… Precipitei tudo. É como dizem: Só depois da decepção que percebemos o erro. É mesmo que dizer: Só depois da cabeçada que vimos a parede. Te amei muito, sabe, e ainda gosto de voce. Voce poderia me perguntar, se eu gostasse realmente de voce, porque agora não estaria na fossa como dizer? Eu responderia: Simplesmente sou alto-suficiente para controlar-me. Portanto minha ex. Querida Meg. Foi muito lindo tudo que houve entre nos. Mas se não possível continuar. O que me resta a não ser: ADEUS. Humberto Neycon. e atras da foto que ele mandou da senhora e ele junto esta escrito: Que os olhos possam ver, quando o coração esquecer. _ Meu Deus!!! Vou morrer! Como ele pode fazer isto comigo? Porque mandou esta carta pra casa do pai dele? Ele sabia que ele me odiava e com certeza não ia me entregar. _ Meg falou chorando inconsolável.

MEG E HUMBERTO.

MEG E HUMBERTO.

CAPITULO 33.

_ Tia Meg a senhora não viu quando a Marta contou que o pai dela disse que a senhora ia casar? Então! Deve ter dito para o Humberto também a mesma coisa, e deve ter dito que entregou a carta e a senhora não ligou para os sentimentos dele. Por isso ele deve ter desistido e não mandou mais cartas para a senhora. Quem sabe ele também não se casou ainda? Assim como a senhora? Ainda há chance, se ele ama mesmo a senhora, vai dá tudo certo pra voces dois. _ Meg estava com tanta raiva, que respondeu irritada. _ Não! Os homens são diferentes, eles não ficam sozinhos muito tempo. Com certeza já deve ter se casado. _ Meg, parece que o mundo ficou de repente contra voce! Logo agora veio chegar esta carta? Como pode? Agora que voce esta tão chateada com tudo que aconteceu… Agora que apareceu o Uriel em sua vida... É muita coisa pra uma cabeça só. Mas não se preocupe!.., Se ele mandou esta carta tão apaixonada, é porque ele te ama, o amor não morre com o tempo, já te disse isto antes. _ Falei tentando acalma-la. _ _ É Brenda!... Esta sendo uma coisa em cima da outra, mas o Uriel não é problema entre eu e o Humberto, pois nunca enganei ele, sempre disse a verdade. Ele sabe que o Humberto sempre foi e será o meu grande amor. _ Aproveitando que voce esta falando do Uriel… Me conta o que aconteceu entre voces, que ele estava tão pra baixo? _ Brenda! Ele queria, porque queria, morar comigo enquanto colocava os papeis pra correr para casarmos. Eu não aceitei e ele ficou uma fera, Nem eu, nem ele, sentimos amor um pelo outro, jamais ia aceitar casar por casar. _ Meg falou ainda enxugando os olhos. _ Logo vi, ele estava muito decepcionado, acho que ele não esperava um não seu. _ Falei e fui terminar de arrumar as coisas para irmos pro apartamento do Dickson, pois com certeza a ajuda da Meg estava descartada. _ Vamos mamãe! Vamos arrumar mesmo as coisas, pois temos pouco tempo. _ Paloma se levantou e foi me ajudar. _ Vamos deixar a tia Meg lendo e relendo a linda carta dela, pois o Dickson esta chegando. Por falar em Dickson, dona Brenda Benck Gular! O que a senhora esta fazendo com meu pai? _ Paloma perguntou com ar de gozação. _ Nada filha! Dickson é só meu amigo, mas bem que eu gostaria de ter conhecido ele antes do seu pai. _ Falei passando a mão no queixo dela. _ O que? Voce gosta dele? _ Paloma falou olhando pra mim, com os olhos arregalados. _ Não! Eu não falei isto! E não coloca isto na cabeça, mesmo eu e seu pai, sendo como dois irmãos dentro de casa, eu nunca o trairia, e jamais terei coragem de me separar dele agora com tantos problemas de saúde.. _ Como podemos entender esta vida? O Meu grande amor chegou antes da hora, e o seu Brenda! Chegou atrasado. _ Disse Meg ainda com a carta e a foto na mão. _ Não entendi tia Meg! Me explica melhor. _ Vou tentar. O Humberto chegou quando não tínhamos condições de decidir nossa vida sem a interferência do pai dele. a qual acabou com nos dois, Agora que sabemos nos virar, o perdi e para completar, chega o Uriel que não sinto nada por ele, e quer casar. A Brenda casa com seu pai, e agora chega o Dickson rasgando o coração dela, sem chance de serem felizes. Cabuloso! É ou não é? Sua mãe Paloma... Entende os mistérios do amor, mas caiu na armadilha de casar por casar, e agora aparece o grande amor da vida dela. Se eu tivesse a cabeça que tenho hoje, não teria perdido o Humberto, são estas coisas que não entendemos _ Meg falava revoltada com a vida. _ Tá vendo ai minha flor de cactos? Voce tem tempo de observar e casar com o homem certo, sei que é difícil distinguir o amor da paixão, mas com um pouco de sabedoria e paciência, dá para separa os dois.. Voce esta vendo o que eu e sua mãe estamos passando? Pois não precipite, pense bem antes de tomar alguma decisão para casar com alguém. Nunca case por casar. _ Meg falou com lagrimas nos olhos ainda. _ Bem que a Lélia podia estar aqui para escutar estas aulas e para aprender também com voces, só não estou gostando desta historia da senhora com o Dickson, sempre pensei que voce e papai, viviam as mil maravilhas, pois nunca vimos voces brigarem. _ Paloma estava decepcionada comigo. _ Por favor filha, não me condene, eu e seu pai vivemos como irmãos, ele sempre gostou da minha companhia e eu gosto da companhia dele, e também ele me deu duas filha maravilhosas que amo muito, nos somos felizes do nosso jeito. _ Me senti naquela hora a ultima das mulheres, pois estava revelando algo pra minha filha, que ela nunca imaginou que estava acontecendo. Meg, mesmo chorosa estava conseguindo arrumar os seus pertences. de vez em quando deixava uma lagrima cair, mas disfarçava pra gente não ver. _ Um dia eu e o Humberto ainda vamos nos acertar, passe o tempo que passar, Humberto será meu. Escreve isso Paloma e Brenda. _ Meg falava enquanto ia atender a porta, pois a campainha estava tocando. _ Brenda! É o Dickson! _ Gritou ela. _ Pede pra ele esperar um pouco que eu já vou! _ Gritei lá de dentro. Paloma notou que eu fiquei toda desconfiada e olhava muito no espelho arrumando o cabelo, ela notou que eu estava muito preocupada com a minha aparência, e chegou bem pertinho de mim e disse: _ Não se preocupe mamãe! A senhora esta linda! Vá atender,! Pode ter certeza que a senhora é a mulher mais linda do mundo, não precisa se preocupar. _ Paloma falava me empurrando para ir atender o Dickson. Olhei pra ela, dei um sorriso sem graça, e fui atender. Eu não queria em hipótese nem uma, que Paloma descobrisse o que se passava com o meu coração, tenho certeza que ela esta confusa, ´pois a criação que dei pra ela e sua irmã, foi que sempre condenasse a traição e a mentiras.

PALOMA ATÉ QUE ERA COMPREENSIVA.

PALOMA ATÉ QUE ERA COMPREENSIVA.

CAPITULO 34.

Como eu poderia agora mostrar pra elas que eu estava violando as coisas que as ensinei? Que tudo que eu mostrava viver com o pai delas, era mentira? Que tudo era uma farsa para esconder delas a verdade? Eu e o Claudio não pensávamos em separação, pois vivianos para nossas filha e nada mais. Sai dos meus pensamento e parecendo uma adolescente recebi o Dickson. _ Ola Dickson! _ Falei sem jeito. _ Oi já estão prontas? _ Claro! Já esta tudo pronto! Só esperando por voce, e se precisarmos de alguma coisa que não estamos levando, voltamos depois para buscar. _ Respondi feliz. Paloma e a Meg prepararam as malas, e eu fui fechar as janelas e as portas. Dickson as ajudava com o peso. Meg quando ia saindo fez uma cara de choro, Paloma a abraçou e disse: _ Bola pra frente, tia Meg! Não se entregue ao passado, não devemos olhar de lado, imagine pra trás. _ As duas entraram abraçadas no elevador. Chegando no apartamento fiquei deslumbrada. Era uma cobertura de primeiro mundo, decorado com muito bom gosto. _ Uau! Que coisa mais linda! _ Meg falou curiosa olhando ao redor. Paloma admirava calada, não queria que o Dickson soubesse, que ela nunca tinha visto algo igual. _ Não posso demorar, porque ainda não fechei a empresa. Tem de tudo ai! A Casa é de voces, não posso voltar hoje aqui, mas amanhã eu venho a noite. _ Dickson falava enquanto se ia saindo. _ Tudo bem, mas qual é o numero do telefone daqui? Pois tenho que dar para o Carlos e pra minha família no sitio. _ Perguntei meia sem jeito. _ Não precisa se explicar deste jeito! Já falei que que tudo aqui é de voces. _ Dickson me deu o numero e foi embora. _ Mamãe! Que coisa espetacular! Que cobertura linda! _ Paloma falava rodando na sala. _ Meg deu uma gargalhada daquelas que só ela sabia dar, e disse: _ É!... Né espertinha? Deu de chique enquanto o Dickson estava aqui, não admirou o apartamento perto dele! _ Meg dava tantas gargalhadas que acabamos a acompanhando. _ Não precisam ficar babando por causa desta cobertura, não se esqueçam, que se voces quiserem uma, também, podem comprar. _ Falei lembrando a elas, que também eramos ricas. Meg deu mais uma gargalhada e disse: _ É mesmo! Já estava me esquecendo que também somos milionárias. Precisamos saber quem foi o decorador, para que decore o nosso tambem com este requinte. _ Meg estava esnobe. _ Brenda! Voce acha que a mulher do Dickson, sabe que ele nos emprestou este apartamento? _ Meg perguntou assustada. _ Deve saber Meg! Ele não ia fazer isto, sem consultar ela. _ Respondi. Passaram uma semana e a pedra ainda não tinha sido vendida.. Os empresários que estavam interessados, ainda não haviam fechado negocio. O Carlos ligava todos os dias dando alguma noticia. O Claudio e a mamãe estavam umas feras, porque estávamos demorando muito no Rio. Eu, Paloma e Meg, tentávamos nos divertir o máximo para passar o tempo, e também para esquecer o trauma que os ladrões nos deixou. Neste meio tempo, resolvi tirar a queixa na delegacia, para não ter que me expor por lá, se acaso encontrassem os ladrões. Era melhor assim, pois já tinha acontecido mesmo e nada ia mudar o que estávamos sentindo, que era o pior. O Uriel sumiu, não apareceu mais, acho que realmente estava magoado com a Meg, mas Meg nem tocava no nome dele. Na noite daquele sábado, daquela semana, estava muito quente, mesmo com ar condicionado ligado, estava uma coisa de louco. Fomos dormir atordoadas, pois não suportávamos aquele tempo horrível. De repente acordamos com um barulho na sala. Eu, Paloma e Meg, traumatizadas com os ladrões, dormíamos juntas no mesmo quarto. Quando escutei aquele barulho, gelei. _ Meu Deus! Socorro! Não pode ser mais ladrão! Nos não suportaríamos mais uma bordoada daquela._ Pensei comigo mesmo. _ Meg!... Paloma!... Tem alguém aqui dentro. _ Falei baixinho, e elas se assustaram. _ Psiu!... Fiquem quentinhas. _ Ordenei. Meg e Paloma começara a tremer. _ Meu Deus! O que vamos fazer? _ Nada Tia Meg! Só orar a Deus e deixar acontecer. Só ele pode nos dar o livramento nestas horas. _ Paloma estava gelada como uma pedra de gelo. Enquanto Meg e Paloma oravam, eu ficava tentando escutar alguma coisa, e o pior era que a porta do quarto estava aberta e não podíamos fechar, para não fazer barulho. Paloma parou de orar… Foi devagar até a janela e olhando lá pra baixo disse baixinho: _ Mamãe do céu! A altura aqui é imensa, não dá nem pra pular. _ Calma! Não se desespere, pra tudo Deus dá um jeito.. _ Falei tentando acalma-la, mas eu também estava apavorada. De repente ouvimos uma gargalhada feminina. Parecia que estava bêbada, pois dizia as coisas meio enrolado. _ Meu Deus mamãe! Estou com medo! Tem mulher no meio. _ Disse Paloma me abraçando. Meg não parava de orar. E de repente disse: _ Vem minha Flor de Cactos! Vem me ajudar a pedir socorro a Deus. _ Calma gente! O desespero só piora as coisas. _ Eu continuava tentando encoraja-las. Continuei prestando atenção no barulho, e deu para perceber que haviam entrado na suite do casal. Estavam tão bêbados que caiam o tempo todo e davam grandes gargalhadas. E começou o maior escândalo erótico na suite. _ Eu acho que não é ladrão! _ Meg falou envergonhada com o escândalo que estava. Era tantos palavrões eróticos, que estávamos envergonhadas. não sabíamos o que fazer. Se íamos ver quem era, ou se continuávamos ali caladinhas esperando irem embora.

BRENDA NÃO CONSEGUE DISFARÇAR A FELICIDADE QUE SENTE QUANDO ESTA COM O DICKSON.

BRENDA NÃO CONSEGUE DISFARÇAR A FELICIDADE QUE SENTE QUANDO ESTA COM O DICKSON.

CAPITULO 35.

Pelo ao menos já sabíamos que não eram ladrões, pois ouvimos a mulher dizer: _ Se o Dickson sonhar… Nos mata. _ Ouviram isto gente? _ Perguntei mais aliviada. _ O Dickson nos emprestou o prostíbulo dele, Que nojo! Vou ver quem é! _ meg falou abrindo a porta. _ Não Meg! Voce é louca? Não sabemos quem é! Exclamei assustada. _ Claro que temos que ir ver Brenda! Só vamos saber quem é, se agente for olhar; Só pode ser alguém da família do Dickson, do contrario não tinha chave, afinal de contas, não ouvimos barulho de arrombamento, e o alarme não disparou. Que burrada a nossa de passar por este sufoco e esquecer do alarme.. _ Voce esta enganada Meg! Se fosse assim, ladrão não roubava banco. Pra quer mais alarme do que tem nos bancos? _ Falei nervosa, com medo que a Meg saísse do quarto. Como a Meg continuou insistindo que ia ver quem era, acabei concordando em ir com ela, e pedi a Paloma que ficasse escondida. Meg foi até a cozinha e eu fui atras dela, ela estava morrendo de sede e pegou um copo pra beber água, e com a tremedeira, o copo caiu da mão dela. _ Meu Deus! _ Gritei sem sentir. Sem passar muito tempo, chega uma mulher na porta, quase nua, só enrolada em uma toalha. Cabelos claros, mais ou menos de 40 a 45 anos, com um garoto a tira cola, que tinha menos de 20 anos. _ Quem são voces? _ Ela perguntou cabeceando. _ Somos amigas do Dickson o proprietário daqui, ele nos emprestou o apartamento por uns dias. Meg falou com raiva. _ Mas o que é isto Meg? Porque esta dando satisfação pra ela? Nem sabemos quem é! _ Respondi indignada. _ Sou Mônica, a esposa do Dickson. _ Não!... Não acredito no que estou ouvindo! A mulher que todos da periferia adoram, por fazer tanta caridade, é uma prostituta! _ Meg falou com muito ódio. _ Calma Meg! Se acalma! _ Falei mais nervosa que ela. O garoto ficou calado, encarando eu e a Meg assustado. De repente chega Paloma. _ O que esta acontecendo mamãe? _ Veja voce mesma! _ Disse Meg querendo voar em cima da esposa do Dickson. _ Não estou entendendo nada!. _ Paloma falava olhando aquela mulher e aquele garoto ali, quase nus, _ Esta é a digníssima esposa do Dickson, e este ao lado é seu amante. _ Meg apontou para Mônica e o amante com os dedo tremendo. _ Ai mamãe! Onde voce nos colocou? Que falta de escrúpulos. _ Paloma falou alto e voltou pro quarto, parecendo um furacão. A esposa do Dickson, não sabia o que dizer, parecia muito surpresa. _ Me desculpem! Eu não sabia que o Dickson havia emprestado o apartamento, ele não falou nada pra mim. _ A senhora vai embora?! Ou nos vamos? _ Paloma voltou do quarto pronta pra ir embora. _ Meu Deus! Calma gente! Ela não já disse que não sabia que estávamos aqui? _ Mamãe! O apartamento é dela também, ela só vai embora se ela quiser, quem esta demais aqui somos nos. _ Paloma estava muito alterada. _ É Brenda! Estou muito decepcionada! Gosto demais do Dicksno, para encarar esta situação. _ Meg falou encarando a Mônica. _ Por favor me desculpem! E não contem para o Dickson o que voces viram. _ Mônica parecia que estava com medo. _ Meg deu uma gargalhada de deboche e disse: _ Pode não, é? Então a senhora faça o favor de se retirar, sinão vou ligar pra ele é agora! _ Meg estava muito revoltada. O garoto ao ver o pé que as coisas estavam já tinha ido lá dentro e se arrumado para ir embora. _ Me desculpem senhoras! Estou indo nessa! Não vou complicar minha vida. _ O garoto saiu e deixou a esposa do Dickson sozinha. Mônica entrou no quarto e se arrumou, pediu desculpa mais uma vez e saiu toda desconfiada, e pediu, que não contássemos para o Dickson. _ Meu Deus! E agora Meg? _ Ora!... Vamos desmascarar esta escandalosa. _ Meg falou escandalizada com a atitude da Mônica. _ Não!... Não podemos falar nada, sabemos que o adultério é grave, embora querem que seja algo comum, voces sabem a gravidade das coisas, temos que pensar direitinho, isto pode transformar em um grande trastorno até mesmo pra nos.. Falei preocupada. _ Que nada mamãe! Os traidores só estão com esta bola toda, por causa destas atitudes, todos veem, mais o traído é sempre o ultimo a saber, porque todos escondem, isto não é certo, se tem punição pra quem trai, é porque não é algo normal. Se todos que vissem a traição contassem, se tornava mais difícil traírem, a sociedade acaba ajudando estes tipos de vagabundos. Isto me deixa muito revoltada, se as pessoas se colocassem no lugar da pessoa traída, tenho certeza que não escondia este ato infame. Se todos que traísse fosse traído também, seria uma boa troca, mas geralmente os que são traídos, não traem. Pra que exemplo maior do que o Senhor Jesus? _ Paloma estava indignada, queria acabar com a vida da esposa do Dickson. _ Eu ajudo Paloma! Vamos desmascarar esta vagabunda. _ Disse Meg alimentando a revolta da Paloma. _ Esperem ai gente! Talvez isto seja normal entre eles, já pensaram nisto? Nos não conhecemos direito o Dickson, nem tão pouco a família dele. Não sabemos quais são os costume deles, de repente vão é dá de idiotas, e mesmo que não seja assim, não podemos entrar neste fogo cruzado, podemos nos machucar, _ Falei tentando tirar esta ideia da cabeça delas. _ Podemos nos machucar sim! Mas ela vai se machucar muito mais, pois se fosse costume deles, ela não teria pedido da maneira que pediu, para nos não contarmos para o Dickson. Se voces não notaram, eu notei que ela estava morrendo de medo. _ Paloma insistia em querer contar pro Dickson. _ Sabe de uma coisa! Vamos dormir, já são quase 5 horas da manhã, depois falamos sobre este assunto. Falei e fui caminhando para o quarto, Paloma e Meg me acompanharam. Meg não parava de fazer planos com Paloma, para acabar com a esposa do Dickson. De vez em quando elas caiam na gargalhada, lembrando da cara da Mônica, quando nos viu. Eu acabava rindo também, pois realmente foi engraçado. Não consegui dormir. Levantei uma hora depois e fui tomar um refrigerante para diminuir o calor que já amanheceu quente, e para completar e me deixar encabulada, alguém ligou e quando atendi disse que era engano.

QUE SUFOCO AQUELA NOITE, PARA MEG, PALOMA E BRENDA.

QUE SUFOCO AQUELA NOITE, PARA MEG, PALOMA E BRENDA.

CAPITULO 36.

Meg e Paloma dormiram, e acordaram quase meio dia. Quando estávamos arrumando as coisas para irmos pra praia, a campainha toca e quando abria a porta era o Dickson _ Olá! Como passaram a noite? E como estão no novo apartamento? _ Meg e Paloma olharam uma para a outra, e eu gelei temendo no que elas iam dizer. _ Bem, muito bem! Não é mesmo mamãe e tia Meg? _ Paloma falou com um tom de deboche. _ É Dickson!... Esta tudo bem! _ Respondi antes da Meg. _ Senta Dickson _ Falei sem graça. _ Não! Já estou indo, tenho que trabalhar. Só vi saber como voces estavam. _ Dickson estava saindo, quando a Meg o chama de volta. _ Dickson! Espere um pouco. _ Na hora que a Meg chamou o Dickson eu senti que meu sangue fugiu do meu corpo. _ Algum problema Meg? Pois pela reação da Brenda, me parece que é algum problema. _ Não! Eu só queria que voce contasse um pouco sobre sua esposa. _ Ai! Que alivio que senti. _ Não tenho muito pra contar. Ela é uma boa mãe, mas uma péssima esposa, gosta de andar nas festas como se fosse solteira, nunca assumiu realmente a vida de casada, nunca cuidou de mim, quem cuida das minhas coisas, são os empregados. Mas é trabalhadeira, trabalha comigo na empresa, e também gosta de fazer serviços sociais. Só nunca houve traição entre nos. _ Quando o Dickson falou aquilo, eu sobre saltei. Meu Deus! É agora! Paloma e Meg vão cair matando. _ Tudo bem Dickson! Desculpa por perguntar. _ Meg falou, olhou bem na cara do Dickson e saiu. _ Voce entendeu esta Brenda? Porque eu não entendi, mas tudo bem. _ Dickson franziu a testa e foi saindo. Meg foi pro quarto, até imagino o que as duas iam comentar. _ Dickson, só mais uma coisa… Voce contou pra sua esposa que nos emprestou este apartamento? _ Perguntei olhando nos olhos dele. _ Não! Não precisa se preocupar, nos não ocupamos este apartamento tem é tempo, o Pablo e o Lucas, que as vezes fazem uma festinha aqui, pra eles eu contei, ainda não tive oportunidade para contar pra Mônica, mas tenho certeza que ela não vai se impor. Mas se isto lhe incomoda, posso contar pra ela hoje mesmo _ Seria bom que voce contasse. _ Falei e fui saindo de perto dele pra entrar. Nem esperei ele entrar no elevador. Dickson notou que nos estávamos estranhas. Senti que saiu preocupado. Fui pro quarto ver o que a Meg e a Paloma estavam aprontando. Quando entrei as duas estavam deitadas no chão, pois fazia muito calor, aproveitei e as chamei para irmos para área de serviço, pois lá estava mais fresco. Aproveitei e coloquei um pano no chão e deitei com ela. Meg começou a ler a carta do Humberto de novo. _ Voce vai decorar esta carta Meg! Falei sorrindo. _ Não canso de ler. _ Disse ela sem olhar em minha cara. _ Viu só mamãe? Que mulher depravada? Parecia que estava fazendo show erótico ontem, que barulho e que indecência foi aquela? _ Paloma comentava mais calma. _ Acho que é porque estava bêbada. Disse Meg. _ É… Parecia mesmo. _ Falei seca, para que mudassem de assunto. Já faz uma semana que mudamos, e o Uriel não apareceu. Meg parecia que nem lembrava mais dele, ainda mais depois daquela carta. Segundo a Meg, ele foi algumas vezes na clinica dela, mas ela não deu muito assunto e ele se mancou. _ Então voces terminaram? _ Perguntei. _ É mesmo tia Meg! O Uriel sumiu! _ É minha Florzinha de Cactos, ele queria casar e eu não quis, ele desocupou a moita. _ Meg falou sorrindo. _ Coitado tia Meg! Ele deve estar sofrendo, pois parecia tão apaixonado. _ É minha Flor, mas não dava, eu não o amava. Se continuássemos ele só ia sofrer mais, e antes que o mal cresça é melhor cortar a cabeça. _ Meg era muito decidida, com as decisões dela. Mas quando eu pensei que a conversa estava ficando agradável, lá vem o assunto da Mônica de novo. _ Brenda! Minha linguá esta coçando para contar pro Dickson, sobre ontem a noite, ele não merece uma mulher vulgar daquela. _ Meg não conseguia esquecer a Mônica. _ Voce esta doida? Já imaginou no transtorno que vai causar pra ele? _ Já pensei em tudo! Ate em quando ele pegar as safadezas dela. E se ele souber que sabíamos, ele vai nos odiar. _ Meg estava revoltada. _ Se souber por outros, tudo bem; nos é que não vamos nos meter nisto, é melhor para nos e para ele. _ Falei decidida. _ Olha aqui mamãe! Se a senhora vai esconder tudo bem! Mas não tem o direito de querer fazer com que eu e a tia Meg concordamos com a senhora. Eu acho nojento tudo isto, e por mim ele já estava sabendo, pois não concordo com traição e mentira de jeito nem um. _ Então porque esta estudando Direito? Advogado é o bicho mais mentiroso do planeta, tem que mentir por obrigação, se não mentir, como vai defender um réu que matou alguém? Voce já pensou nisto? _ Sei que estava ferindo minha filha, mas queria que ela pensasse melhor. _ Só que não vou ser advogada, mamãe! Eu vou ser Juíza e a senhora sabe disto! Eu não minto, nem pra salvar alguém da forca. _ Paloma desde pequena não gostava de mentiras, mesmo que apanhasse ela dizia a verdade. _ Me desculpa filha! Mas como eu te disse, nos não sabemos o tipo de relacionamento deles, de repente isso é normal entre eles, por isso vamos deixar este assunto pra lá, não temos nada a ver com a vida deles. _ Tudo bem! Mas não pouparei oportunidade para que o Dickson fique sabendo. Não vou lhe prometer nada, pois vou contar assim que puder. _ Mas Gente! Que absurdo é este? Voces estão me aborrecendo! Como vão encarar o Dickson para contar uma barbaridade desta? _ Do jeito que encaramos hoje. Ora! _ Meg abaixou a carta que estava lendo e entrou na conversa também indignada. _ Voces já estão apelando, vamos parar antes que agente brigue, voce Meg! E Paloma também! Deviam pensar melhor. Mas já que querem contar, que contem. Não vou falar mais nada. _ Falei zangada. _ Estou te desconhecendo mamãe. _ Paloma falou com a cara de choro e foi pra sacada. Meg por sua vez a acompanhou. Fui até a sacada e tentei contornar a situação.

O PAPO DA BRENDA, MEG E PALOMA, DEITADAS NO CHÃO DA ÁREA DE SERVIÇO, ESTAVA CONTURBADO.

O PAPO DA BRENDA, MEG E PALOMA, DEITADAS NO CHÃO DA ÁREA DE SERVIÇO, ESTAVA CONTURBADO.

CAPITULO 37.

_ Por favor, não fiquem com raiva de mim, é que eu acho que não temos nada a ver com a vida do Dickson e da Mônica. Voce acham que estou gostando desta historia? Eu também estou sofrendo, mas o que eu posso fazer? Assim como voces…. Não posso fazer nada. Eu acho que devemos deixar ele descobrir sozinho, um dia com certeza a casa cai, nada fica encoberto por muito tempo. E além do mais, tem um ditado que diz: O que os olhos não veem, o coração não sente. Não vamos fazer o Dickson sofrer, deixa que outros façam. _ Falei debruçando no para peito da varanda entre Paloma e a Meg, que não olhavam pra mim. _ E ai? Não vamos mais pra praia? _ Disse Meg, parecendo me entender. _ Não! Eu não vou! Pois não estou mais com vontade. _ Disse Paloma. _ Tudo bem! Então vamos almoçar fora, tem um belo restaurante aqui perto, um tal de Brilho da Lua. _ Vamos! E me desculpe mamãe! Eu estou muito nervosa com tudo que nos aconteceu ultimamente. _ Paloma respondeu arrependida. Em quanto chegava a hora do almoço, fiquei ali sentada na sala pensando: Com tantas revoltas, eu nem quero imaginar o que ia acontecer quando Paloma descobrisse que eu estava apaixonada pelo Dickson, se ela estava odiando a Mônica daquele jeito, que o Dickson não era nada dela, imagina ela pensar uma situação assim com o seu pai. Deus do céu! Que situação! Eu sempre fui um grande exemplo pra ela. Jamais ela ia entender. Temo que este sentimento ao invés de ficar onde esta, acabe tomando rumo que eu não consiga me controlar. _ Vamos mamãe? A tia Meg disse, que lá tem uma comida deliciosa. Para de ficar assim tão pensativa, isto não faz bem para o nosso ego. _ Paloma já estava pronta pra sair. Fomos pro restaurante, e quando chegamos lá, estava lotado. Enquanto procurávamos uma mesa vazia, a Meg me cutuca: _ Olha lá Brenda! Isto é ironia do destino, vinhemos esquecer o assunto de ontem a noite, e a personagem principal esta aqui. _ Não acredito! _ Falei surpresa ao olhar quem era. _ Olha lá na segunda mesa a direita! _ Disse Meg com ar de deboche. _ Êta mamãe! É mesmo! _ Disse Paloma admirada com a coincidência. Ai era demais. O Dickson esta lá com a esposa e os filhos. Meu Deus! Quanto mais eu corro do problema, mais parece que o problema me acompanha. O que eu ia fazer agora? Não dava pra ir para outro restaurante, porque elas não iam aceitar. E se Paloma aproveitasse aquela hora pra contar tudo? Afinal de contas o odio que elas estavam da Mõnica, podia acelerar a confusão. Dickson assim que nos viu, veio ao nosso encontro. _ Olá! Que bom encontra-las aqui! Venham até aminha mesa, quero presenta-las para o Lucas e a Mônica, que voces ainda não conhecem. _ Dickson foi falando e nos puxando para a mesa dele. _ Este é o Lucas meu filho mais novo, Pablo voces já conhecem e esta é a Mônica minha esposa. _ Meg encarou a Mônica, mas graças a Deus não disse nada, mas em compensação, ela não estendeu a mão para cumprimenta-la Paloma aproveitou a oportunidade para deixar um suspense. _ Já nos conhecemos! Não é mesmo Mônica? _ Ela falou olhando bem dentro dos olhos da Mônica, fulminante de ódio._ Mônica ficou toda sem graça, e tremula respondeu. _ Tem razão! _ Se a Mônica pudesse, eu acho que sai dali correndo. _ É um prazer Lucas! Voce merece o pai que tem _ O que voce quis dizer ao certificar que conhece a Mônica, Paloma? Voce é nova aqui _ Dickson perguntou curioso e surpreso. _ Ela sabe! Pergunta que ela vai te contar. _ Paloma respondeu com ar de deboche, deu as costa e saiu, deixando a duvida no ar. _ Dickson olhava pra cara da Mônica, querendo entender porque a Paloma falou aquilo. _ Não reparem gente! Paloma anda muito estressada com tanta coisa que tem nos acontecido. _ Falei dando um tchau, tentando fugir daquela situação. Lucas nos seguia com os olhos, e o Pablo estava incomodado com aquilo, pois tenho certeza que estava apaixonado por Paloma. Lucas Parecia muito com o Dickson, era muito bonito, mas o Pablo não ficava pra trás, era lindo também. Dickson ficou tão atordoado com tudo aquilo, que ficou mal humorado, podia notar nos gestos dele. _ Voltem aqui! Não precisam ficar longe da gente, posso pedir o garçom para ajuntar mais uma mesa. _ Não Dickson! Muito obrigada. _ Falei me afastando e morrendo de medo que ele insistisse. Paloma e Meg já estavam em pé, em frente uma mesa, perto do telão. Sentamos e eu aproveitei enquanto elas olhavam o cardápio para dar-lhes um sermão. _ Que constrangimento voce me colocou Paloma! Não te pedi que não dissesse nada? Voce conseguiu tirar o meu humor, e o do Dickson também! O que voce ganhou com isto? _ Paloma viu que eu estava nervosa, mas mesmo assim respondeu mal. _ Se a senhora mudou de personalidade depois que chegou aqui no Rio, é outra coisa! Mas eu continuo a Paloma de sempre, a Paloma que a senhora ensinou que não devemos admitir coisas erradas, por pior que fosse a situação. _ No final ela acabou foi me dando uma lição de moral. Meg estava tão calada que admirei, ela continuava de cabeça baixa olhando o cardápio. Paloma de vez em quando olhava pro Pablo. E o Pablo também não para de olhar pra ela. Mas estava parecendo que havia uma disputa no ar, pois o Lucas também encarava Paloma. De repente Meg quebra o silencio. _ Viu só minha flor de Cactos? Agora são dois te dando a maior bola. _ Verdade tia Meg! Mas é o Pablo que faz o meu tipo. _ Falou ainda emburrada. _ Como eu queria que os filhos do Dickson entrasse na família Benck. _ Falei tirando o mal humor, e sorri. _ Só que o amor nasce mamãe! Não fazem! _ Pela resposta pude ver que Paloma não queria conversa. Quando terminamos de almoçar, Lucas chega na mesa. _ Posso me sentar? _ Claro! Sente-se! _ Meg respondeu.

MEG E PALOMA.

MEG E PALOMA.

CAPITULO 38

Lucas mais do que depressa, puxou uma cadeira e sentou ao lado de Paloma, e começou a puxar conversa. _ Papai me disse que voce estuda Direito! E por coincidência eu também estudo, acho que temos algo em comum. _ Lucas falava com ar de conquistador. _ É… É muita coincidência. _ Paloma respondeu sem entusiasmo, e sem nem um disfarce, toda hora olhava pro Pablo, que estava soltando fumaça de raiva do irmão. _ Vamos ao banheiro Brenda? _ Meg chamou para deixa-los sozinhos. _ Não adianta Meg! Ela quer é o Pablo, voce não notou? _ Falei baixinho. _ Será? E porque é tão seca assim com ele? _ conheço bem Paloma, logo ela vai cortar a do Lucas. _ Mal falei e ela já estava reagindo como eu esperava.. _ Me desculpe! Mas hoje não estou a fim de papo. _ Lucas se levantou, e sem graça pediu desculpa e voltou pra mesa dele. _ Paloma minha filha! Eu estou te estranhando! Onde voce deixou a sua educação? _ Falei com mais vergonha que o Lucas. _ Há mamãe! Não torra! A senhora sabe que não estou bem! _ Paloma estava insuportável, nem parecia a minha Paloma. _ Brenda! Não é que voce tinha razão! Ela não manda recado. _ Meg também estava surpresa com Paloma. Dickson de vez em quando olhava pra nossa mesa, parecia que estava brigando com a Mônica, Pablo estava com uma cara melhor depois que o Lucas voltou pra mesa deles. O almoço foi uma delicia, mas o clima estava péssimo, eu estava louca pra ir embora. _ Vamos embora Meg e Paloma? Acho que o clima aqui esta muito ruim. _ Chamei com bastante cautela, para não mágoa-las mais que já estavam magoadas. _ Por mim, tudo bem. _ Disse Meg. _ E por mim também, _Disse Paloma. Pedi a conta e pude notar que o Dickson também havia pedido, e já estava pagando. Na hora que íamos saindo, o Dickson vei se despedir. Pablo e Lucas deram um tchau de longe, e a Mônica nem olhou pra nos. Depois que a família do Dickson saíram, Pablo voltou e entregou alguma coisa para o garçom, que de imediato veio em nossa direção. _ Senhorita Paloma? Disse o garçom. _ Sim!... _ Disse Paloma surpresa. _ Deixaram isto para a senhorita. _ Paloma pegou o bilhete e agradeceu. _ Voce leu minha carta, agora eu também quero ler o seu bilhete. _ Meg falou sorrindo. _ É confidencial tia Meg!. Paloma falou escondendo o bilhete. _ Posso até adivinhar que é do Pablo. _ Falei. _ Acertou em cheio! É dele me dando o numero do telefone; _ Paloma ficou contente com o bilhete, e demostrou que estava interessada no Pablo. _ Mas o telefone dele, não é o mesmo do Dickson? _ Meg perguntou. _ Não! Claro que não! Ele mandou o numero do celular dele. _ Paloma respondeu entusiasmada. Depois que saímos do restaurante, notei que Meg estava triste. Ficou calada de repente, logo ela que animava os nossos passeios. _ O que houve Meg? Porque ficou tão triste de repente? _ Perguntei preocupada. _ Não sei porque Brenda, mas comecei a pensar no Uriel. Ele deve estar sofrendo. _ É só agente passar por lá, e vê como ele esta! Não nos custa nada. _ Disse Paloma. - É… Vamos! Se ele não gostar da nossa visita, agente sai pela mesma porta que entrou, uma decepção a mais, ou outra a menos, não vai fazer diferença nem uma pra nos. _ Meg falou insegura, pois havia maltratado o Uriel e nunca mais tinha o procurado. Fomos direto pra casa do Uriel, e na frente do prédio estava cheio de carros, parecia que tinha festa por lá. Quando chegamos no apartamento, Uriel nos recebeu com o maior carinho. E o apartamento esta cheio de gente, a festa era dele. _ Oi minhas Deusas! Como fico feliz com a visita de voces. _ Ele falava, abraçando a Meg e eu. _ Que tanta gente é esta? _ Meg perguntou. _ Estamos comemorando a abertura de uma nova clinica, só não as convidei, porque não sabia o endereço de voces. Procurei a Meg por algumas vezes, e ela ficou de me dar o endereço ou o telefone de lá, mas não me deu, eu achei que ela queria me ver bem longe dela. _ Uriel parecia magoado com a Meg. _ Independente do seu romance com a Meg, não quero que voce se distancia de nos, pois somos amigos._ Falei com ar solidário. _ Eu sou Brenda, mas temi qual seria a reação dela, se eu fosse lá, porque eu poderia pedir o endereço para o Dickson, mas achei melhor não arriscar. E também, é muito difícil pra mim. É como diz um ditado popular: É difícil ter como amigo, quem queremos por amor. _ Isto eu sei que é verdade, mas vai nos visitar, voce será bem vindo. _ Falei morrendo de pena dele. O Uriel nos apresentou para os seus convidados, Paloma ficou meia fora do lugar, pois não tinha ninguém da idade dela,. Ficamos até o final da comemoração, e o Uriel pediu pra deixar a Meg, pois tinha muito pra falar com ela. Meg aceitou que o Uriel a deixasse, e eu e Paloma fomos embora juntas. Quando chegamos no prédio, Meg e Uriel chegaram atras. A Meg ficou um tempão conversando com ele, e eu e a Paloma subimos. Mal chegamos o Dickson chega atras. _ Me desculpem se estou perturbando, é que fiquei encucado com o que Paloma disse lá no restaurante, e queria saber de onde ela conhece a Mônica. Senti que ela não estava sendo bem vinda pra voces. E isto me deixou encafifado, voce pode me ajudar Brenda? Por acaso ela veio aqui perturbar voces, e voces não quiseram me contar? _ Dickson estava suando de nervoso. _ Não! Ela não nos perturbou. _ Falei tentando cortar o assunto. _ Mas veio aqui? _ Insistiu ele. _ Veio!... Veio sim Dickson! _ Paloma respondeu vindo em nossa direção. Gelei, mudei de cor, sei lá como fiquei, só sei que esperei o pior.

PALOMA NÃO DESFAÇAVA A ADMIRAÇÃO QUE ESTAVA SENTINDO PELO PABLO.

PALOMA NÃO DESFAÇAVA A ADMIRAÇÃO QUE ESTAVA SENTINDO PELO PABLO.

CAPITULO 39.

_ Mas o que ela veio fazer aqui? Ela nunca me disse que que vinha, ou que veio aqui sozinha. _ Dickson queria saber de qual quer maneira o que estava acontecendo. _ Isto não conto! Pergunta pra ela. O que ela te contar, fica a seu critério acreditar ou não! _ Paloma falou, e deixou o Dickson mais curioso e foi pro quarto. _ Não leva a serio o que paloma esta dizendo Dickson, ela anda muito nervosa, não esta acostumada com tanto trastorno. _ Falei tentando contornar a situação. _ Tudo bem. Mas tenho certeza que tem coelho neste mato. A Mônica vai ter que me contar, vou descobrir com certeza. _ Dickson não escondia sua indignação. De repente Meg entra, e eu dei graças a Deus, pois a vontade que eu estava era de dar um abraço no Dickson, pra que ele ficasse melhor. _ Cadê o Uriel? _ Perguntei tirando o olhar do Dickson. _ Foi embora! Não quis subir. _ Meg falou indo pra cozinha. _ E voces voltaram? _ Perguntei. _ E por acaso eles tinham terminado? _ Dickson perguntou surpreso. _ É... Brigamos porque eu não aceitei o pedido de casamento dele. _ É casamento é coisa seria, voce esta certa. _ Disse Dickson. Eu estava gostando daquela conversa, porque assim ele ficava mais calmo. _ Eu já vou indo Brenda, qualquer problema pode me ligar _ Dickson falava enquanto abria a porta. _ Tudo bem, não se preocupe, qualquer problema eu ligo. _ Falei e fui acompanhando ele até o elevador. Quando entrei, Paloma e Meg estavam no quarto vendo televisão. _ Coitado do Dickson, mamãe! Se o homem trair é feio imagina uma mulher traindo. Imagina o que sentimos quando um amigo trai, que agente fica do jeito que fica,e a pessoa que agente ama, da vontade de morrer. Quando eu me formar, que for uma Juíza, que deparar com uma causa de traição. Eu vou acabar com a vida do traidor. Vou deixa sem nem um direito. Por isso quero ser juíza, advogada é pouco para o que eu quero fazer, e tenha certeza… Quando eu for Juíza, vou ser considerada uma crápula, mas vou ser respeitada e querida pelos justo. _ É filha!... Eu me orgulho disto. _ Falei entusiasmada. _ Isto mesmo minha Flor de Cactos! Eu até que me arrependo por não ter cursado Direito, Pois eu também ia acabar com os traidores, e se eu fosse homem, queria ser politico, para lançar uma lei de pena de morte, pra muitos casos que envergonha o nosso Brasil._ Paloma parecia mais ser filha da Meg do que minha, pois em tudo as duas pensava igual. _ Meu Deus! Como voces estão revoltadas, deste jeito vão entrar em depressão. Se acalmem, vamos falar de coisas boas. Vamos falar da nossa mudança de vida, Da transformação que em breve vai ser a nossa vida, acho que fará muito bem pra voces. _ Eu estava louca para que ela mudassem de assunto, pois aquele papo estava me torturando, pois no fundo... No fundo, eu estava nos barcos dos traidores. Eu não estava traindo o Claudio fisicamente, mas em pensamento a coisa estava feia. O pior que a Meg não parava de puxar o mesmo assunto. _ A dor da traição doí tanto, que Judas quando traiu Cristo, ele se enforcou. Conheço pessoas que traem, e vivem enforcadas em seus sentimentos de culpa. _ Meg também estava muito revoltada. _ Voces tem razão! Mas vamos fazer o que? Não vai adiantar nada ficarem remoendo isto, não podemos mudar o mundo. Então vamos parar de querer fazer justiça, no que não podemos fazer nada, voces estão se desgastando inutilmente. _ Sabe o que aconteceu com uma amiga minha que mora no mesmo prédio que eu? Ela ficou sabendo que o marido dela a traia. Só que não acreditava de forma alguma. Ele sempre chegava no horário certo em casa, não saia pras farras, não a deixava sozinha a noite. E com isto, não levantava nem uma suspeita de traição. Ela ficou com raiva das pessoas que contou pra ela, e continuava sua vida normal. Um certo dia ela foi deixar as crianças no colégio e o pneu do carro furou, e o único lugar mais próximo que ela achou pra pedir ajuda, foi em um restaurante ali próximo. Quando ela entrou no restaurante, ela encontrou de cara, seu marido entre beijos e abraço com outra mulher. Quando ela viu, voltou pra trás desesperada. Me ligou com a voz tremula, e pediu pra que eu fosse encontrar com ela. Ela era uma mulher bonita, caseira e honesta, e tinha duas crianças pra cuidar. Com tanto a fazer em casa, tinha pouco tempo para se cuidar, mas mesmo assim, era uma mulher muito interessante Quando cheguei onde ela estava, ela estava em um estada terrivel de desespero. A levei pro meu apartamento e a aconselhei que não deixasse ele perceber que ela havia visto ele, que eu tinha uma ideia. No outro dia quando ele saiu pra trabalhar, fui com ela em uma boutique, compramos um vestido lindo e bem sensual. E como o Carlos é meu amigo pra qualquer hora e também é muito bonito. Combinei com ele pra me ajudar em meu plano, e ele topou. Esperamos o marido dela falar que não vinha almoçar em casa porque tinha muito trabalho, pois esta era a desculpa para ele a trair. Coloquei o Carlos na cola dele. Carlos dois ou três dias depois contou, que ele saia com uma garota que trabalhava perto do trabalho dele. Com isto chegou o dia da grande virada. Ele não viria almoçar naquele dia, combinei com o Carlos que se reproduzisse todo e viesse encontrar comigo em meu apartamento. Enquanto isso reproduzi minha amiga toda, e ela ficou linda. Entreguei ela pro Carlos e disse: Voce sabe o que fazer. Carlos saiu com ela a procura do restaurante, que o marido dela se encontrava com a outra Chegando no restaurante, lá estava ele no maior garro com a amante. Carlos abraçou minha amiga e eles fingiram não ter visto ele. ela estava só as tiras, mas disfarçou muito bem. Em primeiro lugar, quando os cliente do restaurante viram aquela mulher linda entrando, todos olharam pra ela. Seu marido estava tão entretido que não notou sua presença. A Garota que estava com ele não a conhecia, e tudo ficou mais fácil. Carlos me contou que a garota que estava com o marido dela, cutucou ele e disse: _Veja que mulher mais linda! _ Ela falava apontando pra minha amiga.

BRENDA E SEU MASCOTE.

BRENDA E SEU MASCOTE.

CAPITULO 40.

Quando ele olhou que viu que era sua esposa, ele se levantou igual um furacão e gritou: _ Nelia!!! Eu não acredito! _ De repente ele caiu duro no chão. Carlos orientou ela, que disfarçasse para ninguém perceber que era o marido dela, e que era com ela que ele esta se referindo aquele espanto. E em meio o tumulto, eles saíram e ficaram observando de longe. Isto porque tanto minha amiga, como o Carlos, pensaram que tinha sido só um desmaio bobo, e que logo ele voltaria a si. Mas quando eles viram que era algo grave, que chegou a ambulância e estava colocando ele dentro, Carlos chamou ela pra ir embora pra casa. Ela estava desesperada, mas o Carlos não deixou ela ir até a ambulância, temendo que a garota contasse que foi por causa dela aquilo tudo. Quando chegaram no apartamento, ela tirou a maquiagem e trocou de roupa e ficou esperando o telefonema do hospital. Duas horas depois o telefone toca e era do hospital, pedindo que ela fosse urgente para o Souza Aguiar. Carlos foi com ela, e quando chegaram lá, ele tinha tido um derrame cerebral. A garota que estava com ele, não foi nem no hospital deixa-lo, e só acharam o telefone de casa, porque estava na carteira dele. A garota era tão estranha e com certeza sabia que ele era casado, pois não fez nem uma visita pra ele. Hoje ele é paraplégico, e ela esta mais bonita que antes, pois recebe o salario dele e pode se cuidar melhor. Ele esta feio, magro e deitado em uma cama dependendo dela pra tudo. Como ela viu que não vale a pena sofrer por homem e economizar o dinheiro dele, ela colocou uma empregada e uma enfermeira, e vive uma vida de madame.. Moral da historia: Ele deve morrer de ciume dela e não pode fazer nada. Agora me diz: Vale a pena a traição? Lembrem-se: Não há nada encoberto que não seja revelado. _ Tia Meg, que historia incrível! Parece conto de novela. _ Paloma falou entusiasmada. _ Minha Flor de Cactos, realmente parece…. Mas é vida real._ Meg falou emocionada. _ Ela não se sentia culpada ao vê-lo daquele jeito? _ Perguntei chocada com a historia. _ Se sentia nunca disse nada, há pessoas que amam tanto que prefere ver a pessoa amada numa cama prostrada, do que nos braços de outra. Este pode ser o caso dela. _ E voce tia Meg! Não ficou com remorso? _ Nem um pouco, quem mandou ele fazer ela de besta? Eu e ela não temos culpa de nada. Quem não aguenta as consequências que não faça o que possa lhe prejudicar. Nos não queríamos fazer nada de mal pra ele, só queríamos mostrar, que se ele não dá valor, outro dá. Não tínhamos a menor ideia que ele não ia suportar vê-la fazendo o que ele estava fazendo. _ Estou horrorizada com o desfecho desta historia, principalmente por saber que a senhora que programou tudo. E ela ainda mora no seu prédio tia Meg? _ Mora no 605, mas não faz muito tempo isto, tem uns três anos. _ Senti que Meg se orgulhava ao contar a historia. _ Viu ai filha? Isto que pode acontecer se uma pessoa descobre que esta sendo vitima da traição? Ninguem sabe qual a reação que vai ter, tem muitos fracos que morrem ou matam, a reação é traiçoeira. De uma coisa pode ter certeza, o traído sofre, mas o traidor sofre muito mais, pois ele é julgado pelos outro e sua consciência não lhe dá sossego. E pior que no livro mais velho do mundo já condena a traição: Não cobiçais a mulher do próximo. Deus condena a separação dos casais, mas se for por traição não é pecado separar. Isto quer dizer que a traição é maldita desde que Deus criou o mundo. É… A vida é um mistério, hoje nos pisamos na terra e amanhã ela nos come. Por isso devemos viver o momento com bastante cautela, e não devemos desejar para os outro o que não queremos pra nos. Devemos sentir a dor de um ferimento, antes da gente machucar alguém. Não devemos dar valor a bens material, pois quando voltamos de onde viemos, não levamos nada. Sabemos que a morte é inevitável, todos nos passaremos por ela, seja rico ou seja pobre, seja preto ou seja brando, na hora que ela chega, não há excepção de pessoas. Esta é a lei da vida, mas ninguém para pra pensar nisto. Tem pessoas que vivem como se fosse o dono do mundo, mas na verdade não é dono nem mesmo da sua própria vida, Deus a tira na hora que ele quiser. Tem um ditado que diz: Nus chegamos e nus voltamos. _ Eu falei tanto que perdi a noção do tempo, Meg e Paloma ficaram ali escutando na maior paciência. _ Que lição de moram Breda! Tudo que voce falou é verdade. Quando voce pega pra dar as suas bordoadas é pra valer. _ Meg falou empolgada. _ É verdade mamãe! A senhora de vez em quando fala coisas que eu desconhecia que a senhora sabia. _ Paloma também falou empolgada. Fomos dormir, pois já estava muito tarde No dia seguinte acordamos bem sedo. Meg e Paloma foram pra praia, pois até então... Paloma ainda não tinha se divertido Eu não fui pra com elas, porque estava esperando o telefonema do Carlos, eu não via a hora de resolver o problema da venda da pedra, pois já estava com muita saudade de casa. Eu estava muito preocupada com o Claudio, ele não tinha costume de ficar longe de mim desde que casamos, principalmente depois que ele adoeceu. Mamãe era muito boa, estava cuidando da minha casa e da minha família direitinho, mas eu não queria ficar aproveitando da bondade dela. Ela tinha a casa dela e papai pra cuidar, eu estava sendo egoísta se ficasse muito tempo fora de casa, e ela com a responsabilidade de duas casas. Devido a depressão a qual me encontrava, ela fazia tudo para não me magoar. Aquele passeio pra casa da Meg, e tantas novidades boas que aconteceram, eu acho que me curou, pois estava me sentido cheia de energia.

MEG E PALOMA FORAM PRA PRAIA, ENQUANTO BRENDA FICOU EM CASA ESPERANDO UM TELEFONEMA.

MEG E PALOMA FORAM PRA PRAIA, ENQUANTO BRENDA FICOU EM CASA ESPERANDO UM TELEFONEMA.

CAPITULO 41.

A manhã toda passou, e eu não consegui localizar o Carlos.. Pablo havia ligado duas vezes pra Paloma, mandei que ele fosse para praia de Copacabana que ela estava lá, mas do jeito que ele é tímido, não sei se terá coragem de ir. A tarde Meg chegou sozinha da praia, levei o maior susto _ onde esta Paloma Meg? _ Calma!... Relaxa! Voce não mandou o Pablo ir para praia atras dela? Então!? Ele foi. _ Meg falou com ar de riso. _ Tomara que eles se entendam, isto é o que eu mais quero. _ Falei satisfeita _ Estou com uma fome de leão! Voce fez alguma coisa para comer? _ Meg perguntou indo para cozinha. _ Fiz um frango delicioso no caldo da laranja, pois este é o única forma de fazer que eu também posso comer, pois se eu comer feito de outro jeito, me dá uma tremenda enxaqueca._ Falei enquanto também ia pra cozinha esquentar a comida. _ Mas porque te da enxaqueca o frango feito tradicional? _ Porque aquela gosma que tem entre a pele e a carne, faz mal pra muita gente, e eu sou uma delas. E alem do frango tem também, banana nanica, melancia, maracujá, figado, lactose, tudo isto é um veneno pra mim.. _ É como é feito este frango, pois pelo cheiro esta uma delicia. E voce sabia que as vezes tenho enxaqueca e não sei o porque? Vamos ver é alguma coisa que me faz mal. Vou observar quando eu comer estas coisas que voce falou, quem sabe é o meu problema também. _ É bom voce observar. E enquanto como fazer o frango, é só ferventar bem e tirar toda pele, e colocar o caldo de duas laranjas e refogar bem, com todos os temperos. É simples e é uma delicia. _ Eu e a Meg conversávamos enquanto comíamos. _ Meg voce alertou o Pablo e a Paloma para terem cuidado com ladrão na praia? _ Claro! Voce acha que depois do sufoco que passamos, eu ia esquecer? Há… E ela vai almoçar com ele. _ Tá bom. Eu e a Meg conversamos muito, dei varias receita pra ela, inclusive um remédio caseiro que sei que cura parvovirose em animais. Que é um copo de água com duas colheres de polvilho doce, e o caldo de meio limão, mistura e dá pro animal, se ele não tiver condições de beber, dá uma siringa de quinze em quinze minutos. Durante três dias, e para ele se alimentar, dá uma gema de ovo de quatro em quatro horas. Só a gema e crua, da também na siringa, se ele não estiver comendo sozinho. Esta receita é para um cachorro de porte de um pastor alemão. para os animais menores diminuí a dose. Isto Meg eu aprendi mediante um desespero, ao estar quase perdendo o cachorro que eu amava muito. Ele nem levantava a cabeça mais, o veterinário disse que a única saída para ele não continuar sofrendo, seria sacrifica-lo. Mas com este remédio caseiro, ele foi curado como um milagre. Vamos mudar de assunto, sinão vou cobrar consulta. _ Falei sorrindo. Meg anotou minhas receitas e enquanto eu ia tirando a mesa, ele escrevia para não esquecer. _ Brenda! Vamos na casa do Dany hoje? Talvez ele esteja precisando de alguma coisa. Voce acha que os pais dele deixa agente levar ele para divertir um pouco? _ Meg perguntou com ar solidário. _ Meg, a situação dos pais do Dany é tão precária, que eles não tem nem uma televisão para que o Dany possa assistir desenho animado, _ falei triste. _ Então vamos lá Brenda? Quero fazer uma surpresa pra ele. _ Vamos sim! Mas vamos esperar a Paloma chegar, porque se o Carlos ligar ela atende. _ Falei e fui me arrumar. As 15:15, Paloma chegou e eu e a Meg estávamos prontas pra sairmos. _ Como foi o seu encontro com o Pablo filha? _ Perguntei. _ Eu achei ele uma pessoa espetacular, gostei muito dele, e ele disse que a noite vem me pegar pra sair. _ Paloma falou toda empolgada. _ Filha eu e sua tia Meg, vamos na casa do Dany, e eu queria que voce ficasse em casa, porque se o Carlos ligar voce atende. _ Claro mamãe! Pode ir tranquila, não se preocupe com nada. _ Paloma respondeu me abraçando. Eu e a Meg fomos, e quando chegamos lá, a Meg ficou horrorizada com a situação deles.

PABLO E PALOMA NA PRAIA.

PABLO E PALOMA NA PRAIA.

CAPITULO 42

_ Meu Deus, Brenda! Que situação! Olha só que pobreza. Voce tem que mudar logo a vida deste garoto, é triste vê-lo aqui deste jeito. _ Meg tentou segurar, mas deixou cair uma lagrima dos olhos. Quando entramos, Dany brincava como sempre, com um monte de pedras, e além do mais, ele estava sempre sozinho. _ Oi Dany! Onde esta a mamãe? _ E ele continuou brincando enquanto respondia. _ Tá aí! Entra! _ De repente, sai uma senhora de meia idade, de dentro de casas. _ Dany! Venha cá! Já falei para não falar com estranhos! Seu moleque! _ A senhora chamava, mas ele continuava brincando de cabeça baixa. _ Olá senhora! Onde esta a mãe ou o pai do Dany? _ Perguntei. _ Eles estão trabalhando! Mas que são voces? _ Sou Brenda! E ela é a Meg, minha irmã! E a senhora quem é? Sou Joana! A vó do Dany. _ Ela falou olhando eu e a Meg de cima em baixo. _ Somos amigas do Dany! Podemos entrar dona Joana? _ Falei já entrando, pois o sol estava rachando de quente. _ Eu não sabia que o Dany tinha amigas chiques! _ Ela falou com os olhos arregalados. _ Dona Joana!... Gostaríamos de comprar alguma coisa pro Dany, queria saber do que ele gosta e o que esta faltando. _ Perguntei temerosa. _ Minha filha! O que voce comprar será bem vido, porque os pais dele é a salariado, e ainda paga aluguel, o dinheiro não dá para suprir todas as necessidade de uma casa, principalmente quando tem criança.. _ A senhora falou desinibida. _ A senhora que ir conosco no super mercado? Assim a senhora poderá trazer o que ele e voces gostam. _ Falei mais satisfeita. _ Claro minha filha! Como poderia recusar uma coisa desta!? _ Disse dona Joana, já tirando o avental para ir conosco. _ Dany! Venha se arrumar! Vamos passear. _ Gritou ela pegando ele pela mão. Dopna Joana entrou com o Dany no carro, e a Meg pediu para que agente passasse no shop primeiro. Quando retornei o carro para passar no shop, dona Joana ficou apavorada. _ Ei! O mercado é ali! Volta! Esta errado! _ Acho que ela pensou que estávamos sequestrando ela e o Dany. _ Fique tranquila! Vamos comprar outras coisa primeiro, por isso mudamos o caminho. _ Falei a tranquilizando. Enquanto íamos em direção do shop, tive uma ideia, parei o carro em frente uma imobiliária e falei. _ Esperem um pouco, volto já. _ Fui até a imobiliária, procurar uma casa pra alugar naquela redondeza. Ele me mostraram varias casas pelo computador. E uma delas me agradou, porque tinha um quintal enorme, seria maravilhoso para o Dany brincar. Pedi para fechar negocio de imediato. Pedi ao corretor que a reservasse que eu voltaria dentro de algumas horas. Sai da imobiliária radiante de alegria, eu queria mesmo era ter condições de comprar logo uma casa, mas as coisas ainda não havia resolvido. Senti um alivio, não era justo o Dany morar naquele cubico, sendo que seria um garoto rico em breve. Eu teria que ser justa, para que minha benção não se transformasse em maldição. Jamais eu me perdoaria se isto acontecesse, pois afetaria minha família inteira, e eu não teria como mudar a situação, se tinha sido avarenta. Não podemos esquecer que o dinheiro é bom, mas não é tudo e nem faz tudo, temos muitas coisas nesta vida que o dinheiro não compra, e a principal delas é a saúde. Quando voltei pro carro, Meg disse: _ Já imaginei seus planos Brenda! E acho uma ótima ideia. _ É Meg! É isto ai mesmo que voce pensou. - Falei e continuei dirigindo. Quando chegamos no super mercado, pegamos dois carrinhos, e um menor e dei pro Dany, quando entreguei falei: _ Pega o que voce quiser._ A avó dele me olhou com uma cara assustada, mas feliz, só que eu estava mais feliz que ela. Enquanto ela enchia o carrinho, Meg me perguntou qual era o plano realmente, e se era o que ela estava pensando. _ É isto mesmo Meg! Eu vou alugar uma casa e vou colocar o essencial dentro dela, e vou muda-los pra lá. _ Meg ficou radiante de alegria. Enquanto eu e a Meg conversávamos, dona Joana fazia as compra e o Dany também enchia o carrinho dele. De repente, lá vem dona Joana, com um quilinho de cada coisa, peguei o carrinho e fui ajuda-la a fazer as compras. Coloquei tudo que uma casa precisa. Enquanto o Dany enchia o carrinho dele de doce e salgadinhos. Aproveitei e fui ajudar ele também. Coloquei vários danones, leite, sereais e alguns brinquedos. _ Meu Deus! Meu fio vai ficar tão feliz quando chegar. Dona Joana falava feliz da vida. _ Porque hoje o Dany esta com a senhora e não com a tia? _ Perguntei. _ Porque ela foi ao médico, ai eu fique. Já que a senhora esta sozinha, que tal me ajudar fazer uma surpresa pro seu filho e pra sua nora? E principalmente pro Dany?A senhora sabe aquela imobiliária que entrei? Lá tem uma casinha muito aconchegante, e eu vou alugar e não se preocupe que eu vou pagar o aluguel, até seu filho melhorar de vida,. Na verdade, eu quero mobiliar e fazer surpresa pra sua nora e seu filho. E vou arrumar um emprego pra ele, para que a vida fica mais fácil, eu prometo, assim a mãe do Dany poderá cuidar dele. _ Mas porque vai fazer isto? Não é comum hoje em dia alguém querer ajudar um desconhecido. _ Ela falava desconfiada. _ Porque me apaixonei pelo Dany, ele é uma criança muito especial, e não merece a vida que esta levando. _ Espera ai! A senhora esta querendo comprar o Dany? Saiba desde já, que não vendemos ele por dinheiro nem um. _ Dona Joana falou muito brava. _ Jamais! Ao contrario! Queremos que o Dany tenha uma vida boa e que seja com a família dele junta, inclusive que a mãe dele cuide dele. _ Assim tá bom! O que a senhora quer que eu faça? _ Ela perguntou ansiosa.

BRENDA E MEG ESTÃO RADIANTES DE ALEGRIA.

BRENDA E MEG ESTÃO RADIANTES DE ALEGRIA.

CAPITULO 43.

_ Quero que limpe a casa bem limpinha, enquanto eu vou na loja comprar os moveis pra ela. _ A senhora deu um sorriso, mas logo fechou a cara e disse: _ Mas meu fio não dá conta de pagar aluguel de uma casa melhor, do que a casa que ele mora. _ A senhora não se preocupe, que vou providenciar um emprego melhor pra ele, e só vou parar de pagar o aluguel, quando ele tiver condições de pagar. _ Falei satisfeita. _ Ai tá bão! _ Dona Joana falou satisfeita. Fui na imobiliária, acertei o que tinha pra acertar, peguei a chave e eu e a Meg fomos pra loja. O que deu para carregar no carro nos levamos, e o resto ficou combinado que eles mandariam urgente, e que mandassem ao menos 5 montadores, para que fizesse tudo muito rápido. Quando chegamos na casa, já estava tudo limpinho, Ficamos esperando as coisa chegarem, e eu pedi dona Joana que voltasse pro cubico com o Dany, enquanto agente arrumava as coisas pra que ele também não visse o que íamos fazer. Pedi também que ela arrumasse alguém que eu ia pagar, para ajudar eu e a Meg arrumar a casa. O Caminhão chegou na hora prevista, e dona Joana mandou uma senhora pra nos ajudar. Em menos de duas horas estava tudo montado. A senhora que a dona Joana mandou, estava deslumbrada com a casa e falou: _ Seu Emanuel e a Carol, vão ficar muito feliz, e o melhor é que eles merecem isto e muito mais, pois são maravilhosos. Ele é um ótimo pai e um bom marido, vivem em uma tremenda harmonia com a família. _ Nos vamos fazer o impossível para que eles fiquem mais felizes ainda. _ Disse Meg. Isto porque a senhora que veio nos ajudar não imaginava o que ainda tinha por vir, pra família do Dany. Fomos buscar o Dany e dona Joana, ela havia arrumado ele com uma roupinha bem batida, mas bem passadinho. _ Faltou algo Brenda! E será que dá tempo comprar? _ Perguntou Meg. _ Dá Meg! Eu já sei o que faltou. Vamos deixa-los na casa e vamos comprar. _ Perai! Se agente for pra casa, como o meu fio vai saber onde agente tá? _ Dona Joana perguntou preocupada. _ Não se preocupe! Só quero mais uma coisa, que a senhora me leva no proprietário do cubico e o resto deixa comigo. _ É bem aqui na frente, esta casona bonita ai é dele, só que ele é um saco. _ Dona Joana se preocupava com tudo. _ Não se preocupe eu me viro com ele. _ Falei e fui falar com o dono do cortiço. Aproveitei e fui ver se seu Emanuel devia alguma coisa pra ele, mas fiquei impressionada com o que ele disse. _ Seu Emanuel não deve nada, ele é o meu melhor inquilino, e pelo jeito, parece que a senhora esta me tirando ele. _ O dono do cortiço falou preocupado. _Vi aqui porque sei que o senhor não vai me negar este favor, pois por ser um bom inquilino, seu Emanuel merece o melhor. Gostaria que o senhor entregasse este bilhete pra ele, quando ele e a Carol chegarem do trabalho. E no bilhete tinha escrito, que era pro seu Emanuel e Carol irem buscar o Dany naquele endereço que estava no bilhete, pois alguém precisava falar muito com eles. Nisto o Dany estava todo empolgado dentro do carro, dona Joana estava com uma cara de choro de dá dó. Senti que o Dany estava muito feliz depois das compras, estava sorrindo e pulando o tempo todo, e eu pelo pouco que o conheço nunca vi ele assim. _ Notei que o Dany esta mais feliz, ou será impressão minha? _ Perguntei olhando pro Dany. _ Sabe dona! O Dany é tristinho assim, porque geralmente só vê os pais, final de semana, porque quando eles saem, ele esta dormindo e quando chegam é a mesma coisa. _ Só que este sofrimento dele acaba hoje, dona Joana, porque a vida do Dany muda a partir de agora. _ Falei feliz. Eu e a Meg estávamos tão feliz com o que estávamos fazendo, que se pudêssemos, faríamos com todas as criança carente do mundo. Mas isto não esta descartado, pois quando eu receber o dinheiro do diamante quero fazer muitas caridades. Se cada rico fizesse isto ao menos com uma família, tenho certeza que não existia tanta gente passando fome no mundo. Muitas vezes estes meninos que viram marginais, são porque a vida não dá nem uma outra chance. Tenho certeza que se eles tivessem uma vida melhor, não cairiam nesta tentação. Eu lembro de um ditado muito falado pelos meus pais. " Fazer uma criança feliz, é a maior dádiva que se pode existir." Em meu sitio, as crianças dos empregados, são todas bem assistidas, em primeiro lugar não aceito que a mãe fique distante dos seus filhos trabalhando fora, logo exijo que o pai trabalhe e a mãe fiquem em casa cuidando a família, e pra isso, pagamos muito bem os nossos funcionários.. Temos oito família que trabalham pra nos, e todas ela vivem com esta condições e vivem muito felizes. No sitio temos uma vila de casa para os funcionário, e eles não pagam aluguel, luz nem água, com isto o salário do pai dá pra sustentar a casa, sem precisar que a mãe trabalhe e deixe seus filhos com outras pessoas. Mas eu sei que a realidade da maioria das pessoas são tristes, tem patão que não ajuda seus funcionários em nada, não sabendo eles, que funcionário feliz é lucro dobrado.

DANY E A CAROL.

DANY E A CAROL.

CAPITULO 44.

Mas fazer o que? Quem sou eu para mudar o mundo. _ O que foi Brenda, que de repente ficou pensativa? _ Meg perguntou assustada. _ Nada Meg! Só estava raciocinando o quanto a vida seria melhor se alguns ricos fizessem alguma coisa, pelos seus semelhantes._ Falei dos meus pensamentos. _ Eu também as vezes me pergunto: O que alguns seres humanos pensam que são? Pois somos todos iguais, só porque eles são mais favorecidos, não quer dizer que são melhores que os outros. Mas como tirar esta ignorância de uma maioria que não podemos mudar. _ Meg pensava como eu. _ Finalmente chegamos, agora dona Joana, a senhora arruma do jeito que sua nora gosta e deixa o resto comigo e a Meg. _ Falei e peguei o Dany pelos braços, e apresentei o quartinho dele, que o deixou radiante de felicidade, pois lá tinha todos os brinquedo que deixa uma criança feliz. O que mais nos emocionou, foi que nunca vi o Dany sorrindo, e ele estava com um grande sorriso estampado pelo rosto. Quando olhei pra trás, dona Joana estava na porta do quarto chorando e falando:. _ Deus!... Obrigada por ter mandado estes anjos ajudar o meu fio que já sofreu tanto nesta vida. _ Calma dona Joana! Que tal se a senhora enxugasse estas lagrimas, e preparasse um jantar bem gostoso pra quando seu filho e sua nora chegar? E fazer também um cafezinho bem gostoso pra nos? _ Falei a abraçando e a levando pra cozinha. _ Desculpe minha fia, é que eu nunca tive tanta felicidade assim. _ Não se preocupe, nos entendemos suas emoções, mas fique preparada, porque só começou a acontecer coisas boas, o melhor esta por vir. _ Falei acalentando ela. Reparei que depois que o Dany brincou bastante no quarto, ele voltou a olhar triste, logo percebi que faltava algo para completa-lo. De repente alguém bate na porta e quando atendi, lá estava a felicidade do Dany. _ Por favor senhora, a minha mãe e meu filho estão aqui? _ Era seu Emanuel e a Carol. Dany estava tão empolgado com tudo, que não percebeu que seus pais haviam chegado. _ Mas onde esta o meu povo? _ Desculpa dona Brenda! Esta é Carol a minha esposa, que a senhora ainda não conhece. _ Disse seu Emanuel cabreiro, por não ter visto o Dany e dona Joana. _ Prazer Carol! E esta é a Meg, minha irmã que voces também não conhecem. _ Mas eles estavam tão preocupados por não ver seu povo, que não olhou na cara da Meg, deu a mão pra ela olhando ao redor. _ Fica tranquilos, venha cá seu Emanuel e Carol! _ Enquanto eu os colocava pra dentro de casa, eles olhavam a casa em cada detalhe, mas também não era pra menos, pois estava tudo zero, e o cheiro era bem agradável. Quando chegamos na cozinha perguntei: _ Voces conhecem esta senhora? _ Uai mamãe! O que a senhora esta fazendo aqui? E cadê o Dany? _ Tó fazendo o jantar fio! _ Dona Joana falou sorrindo. _ É cade meu filho? _ Carol perguntou assustada, e antes que dona Joana respondesse, eu peguei os dois pelos braço e os levei até o quarto do Dany Quando a Carol viu o Dany perdido num monte de brinquedos, nem falou direto com ele e já foi gritando: _ Dany! Pelo amor de Deus filho! Não mexa em brinquedos do outros! Voce pode quebrar! Coloca tudo no ligar e vem aqui. _ Dany olhou pra Carol assustado e sem entender nada, largou os brinquedos e foi pra perto do seu Emanuel. _ Não Dany! Diga que tudo é seu! Vamos contar pros seus pais que voce ganhou tudo isto. _ Dany abaixou a cabeça e não disse nada, só ficou olhando pra gente assustado. _ Carol e seu Emanuel, tudo que tem neste quarto é do Dany e tudo que tem nesta casa é de voces! Quero conversar com voces na cozinha. _ falei levando eles pra cozinha assustados pois não estava entendendo o que estava acontecendo. Quando chegamos na cozinha, notei que Carol olhava pra dona Joana, admirada, por ela estar se sentindo em casa. _ Estou estranhando sua mãe Emanuel, olha como ela esta a vontade na casa da dona Brenda? _ Muito estranho mesmo, pois mamãe não é disto. _ Sabe porque dona Joana esta se sentindo em casa? Porque a casa é de voces, como eu já disse, mas parece que voces não entenderam. _ Carol e seu Emanuel arregalaram os olhos. _ Não entendi! A senhora pode explicar melhor? _ Disse Carol. _ Eu disse que esta casa é de voces! _ Falei lentamente. _ A senhora deve estar brincando, não temos condições de ter uma casa desta. _ Disse seu Emanuel. _ Tanto tem que esta ai! Tudo é de voces. _ Meg entrou na conversa e disse mais: _ Esta casa por enquanto é de aluguel, mas o senhor não se preocupe que o aluguel é por conta da Brenda até o senhor mudar de vida, e os moveis e tudo que tem aqui é de voces. _ Mas tem uma condição! Quero que Carol pare de trabalhar pra cuidar do Dany. _ Falei autoritária, pois queria que eles entendesse que eu estava falando serio. _ isto é verdade mamãe? Eu não posso acreditar! _ Seu Emanuel começou a chorar e Carol o acompanhou. _ Tudo verdade fio! A dona Brenda deu tudo isto pra voces. _ Dona Joana falava com o seu português errado. _ Não temos como agradecer tudo isto, e também não sabemos porque fomos merecedores de tanta bondade, mas Deus sabe tudo, por isso não vou questionar. _ Seu Emanuel falava emocionado. _ Enquanto cuidar do Dany dona Brenda! Eu digo pra senhora que sempre foi o meu sonho, a senhora não imagina o meu sofrimento ao poder ver meu filho, só finais de semanas, isto quando nos não fazemos horas extras, que as vezes só um de nos dois vemos ele acordado. _ A emoção deles era tanta, que mesmo falando daquele jeito, ainda não tinha caído a ficha, pois ficaram sentados no sofá como se fossem visita. _ Mas voces podem ter certeza, esta é a pura verdade, a partir de hoje, voce Carol não trabalha mais fora.

BRENDA FELIZ DA VIDA PORQUE COMEÇOU A AJUDAR O DANY E SUA FAMÍLIA.

BRENDA FELIZ DA VIDA PORQUE COMEÇOU A AJUDAR O DANY E SUA FAMÍLIA.

CAPITULO 45.

E fico feliz por ter coincidido o nossos desejos. _ Falei mais feliz que eles. A mãe do Dany foi ao quarto, pegou ele que estava quase dormindo, e em planto o beijava e dizia: _ O Senhor nos ouviu filho! Eu não te disse que se agente pedisse um dia ele atendia? Não demorou muito e ele já nos respondeu. _ O Dany ficou olhando pra mãe dele sem entender nada, só que por ver a mãe chorando, também começou a chorar, abraçou ela pelo pescoço e chorava de soluçar, parecia que ele estava entendendo o que estava acontecendo. Seu Emanuel se levantou, abraçou os dois e ficaram os três chorando.. Dona Joana, estava encostada na pia, também aos planto. Meg e eu não contemos tantas emoções e caímos no choro também, foi uma emoção gostosa. Como é gratificante fazer alguém feliz, como nos sentimos realizados, quando realizamos o sonho de outra pessoa. Quando todos nos nos acalmamos, sentamos a mesa de novo e começamos a conversar. Seu Emanuel de cabisbaixo, colocou a mão sobre a cabeça, parecendo não acreditar, no que estava acontecendo. De repente Carol diz: _ Emanuel! Por favor me belisca! Isto deve ser um sonho, estou com medo de acordar. _ Carol meu amor!... É real, e é o que me preocupa, pois não sei se estou preparado, é que dona Brenda disse que tem muito ainda por vir, não sei o que fizemos para merecer tantas bençãos, Mas só sei que estamos vivendo um dos melhores momento da nossa vida. Eu sempre acreditei no milagre impossível, mas nunca esperei que fosse acontecer com agente. _ Seu Emanuel estava tão agradecido, que nos emocionava cada vez que ele abria a boca. _ Tem uma coisa que eu gostaria que voces fizessem, que só pegasse no cortiço o que realmente precisarem, e o resto da pra alguém que precisa, pois é dando que se recebe. E a partir de hoje voces não vão precisar de nada que tem lá. O aluguem esta pago por três meses, é o tempo suficiente que precisamos para transformar tudo, quero que o senhor seja um empresario, e não um empregado de alguém. _ Mas me diz uma coisa dona Brenda! Porque escolheu nos para ajudar? _ Seu Emanuel perguntou curioso. _ Seu talismã é o Dany, seu Emanuel, eu me apaixonei por ele, e quero que ele tenha uma vida de rico, que estude nos melhores colégio, e que nunca mais falte nada pra ele. _ Tive que mentir, pois não podia falar a verdade sobre o diamante, pois ele podia pensar que o Dany achou a pedra e eu tomei dele. Mas tenho verdadeira conciencia que se não fosse eu que pegasse aquela pedra na praia, seria outra pessoa qualquer. _ Eu e a Meg nos preparamos para ir embora, já estava bem tarde e Paloma estava sozinha em casa. Nos despedimos, e quando estávamos saído, dona Joana nos abraçou e disse: _ Deus que abençoe voces, pois só Deus para dar o que voces merecem. _ Fiquei emocionada e pensei: Aquelas palavras sincera de uma mãe feliz, era tudo que precisávamos. _ Obrigada dona Joana, espero futuramente que seu filho faça pela senhora, o que a senhora merece, pois tens um coração de ouro. Falei dando um beijo na testa dela e saímos. Quando estávamos entrando no carro, o Dany saiu na porta esfregando os olhos e gritou: _ Tchau tia! Deus que te ajude! _ Eu não esperava aquela reação do Dany, pois ele já estava quase dormindo quando saímos. Meg e eu nunca tínhamos chorado tanto em nossa vida, um choro gostoso daquele. O que me deixava feliz, era que a fortuna não mudava a minha cabeça. Durante o percurso de volta o assunto meu e da Meg era só o Dany _ Caramba Brenda! Como aquela família é unida, voce viu que é um ajudando o outro? Deus escolheu a pessoa certa pra voce ajudar, aquele diamante foi um pretexto. _ É verdade Meg! Tudo tem seu tempo e seu porque, porque eu tenho certeza que Deus só fez me usar, para mudar a vida daquela família. _ A vida daquela família e da nossa família inteira também, afinal de contas, só sua fé para acontecer um milagre deste, pois eu jamais ia acreditar que aquele brilho na praia podia ser um diamante., e muito menos que eu ia lá as escondida, pra ver se era verdade o que voce dizia. _ Na verdade foi tudo muito estranho mesmo. Quando chegamos em casa, Paloma estava nervosa preocupada conosco, e disse que já havia ligado pro Dickson e pro Pablo, desesperada, e eu não podia tirar a razão dela, pois demoramos demais. _ Mamãe!... Como pode fazer uma coisa desta? Deveria ao menos ter ligado para me despreocupar. _ Desculpa filha! E que nos perdemos no tempo, de tanta coisa boa que aconteceu, quando agente te contar, voce vai nos dar razão.. _ Falei dando um beijo nela. De repente chega o Dickson apavorado _ Onde voces estavam que deixou todos nos loucos? Aconteceu alguma coisa? _ Calma! A Paloma precipitou, e nos erramos de não ligar pra ela avisando que estávamos bem. Fomos a casa do Dany, e foi tanta coisa que fizemos lá, que nos perdemos no tempo. Mas esta tudo bem. _ Falei acalmando o Dickson. _ Vê se da próxima vez, leva o celular. _ Paloma falou com vergonha por ter incomodado o Dickson. _ Fiquei louco quando Paloma me ligou, pensei que voces tinham sido sequestradas, Esta historia de diamante deixa agente pensando um monte de coisas. _ Meg deu um sorriso e disse: _ Eu não estou acostumada com alguém se preocupando comigo, e sinto o quanto é maravilhoso ser importante pra alguém. Estou me sentindo muito feliz, apesar do transtorno. _ É verdade Meg, é muito importante ser importante pra alguém, mas nos exageramos. Nos desculpe gente. _ Falei sem graça. _ Tá tudo bem! Mas vou voltando, porque a empresa hoje esta cheia de coisas pra fazer, a noite volto aqui. Enquanto voce Paloma, fez a coisa certa, voce fez muito bem em me ligar. Tchau pra voces e da próxima vez lembrem-se: Telefone é para despreocupar as pessoas. _ Dickson falou e saiu sorrindo, fui até o elevador e voltei rápido para contar pra Paloma o que fizemos. Só que Paloma ficou com raiva, pois queria estar presente também, mas me elogiou e disse que a próxima etapa ela não ia perder.

QUANDO FAZEMOS ALGUEM FELIZ, NOSSO CORAÇÃO FICA RADIANTE DE FELICIDADE.

QUANDO FAZEMOS ALGUEM FELIZ, NOSSO CORAÇÃO FICA RADIANTE DE FELICIDADE.

CAPITULO 46.

_ Há mamãe!... Papai e Carlos ligaram pra senhora, e pediu pra senhora ligar assim que chegasse. _ Tá bom! Eu vou ligar pra eles. Mas eles adiantaram o que queriam? _ O Carlos falou que tem boa noticia pra senhora. _ Liga primeiro pro Claudio, Brenda, pois daqui a pouco ele liga de novo e uma fera. _ Meg tinha razão, o Claudio era bipolar, e qualquer coisinha pra ele, é motivo para falatório. Fui primeiro tomar um banho, e quando sai do banheiro, Meg estava contando para Paloma, tudo que aconteceu na casa do Dany. _ É minha Flor de Cactos, se voce tivesse lá , voce ia se emocionar muito, assim como eu e Brenda emocionamos. _ Meg falava toda empolgada. _ Bem que eu queria estar lá, pois adoro este tipo de emoção. Quando eu me formar, que tiver muito dinheiro, quero fazer a mesma coisa que voces fizeram, pois adoro fazer alguém feliz. Mamãe! Quando a senhora vai me levar lá na casa nova do Dany? _ O mais breve possível, filha!. _ Respondi orgulhosa, pois minha filha pensava e agia como eu. Naquela noite dormi feito uma pedra, Não liguei pro Claudio nem pro Carlos, pois estava muito cansada. Acordamos sedo, Paloma ligou pro Pablo e os dois foram pra praia. Eu e a Meg fomos colocar as coisas em ordem e depois liguei pra casa e pro Carlos. Fiquei muito feliz, porque o Carlos disse que estava quase fechado o negocio do diamante. Só que a proposta estava bem abaixo do que ele foi avaliado, a quantia que os empresários ofereceram, foram 45 milhões de dólares, e eu autorizei vender. Liguei também pro Dickson, que não esquecia a historia que ficou no ar no restaurante, ele disse que estava de mau humor, porque não falamos onde conhecemos a Mônica, e que a preocupação maior dele, era que ele achava que a Mônica havia nos maltratado, pelo tom que Paloma falou que a conhecia. Coitado do Dickson, nem imaginava em que condições conhecemos a esposa dele. Meg estava tirando uma soneca, quando o telefone toca, nem imaginei que seria o grande amor da vida dela, do outro lado da linha. Quando atendi que era Pra ela, que a acordei, ela atendeu sonolenta. _ Alô! Não!... Não acredito! Esta voz é inconfundível! _ Meg colocou a mão no fone e disse: _ É Humberto , Brenda! É ele! _ Na hora despertou do sono e eufórica tremia tanto, que pensei que ela ia dar um chilique. Ela conversou com ele mais de uma hora, e quando desligou, estava numa felicidade tão grande, que fiquei curiosa querendo saber o que ele disse. Pelo jeito ele ainda estava na Espanha. _ Brenda do céu! Voce não acredita! Ai meu Deus! Que felicidade... Humberto não casou. Ele ligou pra Marta e ela deu meu numero pra ele, pois no dia que eu e Paloma encontramos com ela, eu pedi que se ele ligasse ele desse meu numero pra ele, e foi o que ela fez._ Meg estava tão eufórica, que não conseguia falar direito. _ Calma Meg! Toma um copo com água, _ Falei dando um copo com água pra ela.. _ Ele disse que ainda me ama, e que dentro de quatro meses, volta definitivamente para o Brasil, e que vai me procurar assim que chegar. _ Meg estava feliz demais, e fiquei tão feliz quanto ela, pois meu maior desejo é vê-la feliz. _ Brenda, agora eu acredito que depois da tempestade vem a bonanza, porque estou vivendo agora uma felicidade em cima da outra. Onde que eu imaginar, que o Humberto um dia voltaria pra mim. _ É Meg… Deus é perfeito. _ Falei e entrei em meus pensamentos. Os dias iam passando, e eu e o Dickson mais apaixonados um pelo outro, Saímos para almoçar fora, fazíamos um churrasquinho de vez em quando, mas não podíamos ficar juntos. e com isto nossa amizade começou a nos incomodar. É como disse o Uriel: É triste ter como amigo, quem agente quer por amor. Como nem tudo é flores, temos que conscientizar que pra nos dois, a esperança são minimas. Eu sempre soube que antes de uma grande benção, vem uma tribulação, pois nada vem fácil, como exemplo, temos a alegria que sentimos quando damos a luz a nossos filhos, antes da felicidade de ver a carinha deles, passamos primeiro por uma dor terrivel, até o Senhor Jesus passou por uma grande dor, pra depois ir para o paraíso. Assim somos nos. Se Deus não poupou Jesus que é puro, imagine nos, pobres humildes pecadores. Antes de acontecer minha benção financeira, eu passei por grande tribulação com uma depressão profunda, que só pensava em morrer, e foi por isso que mamãe resolveu que eu deveria passar uns dias na casa da Meg, para vê se melhorava. O resultado foi assustador. Estou me sentindo outra pessoa, estou cheia de vida e quero muitos anos, para desfrutar desta felicidade, que seria bem maior se não fosse o trastorno no amor. A vida é assim: Se quisermos vencer algum obstáculo, temos que passar por cima do bicho de sete cabeças que criamos dentro de nos. Hoje não penso como antes, e sei que tudo e todos que fazem sucesso hoje, foram anônimos um dia. Sei que quando agente ama, a vida trás um sentido diferente, nos tras razão de viver, nos mostra a vida cheia de rosas, onde os pequenos atritos tira os espinhos. E assim começamos fantasiar nossa vida, onde ela depois de nublada, passa a ser colorida e cheia de esperança. Ando nas nuvens, as vezes até esqueço que sou uma mulher casada e tenho uma família pra cuidar, estou parecendo uma adolescente que suspira fundo todas as vezes que pensa em seu amor. Não sei como vai ser meu amanhã, pois terei que reativar minha vida no sitio, mas não quero pensar nisto agora, porque o amanhã a Deus pertence.

DISFARCAVA DO JEITO QUE DAVA, MAS SEMPRE ESTÁVAMOS JUNTOS.

DISFARCAVA DO JEITO QUE DAVA, MAS SEMPRE ESTÁVAMOS JUNTOS.

CAPITULO 47.

Acordei dos meus pensamentos com a chegada de Paloma _ Oi mamãe! Oi tia Meg! _ Como foi o passeio minha Flor de Cactos? _ Maravilhoso tia Meg, o Pablo me pediu em namoro e eu aceitei, ele é muito legal, falta adivinhar os meus pensamentos, faz tudo para me agradar. O que me surpreendeu nele, é que por trás daquela timidez, tem um homem super brincalhão, a senhora ia adorar ver as piadas que ele conta, sua gargalhadas ia dar mais sentido a elas. _ É filha! que Deus abençoe o namoro de voces, mas não sabendo voce, que a Meg esta radiante de felicidade também, pois o Humberto deu sinal de vida. _ Falei contente por tudo estar se encaixando. _ É verdade tia Meg? Não acredito! _ É minha Flor de Cactos! Meu coração esta radiante, ele volta da Espanha dentro de quatro meses, já estou contando os dias e as horas pra ele chegar. _ Mamãe! Estou feliz por um lado, mas triste por outro, pois estou com saudade de casa, já que ainda vamos demorar um pouco aqui, que tal se agente fosse passar um final de semana no sitio? Aproveitamos e levamos a família do Dickson pra conhecer a nossa. _ Paloma realmente era muito apegada ao pai, deveria estar sofrendo. _ Até que podia ser filha!... Mas depois do que houve entre nos e a Mônica, vai ficar um clima ruim, voce não acha? _ Ora mamãe! Se o Dickson e a Mônica não quiser ir, vão o Pablo e o Lucas. _ Aquilo me deixou triste, pois eu queria que o Dickson fosse. _ O melhor é fazer a cabeça do Dickson, pra ir a família toda, ele não sabe mesmo do que a Mônica fez, e com isto ela pode ir também, do jeito que ela é cara de pau, vai aceitar na hora. _ Falei tentando não demostrar, que eu queria que o Dickson fosse. _ Nos vamos quinta, e voltamos no domingo a noite, que tal? _ Paloma perguntou empolgada. _ Por mim tudo bem. _ E por mim também! _ Disse Meg. Voce se encarrega de convidar o Pablo e o Lucas, e eu e a Meg conversamos com o Dickson , pra ele conversar com a Mônica, mesmo que eles não vão, não custa nada convidar. _ Falei insegura. _ Que tal se convidarmos o Carlos também, Meg? Eu acho que ele vai gostar. _ Esta ideia de ir pro sitio se tornou ritmo de festa no apartamento. Enquanto o roubo do apartamento da Meg, nada ate agora, continuamos a pensar que foi o Matos. Mas nada concreto. O Carlo me disse que o Matos perguntou por nos, varias vezes, mas não dá pra saber se foi ele, porque as viagens dele pro exterior são constantes A Meg ainda lamenta muito pela medalha que a mãe dela deu, mas sem esperança de encontrar um dia. Como é herança de família, se um dia ela ver esta medalha por ai, vai ser um tumulto. Eram 16:20 hs quando tocou a campainha, eu tinha certeza que era o Dickson, pois a maneira dele tocar era inconfundível. _ Olá! Eu sabia que era voce! _ Falei mandando ele entrar _ Voce realmente é diferente, já conhece muito de mim. Mas qual é o motivo de tanta alegria por aqui? _ É porque vamos pro sitio quinta feira, e gostaria que voce e sua família, fosse com agente. _ Pra mim vai ser um prazer, pois sou curioso para conhecer o resto da sua família., vou conversar com o meu pessoal. _ O Lucas e o Pablo, Paloma vai convidar, se preocupe só com a Mônica. _ Depois do mistério da quele almoço no restaurante, eu não sei se ela vai querer ir, mas vou tentar. Mas com ela ou sem ela, eu vou do mesmo jeito. _ Dickson falou determinado. Eu não disfarçava a vontade que eu estava que o Dickson fosse, não sei porque, mas ele estava fazendo parte dos meus planos sem eu sentir. Eu estava muito preocupada, com medo de perder o fio da meada, pois assim sendo, eu perderia o controle da situação e magoaria muita gente, e isto era uma das coisas que eu não queria em hipótese alguma. Dickson estava todo entusiasmado com o passeio, ele falava com grande empolgação, como vai ser no sitio. Eu estava preocupada de ir sozinha com Paloma e Meg, e o Claudio tentar impedir que eu voltasse, podia não acreditar na historia do diamante. De vez em quando, quando eu me perdia em meus pensamentos, só alguém chamando a minha atenção, para mim voltar ao ar. _ Oi Dickson! _ Disse Meg. _ Como esta Meg? Eu acho que voces estão cheias das minhas visitas, penso até que as incomodo, mas sinto saudade de voces, é uma coisa impressionante, por isso venho mesmo sem ser convidado. _ Pra nos é um prazer te-lo aqui, e voce pode ligar a hora que voce quiser, pois somos tão gratas a voce, que sentimos sua presença como alguém familiar. _ Bem que se voces ligassem de vez em quando, eu ficaria bem contente, pois me preocupo com voces. E onde esta a Paloma? _ Dickson perguntou com um tom paternal. _ No quarto, chegou agora a pouco da praia, ela esta se reproduzindo, como diz a Meg. _ Falei sorrindo. _ Parece que o Pablo esta apaixonado, pois fala dela o dia inteiro _ Dickson falou satisfeito. _ É a primeira vez que a vejo tão empolgada com alguém, ela nunca namorou serio com ninguém, e para te dizer a verdade não conheci nem um namoradinho dela, só sei que estava com um porque ele mandava muitas flores pra ela, mas ela nunca nos apresentou. _ Tomara que os dois se entendam. E o Carlos? Deu algum sinal de vida?

PABLO E PALOMA ESTÃO NAMORANDO.

PABLO E PALOMA ESTÃO NAMORANDO.

CAPITULO 48.

_ Sim ele trouce uma proposta para a venda do diamante, e eu mandei fechar, não posso demorar tanto por aqui, principalmente tendo minha mãe na minha casa, cuidando de tudo e deixando as coisa dela pra depois. Enquanto eu falava, chega a Paloma toda bonita. _ Oi Dickson! Mamãe já lhe convidou para ir para o sitio com agente? _ Já, E eu vou! Adorei o convite. _ Que bom, assim vamos nos divertir bastante, la no sitio é muito bom, voce vai gostar. _ Paloma falava toda feliz. _ Vai ser uma surpresa pra todos em casa, pois não estão nos esperando, mas sei que vão ficar muito felizes. _ Falei. _ Meg voce podia convidar o Uriel também! _ _ Nem pensar Brenda! Agora que sei que meu amor vai chegar é que não quero mesmo, nem um compromisso com alguém, deixa Uriel no lugar dele. Não quero que nada me separe outra vez do Humberto. _ Que negocio é este Meg? Voce me parece apaixonada. _ Dickson perguntou curioso. _ É amor velho Dickson! Amor inesquecível que eu pensei que havia perdido e ressurgiu das cinzas, igual o fênix. Ele esta de volta em breve, e eu estou muito feliz. _ Fico feliz por voce, pois não existe sentido maior em nossa vida como um grande amor. Quando estamos amando tudo fica colorido, a vida tem mais sentido, temos prazer em tudo. Só que muitos não sabem dar valor a este sentimento tão valioso, muitas vezes perdem por não saber que esta perdendo um pedaço de si, e quando tenta voltar a trás, muitas vezes é tarde demais. Nos só amamos de verdade uma vez, e este amor verdadeiro nunca sai de dentro da gente, passa o tempo que passar nos lembramos com carinho. O amor quando existe entre um casal, é como uma corrente de dois aros, quando estão juntas ninguém quebra. O tempo nem a distancia separa. Pois pode separar de corpos, mas não separa de espirito. O amor é um enigma: Insolúvel… Insolvível…Insistente…Insociável … Insondável... Inconfundível... Inesquecível… Incomparável… insubstituível e Imortal. O amor é eterno! E para que possa entender melhor vou explicar: Não podemos fazer o amor… Não podemos desmanchar… Não podemos comprar… Não podemos vender…Não conseguimos esquecer … Não podemos escolher… Não controlamos… Não tem idade… Não tem cor… Não tem beleza… Não tem hora nem tem dia… Não tem porque e nem pra quer. Por fins… Nem a morte consegue matar. O amor é tudo de mais precioso no universo. _ Quando o Dickson terminou de falar sobre o amor, era como se ele dissesse " O verdadeiro amor, não tem saída pra ele. Sentir flutuar em meus pensamentos. A Meg estava com os olhos lacrimejando, e Paloma ficou escutando, prestando atenção em cada palavra. _ Caramba Dickson! Voce entende mesmo de amor, mas a mamãe não fica pra trás, vira e mexe ela dá umas aulas pra gente também. Não é mesmo tia Meg? _ É minha Flor de Cactos, nos estamos aprendendo um monte de coisa do amor, apesar que tudo isto eu tenho experiência própria vivendo e vivido. _ Meg falou pensativa. Dickson ficou calado por um tempo e depois disse: _ É… Tenho que ir, acho que falei demais. Só me diga mais uma coisa, voce acha que se a Mônica não for pro sitio conosco, vai dar algum problema com seu marido? _ Não! Não se preocupe com isto, Claudio é compreensivo. Mas se ela for é melhor. _ Falei tentando evitar de ficar sozinha com o Dickson e não conseguirmos nos controlar. _ Então tudo bem, vamos colocar nas mãos de Deus, se ela for bem, se não for bem também. _ Dickson se despediu e foi embora. Fui até o elevador e falei: _ Nos liga dizendo se ela vai. _ Tudo bem! Gritou ele enquanto o elevador descia. Depois que o Dickson foi embora eu fiquei analisando cada coisa que ele disse sobre o amor. E me pareceu que ele realmente entende deste sentimento tão teimoso. Entrei e comecei apressar, para arrumar as coisas para a viagem. _ Brenda eu ainda não falei com o Carlos. Não posso esquecer ele, pois tudo que ele vai fazer me convida, ele é um amigão. _ Claro que voce não pode esquecer Meg! Pois ele é nossa chave de volta, e além do mais é nosso advogado e corretor, ele contando sobre a venda do diamante o Claudio e o resto da nossa família vão acreditar em nos. _ Meg foi ligar pro Carlos e eu fui com Paloma pra cozinha. fazer alguma coisa pra comer. Não vejo a hora da gente formar uma caravana e chegarmos no sitio. Eu adoro caravana. Estou orando a Deus que a Lélia goste do Lucas, assim ficaremos uma família mais unida com a do Dickson.. Mal o Dickson chegou em casa, já foi avisando que a Mônica também ia, e que o Lucas já tinha sido convidado pelo Pablo e que ia também. Eu estava me sentindo realizada, só não estava melhor porque não podia levar o Dany, e ainda não tinha concretizado a venda do diamante Enquanto eu estava pensando, o Carlos liga e eu atendo. _ Brenda! Sorria! Pois fechei o negocio para a próxima semana, para ser mais preciso, fechei para quarta feira que vem. _ Não acredito! _ Dei um grito sem sentir. _ É bom demais pra ser verdade! _ Eu estava eufórica. _ Pois é a pura verdade! E fica com Deus e até a hora de irmos pro sitio. _ Que bom que a Meg conseguiu falar com o Carlos. Ele se despediu e eu fui contar a novidade pra Paloma e Meg. _ Meg e Paloma!... Sentam-se, sinão vão cair pra tras! _ Fala logo mamãe! Eu não aguento mais suspense. _ Paloma era muito curiosa.

O AMOR É UM ENIGMA.

O AMOR É UM ENIGMA.

CAPITULO 49.

Meg olhava pra mim e nem piscava. _ Fala criatura! _ Gritou Meg. _ Fato consumado! O diamante foi vendido e esta de cartório marcado! _ Meg e Paloma me abraçaram e começaram a pular de alegria. E eu fui no ritmo delas. _ Aleluia! Graças a Deus! Agora vamos mais feliz pro sitio. _ Ficamos tão feliz, que não sabíamos como agradecer a Deus esta benção. Meg gritou com uma gargalhada em seguida: Graças a Deus a tempestade passou! Agora a coisa mudaram de figura, temos que ficar mais cautelosos, pois não podemos tocar no assunto do diamante no sitio. Sabemos que os empregados são de confiança, mas não sabemos como é o coração deles mediante uma fortuna. Vamos levar o nosso pessoal pra almoçar fora, e contamos pra eles. Enquanto o sitio eu vou dar de presente pro papai no aniversario dele, que é no próximo domingo. Assim vai ficar melhor pra eles, e pra Bruna e as crianças. _ Bruna é minha irmã que meus pais moram com ela. _ É mesmo mamãe, tia Bruna fica esmagada com as criança, vovó e vovô naquela casa tão pequena. O vovó vai ficar muito feliz, e as crianças que adoram aquele sitio, vão morrer de alegria. Pelo tempo que papai sofreu o acidente, já esta na hora de voltarmos para cidade, morando no sitio,é muito difícil para mim e a Lélia, para agente ir pra faculdade. Quando agente conversar com ele, ele vai entender. _ Fico feliz filha! Por voce concordar com tudo que eu faço. _ Papai vai ficar feliz demais, Brenda! Pois ele é louco por terra e animais, voce se lembra da fazenda que ele tinha em Minas Gerais? Era espetacular, não sei como ele perdeu esta fazenda, até hoje. _ Disse Meg. _ Eu sei!... Papai começou a beber, sair com muitas mulheres vulgares, que só queriam o dinheiro dele, e foi vendendo tudo devagar, quando ele deu por si, não tinha mais nada, até a fazenda ele perdeu, mamãe sofreu demais naquela época. Depois que ele perdeu tudo, viu que os amigos era amigo do dinheiro dele, ai ele parou de beber. Mas como estava velho, não conseguiu mais lutar para ter tudo de volta, com isto foram morar na casa da Bruna. Ele sofre muito por depender da Bruna e do marido dela, pois nem aposentadoria ele tem. Ele sempre diz que se pudesse voltava o tempo, para corrigir o erro dele. _ Contei triste pois assisti o dilema do papai quando ele perdeu tudo e que passou a viver como vive. Eu ajudo muito também, mas ele não gosta de viver as custa de filho. _ Mamãe! Que tal se agente fizesse uma surpresa pra ele? Vai ser inesquecível, e ele vai se desmanchar de alegria, pois vai voltar a ser proprietário. _ Disse Paloma empolgada. _ Claro filha! Vamos fazer sim! _ Concordei mais feliz que ela. Eu já sabia desta minha mudança de vida. Sempre esperei por ela, mas jamais imaginei que ia me trazer tantas alegrias. Eu sempre tive tanta certeza, que tentei antecipar esta hora, jogava na loteria, mas nunca cheguei lá, agora que tudo esta se tornando realidade, estou me sentindo a mulher mais feliz do mundo, pois vou fazer muita gente feliz. Hoje tenho certeza que Deus nos prepara para uma mudança de vida, porque se ele não preparar, agente perde tudo em um piscar de olhos, e eu tenho certeza que estou preparada e nunca mais ficarei pobre, pois vou investir com sabedoria.. Deus é uma pai sábio, ele não dá um carro para uma criança, porque sinão ela destrói a vida dela e de todos que a amar, é a mesma coisa que dar muito dinheiro na mão de um bebe, ele não vai saber o que fazer com ele, a primeira reação é colocar na boca e destruir todo. Por isso tudo tem seu tempo, temos que saber esperar e não desistir dos sonhos, temos que ter responsabilidade e consciência para receber uma grande benção.. Sabemos que dinheiro nem um deste mundo, substitui uma vida, nem compra as coisas mais importante que nos dar razão de viver. A campainha toca, me fazendo voltar dos meus pensamentos.. Era Mônica, levei o maior susto, pois ela tocou a campainha e destrancou a porta e entrou. _ Que susto Mônica! _ Falei me levantando do sofá. _ Posso entrar? _ Ela perguntou com a cara dentro de casa. _ Como posso entrar? Voce já esta dentro! Acaba de entrar. _ Falei chateada. _ Eu vi pedir desculpa pelos imprevisto que tem acontecido. _ Fique tranquila, nos já esquecemos. _ Falei sem puxar assunto. _ Eu não quero que voces fiquem magoadas comigo, pelo pouco que minha família tem convivido com voces, pude notar que são pessoas de ouro. E vi também explicar porque faço isto com o Dickson; e saiba: Quem vê cara não ve coração. Eu e o Dickson, não somos felizes como aparentamos, desde uma época que o peguei com outra mulher, que nossa vida conjugal desmoronou. Nos não nos amamos, só ficamos juntos pelos filhos. Sei que devíamos ter separados há bastante tempo, para dar oportunidade da gente se reconstruir maritalmente com outra pessoa, mas não fizemos quando devia e agora estamos neste patamar que não sabemos o que fazer. Tanto eu quanto ele não somos infelizes, e as vezes bebo e faço o que não devia. Na verdade virei uma alcoólica. O Dickson na verdade não liga mais pra mim, nem eu pra ele, somos duas pessoa estranha dentro de casa. Depois que nosso amor acabou, acabou tambem a esperança de um dia ser feliz e toda esperança de vida. Continuamos junto de aparência, nossos filhos sabem da nossa indiferença um com o outro, até já acostumaram. Por acaso ele não contou pra voce? _ Não! Ele nunca tocou sobre a vida particular dele, nos nos conhecemos a pouco tempo, ele quase me atropelou na avenida Brasil, e com isto ficamos amigos, mas não passa de amizade, voce pode ficar tranquila. _ Falei preocupada, pensando que ela estava falando aquilo, pensando que agente tinha alguma coisa. _ Eu não pensei nada, nem estou te julgando, mas ele deve estar mal intencionado, ele mudou muito depois que te conheceu, ficou vaidoso, comprou roupas, sempre pego ele assobiando dentro de casa, e ele só fazia isto quando estava feliz e apaixonado, conheço o Dickson como a palma da minha mão. Me desculpe se estou sendo inconveniente, mas não estou mentindo, isto que estou te dizendo é a pura verdade. _ Mônica estava desabafando justo comigo, que ela não devia, pois eu também mudei depois que conheci o Dickson, embora não era esta a minha intenção. Fiquei com pena dela, pois no fundo ela era uma sofredora, e eu não podia fazer nada, mas ainda bem que eu não era o motivo desta indiferença entre eles. E isto me deixava feliz. _ Eu queria falar com sua irmã e sua filha, pois estou me sentindo mal com esta situação. Disse triste. Fui até o quarto e pedi Paloma e Meg que fosse falar com ela, e que não a maltratasse, que depois eu explicava porque.

PALOMA ESTAVA SE DANDO MUITO BEM COM O DICKSON.

PALOMA ESTAVA SE DANDO MUITO BEM COM O DICKSON.

CAPITULO 50.

_ Há não mamãe! Esta mulher esta aqui de novo? Eu não acredito! Não dá para engolir._ Paloma falou zangada. _ Por favor filha! E voce também Meg, faça isto por mim, não vai custar nada. _ Tá bom, vou tentar não ser grosseira. _ Disse Paloma. _ E eu também! _ Disse Meg. Paloma e Meg, chegaram na sala, insatisfeitas e com a caras amarradas, não disseram nada, ficaram de braços cruzados, esperando a Mônica falar. _ Desculpa por eu perturbar mais uma vez, é que não quero que me queiram mal, jamais teria vindo aqui na quele dia, se soubesse que voces estavam aqui, e quando pedi que não contassem ao Dickson, não foi porque estava com medo dele, era porque ele ia se sentir ridículo perante voces, pois foi ele que começou com esta situação. Já contei tudo a Brenda o que aconteceu, depois ela vai contar pra voces. Amo o Dickson, mas ele não me ama, e no lugar de pedir o divorcio, deu preferencia a atitudes de homem sem escrúpulos. Começou a viver trios amorosos, eu sofri demais na época. Ele que fez a proposta de vivermos de aparência até nossos filhos formarem e terem a sua própria vida. Aceitei porque amo demais meus filhos, e faria qualquer coisa para vê-los bem, não sou um monstro como aparentei de primeira vista pra voces. Hoje minha vida é um inferno, fiquei alcoólatra e quando estou bêbada, faço coisas que não devia fazer.. Me julguem como quiser, mas esta é a minha vida, e estou me sentindo bem melhor depois que me desabafei com voces. _ senti que Paloma e Meg se sensibilizaram com o desabafo da Mônica. _ Desculpa se fomos mal educadas com voce, é que gostamos muito do Dickson e não queremos vê-lo sofrer, pensamos que voces viviam bem. _ Disse Meg. _ Ai é que esta o problema, ele não quer nem saber o que eu faço ou deixo de fazer, trabalhamos juntos e vivemos na mesma casa, e é só. O Pablo e o Lucas pensam que viver maritalmente é assim, por isso não estranham, pra eles vivemos bem. Só vamos contar pra eles, quando eles terminarem a faculdade, pois não queremos os prejudicar, e aproveitando gostaria que voces não comentassem com eles o que ouviram de mim. _ Mônica estava preocupada e muito triste. _ Só não entendo pra quer viver assim, os seus filhos já são homens, e entenderia se voces explicassem a eles, pelo ao menos voces podiam tentar um novo amor, ainda tem muita vida pela frente, e enquanto estiverem vivendo do jeito que vivem, ninguém vai aproximar de voces para recomeçar uma nova vida. _ Paloma falou triste com a situação da mônica. _ Eu sei que estamos errados, mas nos separaremos, quando os nossos filhos formarem. Depois daquele almoço no brilho da Lua, as coisas ficaram pior, ele não quer que ninguém saiba que vivemos assim, antes agente se cumprimentava, contávamos como foi o nosso dia um pro outro, mas agora é um silencio total. Me sinto impotente com a situação, mas… _ Mônica suspirou e ficou pensativa. Mesmo com esta historia toda que a Mônica contou, ainda não aprovamos as atitudes dela. _ Nos desculpe por alguma coisa desagradável que falamos, não queremos julgar ninguém, tanto é que convidamos voce e ele para ir conosco pro sitio. _ Falei tentando faze-la sentir melhor. _ Dickson não comentou nada a respeito do sitio comigo, mas vamos ver se ele fala, por favor não digam que eu estive aqui, ele não vai gostar. _ Tudo bem!! Não se preocupe que não comentaremos. _ Já vou, pois tenho reunião na empresa hoje, e vai ficar pior se eu faltar. _ Mônica foi embora e nos ficamos pensando: Coração é mesmo terra que ninguém anda. _ Mesmo ela falando tudo que falou, eu ainda acho que ela é vagabunda mamãe! Pois nada faz uma pessoa ser tão vulgar como ela foi naquele dia. _ Paloma estava difícil de aceitar a situação. _ Espere ai minha filha! Voce esqueceu do mandamento de Deus? Não julgue, para não ser julgado. _ Falei triste. _ Já pensaram se esta mulher for a minha sogra? Artista do jeito que ela é, vai ser um espetáculo minha vida. _ É minha Flor de Cactos, vai ser difícil, voce vai sofrer um bocado, se ela tiver falando a verdade, menos mal, mas se ela estiver representando? _ Meg estava preocupada com razão. _ Imagina se os meninos descobrem o que ela faz? Vão ficar traumatizados, pois os pais deles parece que são o orgulho deles. A imagem da mulher é vista pela honestidade, ninguém quer saber se vive bem ou mal com o marido, se vivem juntos ela tem que respeita-lo. A sociedade vê as coisas assim. _ Paloma continuava retrucando a personalidade da Mônica. _ Tudo bem filha! Mas não se fala mais nisto. Vamos nos preparar para a viagem, acho que vai ser bom pra todos nos. _ Agora se o Pablo descobrir o que a mãe dele faz, e saber que sabíamos, a senhora vai ver, que ele vai pensar que somos igual a ela. _ Paloma! Eu já falei que este papo acaba aqui!, Não quero mais vê-la tocando neste assunto! _ Falei dura com ela, pra ver se ela esquecia a Mônica. _ Tudo bem dona Brenda! Seria fácil se eu não namorasse o filho dela e se o Dickson não fosse nosso amigo. _ Paloma respondeu irritada. _ Meg, voce calou de repente! O que houve? _ Saudade Brenda! Quanto mais eu leio a carta, que quase já decorei, que fico mais triste, eu e o Humberto perdemos tanto tempo, aquele velho egoísta, estragou nossa vida. Pensávamos que tudo tinha acabado, pois o velho escondeu as cartas e nosso amor silenciou, agora vejo que mesmo com este tempo perdido, o nosso amor não mudou nada, mas estamos sofrendo agora que devíamos estar juntos a tanto tempo. Quando perdi o Humberto, perdi também o prazer de viver, se não fosse a fé que tenho em Deus, acho que teria feito uma besteira. Eu perdi 15 quilos na época, não comia e nem dormia, só pensando nele. Eu não tinha o endereço dele, e eu mudei na época e ele também perdeu o contato comigo, passei muito tempo indo na casa que eu morava, para ver se tinha alguma correspondência dele, mas foi em vão. No entanto aquele velho malvado sabia que o Humberto ainda me amava e fazia intrigas para que ele me esquecesse. Eu acho que não foi só esta carta, acho que deve ser dezenas delas que ele jogou fora. Neste tempo eu me entreguei aos estudos, e consegui me formar, ele nem sabe que eu me formei. Muitas e muitas vezes, fui até a casa do pai dele, para pedir o endereço dele, mas eles me negavam, até que um dia desisti, e fui tentar viver sem esperança de um dia te-lo de volta. Com o tempo aprendi viver sem ele. Nosso amor não morreu, mas adormeceu dentro de nos. A dor do amor doí tanto, que perdemos o sentido das coisas. A dor do amor é diferente de qualquer dor, pois as outras dores existe remédio para amenizar ou até mesmo sarar. Mas ador do amor não existe até hoje algo para alivia-la pelo ao menos.

MEG ESTAVA SOFRENDO COM SAUDADE DO HUMBERTO.

MEG ESTAVA SOFRENDO COM SAUDADE DO HUMBERTO.

CAPITULO 51.

A dor do amor quando é muito forte, perdemos a razão de viver, é mesmo continuando a viver, morre uma boa parte da gente, pois destrói nossa perspectiva de vida e perdemos a alto estima. Quando passa aqueles momentos críticos, notamos a diferença em nos, já não temos a ilusão que tínhamos, é difícil conseguir colocar outra pessoa no lugar, pois tememos sofrer de novo, é uma transformação em nossos sentimentos que se não tomarmos cuidado, nos alto destruímos. Nesta época me entreguei a religião, e foi com muita fé em Jesus que consegui me reerguer. Mas tem muita gente que não tem esta sorte, pois se entregam a bebida, as drogas e quando querem voltar a trás o abismo esta muito grande para conseguir, e assim muitos morrem. Graças a Deus, hoje eu sei que tudo passa, quando temos fé. Pois A fé em Jesus me ensinou a dar tempo ao tempo e perceber que o meu desespero não ia me levar a nada. Veja que depois de muito tempo, quando eu nem tinha mais esperança o destino coloca o meu amor de volta pra mim. Hoje sei que o destino se encarrega de colocar tudo em seus devidos ligares. Temos que controlar nossos impulsos e deixar as coisas fluir. Não adianta o desespero, porque o desespero só nos trás dores maiores, aprendi também, que a dor do amor é na alma e a alma Jesus transforma quando não aguentamos mais o sofrimento. _ Meg, estava triste, mas conformada com a situação, tiro o chapéu pra ela. _ Meg voce é um exemplo de vida, pois sofreu um bocado e continua ai firme e forte. _ É Brenda... Mas no inicio não foi fácil. _ Meg ficou pensativa enquanto arrumava as coisa pra levar pro sitio. Quando a Meg se calou que olhei pra Paloma, ela estava quase chorando ao ver o sofrimento que a tia passou. Eu fiquei triste, mas sei tanto o quanto Meg, que a dor do amor não existe remédio, a não ser o tempo para ameniza-la. Quando tudo parece perdido, Deus nos dá paciência e perseverança para agente recomeçar. e o enigma é tão grande que não percebemos quando isto acontece. Só sei que com o passar do tempo, que olhamos pra trás notamos que tudo mudou, as vezes achamos graça do que passamos, mas quando o amor é verdadeiro, ele fica adormecido, nos deixando outra vez poder sonhar, mas sabendo que o verdadeiro amor é imortal. A vida não para, e nossos sentimentos continuam, não vamos conseguir amar outra vez com o amor da alma, mas nos apaixonamos por outra pessoa e vivemos feliz do lado dela. Este amor imortal, eu acredito que viveremos em outra vida de novo. _ Mamãe! Voce já amou alguma vez, com este tal amor da alma? Ou seu grande amor é o papai?_ Paloma me fez uma pergunta que me deixou sem resposta. _ Não sei bem se era o amor da alma, mas amei a loucura quando eu tinha 17 anos. Nesta época, fui passar o natal na casa da sua tia Brenda, e não tinha mais passagem de ônibus nem de avião, e como eu queria passar o natal lá de qualquer jeito, fui de trem de ferro, de Brasilia a Uberlândia onde sua tia morava. Na fila, que não era pequena, conheci um rapaz que se chamava Vitor, um homem muito atraente, com 1.92 de altura, magro e cabelos preto e longo, que ia para São Paulo.. Nesta viagem estava eu, sua vó e seu tio. Como naquela época, próximo do natal era muito difícil encontrar passagem, e nos não reservamos, enfrentamos um trem lotado que contando não dá para acreditar, mas parecia os ônibus de hoje em dia, em horário de pico. A coitada da sua avó, viajou juntamente comigo e seu tio, um bom pedaço em pé dentro do trem, o único lugar que dava pra sentar um pouco, era no restaurante, mas eu estava com pouco dinheiro. Quando agente estava muito cansados, o Vitor, nos chamou para ir para o restaurante com ele, e foi um alivio. Ele estava indo para São Paulo, visitar um irmão que fazia faculdade de agronomia lá E foi ai que tudo começou, e o pior que eu era noiva, e mesmo com a aliança no dedo, me apaixonei por ele, acabei com o casamento e começamos a namorar. Como o destino dele era São Paulo, eu desci em Uberlândia e ele continuou a viagem, me prometendo que quando voltasse, passaria por Uberlândia. Claro que não acreditei, mas dei o endereço pra ele. Quando eu nem esperava, lá estava ele, lindo e maravilhoso na casa da minha irmã, para voltar para Brasilia comigo. Quase cai pra trás quando o vi. Ficamos em Uberlândia dois dias, e voltamos para Brasilia. Fiquei extremamente apaixonada por ele, e nesta época ele fazia faculdade, e por impaciência minha de esperar ele se formar, o perdi, pois ele disse que só se casaria depois de formado. _ Mas mamãe, voce devia ter casado com ele, ter esperado, sei lá! Não é justo voce ter amado tanto este homem, e ter se casado com meu pai. _ Paloma não gostou da historia. _ Mas já passou minha filha, quando eu me casei com seu pai, este amor já estava adormecido dentro de mim, na verdade, ele não fazia mais parte dos meus pensamentos. _ Mas a senhora não disse que não teve outro homem além do papai? _ Filha! No meu tempo agente namorava, não era como hoje, não existia sexo antes do casamento. Eu quis dizer que seu pai foi o único homem que eu fui pra cama com ele. No meu tempo o amor era gostoso, agente namorava, passeava nas praças, não era como é hoje, que os jovens mal se conhecem e já vão pra cama. _ Paloma estava zangada, era como se eu estivesse enganando o pai dela. _ Sabe minha Flor de Cactos, antigamente a moça tinha que ser virgem, hoje se for virgem é motivo de chacota. As coisas mudaram muito, eu já faço parte desta geração que sexo é algo banal, mas na época da sua mãe, era bem diferente. _ O papo esta bom, mas tenho que levar o carro pra lavar. _ Falei acordando juntamente com Meg e Paloma das lembranças do passado. Quando fui levar o carro pra lavar, fui até a casa do Dany, e ele estava muito mudado, quando me viu, veio ao meu encontro e me abraçou, ele me chamou todo empolgado para ver o cachorrinho que ele ganhou, e encontrei a Coral feliz da vida, porque estava em casa, não e não ia mais trabalhar fora como antes. Não deixei faltar mais nada pro Dany e sua família. Eu agradecia a Deus todos os dias por ter sido ele o escolhido por Deus, para me chegar até a benção, que era o diamante. Percebi que Dany era uma criança triste quando a mãe trabalhava fora, hoje ele esta todo desinibido e feliz. Fiquei um pouco com ele e a Carol, e fui para o lava jato, pois já estava atrasada. Quando cheguei em casa, as coisas já estavam tudo arrumado, só esperando a hora para partir. Uma hora da tarde começou a chegar as pessoas que ia com agente para o sitio. O Carlos chegou de calça Jean, bota e chapéu, com as característica que ia pra roça. _ Cheguei sedo para almoçar com voces. _ Disse ele, todo empolgado. _ Chegou na hora. _ Falei sorrindo. _ E quem mais vai com agente? _ Carlos perguntou. _ A família do Dickson, só não sei se a esposa dele vai, mas sei que ele e os filhos vão. _ Respondi com uma certa satisfação.

BRENDA SE ABRIU COM PALOMA, CONTANDO O PASSADO DELA.

BRENDA SE ABRIU COM PALOMA, CONTANDO O PASSADO DELA.

CAPITULO 52

Pablo chegou logo em seguida, depois do Carlos. _ Cadê seus pais e o Lucas? _ Perguntei preocupada. _ Eu vi primeiro, porque quero ir com a Paloma em meu carro.. _ Pablo falou abraçando Paloma. Ficamos por ali, mais alguns minutos esperando o resto do pessoal chegar. O Dickson chegou com a Mônica e o Lucas. Ela estava desconfiada e fingindo que os dois eram um casal feliz. _ Nos desculpem! Acho que atrasamos um pouco. _ Disse Dickson. O lucas parecia insatisfeito, olhava para Paloma e o Pablo com um olhar triste, acho que ele também gostou da Paloma e queria estar no lugar do irmão. Conversamos um pouco, eles tomaram água, e nos fomos colocar as bagagens no carro. Saímos em caravana e muito divertido, um ultrapassava o outro e buzinavam, eu adorava aquelas buzinas. Eu e a Meg fomos no carro da Paloma, Dickson foi com a Mônica. e Lucas foi no carro do Carlos, para ele não ir sozinho. Nossa viagem estava uma bagunça, todas as paradas nos parávamos para beber alguma coisa, pois o calor estava de matar. Meg de vez em quando, dava suas gargalhadas, ela parecia muito feliz, eu acho que era porque a muito tempo que ela não via o papai e as sobrinhas. Em uma das parada foi uma graça, fiz de conta que esqueci a Meg no banheiro, e ela saiu correndo atras do carro. Tudo era motivo de alegria, todos riram ao ver a Meg correndo. Meg não gostou da brincadeira, mas ficou tudo bem.. Eu não via a hora de chegar, pois estava com muita saudade do pessoal de casa. Enquanto ia dirigindo, fui planejando o que falar sobre o dinheiro do diamante. Pois eles continuavam acreditando que eu não estava bem e que inventei esta historia. Ninguem sabia que íamos chegar, faremos uma surpresa grande, mas mamãe quando soubesse que eu ia retornar pro Rio, com certeza ia achar ruim. Claudio nem se fala, ia dar seus ataques de histerismo, pois não estava gostando nada da minha ausência. Com tantas coisas que aconteceram enquanto eu estava no Rio, me fez ficar com a cabeça cheia, mas graças a Deus tudo estava caminhando do jeito que eu queria, e aquele passei para o Sitio ia me fazer muito bem. O Que eu estava achando estranho, era que o Pablo e o Carlos, estavam sempre me ultrapassando e buzinando, mas o Dickson não me ultrapassava, eu acho que era com medo do meu carro dar algum problema, sempre que eu olhava pelo retrovisor, ele estava colado em minha traseira. Aquela situação me fazia pensar que ele estava realmente apaixonado por mim, e para minha surpresa eu estava gostando, mesmo sabendo que aquele amor poderia me trazer grandes consequências. Eu estava surpresa comigo mesma, como pude mudar tanto de repente. Eu achava que jamais uma coisa desta ia acontecer comigo, e estava acontecendo, eu estava sempre dando um jeito para ver o Dickson pelo retrovisor, ao ponto da Meg notar. _ Brenda! Voce não esta olhando os carros, eu sei que esta olhando para o Dickson, e notei que ele não sai da nossa traseira. _ É Meg, talvez ele esteja cuidando de nos.. _ Falei sorrindo. _ De nos não! Sei que é de voce! _ Meg falou e soltou uma gargalhada. Dickson era tudo que eu queria que o Claudio fosse, ele era o homem que pedi a Deus, mas infelizmente veio aparecer em minha vida tarde demais. Eu não podia levar esta paixão adiante, afinal de contas o Claudio precisava muito de mim. Eu estava vivendo uma situação critica, jamais poderia aceitar um romance extraconjugal, eu era o espelho para minhas filhas, e jamais ia gostar de vê-las infelizes. Com a presença da Mônica ao lado do Dickson, estou achando que eles não vivem tão mal como dizem, pois do contrario eles jamais iam aceitar viajar juntos, a não ser que é faixada que o Dickson planejou para o Claudio não desconfiar dele. Que bobagem eu ficar com estes pensamento, a circunstancia já da a resposta pra tudo e eu querendo me enganar. Quando chegamos no sitio, foi uma grande surpresa. Rukc meu cachorro, ficou louco, pulava de um lado pra outro ao redor do carro.. Desci e fiquei alguns minutos acariciando eles que parecia que queria entrar dentro de mim, de tanta saudade. Entrei no carro de volta, para acabar de chegar, pois a porteira era longe da casa. Quando o jardineiro viu aquele tanto de carro invadindo o sitio, pediu para parar, ele só parou de acenar, depois que botei a cara pra fora e gritei que era eu. _ Desculpa dona Brenda! Nos não estávamos esperando a senhora aqui, ainda mais com tantos convidados. _Tudo bem seu Francisco, o senhor esta certo. _ Acabamos de entrar e a primeira pessoa que veio ao nosso encontro, foi mamãe. _ Brenda minha filha! Que surpresa boa! _ Mamãe me abraçou forte e olhava para os outros carros curiosa, e quando viu Paloma, ficou mais feliz ainda. _ Paloma meu amor! Que saudade! E já vi que a minha querida Meg tambem veio, que felicidade, seu pai vai dar um troço Meg! _ A senhora não imagina a saudade que estou dele._ Meg falou enquanto abria o porta mala, para tirar a bagagem. Quando mamãe viu a Paloma acompanhada, comentou. _ Foi buscar namorado no Rio! Não é mesmo minha filha? _ É vovó! Meu príncipe estava lá me esperando. _ Paloma falou toda feliz. Apresentamos todo o pessoal pra mamãe, que os recebeu com muito carinho e até brincou com o Lucas. Que bom que veio um namorado pra Lélia tambem!. _ Lucas ficou todo sem graça, mas não falou nada. _ É mamãe, ele é irmão do namorado da Paloma, filho deste casal. _ Falei apontando para o Dicksom e a Mônica. _ Entrem e sejam bem vindos. _ Disse mamãe abrindo a porta pra entrarmos. Claudio nos recebeu com muito carinho, me abraçou como se fizesse um ano que eu tinha viajado. Ele ficou deitado em meu ombro um tempão, nem se importou com o resto do pessoal que eu queria apresentar pra ele. Quando ele me soltou, apresentei o pessoal e perguntei onde estava a Lélia, que não veio nos receber. _ Lélia esta lá em cima, não deve ter notado que voces chegaram. _ Claudio falou segurando em minha mão. Apresentei todo pessoal, e pedi que os levasse aos seu aposentos. Mamãe chamou a Soraia para agasalhar todos. Soraia estava trabalhando em nossa casa, desde que as crianças nasceram, nem era mais considerada como empregada. Depóis que todos conheceram seus quartos, tomaram banho e desceram para conhecer a casa. Claudio e o Dickson estavam no maior papo, Meg e Carlos estavam sempre juntos, pois os dois se davam muito bem. Eu e a Mônica ficamos na cozinha conversando com mamãe. Paloma e Pablo, foram dar uma volta pelo sitio com o Lucas, que estava todo mal ambientado. Até então a Lélia não tinha descido, mas tambem ela fecha o quarto e coloca o som na maior altura e sai do nosso universo. Mas não demorou lá vem ela feito uma bala. _ Mamãe!!! Minha mamãe! Que saudade. _ Lélia me abraçou apertado, senti que ela estava morrendo de saudade, e logo em seguida caiu nos braços da Meg. _ Tia Meg! Que saudade! Que bom que a senhora veio!. _ Oi minha Flor do campo! Que saudade tambem! Eu não via a hora de te abraçar. Como voce esta linda. Só estou triste, porque voce não vai me ver.

BRENDA ESTA FELIZ DA VIDA COM SUAS DUAS PÉROLAS: LÉLIA E PALOMA.

BRENDA ESTA FELIZ DA VIDA COM SUAS DUAS PÉROLAS: LÉLIA E PALOMA.

CAPITULO 53.

_ Mas a senhora sabe que mesmo demorando de ver a senhora, meu amor não diminui nem um pouquinho. Amo voce tia Meg. _ Lélia falou dando um beijo na Meg. _ Lélia! Quero te apresentar os futuros sogro e sogra da Paloma. _ falei apresentando o Dicksom e a Mônica pra ela. _ Quer dizer que a Paloma arrumou um namorado lá no Rio? Então tá bom demais. _ Lélia falava segurando a mão da Mônica. _ É um prazer muito grande te-los aqui. _ Disse Lélia enquanto os cumprimentavam. Nisto o Claudio chamou o Dickson para dar uma volta pelo sitio, e a Monica ficou conosco. _ Quem mais veio mamãe? _ Lélia estava curiosa. _ Um monte de gente filha! Estão andando por ai. _ Eu vou tomar um banho e daqui a pouco eu desso para conhecer o resto do pessoal. _ Lélia subiu toda empolgada, estava muito feliz. Paloma e o Pablo chegaram sem o Lucas. E notei que a Mônica ficou preocupada. _ Onde esta o Lucas? _ Perguntei. _ Ficou com papai e o Dickson.. _ Disse Paloma. Nisto desce a Lélia, linda, com aquele jeitinho charmoso que só ela tem. Lélia abraçou a Paloma quase chorando e disse: _ É né irmã ingrata!? Me deixou sozinha aqui, e parece que não queria voltar mais! E ainda fiquei sabendo que não voltou sozinha. _ É verdade! Este é o Pablo, meu namorado. _ Prazer cunhado, seja bem vindo. _ Lélia falou pegando na mão do Pablo. Pablo cumprimentou a Lélia, e todo sem graça falou: _ É um prazer. _ Caramba irmã! Como voce laçou um gato? _ Se eu te disser, voce não vai acreditar! Eu o conheci no apartamento da tia Meg. _ Paloma falou sorrindo. _ Será que eu vou ter que ir lá para laçar um pra mim? Eu não sabia que a tia Meg conhecia jovens e bonito deste jeito. _ Notei que o Pablo estava todo sem graça. Só que a Lélia parece muito com a Meg, é toda desinibida e não tem papa na língua. _ Tia Meg! A senhora não arrumou um namorado pra mim também? _ Quem sabe minha Flor do Campo! Tem uma peça rara ai que voce vai conhecer, quem sabe é seu príncipe! _ Meg falou dando uma gargalhada. Notei que a Mõnica estava toda orgulhosa, por seus filhos serem paparicados. _ Voces estão me deixando sem jeito. _ Disse Pablo. _ Liga não meu amor! Minha irmã é igual a tia Meg. Não tá nem ai pro que vai falar. _ Paloma falou abraçando o Pablo. Enquanto isto, eu estava ali pensando o quanto Deus foi generoso comigo, por ter me dando duas filhas lindas e maravilhosas, isto eu tenho que agradecer o Claudio, pois mesmo com a guerra que era o nosso amor, ele conseguiu me dar estas duas perolas. Eu não parava de pensar no Dickson e sentir calafrios toda vez que lembrava dele, isto estava me deixando preocupada. Aquele sentimento não podia continuar, eu sabia disto, mas virava e mexia, eu pensava nele. _ Mamãe voce gostou do Rio, pois não queria voltar mais, só espero que não tenha arrumado um gato lá também, pois voce sabe que seu gato velho é selvagem. _ Lélia falou fazendo um gesto de uma onça. _ Que brincadeira é esta filha! Voce acha que eu faria isto? _ Perguntei sabendo que ela estava certa. _ Brincadeira mamãe! É que a senhora demorou, e eu dei muito trabalho pra vovó. Ela até queria me dar uma pisa, não é mesmo vovó? _ Lélia falou olhando pra mamãe. _ Negativo! Voces sabem que eu amo meus netos, como amo minhas filhas. Como eu não teria paciência com voce? _ Mamãe falou, levando a serio o que a Lélia falou. _ Não fique zangada vovó! Eu só estava brincando. _ Disse Lélia abraçando mamãe. _ Tia Meg, voce também veio com uma gato? _ Não minha Flor do Campo! Meu gato esta na Espanha, mas esta quase voltando pro Brasil. _ Meg falou toda orgulhosa, pois falar do Humberto, era pra ela, uma grande satisfação. _ Não diga!? O seu amor é espanhol? _ Lélia perguntou com os olhos arregalados. _ Não meu amor! Ele esta na Espanha, mas é brasileiro. _ Há bom! _ Lélia exclamou sorrindo. _ E voce quem é? Se ninguém nos apresenta, vamos nos apresentar. Sou Lélia filha da Brenda e voce quem é? _ Lélia perguntou segurando na mão do Carlos. _ Sou Carlos! Amigo e advogado da família. _ Que chique! Agora nossa família esta ficando importante, pois já tem até advogado!. Muito prazer Carlos, e desculpa as brincadeiras. _ Lélia era igual a Meg, toda desinibida, já a Paloma é mais caladona. Para Lélia não existia tempo ruim, tudo ela levava na brincadeira, por mais serio que fosse. Nisto, notei que a Mônica não tirava os olhos do Carlos, não só eu estava notando, como todos estavam olhando pra ela atravessado.

BRENDA E LÉLIA ESTAVAM COM TANTA SAUDADE UMA DA OUTRA, QUE FICAVAM GRUDADAS O TEMPO TODO.

BRENDA E LÉLIA ESTAVAM COM TANTA SAUDADE UMA DA OUTRA, QUE FICAVAM GRUDADAS O TEMPO TODO.

CAPITULO 54.

A Lélia até esqueceu que eu havia apresentado o marido da Mônica pra ela, e pensou que o Carlos que era o marido dela, e que pelas brincadeiras ela estava com ciume. O pior é que se a Meg e a Paloma notassem, ia ser um auê. Porque por Meg e Paloma, a Mônica não teria vindo conosco. _ Não fique assim senhora! Eu só estou brincando com ele. _ Lélia falou sem graça, pela maneira que a Mônica olhava. Nisto Meg e Paloma olharam pra mim com olhar de censura, e a Meg disse: _ O marido dela é o Dickson aquele que sua mãe lhe apresentou, e não o Carlos, minha Flor! _ Todos caíram na gargalhada, pois Meg falou com ar de gozação. _ Desculpem-me! Pois confundi. _ Lélia tentou concertar as coisas, mas já era tarde. Meg e Paloma olharam pro Pablo que estava todo sem jeito com a reação da mãe. Eu fiquei mais sem jeito ainda, na verdade; todos estavam sem jeito, Lélia não sabia o que dizer. _ Vamos onde o Claudio e o Dickson estão gente?! _ Meg falou puxando o Carlos e a Paloma pela mão, que tambem puxou o Pablo.. Quando estavam na porta da saída gritaram: _ Vamos Lélia e Mônica!? _ Eu não sei onde eles estão. _ Disse Carlos. _ Agente acha! Vamos Mônica? _ Meg chamou mônica mais uma vez. Mônica se levantou toda sem graça, por saber que todos haviam notado que ela estava comendo o Carlos pelos olhos. _ Epá! Querem deixar eu e mamãe sozinhas? _ Perguntei sorrindo. _ Calma mamãe! Voltamos logo! A não ser que voces tambem queiram ir! _ Brincadeira filha! Mas a Lélia fica! Porque temos muito para conversar._ Falei segurando a Lélia pela mão. _ Tudo bem dona Brenda!... A senhora manda! _ Disse Lélia enquanto voltava sorrindo.. _ O que a senhora tem pra falar comigo que esta com esta pressa toda? _ Lélia perguntou me beijando no rosto. _ Ora garota! Eu estou com saudade! E fiquei muito tempo longe de voce. Quero saber como foi sua vida aqui sem mim. _ Falei sorrindo e dando um beijo em Lélia. Enquanto eu e a Lélia conversávamos, Soraia e mamãe preparavam um lanche pra nos. _ Mamãe! A Lélia e o Claudio deram trabalho? _ Que nada filha! Eles são um amor._ Mamãe respondeu olhando pra Lélia com carinho. Lélia me olhou com um olhar que só eu conhecia, Olhar que queria me perguntar alguma coisa. _ Fala filha! O que voce quer saber? _ Mamãe esta historia de diamante? Como é mesmo? É verdade ou brincadeira? _ Pisquei pra Lélia, pois não queria falar sobre o assunto no sitio, pois não queria que os empregados ouvissem. _ Depois falamos sobre isto filha. _ Falei chamando ela pro canto sozinha. _ Mas só me diz se isto não é resultado de muito calmante que esta fazendo a senhora dormir muito e sonhar demais? _ Sabia que voce ia dizer isto, mas quem sabe meus sonhos se materializaram?... Mistério!... _ Falei abraçando ela e sorrindo. _ Vamos atras do pessoal pra tomar chá conosco antes de esfriar. _ Falei puxando a Lélia pela mão. _ Espera mamãe! A senhora sabe que não saio pro pasto sem minhas botas. _ Lélia saiu correndo pro quarto dela, para calçar as botas. Quando chegamos onde estava a turma reunida, todos estavam admirando os potrinhos, Notei que a Lélia corria o olhar para todos os lados, procurando o Lucas. Lélia chama a atenção de todos em todo lugar, com aquele jeitinho carinhoso e sorridente dela. Lélia e Paloma tinham belezas diferentes e o gênio também. Paloma era compreensiva e meiga, mas muito séria. Já a Lélia era mais expansiva, brincalhona, mas temperamental também, quando ela se espalhava ninguém juntava. Mas não tenho o que reclamar, pois minhas filhas eram uma preciosidade pra mim e cada uma tinha sua virtude. Estávamos todos distraídos, quando lá vem um dos cavalos em disparada, passou entre nos parecendo uma bala e alguém gritando em cima dele. _ Socorro! Parem este cavalo pelo amor de Deus! _ Era Lucas gritando desesperadamente puxando o arreio do cavalo, que não o obedecia. Lélia não pensou duas vezes, pegou outro cavalo e saiu correndo atras do cavalo desgovernado. _ Para Gordo!!! Para! _ Ouvíamos a Lélia gritando e o cavalo não obedecia. A Lélia passou na frente do cavalo disparado e gritou mais uma vez. _ Para Gordo!!! Agora!!! _ O cavalo deu uma freiada brusca e o Lucas caiu do outro lado imovel. Lélia pulou do cavalo que estava e foi socorrer o Lucas, enquanto isto todos nos corriamos para o local, Dickson e Mônica estavam desesperado. Quando chegamos perto deles, Lélia estava fazendo respiração boca a boca e fazendo ficção no peito do Lucas. E ele continuava imovel. Ficamos todos desesperados, quando de repente ele da um suspiro profundo. _ Tá tudo bem! Não se preocupem! Ele já esta bem. _ Disse Lélia ainda com Lucas no colo. Lucas estava paralisado, olhando pra Lélia que e não piscava os olhos, não sei se estava assustado ou admirado com a beleza da Lélia. _ Hei! Pisca os olhos! Assustei tanto assim? Ou foi o tombo?_Lélia perguntou sacudindo a cabeça do Lucas. _ Meu Deus! Uma fada linda me salvou! _ Lucas falou sorrindo e se beliscando e tirando o clima de suspense. _ Belisca aqui papai! Vem corre! Eu estou sonhando? _ Todos começaram a rir. _ Não é de se estranhar filho! Esta família são todos especiais. Até os animais são diferentes, todos atendem pelo nome e são metidos a cupido. _ Dickson falou sorrindo e pegando na mão do Lucas para que ele se levantasse. _ Eu apresentei todos os animais pro Dicksom querida, por isso que ele esta falando isto. _ Disse Claudio. _ È verdade, fiquei encantado. Disse Dickson Notei que o Lucas estava hipnotizado com a Lélia, Dickson falou com ele e ele não atendeu. _ Lélia! Faz favor!? _ Disse Paloma pegando na mão da Lélia que ainda estava sentada no chão. Paloma levantou a Lélia e o Lucas continuava olhando pra ela. _ Meu Deus! Que mulher bonita é esta? Estou encantado, nem estou sentindo a dor do tombo._ Lucas não disfarçava. _ Cuidado filho, este amor de primeira vista é muito perigoso, costuma nos machucar quando não dá certo. _ Notei que o Dickson estava lembrando do dia que nos nós conhecemos, e fiquei sem graça. Lélia se aproximou da gente abraçada com Paloma. Elas duas conversaram em particular, e depois falaram. _ Nos queremos sair hoje a noite, os senhores pais, autorizam? _ Perguntou Paloma e nos respondemos todos juntos parecendo um coral. _ Vão e se divirtam kkkkkkk _ Caímos na gargalhada, pois sabíamos que era para o Lucas e a Lélia se conhecessem melhor.

PALOMA E LÉLIA VÃO SAIR COM PABLO E LUCAS, COM CERTEZA LOGO TEREMOS MAIS UM CASAL APAIXONADO.

PALOMA E LÉLIA VÃO SAIR COM PABLO E LUCAS, COM CERTEZA LOGO TEREMOS MAIS UM CASAL APAIXONADO.

CAPITULO 55.

Voltamos pra casa para tomar o chá, que com certeza já estava frio, pois demoramos muito com o Imprevisto que houve. Claudio me deixou impressionada com a mudança brusca que sofreu com minha ausência.. Estava meigo e se dando bem com estranho, que não era o seu feitio. O Carlos estava inquieto, não sabia mais o que fazer com a Mônica, pois ela estava paquerando ele na frente de todo mundo, o Dickson notou e não disse nada, parece que aquela situação é comum entre eles. Dickson não estranhava, mas Pablo e Lucas estavam olhando atravessado pra mãe. Aquela situação estava me deixando de mal humor, pois temia que viesse estragar o nosso passeio. Depois do chá, Carlos me chamou em particular. _ Posso falar com voce Branda? _ Ele perguntou nervoso. _ Claro Carlos! Pode falar. _ Fingi que não havia notado nada. _ Brenda! Acho que vou voltar pro Rio antes de voces! Se eu continuar aqui, acho que vai gerar uma grande confusão, e eu quero evitar isto. A mulher do Dickson não me deixa em paz, o marido dela pode pensar que estou dando bola pra ela, no entanto, tento ficar o mais longe possível. Não sei se voce notou, mas os filhos dela notaram e não estão gostando nada disto. Não sei o que fazer. _ Calma Carlos! Ela é assim mesmo, o marido dela, sabe a peça que tem em casa, pode ficar tranquilo que não vai haver confusão nem uma, mas continue cortando ela. Os meninos não sabem da reputação da mãe, mas o Dickson sabe. E tem mais! Nem pense em voltar pro Rio antes de nos. Esta bem mais fácil eu mandar ela ir embora. E voce não quer isto! Não é mesmo? Então é melhor voce dar uma bronca nela, do que eu. _ Dei um tapinha nas costas dele e sai. _ Espere!... Eu vou falar com ela, mas se ela fazer escândalo? E for do tipo que diz que é o contrario a situação? E que sou eu que estou dando em cima dela? Tudo pode ser, ela pode não gostar de levar um fora. _ Carlos estava muito assustado com a Mônica. _ Não se preocupe! Aqui nos temos remédio para mordida de jararaca. _ Falei sorrindo e ele começou a rir tambem. Lélia estava no maior papo com o Lucas, acho que ela gostou dele. O Dickson, mesmo sem querer estava cruzando os olhos com o meu, e aquilo estava me deixando inquieta. Como eu podia estar censurando a Mônica, se eu estava igual a ela? Porque com aqueles olhares meu e do Dickson, eu estava traindo o meu marido com os olhos. Ai meu Deus! Eu acho que o Dickson estava admirando a minha família, era porque eu e o Claudio não vivíamos como ele e a Mônica. Ele notou que entre nos, não havia traição até o dia que ele apareceu em minha vida. E pior era que provavelmente minhas filhas iam entrar na familia deles. .Agora só falta a Mônica se apaixonar pelo Claudio, ai a merda esta feita. Eu estava sentindo como se eles tivessem um ima que fez eu e minhas filhas, nos apaixonarmos por eles. Eu não sabia mais o que pensar… Era um sentimento de culpa, misturada com arrependimento, sei lá!... A situação estava confusa, se pelo ao menos o Claudio se apaixonasse pela Mônica, eu sei que ia me sentir melhor, mesmo sabendo que ele não merece uma jararaca como ela. Meus pensamentos estavam indo longe demais, Dei uma sacudida na cabeça, para espantar aquela tortura. O Claudio estava tão feliz com nossa presença, e isto estava me deixando de coração partido, pela inocência dele, mediante tantos pensamentos malfeitores que estava cruzando em nossa vida. Eu notei que estava muito preocupada, por meu quarto ser ao lado do quarto do Dickson e a Mônica, na hora de entregar os quartos a Soraia colocou eles ao lado do meu quarto, aquilo parecia combinado, ainda mais agora que eu notei que não sentia mais atração pelo meu marido, e que realmente estava apaixonada pelo Dickson. O Claudio não podia nem sonhar com o que estava acontecendo, pois apesar de ter me feito sofrer muito antes de adoecer, ele não merecia uma decepção desta, vinda de mim. Eu não sabia mais o que pensar, e quanto mais eu tentava sair daqueles pensamentos, mais eu me aprofundava. Aquela noite ia ser uma tortura pra mim, pois o Claudio com certeza ia querer fazer amor, e eu não estava afim, e mais torturante era que a razão desta minha frieza, estava ao lado do meu quarto. Para sair daqueles pensamentos, que com certeza não estava dando para disfarçar, gritei! _ Atenção pessoal! Quero todos reunidos amanhã a noite em um restaurante na cidade! Todos topam?! _ Combinado! _ Todos gritaram juntos. _ Mamãe! Quero o papai e a família da Bruna presente, então dá um jeito de avisar pra eles, ou melhor… Vamos na casa da Bruna pega-los. _ Falei tentando transmitir alegria pra todos. Que notei que perceberam que eu estava mergulhada em pensamentos indevidos. _ Seu pai e o pessoal da Bruna estiveram aqui no domingo, inclusive seu pai falou, que se voce fosse demorar muito no Rio, ele ia levar o ruck, para passar uns dias com ele. _ Mamãe falou toda feliz, pois não via a hora de estar ao lado do velho dela. _ Eu não acho ruim não mamãe, pois desde que o ruck adoeceu que papai cuidou dele, que ele adora o papai. _ É verdade! E sua irmã e seus sobrinhos vão ficar muito feliz, pois já tem um bom tempo que não nos reunimos. _ Mamãe tinha razão, minha irmã morava perto do sitio, mas raramente agente se via. _ Mamãe! Todos nos temos um sonho, qual é o da senhora? _ perguntei para ver se ela realmente ia ficar feliz ao ganhar o sitio de presente. _ Há minha filha! Meu sonho é grande, eu queria uma chácara para ver seu pai feliz outra vez, pois ele só fala da fazenda que ele perdeu em Minas Gerais. Seu pai as vezes chora arrependido por ter perdido tudo que tínhamos, e agora depois que estamos velhos, não temos uma cama para dormir, a não ser a que sua irmã nos empresta. _ Fiquei muito triste por ouvir mamãe dizer isto, imagina que mamãe esta com pena do papai, mesmo sabendo que ele perdeu tudo que eles tinham em jogo e mulheradas. Isto sim… É amor. _ Mamãe! Este seu sonho não esta difícil de realizar, acho até que vai ser realizado. Claro que não vão ter tudo que tinham, mas vão ter uma boa parte do que perderam, é só questão de ter só um pouco de paciência. Pois sonhos é pra ser realizados. _ Notei que mamãe não entendeu o que eu quis dizer, mas ficou calada. _ É isto ai filha! E quero te dizer, que enquanto voce estiver aqui no sitio, eu vou ficar na cidade com seu pai, pois não conseguimos viver muito tempo longe um do outro.estou morrendo de saudade dele. Ele não pode vir pra cá, porque a Bruna não pode sozinha, pois ela sai muito, e é seu pai que fica com as crianças. _ Não mamãe! Voce não precisa ficar lá, pois vou trazer todos pra cá.! Fique tranquila. _ Como filha? Voce sabe que ele não gosta de perturbar o sossego dos outro., ele só não reclama da casa da Bruna, porque ela fala que precisa de nos para ajudar ela com as criança, ai ele acha que esta fazendo uma troca.. _ Mas do jeito que vou fazer, ele vem! Tenha certeza disto, calma! Tudo vai dar certo, deixa acontecer. _ Falei abraçando com mamãe. Lélia, Paloma, Lucas e Pablo, foram para um barzinho na cidade, eles estavam todos empolgados, se empetecaram todos e saíram felizes da vida.

PALOMA, PABLO, LÉLIA E LUCAS FORAM PARA UM BARZINHO NA CIDADE.

PALOMA, PABLO, LÉLIA E LUCAS FORAM PARA UM BARZINHO NA CIDADE.

CAPITULO 56.

Nos ficamos no sitio tomando vinho, contando piadas e saboreando um belo churrasco.. A mais divertida era a Meg como sempre, quando ouvia as piadas dava tantas gargalhadas, que mesmo que a piada fosse sem graça caímos na gargalhada tambem.. Mônica estava desambientada, pois o Dickson não dava a minima pra ela, notei que o Claudio estava achando muito estranho o relacionamento deles dois., chegou a comentar comigo. Depois de algum tempo, ela deu uma desculpa que estava com dor de cabeça, e subiu pro quarto dela. O Dickson estava se sentindo em casa, se deu muito bem com todos, principalmente com o Claudio. Eu estava triste, não sabia o que fazer para ver o Dickson com naturalidade, eu preferia morrer do que o Claudio perceber alguma coisa. O Claudio me conhecia como a palma da mão dele, só não tinha desconfiado ainda, porque pensava que eu estava muito cansada, por isso estava estranha, e não era a mesma Brenda de antes. O que estava me deixando feliz, era que desde que chegamos, o Claudio não ficou emburrado nem uma vez. Talvez era pelo motivo que nossa situação financeira ia mudar e ele estava empolgado.. As crianças chegaram tarde, mas ainda estávamos na varanda, o que me deixou feliz, foi que a Lélia chegou agarradinha com o Lucas. _ Oi pessoal! _ Exclamou Paloma se sentando no colo da Meg. _ Gostaram do passeio minhas Flores? _ Meg perguntou feliz. _ Adoramos! Foi maravilhoso tia Meg! _ Paloma respondeu se levantando do colo dela. _ Foi realmente maravilhoso! _ Disse Lucas dando um beijo no rosto da Lélia. _ Pelo que estou vendo a família Frota, esta entrando na família Gullar sem pedir licença.. _ Disse Dickson sorrindo. _ É verdade! E serão bem vindos! _ Disse Claudio, e eu aprovei tambem. Paloma estava reclamando que estava muito cansada, pediu licença e subiu, e Meg quando viu que ela ia dormir disse: _ Esta sedo minha Flor de Cactos! O sol nem nasceu ainda! _ Todos riram enquanto Paloma olhou pra trás e jogou um beijo pra todos. _ Eu vou ficar mais um pouco. _ Disse Pablo se sentando. Lélia e Lucas sentaram juntos em uma das redes, e Notei que Lucas procurava alguém com o olhar. _ Onde esta a mamãe? _ Lucas perguntou. _ É verdade! Onde ela esta? Pois ela adora uma farra. _ Disse Pablo. _ Ela estava reclamando de dor de cabeça e subiu pro quarto. _ Respondeu Dickson. _ Voce parece que esta gostando do passeio papai, pois nunca vi o senhor tão animado. Disse Pablo carinhosamente. _ Estou adorando filho! Mas parece que voce e o Lucas estão adorando mais do que todos nos, porque encontraram a suas deusas. _ Dickson falou abraçando com o Pablo como se ele fosse criança. _ É verdade! Pelo ao menos eu estou muito feliz, mas nos agradecemos o senhor papai, se não fosse aquela freada para não matar a Brenda, nos não teria conhecido esta família maravilhosa que trouce nossas metades. _ O que voce quer dizer com isto?! _ Perguntou Claudio com um espeto de carne na mão. _ É que quase atropelei a Brenda em uma avenida no Rio! Ela não lhe contou? Só que não me condene, pois não tive culpa. Disse Dickson. _ Não! Não contou! Como foi isto querida? _ Claudio parecia preocupado, e antes que ele desse os piti dele, respondi. _ Assim que cheguei no Rio, fui da uma volta, estacionei meu carro e fui andar a pé. Quando ia atravessando a avenida muito movimentada. Eu distraí. e deparei com o carro do Dickson dando uma tremenda freada em meus pés, Se fosse um louco no trânsito teria me atropelado. Quando assustei ele parou para ver se eu tinha me machucado. Foi assim que nos conhecemos. _ Expliquei. _ Dickson! Voce quase matou minha razão de viver? _ Claudio falou me abraçando. _ Meu Deus! Que perigo! Como voce deixou a Brenda sair sozinha Meg,? Sabendo que ela estava tomando remédios fortes pra depressão? _ Mamãe perguntou assustada. _ Foi ela que fugiu! Neste dia quase que eu fiquei louca quando senti a falta dela. Graças a Deus que não aconteceu nada grave. Isto foi proposito de Deus para unir a família Gullar com a família Frota. _ Disse Meg sorrindo. Na hora que a Meg falou de proposito de Deus, o Dickson olhou pra mim, acho que pensou o mesmo que eu. Ele deve ter pensado: Que proposito é este que nasceu um grande amor onde não podia nascer, só para nos fazer sofrer, pois tenho certeza que depois que o Dickson conheceu o Claudio, deve ter percebido que vivíamos bem, apesar de eu ter dito que ele não fazia mais as obrigações de marido na cama como antes, por causa da doença dele. Para mudar o clima falei: _ O que aconteceu Lélia? Porque Paloma chegou e foi dormir? Aconteceu alguma coisa? _ O Terry estava lá mamãe, e queria tomar satisfação com Paloma e o Pablo entrou no meio, ele estava com ciumes, pensando que a Paloma terminou com ele por causa do Pablo, quase que a coisa fica grave. Por isso voltamos agora. Paloma ficou muito chateada, não esperava esta reação do Terry, a senhora conhece Paloma, ela esta se sentindo muito envergonhada. Só não comentamos, porque ela pediu que não contasse a ninguém aqui em casa, mas eu acho que todos devem saber, pois o Terry dá um de garoto bom, mas é uma pestinha. _ Lélia disse chateada. _ Que bobagem dela! Eu sabia que por ela ser muito bonita, deveria ter muitos fãs por aqui, já vi preparado. Eu não fiquei chateado, fiquei orgulhoso.. _ Disse Pablo tranquilo. _ Mas no final ficou tudo bem. _ Disse Lucas. As horas passavam rápido; e a cada momento um se recolhia. No final só ficaram eu, Dickson Claudio, Lélia e Lucas. Minhas filhas eram uma bonequinhas, isto eu podia me orgulhar, Lélia se parecia muito com o Claudio e Paloma se parecia mais comigo. Eu e o Claudio quando jovens, eramos um casal muito bonitos, chamava a atenção de todos. Mas sofri muito com o Claudio quando eramos recém casados, ele era mulherengo, e me fazia sofrer muito. Apesar que nunca dormiu fora de casa, mas era uma guerra nos dois, eu era muito ciumenta, e pegava muito no pé dele, mas era porque ele aprontava. Depois que o Claudio adoeceu, tudo mudou. Ele não saia mais, e as mulheres deixaram de correr atras dele, mas bem pensando, mulheres aventureiras não querem homens doentes. Nos esposas que seguramos a pemba, mesmo estando decepcionadas e desiludidas. Geralmente é assim: Os homens quando adoecem, percebem que não deveria ter feito suas esposas sofrerem , porque nestas horas difíceis, elas passam a ser heroínas pra eles. Já estava amanhecendo quando fomos dormir, estava uma lua linda e muito calor. Lélia e Lucas foram tomar banho de piscina, e nos subimos para nos recolher. Dickson estava na cozinha quando fui beber água. Ele olhou bem nos meus olhos e disse:

DICKSON E BRENDA.

DICKSON E BRENDA.

CAPITULO 57.

_ Minha vida esta acabada, agora mais do que nunca, o amor que sinto por voce é tão forte, que não consigo disfarçar. _ Falou e veio em minha direção tentando me beijar. _ Calma Dickson! Voce esta bêbado! Isto não é verdade, é o vinho que esta te fazendo pensar assim., vai dormir que passa. _ Falei e deixei ele na cozinha falando sozinho. Disfarcei bem, pois eu estava perdida também. Como gelei naquela hora, a vontade que eu tinha era de agarra-lo, fazer amor com ele ali mesmo,. Minha carne tremia de tal maneira, que não dava para disfarçar. A maior preocupação minha era o Claudio, que não merecia aquela situação, ele depois que regenerou, se pudesse me dava o céu. Eu não podia deixar aquele sentimento me dominar. Disfarcei um pouco na sala, para parar de tremer e subi para meu quarto. Quando estava subindo, notei que o Dickson não foi pro quarto dele., ele estava debruçado na janela que da de frente para cachoeira, muito triste. Assustei, mas me fiz de forte e disse: _ Boa noite Dickson! Durma bem! _ Dickson não olhou pra mim e respondeu bem seco um boa noite, que parecia mais que ele queria me desejar uma mal noite!. Quando cheguei no quarto, o Claudio já tinha tomado banho e estava de sunga deitado me esperando. Quando vi, meu coração acelerou, não sabia o que fazer, pois ele ia notar que eu mudei com ele, e que cheguei do Rio mais fria do que fui. Comecei a enrolar para deitar, demorei muito no banho, pra ver se ele dormia. Mas para minha surpresa, lá estava ele, firme e forte me esperando. Ele começou a me agarrar e me beijar, e eu evitando, ao ponto que ele notou. _ O que há Brenda? Não gosta mais de mim? _ Perguntou furioso. _ O que é isto Claudio? Só estou cansada. _ Falei sem graça. _ Voce nunca me rejeitou, por mais cansada que estivesse, voce esta mentindo! Eu não sou trouxa! Voce passou pouco tempo longe de mim e já me esqueceu? _ Claudio falou zangado, se sentando na cama. _ Não Claudio! Tenha paciência comigo! Voce sabe que tomei muitos remédios para depressão e eles causam esta frieza na mulher. Me desculpa! Eu não queria magoa-lo. Vamos dormir amanhã é outro dia, não pense nunca que eu quero fazer voce sofrer. _ Falei tentando acalma-lo. _ Me desculpe também! Eu acho que estou nervoso, afinal de contas tem um tempão que não toco em voce. _ Claudio apesar da doença dele, as vezes ficava fogoso, acho que era quando os remédios passavam o efeito. Porque os remédios dele são muito forte e causa impotência. Naquela noite eu não consegui dormir, a consciência pesava muito, eu não conseguia me livrar daquele sentimento forte que eu estava sentindo pelo Dickson. Bem tarde da noite, desci para tomar um copo de leite gelado, para ver se me acalmava. Notei que o Dickson não foi dormir no quarto, pois estava dormindo na rede. Me preocupei, pois se o Claudio descesse e visse ele ali, ia ter certeza que ele e a mulher, era só fachada, porque depois de tanto vinho que ele bebeu, jamais ia deixar a mulher dele dormindo sozinha. Quando vi o Dickson ali, me deu vontade de cair nos braços dele, era uma coisa incontrolável, mas eu tinha que fazer das tripas coração para me controlar. Subi rápido temendo o Claudio descer também. Mas felizmente quando cheguei no quarto, o Claudio estava roncando. Mesmo tomando o leite, eu não consegui dormir, e assim que clareou eu fui pro pasto, para ver o pessoal tirar leite das vacas. Fiquei por lá algumas horas, dei uma volta a cavalo, depois fui brincar com o Ruck no jardim. Como o sol estava muito quente, resolvi dar uns mergulhos na piscina, e quando estava bem a vontade, uma voz fala suavemente atras de mim, e eu tomei um susto. _ Como voce é linda! Parece uma sereia. _ Era Dickson em pé perto da piscina. _ Já tomou o seu café? _ Perguntei para quebrar o clima. _ Não! Estou sem apetite, acho que é a ressaca. _ Disse ele se agachando. Dickson ficou por ali alguns minutos conversando comigo, e de repente aparece a Mônica e fica atras dele. _ Posso acompanha-la neste banho? _ Ela perguntou sorrindo. _ Claro! E porque não? Respondi de imediato. _ Vamos Dickson! Coloca sua sunga e venha tomar banho conosco. _ Disse ela. _ Não obrigado! Vou dar uma voltinha. _ Falou e foi saindo. _ Voce esta vendo? Ele me evita o máximo. Não sei como agrada-lo. Esta noite ele nem foi pro quarto, ao menos para disfarçar para sua família. _ Mônica falava revoltada. Eu acho que ela gosta dele, ele que não gosta dela. _ Não se preocupe! Isto é fase, vai passar, todos os casais tem seus momentos de fases ruim. _ Falei e fui mergulhar. Dai a pouco chega o Carlos com a Meg no colo gritando. _ Não Carlos! Não me joga! Me larga! _ Meg gritava enquanto o Carlos a jogava dentro da piscina, de roupa e tudo. Carlos estava se acabando de rir. _ Voce me paga! Voce não perde por esperar. _ Meg estava indignada. Mônica observava triste, parece que ela só sabia sorrir quando estava bêbada. _ Eu falei para voce colocar roupa de banho, voce não quis se trocar?! _ Carlos falava se acabando de tanto rir. E a Meg estava baforando de tanta raiva. Meg saiu da piscina uma arara, e pegou uma vassoura saiu correndo atras do Carlos, que em disparada sumiu. Meg voltou e sentou em uma das mesas que fica em volta da piscina, logo eu e a Mônica fomos pra lá, sentar com ela. Mônica estava muito estranha e triste, nos não sabíamos o que fazer, para ela se sentir melhor. Mas também notamos que ela estava em busca de um romance, já havia dado de cima do Carlos, mas não deu certo, com certeza estava arrependida de ter vindo pro sitio. Ficamos por ali alguns minutos, e eu entrei e encontrei as crianças tomando café. Cada um mais apaixonado que o outro. Paloma ainda estava sem graça, mas estava feliz. _ Voces vão sair? _ Perguntei _ Não mamãe! Só vamos sair a noite, agora vamos tomar banho na piscina. A senhora não disse que quer todos juntos hoje a noite? Então? Estamos nos preparando para a reunião em família. _ Paloma falou enquanto passava manteiga no pão. _ Mas eu vou ter que ir na casa da Bruna, antes da reunião, para preparar ela e aproveitar e traze-los pra cá. _ Pode ir mamãe! A senhora vai com o papai e a vovó, deixa a tia Meg aqui com agente. _ É... Pode ser! Vou trazer papai e ela pode ver ele aqui. _ Falei e fui falar com a Meg para ficar, enquanto eu ia lá. Meg concordou e o Dickson pediu para ir comigo e o Claudio, sei que não era uma boa, quanto mais ele perto de mim, mais cumpliciava a situação, e enquanto eu pensava o Claudio disse: _ É até bom Dickson, que voce vá conosco, pois preciso levar outro carro, porque meu cunhado não tem, e só o meu não cabe todo mundo. _ O Dickson ficou todo satisfeito. Aproveitei e chamai o Carlos pra ir também. Quando chegamos na casa da minha irmã, foi uma festa. Papai chorou de felicidade, isto porque ele não sabia que a vida dele, ia mudar a partir daquele dia.

DICKSON NÃO PERDIA TEMPO, QUALQUER OPORTUNIDADE QUE TINHA, ESTAVA AO LADO DA BRENDA.

DICKSON NÃO PERDIA TEMPO, QUALQUER OPORTUNIDADE QUE TINHA, ESTAVA AO LADO DA BRENDA.

CAPITULO 58.

_ Minha filha que saudade! _ Papai falou me abraçando. _ Eu também estava com muita saudade papai! Vinhemos aqui buscar o senhor, a Bruna, o marido dela e as crianças, pois vamos fazer uma mesa redonda, e precisamos de voces presentes, faremos esta reunião em um restaurante aqui na cidade hoje a noite. Quero leva-los para o sitio agora, pois é muito importante o que vamos tratar. As crianças vão ficar com a Soraia no sitio, e só vão os adultos, porque é muito importante esta conversa que vamos ter._ Falei dando um beijo no rosto dele. _ Brenda! Que bom que esta aqui! _ Era minha irmã vindo correndo me abraçar. _ Oi meu xodó! Onde estão as crianças? _ Perguntei abraçada com ela. _ Estão em um parquinho aqui perto, deve estar de volta dentro de uma hora, pois saíram agora _ E O Tadeu? Onde esta? Precisamos dele hoje! _ Tadeu esta no trabalho _ Disse ela. _ Bruna! Estes são nossos amigos, Carlos e Dickson. _ Bruna saldou o Dickson e o Carlos e os mandou sentar, enquanto eu perguntei: _ Dá pra gente pegar o Tadeu mais sedo? Pois como eu disse pro papai, todos voces vão pro sitio comigo. _ Tadeu era o meu cunhado. _ Claro! Ele entra no trabalho, e sai a hora que quer. _ Disse Bruna feliz da vida com minha presença. _ Vamos fazer o seguinte, enquanto voce arruma umas roupas para levar, voce dá o endereço de onde ele trabalha, e o Claudio vai buscar-lo, pois aproveitamos e almoçamos no sitio. _ Falei enquanto ela anotava o endereço, e eu dando a chave do carro pro Claudio. _ Vamos comigo rapazes? _ Disse o Claudio chamando o Carlos e o Dickson. Enquanto a Bruna se arrumava, e arrumava as coisas pra levar, fiquei na sala conversando com papai. _ Porque demorou tanto no Rio filha? _Porque aconteceu uma coisas, que a noite explico pro senhor. _ falei deitando no colo dele. _ E a Meg? Como esta? Estou morrendo de saudade dela, ela nunca mais veio me ver, e eu impossibilitado de viajar, vai passando o tempo e a saudade aumentando. Já faz mais de cinco anos que não a vejo. _ Papai falava compassado, já estava bem velhinho, e me parecia muito carente, deve ser pelos sonhos frustrado dele, ele se culpa muito por ter destruído todos os seus bens, e pelo sofrimento que passamos quando eramos pequenas. Papai passava noites e noites na farra, deixava mamãe sozinha e passando necessidade, enquanto ele destruía tudo que tínhamos, nas farras. _ Papai! A Meg esta no sitio esperando o senhor, pode se alegrar._Falei tirando um sorriso do rosto dele. _ Não acredito que vou ver minha desmiolada! Agora fiquei mais ansioso que estava, pois já estava louco pra ir ver minha velha e agora com a Meg lá também, é muito bom. Eu espero que voces tenham me perdoado pelo que fiz, porque sofro demais em lembrar o quanto eu era egoísta e imbecil, por ter trocado minha família pela farra e mulheres que só queriam o que eu tinha. Agora que não tenho mais nem onde cair morto, até os amigos sumiram. _ Papai falou triste e deixou cair uma lagrima de desgosto. _ Não fique assim papai! O senhor ao menos se corrigiu a tempo, não chegou a perder sua família, que tenho certeza que vale mais que tudo que o senhor perdeu. Tem muitos por ai, que ficam sem os falsos amigos e sem família também. _ Falei querendo acalenta-lo. Papai, logo enxugou as lagrimas e disse: _ Voce tem razão minha filha! Ainda bem que o meus bens mais preciosos, ainda estão comigo. E se eu pudesse voltar a trás, voltaria e corrigiria o meu erro. _ Papai falava de um jeito, que se eu pudesse, dava tudo que ele perdeu. Quando Bruna terminou de arrumar as coisas, Tadeu chegou com o Claudio. _ Olá cunhada! Que surpresa vê-la aqui! Faz tempo que não vem nos ver. Fiquei preocupado quando o Claudio chegou na empresa, pensei logo que tinha acontecido alguma coisa ruim. _ Nada disto! Aconteceram coisas muito boas, voce vai gostar quando souber, mas só vai saber hoje a noite. _ Falei sorrindo. _ Bruna! Tem algum problema se voces dormirem no sitio? Eu gostaria que voces ficassem lá com agente, ao menos uns dois dias. _ Tudo bem Brenda! Não tem problema nem um, eu acho! Tem Tadeu? _ Não! Por mim não!. _ Fiquei feliz com a disponibilidade deles. _ Então agora só falta as crianças chegarem. _ Bruna tem quatro filhos lindos, Ágata, , Perola, Cristal e Guilherme. Eles são muito inteligentes e estudiosos. A família da Bruna leva uma vida difícil, e papai e mamãe ainda moram com eles, pois papai e mamãe não quiseram morar comigo por causa do Claudio, que com as crises bipolar dele, maltratava todo mundo. Papai já se desentendeu com o Claudio, por causa do jeito que ele me tratava quando estava em crise. _ Podemos ir buscar as crianças? Elas estão demorando muito, e podemos também ir de lá para o sitio. _ Falei apressando a Bruna. _ Voce que sabe! _ Disse Bruna pegando as sacolas. Quando chegamos no parquinho, as crianças fizeram a maior festa quando nos viu. _ Tia Brenda! _ Gritaram correndo em minha direção.. Quando eu falei que íamos pro sitio, elas fizeram a maior farra _ Tia Meg também esta lá esperando voces, falei enquanto elas entravam no carro. _ Mas quem é tia Meg? Perguntou Cristal, a mais novinha da turma, que não lembrava da Meg, porque era bebê quando a Meg a viu. _ Tia Meg é a irmã minha e da sua mãe. _ Falei carinhosamente. Chegando no sitio elas desceram do carro correndo. Papai quando viu a Meg ficou muito emocionado. _ Papai! Que saudade! _ Disse Meg se agarrando com ele. _ Saudade estou eu! Pensei que ia morrer e não te ver. _ Papai falava chorando, abraçado com a Meg, que também chorava. _ Tia Meg!!!... _ Gritaram: Perola, Ágata, e Guilherme, abraçando a Meg. Meg abracou as criança com tanto carinho, que deu para notar o quanto ela sofria longe das flores dela, como ela dizia que cada sobrinho era uma flor para ela. _ Como cresceram! Da ultima vez que os vi, Guilherme tinha 7 anos, Perola tinha seis e Ágata quatro, Cristal ainda estava enrolada nos panos. Como o tempo passou, hoje já temos aqui dois pre adolescentes. Também se passaram cinco anos. É muito tempo. _ Meg falava enxugando as lagrimas de emoção. Paloma era muito apegada com os filhos da Brenda, logo que eles chegaram, ela já os pegou para levar para o pasto, para ver os seus potrinhos, que eles haviam ganhado de presente de aniversario. As crianças haviam batizado os potrinho, e cada um tinha um nome. O potrinho da Cristal, chamava Dudu, o potrinho do Guilherme chamava Xiva, O da Ágata Dedé e da Perola, Moranguinho. A Perola com seus 11 anos, parecia uma mocinha, Ágata com seus nove anos, era uma boneca e Cristal com cinco, era um docinho, muito fofa. Guilherme com apenas doze anos, parecia um rapazinho e também era lindo. Os caseiros adoravam as crianças. Quando elas iam passar as ferias no sitio, elas ficavam a maioria do tempo na casa deles.

OS XODOZINHOS DA MEG E DA BRENDA: PÉROLA, CRISTAL.

OS XODOZINHOS DA MEG E DA BRENDA: PÉROLA, CRISTAL.

A TERCEIRA XODOZINHA DA MEG E DA BRENDA: ÁGATA.

A TERCEIRA XODOZINHA DA MEG E DA BRENDA:  ÁGATA.

CAPITULO 59

A presentei a família da minha irmã e o papai a todos. Papai estava com tanta saudade da mamãe e da Meg, que entraram para copa e ficaram lá, mais de uma hora. Não demorou muito chega Paloma com as crianças, cada uma montada em seu potrinho felizes da vida. Meg sempre colocava apelido nos sobrinhos com nome de flores. Chamava Pérola de minha Rosa, Ágata de Violeta, Cristal de Orquídea e Guilherme de Lírio do Campo. _ Como meu jardim esta completo hoje, minhas flores preferidas estão todas juntas de mim, e com isto me sinto realizada. _ Disse Meg admirando as crianças cavalgar. _ Pablo e Lucas venham aqui! Quero mostrar uma coisa. _ Disse Meg. As crianças estavam uma do lado da outra, montadas nos potrinhos. Meg foi chamando de um por um pelo nome. O potro do Guilherme tinha o nome de fio de ouro, da Perola de Tody, da Cristal de Bleck e da Ágata de Red.. Os quatro eram ensinados, obedecia todos os comandos das crianças. Cada criança pedia seu potrinho para fazer uma coisa e eles obedecia, eram as coisas mais linda. _ Que lindo! São todos adestrados. Estou deslumbrado. _ Disse Lucas. _ O pior que não, foram as crianças que ensinaram eles. _ Disse Meg. Pablo e Lucas ficaram brincando com as crianças e os potrinhos por um bom tempo, e o que mais chamou a atenção dele, foi o potrinho da Cristal que abaixava para ela montar. Pablo chamou todos para ver o espetáculo que os potrinhos faziam, e o Dickson que é doido por animais, ficou encantado. _ Voces estão de parabéns crianças! E são uns verdadeiros artistas em cima destes cavalos. _ As crianças ficaram todos orgulhosos, e depois do show, foram colocar os potrinhos para o pasto, e pediu Pablo e Paloma para irem com eles. Quando as crianças voltaram, foram tomar banho de piscina. E eles se tornaram as atrações do sitio. _ Sua família é maravilhosa, todos tem uma beleza que chama a atenção de tal maneira, que quem tiver contato com voces, não os esquecem nunca mais. _ Disse Carlos. _ É pura verdade. _ Disse Dickson _ Obrigada pelos elogios cavaleiros, voces que são muito gentis. _ As mulheres são espetaculares e as crianças esplêndidas. _ Disse Carlos. _ Cuidado para não se apaixonar pela minha! Ouviu Carlos.!? _ Brincou Claudio _ Pela minha também não! _ Disse Tadeu sorrindo _ Mas o que é isto gente? Eu não sou garanhão não! O garanhão aqui é o Dickson_ Disse o Carlos sem perceber que me deu um tapa com luvas de películas. _ Êpa! Eu não! Voces não me comprometam! Eu posso até ter sido, mas quando jovem, agora não sou assim.. _ Senti que Dickson ficou sem graça. Mônica não conseguia se ambientar, nem com as crianças ela se manifestou. Notei que ela não era carinhosa com os filhos, e os meninos, se davam melhor com o pai. Eu sentia como se eles fossem da minha família, o Pablo e o Lucas estavam tão a vontade, que era como se agente se conhecessem a muito tempo, eu já estava sentindo eles como meus filhos, e não como os futuros genros. O dia passou rápido, já era quase noite e eu fui na cozinha falar com Soraia. Soraia! Voce poderia ficar com as crianças hoje a noite? Pois preciso sair com minha família para falar assuntos sérios e não queria que eles fossem, para não nos interromper. _ Com certeza dona Brenda. _ Disse ela. Chegou a hora de sairmos, e as crianças ficaram em casa, sem nem um problema. Ajuntamos quatro mesas em um restaurante, e sentamos, pedimos pizzas e enquanto comíamos, íamos conversando. _ A primeira coisa que quero contar pra minha família, é o que me aconteceu no Rio de Janeiro. Eu achei um diamante negro no valor de 60 milhões de dólares, achei uma proposta de quarenta e cinco milhões e fechei o negocio. O advogado que esta cuidando deste negocio, é o dr. Carlos Lira. _ Falei apontando pro Carlos _ Espere ai Brenda! Voce disse quarenta e cinco milhões de dólares? _ Perguntou o Carlos assustado. _ Sim! Isto mesmo.. _ Respondi. _ Meu Deus! É dinheiro demais! _ Disse Claudio, e papai completou: _ É inacreditável! _ Papai falou com a mão na boca. _ Então Claudio?! Eu quero o seu aval para passar o sitio com tudo que tem dentro para o papai, pois agora temos dinheiro o suficiente, para comprar tudo novo e começar uma nova vida. Como sempre papai e mamãe moraram com a Bruna, vão continuar do mesmo jeito, e se quiserem cada qual fica em uma casa, e na falta de papai e mamãe, tudo fica pra Bruna e sua família. Quero que Tadeu e papai tomem conta do sitio e dele venha haver prosperidade, lá tem tudo para que voces cresçam. Só tenho uma coisa a pedir, quero que voces aceitem que eu compre a mesma quantidade de animais que tem lá e coloque em troca dos animais que é nosso, porque temos um carinho muito especial por todos eles. E como vamos comprar uma fazenda, vamos leva-los conosco. Espero que voces não se importem. _ Mas o que é isto filha?! É um presente caro demais, e não sei se mereço. _ Papai começou a chorar.e no final das contas todos da minha família estavam chorando. _ Para de chorar gente! Temos é que ficarmos alegres, pois o Senhor Jesus esta devolvendo um pouco do que papai tinha, e se voces souberem investir, vão chegar onde papai perdeu tudo e ter tudo de volta.. Por isso calma meus velhos. Pois o merecimento são de voces. E prometo que não tiro nem um animal sem ser substituído por outro. _ Tudo bem filha! Se voce acha que agente merece, eu te agradeço de todo coração, e que Deus te de mais e mais, _ Papai estava tão emocionado, que a voz quase não saia. O resto do pessoal só ficava escutando tudo, sem mencionar nem uma palavra. _ Isto tudo é verdade?_ Perguntou Bruna. _ Claro que é verdade, jamais ia brincar com o sentimento de voces.. Falei feliz da vida. Tadeu não falou uma palavra, acho que estava emocionado demais, pois ele também tinha um sonho de ter um sitio.

LÉLIA, BRENDA, DICKSON E PALOMA.

LÉLIA, BRENDA, DICKSON E PALOMA.

CAPITULO 60.

Quando eu olhava ele e a Bruna estavam enxugando as lagrimas. Aquilo era muito gratificante pra mim, ao saber que estava conseguindo mudar a vida minha, e de toda minha família como sonhei. _ Sabe Brenda! Vindo de voce agente acredita em tudo, pois sempre teve fé e sorte suficiente, para conseguir achar um diamante deste e fazer esta reviravolta toda. Agradeço a Deus por ter voce como esposa. _ Disse Claudio orgulhoso. _ Mamãe! Voce tem noção do que disse? 45 milhões de dólares equivale a mais de 100 milhões de reais, é muito dinheiro! A senhora não esta equivocada? _ Perguntou a incrédula da Lélia. _ Claro que não estou equivocada filha! Tenho certeza do que estou falando, eu trouxe meu advogado, para tirar qualquer duvida que voces tiverem, e ele já fechou negocio. - Falei segura. _ Eu sempre desacreditei na senhora, pois sempre teve uns sonhos meio loucos, as vezes cheguei a rir as escondida,, pois achava graça quando a senhora dizia, que tinha certeza que seus sonhos iam se realizar. Agora vejo que a fé remove montanhas, e suas montanhas foram removidas ao meu ver. Comecei até acreditar em Deus._ Lélia me surpreendeu com aquelas palavras, pois eu esperava de qualquer um, menos dela. _ Entre todas as abençoes que recebi, esta de voce passar a acreditar em Deus, é a maior para mim. De uma coisa voce pode ter certeza filha! Esta consumado as realizações do meus sonhos, do seus e de todos da nossa família.. _ Falei feliz. _ Voces querem saber a conclusão de tudo? _ Voces estão ricos! _ Disse Dickson com ar de gozação. Papai continuava emocionado, acho que não estava acreditando no que estava acontecendo. Claudio estava sem ação, Lélia ficou calada, pensativa, parece que estava arrependida das vezes que discutimos, por ela mandar eu parar de sonhar. Mônica estava me olhando o tempo todo, mas não dizia nada, acho que não achava assunto. Mamãe ficou abraçada com papai, acho que estava com medo que ele desse um piripaque. Pablo e Lucas não diziam nada, apesar de estarem surpresos com tudo que estavam ouvindo. Paloma que sempre acreditou em mim, estava normal. Já a Meg que duvidou no inicio, já estava tão saturada de tanto falarmos de diamante, que não se manifestou. Carlos respondia varias perguntas que Claudio e Lélia faziam, mas não quis entrar na reunião. Minha familia sempre sofreu por alguma coisa. Eu, porque o Claudio depois que ficou doente, me maltratava muito e causava revolta a todos. A Bruna porque a situação dela era precária, Tadeu ganhava mal e as crianças passavam muita necessidade. Ela não trabalhava fora, e eu sempre ajudava no que pudia, mas não era suficiente, ainda tinha que viver com papai e mamãe sem ter condições de dar uma vida digna a eles. Papai e mamãe, era porque não aceitava a vida de miséria que eles viviam depois de ter perdido toda a fortuna que tinham. Paloma e Brenda, porque não tinham o que queriam, e a faculdade delas era muito sacrificadas, apesar que Claudio ganhava bem, mas o curso que elas escolheram eram muito caro, e não era fácil conseguir mante-las na faculdade, e elas sabiam disto. Claudio, era porque depois do acidente, ele ficou difícil de ser suportado e ele sabia disto, pois sempre ele pedia para que eu e as crianças tivesse paciência com ele. Parei com meus pensamento e disse: _ Papai! Eu pensei que depois destas belas novidade eu ia ver o senhor sorrir, pois faz muito tempo que não o vejo feliz. _ É filha!... Acho que ainda não caiu a ficha, e quero que voce entenda meu estado, pois nunca imaginei que depois de velho, eu ainda ia ter uma oportunidade como esta na vida._ Papai ainda estava triste. _ Sabe porque papai? É porque o senhor apesar das besteiras que fez, sempre foi um bom pai e um marido presente, fez das tripas coração, mas formou todas as suas filhas com uma profissão que sei que não foi fácil para o senhor segurar, por ser muito caro nossos diplomas. E isto é muito gratificante. _ Falei acalmando papai. _ É papai! Igual ao senhor, são poucos, se temos estudo, nos lhe agradecemos, pois do primeiro lápis até o anel de formatura, veio do seu bolso, então não tem porque o senhor ficar assim. _ Disse Meg. _ Eu tambem te agradeço papai, já que todas estão te agradecendo, pois o meu diploma de direito, é tudo que eu sonhei e o senhor me deu, claro que não tive muita sorte com a profissão, mas dá pra levar, e o que fazemos pelo senhor não é um terço do que já fizeste por nos. _ Disse Bruna. _ Muito obrigada filhas! Voces sempre foram filhas de ouro maciço E voce minha velha! Quero aproveitar para lhe agradecer também, pela paciência que sempre teve comigo, e por ser a mina que eu tirei estas barras de ouro mil, que são minhas filhas, apesar que Meg não veio da sua mina, mas é ouro da mesma qualidade. E agradeço meus genros por explorarem estas minas e tirar de dentro dela, estas pepitas de ouro também maciço, que são meus netos. _ Quando papai terminou de falar, todas nos estávamos chorando. _ Não tem o que agradecer seu Breno! O senhor já nos deu a mina pronta para explorarmos, e do jeito que o senhor só tirou ouro puro, nos tambem íamos conseguir tirar. _ Tadeu falou emocionado. _ E eu completo!... Nos é que temos que agradecer o tesouro que o senhor nos deu. Pois nossas esposas são mesmo preciosas. _ disse Claudio _ Meu Deus! Voces hoje estão uns grande filósofos, só estão filosofando. _ Disse Paloma. _ Olha gente, vamos parar com isto, esta reunião foi para dar alegria, mas estou vendo muita gente chorando, vamos aproveitar o resto da noite e comemorar esta dádiva que dona Brenda trouce pra nos! Alegria!!! _ Lélia gritou batendo na mesa. _ Calma filha! Eu tambem tenho que agradecer. _ Disse mamãe. _ Então seja breve vovó, pois não dá para ficar esta melancolia em um dia como este. _ Disse Lélia. _ Eu também tenho que agradecer esta família maravilhosa que eu tenho, e quero falar que todo este tesouro que temos agradecemos a voce meu velho! Que é o patriarca da família Benk. _ Mamãe falou bonito e todos bateram palma pra ela. _ Mas tem só mais uma coisa papai. Eu queria que o senhor concorde que a escritura seja usos e frutos da família, assim não correm o risco de perder um dia, não estou querendo dizer que o senhor possa vir a cometer o mesmo erro do passado, mas a vida é imprevisível, então é melhor prevenir, que remediar. E quero avisar que vamos deixar também dois, dos nossos carros, um para o senhor e outro para Tadeu. _ Não mamãe! Eu quero deixar também meu carro para tia Bruna, para ela levar e buscar as crianças no colégio._ Disse Paloma. _Tudo bem Filha! _ Meu Deus! Que tanto presente é este? _ Disse Bruna.

PABLO E PALOMA, SÓ QUEREM SABER DE NAMORAR, ENQUANTO A REUNIÃO DE FAMÍLIA PROSSEGUIA.

PABLO E PALOMA, SÓ QUEREM SABER DE NAMORAR, ENQUANTO A REUNIÃO DE FAMÍLIA  PROSSEGUIA.

CAPITULO 61.

_ A Brenda quando nasceu eu achei que tinha uma coisa diferente, ela as vezes adivinhava as coisas, a estrela dela brilhava demais, muitas e muitas vezes ele tinha sonhos de premunição, e quando ela falava que alguma coisa ia acontecer, quando era bom, agente festejava e quando era ruim, todos nos ficávamos tensos. Ela sempre dizia que ia ficar rica, as vezes riamos dela, porque nossa família vive bem, mas não tem nem um milionário para nos deixar alguma herança, e quando dizíamos isto ela ficava brava e dizia que íamos ver. E agora estamos vendo. Tinha coisa que ela falava que era inacreditável, mas sempre acontecia. Inclusive ela fala de uma casa do sonho dela que deve custar uma fortuna. Até queria aproveitar e perguntar se esta casa já apareceu materializada. Já filha? _ Papai falava entusiasmado. _ Não papai! Ainda vou procurar, mas tenho certeza que ela esta por ai! Eu ultimamente tenho sonhado muito com ela. No ultimo sonho, eu estava dançando naquele salão mais lindo do mundo, e tinha um monte de gente olhando eu dançar. E enquanto eu danço eu olho pra cima do teto, onde tem uma luminosidade imensa, e digo a mesma frase de sempre quando sonho, e não lembro o que digo. _ Quando voce entrar na casa dos seus sonhos, eu quero estar presente, para saber que frases são estas, pois fiquei curioso. _ Disse Dickson. _ Vamos fazer melhor... Eu aviso quando encontrar a casa, e todos voces vão festejar comigo e quem sabe a frase seja revelada. _ Falei sorrindo. _ E voce Claudio! Pode ficar tranquilo, porque vamos comprar a fazenda do seus gostos, para não haver atrito.. _ Mas o que é isto querida? Voce sabe que nunca houve este tipo de atrito em nossa casa, e com esta doença, não tenho tido o que sonhar, pois as previsões de vida pra mim, sei que são minimas. _ Claudio falou triste. _ Que nada! Voce vai viver muitos anos para desfrutar da vida boa que nos espera, eu tenho muita fé que isto aconteça. _ Quando observei ao meu redor, todos estavam calados e triste, principalmente as meninas, que sabiam que a doença do Claudio não tinha cura. Soltei um sorriso para sair do clima de tristeza, e Lélia notou que eu não queria alimentar a certeza, que o Claudio não ia durar muito. _ E a tia Meg mamãe? Não vejo a senhora falar nos planos pra ela. _ Não se preocupe filha? Eu e a Meg já conversamos a respeito da mudança na vida dela, eu e ela, já fizemos todos os planos. Ela vai comprar a clinica veterinária dela e a mansão que ela escolher. _ Falei olhando pra Meg, que estava com um ar feliz. _ Que bom minha Flor do Campo! Fico feliz por voce ter se preocupado comigo, e saiba que agora eu também sou nobre! _ Meg falou dando uma gargalhada, que mudou todo clima das conversas. Todos começaram a rir, pois Meg era toda palhaça quando queria, falava coisas que mudava o humor de qualquer um. _ Olha gente! Tenho que estar no Rio de Janeiro, na terça feira, e tenho que deixar tudo resolvido entre agente, Vamos terminar de concluir a venda do diamante. Se voces quiserem Bruna e Tadeu! Eu posso levar as crianças pro rio para ficar mais fácil para elas estudarem. _ Até que se a Perola, Guilherme e Ágata se quiserem ir, tudo bem, mas Cristal ainda esta muito pequena. Mas depois agente fala sobre isto. _ Então! Agora voces podem olhar o sitio com olhar de proprietário. E voce Claudio, eu sei que adora o sitio, mas fica muito difícil para as meninas irem pra faculdade, e nos vamos comprar a fazenda, mas não vamos morar nela, temos que facilitar a sua vida também, que tem que estar no médico sempre, com isto quero estar perto de uma clinica, para se acaso precisar, não aja trastorno. _ Eu não vou enganar a senhora mamãe, mas até agora tudo isto para mim, não passa de teoria, eu sou igual São Tomé, só acredito no que pego. _ Disse Lélia, desacreditando em tudo que acreditava uma hora atras. _ Por mim tudo bem filha! Voce pensa como quiser. _ Falei sorrindo. As coisas saíram do jeito que planejei, graças a Deus. Eu pensei que o Claudio ia causar um problema, foi ao contrario, me deu todo apoio em tudo, eu acho que depois que eu fui pro Rio, ele mudou sua maneira de pensar. Este pouco tempo que fiquei ausente, foi o suficiente para ele regenerar. A Mônica aproveitou que agente estava intertidais em combinar o que fazer, não parava de olhar pro Carlos, ele estava super sem graça, chegou a trocar de lugar, dando uma desculpa, só para sair de perto dela. Paloma estava cabreira, olhava de vez em quando atravessado para Mônica, que entendia muito bem o olhar dela, e disfarçava. _ Já que esta tudo resolvido, que tal agente dar uma volta? _ Pablo perguntou para Paloma, Lucas e Lélia. _ Acho bom mesmo! _ Paloma falou tremendo de ódio, sem disfarçar, nem temer que alguém percebesse que ela estava com raiva, ela deu uma olhada furiosa pra Mônica e se levantou da cadeira. _ Vamos antes que eu estrague a harmonia do jantar. _ Paloma pegou na mão do Pablo e o puxando foi saindo. Não nos espere mamãe! Mas tarde agente vai pra casa. _ Disse Lélia. Como pensei, Paloma tinha notado tudo, e ninguém entendeu aquele mal humor dela de repente, mas Mônica, eu e a Meg sabíamos o porque. _ Porque a Paloma ficou nervosa de repente Brenda! Será que não gostou por voce nos dá o sitio? _ Perguntou mamãe

PALOMA E LÉLIA FELIZES DA VIDA, POIS ENCONTRARAM O HOMEM DA VIDA DELAS E ESTAVAM APAIXONADAS.

PALOMA E LÉLIA FELIZES DA VIDA, POIS ENCONTRARAM O HOMEM DA VIDA DELAS E ESTAVAM APAIXONADAS.

CAPITULO 62.

_ Não mamãe! Não é nada disto. É coisa dela e do Pablo. _ Falei disfarçando.. _ Acho que esta na hora da gente ir embora, pois ontem fomos dormir de madrugada, estamos todos conçados. _ Disse Claudio. Quando chegamos no sitio as crianças ainda estavam acordadas, só Cristal estava dormindo. _ Onde esta a nossa pizza tia Brenda? _ Perguntou Pérola. _ Não queira saber minha rosa, pois esquecemos?! _ Disse Meg.. Pérola estava saindo emburrada. _ Volta aqui sua boba! Voce acha que íamos esquecer? Troucemos uma portuguesa deliciosa pra voces. _ Disse Claudio. _ Obrigada tio Claudio! _ Pérola pegou a pizza e foi atras dos irmãos, para comer. As crianças foram pra cozinha comer a pizza, e nos fomos nos preparar para dormir, despreocupei minha irmã, dizendo que Soraia levava as crianças para cama. Quando cheguei em meu quarto, o Claudio disse nervoso: _ Não gostei da sua amiga, Brenda! _ Mas o que foi que ela fez? _ Perguntei curiosa. _ Eu estava de um lado e o Carlos do outro, não foi? Porque não era o marido dela que estava do lado dela? Pois notei que ela ficava esfregando o pé dela na perna do Carlos, por isso que ele mudou de lugar e depois que ele saiu de perto dela, e ela ficou esfregando o pé dela, em mim. Por um momento fingi não ligar, para ver qual era a dela, e ela suspendeu a barra da minha calça e começou a fazer caricia em minha perna. Dei-lhe uma pisada tão forte no pé, que não sei como ela suportou a dor, e não deu um grito, sei que doeu muito, pois pude ver na expressão do rosto dela. Ou esta mulher é louca! Ou então é prostituta. Não respeita o marido, só não fiz escândalo, para não estragar a nossa noite e também, para não envergonhar o marido dela. Coitado do Dickson!... Pode ter certeza que ele é chifrudo. _ Claudio falou indignado. Eu estava feliz porque o Claudio estava zangado, e ia deixar eu dormir em paz. Mas para minha surpresa, ele estava mais assanhado que ontem. Me pegou cheio de fúria e disse: _ Hoje voce não me escapa! _ Me agarrou parecendo um leão faminto quando agarra sua presa, e começou a me acariciar freneticamente, arrancou as alças da minha camisola, e eu fiquei sem jeito de sair dos braços dele. Me acariciava parecendo que ia me esmagar. _ Calma! Voce esta me machucando! O que deu em voce? _ Simplesmente estou louco para te amar. Me deixa mergulhar em seu mundo exterior tão fantástico. _ Claudio ia dizendo palavras carinhosas baixinho enquanto ia me possuindo, e eu não conseguia me exitar, ele estava tão faminto de amor que não percebeu minha indiferença. Mergulhou no prazer, e depois me beijando disse que eu era a razão da vida dele. _ Aquelas palavras me tocaram de tal maneira, que fiquei triste. O beijei e deitei nos braços dele e ele de imediato dormiu. Quanto sonhei para ouvir aquelas palavras do Claudio um tempo atras, pois nosso casamento estava falido, já não tínhamos momentos de amor, fazia muito tempo, e agora as coisas pareciam estar mudando tarde demais. Quando viajei pro Rio, pensei que nem ia fazer falta pra ele, pois parecia que ele não me amava mais, só deitava e dormia todos os dias, e eu quantas vezes esperava ele me procurar para fazermos amor, e ele me ignorava e virava as costa e dormia. Talvez foi a falta que fiz pra ele, que esta fazendo ele agir assim, mas eu não estou mais sentindo nada por ele, e jamais teria coragem de contar, porque sei que ele morreria, quer dizer… Se for verdade tudo que ele sussurrava em meu ouvido nesta noite. Para mim era maravilhoso ouvir tudo aquilo um tempo antes, mas agora estava soando em meu ouvido, como um peso, pois não sei como continuar ao lado do Claudio, amando outro homem. E pior... Ele que me desprezou, me deixando tão carente ao ponto do primeiro que me deu carinho, eu me apaixonei. Uma coisa serve depois de tudo, pois pude ver, que ele me evitava por falta de amor, porque estava com muita potencia, para dizer que a doença mudou a vida sexual dele. Quando fiquei olhando o Claudio ali dormindo com um semblante feliz, comecei a pensar que destruição seria se eu dissesse que não o amava mais. Meu lar ia desmoronar, pois as meninas sempre achou eu e o pai delas, um casal exemplar. Tudo estava muito confuso, eu não estava conseguindo disfarçar um sentimento que não existia mais, apesar de estar tentando. Aquela situação me fez perder o sono, a vontade que eu tinha era de tomar um banho gelado e sair andando pelo sitio sem paradeiro. No outro dia, tudo parecia normal, Claudio não percebeu nada, mas eu estava constrangida, descobri que meu marido me amava, depois que matou o amor que eu sentia por ele. Cada momento que passava, eu me sentia mais constrangida. Antes da doença nos nós amávamos todos os dias, mas depois que ele adoeceu, dava a desculpa que era a doença, e os dias iam passando e nos dois cada dia mais distante, talvez era o nosso casamento que havia caído na rotina, mas eu estava muito carente, e bastou conhecer o Dickson, para acender todo o fogo que eu sentia antes. Eu pensei que não sentia mais falta de sexo, para mim tanto fazia, na maioria das vezes eu e o Claudio dormíamos como dois irmãos, e eu achava aquilo normal, mas agora vejo, que ele voltou a ser como antes, e eu não sinto mais nada por ele. A não ser carinho e admiração. E agora?... Se o Claudio sonhar que meu amor por ele acabou, vai morrer antes do tempo. Quando voltei dos meus pensamentos, Claudio estava dormindo em cima do meu busto, com um ar de felicidade. Mediante aquela situação, nem chorar eu podia, pois temia que ele acordasse e visse eu chorando. Fiquei ali por algumas horas, quietinha engolindo o choro e contendo minhas lagrimas que teimavam em cair.

APESAR DO SORRISO, BRENDA ANDA CONFUSA.

APESAR DO SORRISO, BRENDA ANDA CONFUSA.

CAPITULO 63

Eu estava me sentindo arrasada, como pode isto acontecer comigo? Eu que sempre fui muito conservadora? Como pode meu Deus? Bem do lado do meu quarto estava o homem que havia roubado o meu sossego, minha paz, meus pensamentos e principalmente a felicidade do meu marido. Aquilo só podia ser ironia do destino, justo agora que a nossa felicidade ia se completar, íamos poder viajar e até mesmo ter uma segunda lua de mel. Eu simplesmente estava perdida!... Hoje o Claudio não percebeu nada, mas... E amanhã? Sera que vou conseguir disfarçar? Eu que não sei fingir algo que não sinto. Como que eu ia fazer para não magoar o Claudio, ele era muito doente, jamais ia aguentar um baque como este, que seria a separação. Meu Deus! Faça alguma coisa, pois estou desesperada. Depois que orei consegui adormecer. Quando acordei o Claudio já tinha saído, não sabia ao certo se ele tinha notado a minha indiferença. Como que eu ia encarar o meu marido e o Dickson? Meu marido porque agora eu tinha certeza que não o amava mais, e o Dickson, porque estava apaixonada. Eu queria ficar quietinha ali naquele quarto sem ver ninguém. Mas era impossível. Sem outra opção, tomei um banho e desci e só mamãe estava em casa. _ O que voce tem filha? Esta abatida, e te conheço muito bem para saber que algo esta acontecendo. _ Mamãe falava olhando em meus olhos. _ Nada mamãe! Deve ser cansaço. _ Falei e sai da frente de mamãe, pois ela não podia sonhar com o que estava acontecendo comigo. Se mamãe sonhasse, ia ficar louca, pois casamento para ela é para sempre, traição para ela era algo tenebroso, e não nego que para mim também, e eu estava ao ponto de uma traição. _ Onde estão todos? _ Perguntei sem graça. _ Os adultos estão por ai, e as criança estão na casa do caseiro.. Seu pai saiu, disse que ia apreciar o seu novo presente. Mas voltando pra voce! Não quer mesmo contar o que esta acontecendo? Sei que algo esta errado, pois voce pode enganar qualquer um, menos eu. _ Fique tranquila mamãe! Não é nada que o tempo não possa resolver_ Respondi dando uma risadinha pra ela, e fui ver as crianças. O caseiro tem cinco filhos, Eles são muito educados e amáveis, as crianças se dão muito bem com eles. _ E ai crianças!... Vamos tomar sorvete? _ Obá!!! Vamos com a tia Brenda tomar sorvete! _ Todas gritaram ao mesmo tempo. _ Vamos no carro da Paloma que é maior, e cabe todos voces. _ As crianças se agasalharam no carro, e fomos pra sorveteria. Só avisei mamãe pra onde eu ia, pois queria ir sozinha para esfriar a cabeça. _ Tia Brenda! A senhora esta muito triste, o que houve? _ Perguntou Guilherme. _ Não meu amor! Eu não estou triste, talvez estou um pouco cansada. _ Falei passando a mão na cabeça dele. _ Mas papai disse, que depois que agente dorme descansa, porque então a senhora não descansou? Não dormiu? _ Perguntou curioso. _ Dormi sim, meu amor! Mas acho que não dormi o suficiente para descansar. _ Antes que ele fizesse mais perguntas, eu chamei a atenção de todos com outros assuntos. _ Como esta a vida de voces? Seu pai está comprando comida direitinho? _ Não tia Brenda! Ele falou que esta muito apertado com dividas, só compra o grosso, e também nas ferias, não levou agente pra passear. Voce sabia que papai esta desempregado? E é por isso que não temos mais dinheiro? Ele nos tirou do colegia que estavamos, porque disse que não tem condições de pagar, nos colocou no colegio publico e é muito longe de casa. _ Guilherme falou triste, pois antes não tinha uma vida de rico, mas tinha uma vida equilibrada. _ Eu não sabia que o pai de voces estava desempregado, então como estão vivendo? Mas na hora que fomos pegar voces, sua mãe falou que ele estava no trabalho. _ Pérola tomou a frente e falou: _ Papai disse que esta fazendo bico, tia, e bico não é emprego. Mamãe falou que é uma fase e que logo vai passar. _ Por isso que achei todos muito triste. _ Mas porque não pediram ajuda lá em casa? _ Porque mamãe disse que não era pra gente reclamar e vivermos como Deus queria, e que logo as coisas iam voltar a ser como era. _ Mas Deus não quer ninguem sofrendo, quando existe pra quem pedir ajuda. Mas o importante é que agora voce não vão mais passar sufoco, vão voltar para o colégio particular e seu pai não vai mais ficar desempregado, eu prometo! _ Guilherme olhou pra cara da Pérola e disse: _ Que bom, porque esta difícil demais. _ As crianças do caseiro só ficava escutando, não falavam nada, nem parecia que tinha aquele tanto de criança dentro do carro. _ Que bom que mamãe não vai mais chorar quando faltar o remédio da vovô. Isto sempre que acontecia mamãe chorava muito, e agente não podia fazer nada. _ Disse guilherme. _ Mas já passou! Não vai acontecer mais. _ Falei feliz. Mamãe nem a Brenda contavam o que estavam passando, e eu com tanta fartura no sitio, e achando que na casa deles estavam tudo bem. Minha irmã e a mamãe sempre foram assim, parece que eu era estranha, nunca me contavam nada. Até que eu entendia, talvez era porque me viam naquela depressão, e não queriam me preocupar. Mas ele agora viram que eu sarei, deviam ter contado tudo pra mim. _ Mas voces chegaram a passar fome? _ Sim tia Brenda! Por varia vezes, não tinha nem o leite. Pois papai não pagou o leiteiro que deixava o leite lá em casa. O dono do mercado também, acabou com a raça do papai, disse que ele era mal pagador, e que estava fechado a conta pra ele, que não ia vender mais nada. _ Perola contava triste.

BRENDA, TODA SORRIDENTE APESAR DA FASE DIFICIL QUE ESTA PASSANDO NO AMOR.

BRENDA, TODA SORRIDENTE APESAR DA FASE DIFICIL QUE ESTA PASSANDO NO AMOR.

CAPITULO 64.

_ Mas voces sabem onde mora o leiteiro e onde é o mercado que seu pai esta devendo? _ Sei sim! _ Se a senhora quiser eu lhe levo lá. _ Quanta inocência tinha aquelas criança, para já estar sofrendo os sopapos da vida. _ Vamos lá então! Depois agente toma sorvete. _ Falei retornando o carro, pois já estava perto da sorveteria. O primeiro lugar que eles me levaram, foi na panificadora. Quando pedi a conta do Tadeu, o proprietariado me olhou com olhar de censura. _ Por acaso a senhora vai pagar? Por acaso agora Tadeu arrumou uma mulher rica?_ Ele perguntou debochando. _ Sim senhor! _ Ele me deu a conta e eu paguei e sai sem me despedir, pois o ar de deboche dele, me deixou chateada. Depois as crianças me levaram no mercado e no leiteiro, paguei tudo e fomos pra sorveteria. Chegando lá , antes de pedir o sorvete, o Guilherme perguntou: _ Será que agora meu pai pode comprar fiado de novo? Porque quando ele comprava fiado, não faltava nada lá em casa. _ Não filho! Seu pai não vai mais precisar comprar nada fiado, ele agora vai poder comprar tudo que quiser no dinheiro. A vida de voces mudou para sempre. _ Notei que as crianças não entenderam muito bem o que eu disse, mas fizeram de conta que sim . Sentamos na sorveteria todos felizes, as crianças do caseiro olhava para o cardápio com os olhos brilhando, e meus sobrinhos, sem nem um pudor, pediram os melhores sorvete que tinha. Todos tomaram sorvete a vontade, e depois voltamos pra casa. E as crianças não quiseram almoçar. _ Fugiram não é mesmo? _ Disse Meg. _ Fomos tomar sorvete tia Meg. _ Disse Guilherme. _ Nem me levou, não é mesmo meu Lírio? Fiquei triste _ Disse Meg brincando. _ Não convidamos tia Meg, porque fomos convidados pela tia Brenda, nos não temos dinheiro. _ Meg abraçou ele e demostrou que não estava triste, só estava brincando. Quando olhei pra porta, Dickson estava em pé me olhando sem disfarçar. _ Oi Dickson! Andou a cavalo hoje? _ Perguntei para ele parar de me olhar daquele jeito, pois, o olhar dele que estava me incomodando. _ Não! Preferir ficar no quarto lendo um pouco. _ Ele falou olhando para os meus olhos, me demostrando que estava sentindo o mesmo que eu sentia quando cruzávamos o olhar. _ Onde estão as crianças grandes? _ Perguntei sorrindo. _ Lucas e Lélia saíram, e Pablo e Paloma estão na piscina. _ Mamãe responde me olhando, com um olhar preocupado. _ Brenda! A Meg me contou o que aconteceu no apartamento dela, e que voces estão morando no apartamento do Dickson. Porque não me contou que estava correndo risco de vida? _ É verdade mamãe! Mas agora esta tudo bem. Não contamos nada, para não preocupar voces. _ Falei tranquila _ E voce ainda quer morar no lugar deste? Será que não se preocupa com as crianças, que tem que ir pra faculdade a noite todos os dias? _ Não se preocupe mamãe! Todas as cidades grandes estão assim, não temos pra onde correr, eu estou mudando pra lá, para ficar mais fácil pra elas, pois lá a faculdade é bem pertinho. Aqui também me preocupa, além da faculdade ser na cidade, eu fico preocupada e acordada até elas chegarem. . Fique tranquila! Vai ser melhor pra elas e pra todos nos._ Falei e sai. Os dias passaram rápido, já estava chegando o dia da volta para o Rio. Todos nos estávamos queimados do sol. Quando não era na piscina era andando a cavalo. Fui deitar na rede um pouco, até o pessoal chegarem para almoçar. Dickson deitou na rede próxima a minha. E isto me deixou preocupada. É como dizem: Quem deve teme. Eu estava temendo porque era o Dickson, pois se fosse outro qualquer, eu não ia estar nem ai. _ Porque esta fugindo de mim? _ Dickson perguntou. _ Voce sabe! _ Falei sem jeito. _ Não!... Não sei de nada! Não devemos, porque não temos culpa do que esta acontecendo com agente. _ Mas a sociedade, sua esposa e meu marido não quererem saber disto! Se descobrirem; vão nos crucificar. _ Falei sem olhar pra ele. _ Sou capaz de explicar tudo a eles! Voce duvida? _ Dickson falou em um tom nervoso. _ Voce é louco? Meu marido é doente, precisa de mim! Eu não posso deixar que o coração fale mais forte, eu tenho que ir pela razão! Não podemos levar a frente este sentimento, pois é contra meus costumes e costume da minha família. Tememos a Deus, e tenho certeza que ele esta muito triste com tudo que esta acontecendo. _ Falei triste. _ Eu entendo se voce ficar comigo só uma vez. Como estou perdido mesmo, se voce não ficar abro o verbo. _ Dickson falou tão estranho, que fiquei com medo do tom de voz dele. Só em falar eu já tremia de emoção, pois no fundo eu também queria. _ É loucura! Se fizermos alguma coisa, vai piorar a situação. _ Falei de cabeça baixa. _ Pensa no jeito da gente se encontrar sozinhos, e tem que ser aqui, se isto acontecer, prometo que te deixo em paz.. _ Quando Dickson terminou de falar, eu me levantei da rede e entrei, pois estava com medo daquela conversa. Minha cabeça rodopiava, estava confusa, não sabia o que fazer. Eu precisava conversar com alguém, e este alguém só podia ser a Meg. _ Mamãe? Onde esta a Meg? _ Ela disse que ia pra cachoeira com Paloma e Pablo, e depois ia andar a cavalo. _ Meu Deus! A cachoeira era longe, Meg ia demorar. Eu estava temendo tomar banho de piscina e o Dickson sismar de tomar banho também. Só tinha um lugar que ele não ia, e este lugar era meu quarto. Subi e fui ver uns filmes. Quando ia atravessando o rol, Dickson me agarrou tampando a minha boca e me levando pro quarto de hospede, que estava desocupado, e disse: _ É hoje ou nunca!

Dickson pegou a Brenda de jeito e disse: É HOJE OU NUNCA!

Dickson pegou a Brenda de jeito e disse: É HOJE OU NUNCA!

CAPITULO 65.

Se voce ficar calada, eu tiro a mão da sua boca. _ Disse ele tremendo. Eu balancei a cabeça dizendo que sim e quando ele tirou a mão da minha boca, eu falei: _ Voce esta louco? Como pode fazer uma coisa desta? _ Mas ele não falou nada, foi passando os lábios no meu pescoço. E como eu eu também estava louca, me entreguei a todas as suas caricias. Ele tocava experientemente em meus seios, beijava todo o meu corpo, e me mordia como se quisesse me devorar. Por esta sentindo tanto prazer com tudo aquilo, não percebia que ele estava me machucando. Mergulhei naquele mar de amor, me entregando por completo. Eu é que não queria mais parar, beijava todo o seu corpo, com aquele cheiro gostoso de pinho campo do jordão. Eu estava fascinada com aquele cheiro que envolvia todo o quarto, e entranhava em meu nariz, me deixando louca de amor. Fizemos todas as loucura que uma paixão concede. Amei aquele homem como nunca amei ninguém. Quando terminamos, ele ficou agarradinho comigo, como se só existisse nos dois no mundo. Mas as vozes de lá de fora, nos tirou daquele paraíso, e nós nos levantamos e ele ainda abraçado comigo disse: _ Brenda! Não vivo mais sem voce! _ Ele saiu, e eu fiquei ali paralisada. Quando dei por mim estava chorando. O que ia ser de mim agora? Eu nunca tinha sentido algo igual! O que eu ia fazer da minha vida? Eu nunca tinha traído o meu marido, ele foi o primeiro homem da minha vida. Eu nunca imaginei que existisse este tipo de amor, que fizesse agente se perder, ao ponto de fazer o que eu fiz. Para tomar um ar fui até a janela, e pude ver que o Dickson estava descendo para o pasto. Fiquei olhando ele sumir e quando estava bem distante, deu uma parada e olhou para a janela do quarto que estávamos, ele me viu e abaixou a cabeça. Meu coração partiu, ele estava como eu, não sabia o que fazer, e o pior... Não podíamos contar pra ninguem, pois nosso ato, era imperdoável. O que me torturava mais, era que eu havia violado um mandamento de Deus e ia pagar caro por isso, e se o Claudio descobrisse, eu estava morta. O sentimento de culpa afogava o meu ser, queria fugir de tudo e de todos, mas pra quer fugir se aquele sentimento ia me acompanhar fosse, para onde eu fosse. Tomei um banho e resolvi descer. Encontrei de cara, Paloma e Pablo. _ Mamãe! Onde voce estava que lhe procurei e não te encontrei? E que cara é esta de choro? Aconteceu alguma coisa? _ Paloma perguntou preocupada. _ Não filha! Não aconteceu nada. Só um pouco de dor de cabeça, e voce não me encontrou, porque fui na cidade levar as criança para tomar sorvete. _ E voce Pablo? Esta gostando do passeio? _ Claro! Como não poderia gostar se estou com a mulher da minha vida?! _ Pablo falou dando um beijo em Paloma.

BRENDA MERGULHOU EM UM SENTIMENTO DE CULPA, QUE LHE FEZ PERDER O CHÃO.

BRENDA MERGULHOU EM UM SENTIMENTO DE CULPA, QUE LHE FEZ PERDER O CHÃO.

CAPITULO 66.

É….Mas venceu o nosso prazo. mas como voces estão de ferias, podem, ficar mais um pouco, se quiserem. _ É mesmo Paloma! Porque não ficamos mais um pouco? As crianças vão ficar aqui. Vai ser divertido. _ Disse Pablo. _ Não! Eu não posso ficar, pois vou ajudar a mamãe a resolver o negocio do diamante. Ela vai precisar de mim. _ Disse Paloma. _ Se voce quiser filha!... Pode ficar o resto da semana, domingo voces vão! O que eu tenho pra fazer lá no momento, posso fazer sozinha. _ Falei porque senti que Paloma queria ficar mais um pouco, pois entendo o quanto é bom ficar ao lado de quem agente ama, quando estamos apaixonadas. _ É… Pode ser! Vamos ver se o Lucas quer ficar também, vamos procurar ele e perguntar._ Paloma falava, já puxando o Pablo pela mão. Minhas filhas estavam tão felizes, que me deixava feliz também, mesmo mediante tantos problemas que eu estava. Eu podia sentir no olhar delas, e era gratificante demais, vê-las assim. Elas adoravam as primas, e estavam todas ali, para completar a alegria. Pérola, Cristal e Ágata, era o tempo todo atrás delas, e eu podia ver que a felicidade que arrodeava naqueles dias, eram mágicas. Eu mal via a Meg, ela sumia no meio do sitio de tal maneira, que era difícil de me encontrar com ela. Quando ela não estava na cachoeira, que ela adorava, estava andando a cavalo. _ Oi Brenda! _ Disse Carlos, passando por mim a cavalo. _ Oi! Voce viu a Meg por ai? _ Ela esta lá embaixo, na cachoeira com a Mônica. _ Vamos lá comigo Carlos!? Preciso ver a Meg. _ Carlos virou o areio do cavalo, e voltou comigo. _ Brenda! A que horas vamos embora amanhã? _ Vamos sair depois do almoço. _ Falei. _ O Dickson falou que não vai abrir a empresa amanhã? _ Ele perguntou enquanto cavalgávamos. _ Não sei! Mas ele sabe que vamos depois do almoço, e não reclamou, é porque não vai abrir. _ Falei sentindo um gelo na barriga, bastava falar o nome do Dickson, para mim sentir este gelo. Chegando na cachoeira a Meg estava toda feliz. _ Meg sua amiga da onça! Voce entra em casa por uma porta e sai pela outra? Mal te vejo! _ Desça do cavalo e venha curtir esta cachoeira maravilhosa. _ Meg falou dando uma gargalhada. _ Não!... Vamos pra casa que eu preciso falar com voce. _ Falei descendo do cavalo. _ E voce Mônica! Gostou do passeio? _ Gostei, mas ando triste, estou tentando não demostrar pra ninguém, mas esta difícil.. _ Monica estava triste, pois não conseguia disfarçar a sua infelicidade. _ Vamos embora! Onde esta os cavalos que voces vieram? _ Perguntei, as apressando. _ Por ai! _ Disse Meg vestindo a roupa. _ Negão!!! _ Meg gritou e o cavalo chegou em disparada. _ Voce se familiarizou com os cavalos, melhor do que eu Meg! _ Eu sou eu, Brenda! _ Disse ela subindo no cavalo. _ Onde esta o cavalo da Mônica? _ Perguntei, pensando que a Meg ia deixar ela lá sozinha. _ Vinhemos juntas no negão! Ela tem medo de andar sozinha no cavalo. _ Meg falava enquanto ajudava a Mônica subir. Mônica e a Meg nos acompanharam, e a Meg ao chegar em casa, estava curiosa pra saber o que eu tinha de tão urgente pra falar com ela, que não esperei ela voltar. Mônica subiu pro quarto, e Carlos foi para onde os homens estavam. _ O que foi que aconteceu, que fez voce ir até a cachoeira? _ Aconteceu a pior coisa que podia acontecer. Trai o Claudio. Trai feio! E pior... Não respeitei a minha própria casa. Estou me sentindo um verme do pior que existe. Dickson me pegou desprevenida, me levou para o quarto de hospede, e consumou a traição, e pior…. Retribuir tudo que ele fez. Meg eu não valho nada! Sou a mulher mais baixa em caráter que existe neste mundo. _ Falei chorando. _ Calma! Tambem não é assim! Não se condene tanto! Não devia fazer isto, claro! Mas já que fez!… Não tem mais jeito. Agora é só esperar as consequências, disto não podemos fugir. Voce se arriscou demais, devia ter lembrado que o amor é sego, mas quem está ao redor, não são. Por um momento de amor, voce poderia ter perdido toda a sua família. Pensou nesta hipótese? Claro que não! Agora me diz: Quem seria voce, sem sua família neste momento de mudança de vida? Tenho certeza que não seria nada! _ Meg falou tão seria, que eu tremia só com o olhar dela. _ Voce tem razão Meg! Pode dizer o que voce quiser, que eu escuto. Mas eu não planejei nada!... Aconteceu. Por mais que eu ame o Dickson, jamais passou pela minha cabeça trair o meu marido, voce sabe disto! _ Falei enxugando as lagrimas _ Não podemos fazer mais nada, só ore a Deus para que o que voce plantou, não venha a lhe trazer grande desgosto. Se voce arrependeu, não repita a sena outra vez. _ Meg estava indignada. Ela condenou tanto a Mônica e agora esta ali escutando eu contar as mesma sujeiras que ela viu da Mônica.. _ Meg eu estou sentindo muito! Não sei o que fazer, pois estou apaixonada mais que antes. O que eu senti pelo Dickson, eu nunca havia sentido. É algo inexplicável e sem controle. O negocio esta tão serio, que antes de aprofundar os meus sentimentos pelo Dickson, eu não conseguia fingir que sentia algo pelo Claudio na cama. E agora? O que eu vou fazer se conheci o verdadeiro amor?

PÉROLA, BRENDA E LÉLIA.

PÉROLA, BRENDA E LÉLIA.

CAPITULO 67.

Quando eu me casei, não sabia que o amor era diferente do que eu estava acostumada a sentir. Nunca senti algo assim pelo Claudio, estou perdida. Quando casei, foi só para sair de casa, e não porque estava apaixonada, e eu não esperava que o troco seria este, e agora que minhas filhas estão criadas. Eu nunca tinha amado na minha vida, por isso me perdi deste jeito.. _ Enquanto me desabafava, minhas lagrimas caiam parecendo uma enxurrada. _ Porque não chamamos o pessoal, para ir embora hoje? É melhor do que as coisas piorarem, se o Dickson beber, vai ser uma merda. _ Disse Meg, temendo que as coisas acabasse fugindo de vez do controle. _ Paloma e os filhos do Dickson vão ficar até o final de semana, só vamos nos. Mas se agente for embora hoje, o Claudio vai achar ruim. Ele já sabe que vamos amanhã. _ Falei sem ver saída. _ Então vamos amanhã pela manhã. _ Meg estava mais preocupada que eu, pois vi que estava apavorada ao falar. _ É … Vamos pela manhã, nos inventamos uma desculpa. _ Falei tensa. _ Vamos entrar, acho que todos já chegaram, eu estou ouvindo vozes. _ Disse Meg baixinho. De longe quando olhei para cozinha, Bruna estava conversando com o Dickson, ele estava tão tranquilo, que parecia que não tinha acontecido nada. Aquela hora me deu a maior raiva dele. Ele devia estar acostumado com adultério, aquilo que aconteceu só foi mais uma na vida dele. Ai que ódio! Ele ali sorrindo feliz da vida, e eu aqui me martirizado deste jeito!. Quando entrei na cozinha que abri a geladeira para disfarçar, Bruna disse: _ O Dickson estava me contando como foi que te conheceu Brenda, ele disse que quase te atropelou. Que péssima maneira de conhecer alguém. _ Disse ela sorrindo. Dickson me olhava sem piscar os olhos, fiquei toda sem graça, para mim todo mundo sabia do que tinha acontecido e para sair do clima falei: _ É a vida Bruna! _ Falei seco. Dickson, notou que eu estava arrependida, ficou sem graça e foi pra rede, deixando um suspense no ar. Brenda notou que algo estava errado, mas não disse nada no momento, mas um pouco depois disse: _ Brenda! Voce esta abatida! Aconteceu alguma coisa? Voce andou chorando? _ Não aconteceu nada, é só preocupação com o monte de coisas que tenho que fazer no Rio, nada mais, fica tranquila. Mas agora me diga… Porque voce não me pediu ajuda? Sei que estava passando dificuldade. As crianças não precisavam passar o que passou, voce sabe que podia contar comigo, porque não me procurou? _ Quem te contou? _ Bruna perguntou surpresa. _ As crianças me contaram. _ Mas não se preocupe, o Tadeu vai resolver isso quando receber o fundo de garantia. _ Bruna falou tão sem graça, que fiquei com pena dela. _ Bruna eu vou voltar pro Rio amanhã, e vou deixar um cheque com voce, não quero que falte nada pras crianças, nem pra voce, vamos lá em cima. _ Subi com a Bruna e o Dickson ficou me observando. _ Me diz uma coisa Bruna, porque voce devia tanto pra farmácia? _ Porque papai adoeceu, e nos não tínhamos dinheiro pra comprar o remédio pra ele, compramos fiado, enquanto tínhamos credito, depois que o dono da farmácia descobriu que Tadeu estava desempregado, ele fechou o credito. _ Voce é maravilhosa Bruna! Pois segurou a barra sozinha, mas devia ter procurado eu ou a Meg. _ Falei emocionada. _ Não quis preocupa-las. _ Disse ela. Eu estava conversando com a Bruna e todos chegaram juntos, parecia que tinham combinado o horário. Descemos e fomos ficar juntos deles. que conversavam todos de uma só vez, parceando uma feira. _ Este foi o melhor final de semana da minha vida. _ Disse Carlos. _ Fico feliz que voce gostou. _ Disse Claudio _ E voce Dickson! O que tem pra dizer? Gostou da nossa família? _ Claudio perguntou inocente. _ Adorei! _ Disse ele. Meu Deus do céu! Como ele era sínico! Falou com tanta naturalidade, ele não estava nem um pouco abalado com o que aconteceu. Claudio conversava com ele, e ele nem tremia na base, eu estava indignada, acordei daqueles pensamentos com a Cristal chamando nossa atenção. _ Tio Claudio! Liga o vídeo para mim ver desenho! _ Ela pegou na mão dele, e o levou pra sala de televisão.. Claudio ligou o vídeo para a Cristal e subiu, pra tomar banho.. _ Voces querem alguma bebida? _ Perguntei. _ Eu quero Whisky com gelo. _ Disse Mônica _ Eu quero vinho seco. _ Disse Carlos. Preparei a bebida pra eles, e subi tambem para tomar banho. E aproveitei para conversar um pouco com Claudio. Apesar da consciência pesada, eu tinha que dar atenção pra ele. Quando cheguei no quarto, o Claudio estava tomando banho. _ Brenda! Voce sabia que decidi não tomar mais os remédios? E não tem me feito falta, me sinto muito bem, estou me sentindo como um garoto cheio de energia. _Claudio falava dentro do box. E quando terminou de tomar banho, me abraçou e disse: _ Brenda! Eu não sei o que seria da minha vida sem voce! _ Abracei o Claudio com o coração aos pedaços e respondi. _ Nunca te deixarei sozinho. _Beijei o meu marido, querendo que não tivesse sentindo pelo Dickson o que eu estava. _ Me perdoa se te fiz sofrer tanto, estou muito arrependido, pelo que te fiz passar com meus nervosos. Mas este tempo que voce ficou no Rio, eu pude ver que voce é a razão da minha vida. _ Claudio falava abraçado comigo. _ Eu também quero que voce me perdoa pela falta de paciência, e compreensão. _ Falei tentando fazer ele perdoar o que fiz com ele, não pelo passado. _ Não meu amor! Voce não tem que pedir perdão nem um! Se alguém errou... Fui eu. _ Claudio estava arrependido pelo que me fez, e eu arrependida pelo que fiz a ele. _ Vamos fazer um negocio… Eu perdoou tudo que voce me fez, e voce me perdoa por tudo que te fiz até hoje. _ Falei tentando tirar o peso da consciência. _ Feito!... Eu aceito o acordo! Vamos fazer de conta que nos conhecemos hoje, e tudo é passado._ Senti um alivio em minha alma. Dei um abraço bem apertado nele, e senti que íamos começar nova vida, e nunca mais ia repetir aquele erro. Senti que Claudio estava feliz porque o perdoei, mas sem imaginar, que eu estava mais feliz ainda. _ Vamos descer, pois estamos cheios de visitas, e eu prometo que quando voce terminar de resolver o negocio do diamante, nos vamos a Nova York, para realizar o seu sonho da segunda lua de mel.

MEG ERA BEM MAIS, QUE UMA IRMÃ.

MEG ERA BEM MAIS, QUE UMA IRMÃ.

CAPITULO 68.

_ Combinado! Viajamos assim que eu voltar, prometo que em 15 dias tudo vai estar resolvido. Ai compramos a nossa fazenda e a casa dos meus sonhos, e faremos a tão sonhava viagem ao exterior._ Eu e meu marido paresiamos duas crianças fazendo planos. Descemos de mãos dadas, Dickson estava subindo as escadas naquele momento, quando nos viu, abaixou a cabeça, passou por nos tão estranho que Claudio notou. _ O que há com ele querida? Parece preocupado! Nem nos notou. _ Deve ser problema dele com a esposa, deixa pra lá. _ Falei e aconcheguei nos peitos dele.. Mamãe como sempre estava na cozinha com a Soraia, fazendo algum prato gostoso, pois ela cozinhava muito bem. _ Mamãe! Chama o papai, e vamos dá uma volta na cidade comigo e o Claudio? _ Não filha! Vão voces, pois precisam se divertir. _ Não mamãe! Eu quero a companhia da senhora e do papai, por favor, vamos!. _ insisti. _ Tá bom mas não garanto que ele queira ir, ele já foi tanto de rua, que hoje não quer sair pra nada. _ Mamou falou enquanto tirava o avental para ir atras do papai. _ Então Brenda! Já decidiu se vamos pela manhã? _ Perguntou Meg. _ Ainda não sei! Mas quero que voce de atenção para o pessoal ai, porque vou pra cidade com o Claudio, papai e mamãe. _ Não se preocupe! Deixa comigo. _ Disse Meg. Nos aprontamos, papai aceitou meu convite e fomos saindo quando falei: _ Pessoal! Fiquem a vontade, porque eu vou sair com os homens da minha vida. _ Abracei papai e o Claudio e saímos. _ Se divertam! _ Gritou Bruna. Fomos ao teatro, todos adoraram a peça, mamãe ate chorou, pois é muito emotiva. Claudio estava feliz, disse que eu tinha mudado muito e para melhor. Ele me beijava o tempo todo, como no tempo de namorados, como eu queria que a um tempo atras fosse assim, tenho certeza que se o Claudio não tivesse me deixado tão carente, nada do que aconteceu entre eu e o Dickson, teria acontecido. Quando terminou a peça, fomos para uma lanchonete, papai e mamãe pareciam um casalzinho de pombos, era carinho toda hora, eu acho que mesmo com o que mamãe tinha passado com papai, ela nunca o traiu, foi paciente e hoje pode se ver a recompensa. Papai nos contou muitas coisas do passado, que eu desconhecia. Esqueci por alguns momentos o que tinha feito, e que ainda estava me matando de remoço. As vezes aquelas imagens da traição vinha em minha cabeça, e eu não posso negar, que me dava um friozinho na espinha, mas eu tinha que esquecer, apesar que estava sendo difícil. Graças a Deus que papai chamou minha atenção, eu eu sai da queles pensamentos. _ filha! Este dinheiro dá para comprar um buquê de rosas para sua mãe? _ Papai perguntou falando em meu ouvido. Tinha tanto tempo que papai não pegava em dinheiro, que perdeu a noção do valor. Falei baixinho no ouvido dele: _ Não papai! Mas vou colocar uma nota escondido no seu bolso, ai sim!... Dá para comprar e ainda sobra troco. _ Disfarcei e coloquei cem reais no bolso dele. Quando ele sentiu que eu havia colocado, chamou a florista todo orgulhoso. _ Moça! Traga estas rosas para o meu jardim de felicidade! _ Falou apontando pra mamãe. Fiquei muito feliz com a atitude de papai, e muito orgulhosa com o termo que usou para falar com a florista. Vi que ele era filosofo em matéria de amor. Depois que a florista entregou as rosas para mamãe, papai falou todo romântico: _ Faz muito tempo minha rosa, que não refaço o nosso jardim, ele estava precisando da minha atenção, faz quase 40 anos que eu não adubo, não sei como não morreu. _ Papai falava abraçado com mamãe. _ Voce soube plantar meu velho! Quando a plantação é bem plantada, o tempo não mata. _ Caramba! Papai voce esperou quarenta anos para voltar a adubar o seu jardim de felicidade? _ Perguntei sorrindo. _ É filha! As vezes a circunstancia nos obriga a perder o incentivo de viver e da vida aquilo que depende da gente. _ Papai sempre falava bonito, ele sempre foi um poeta. Claudio quando viu a felicidade da mamãe com as rosas, também chamou a florista _ Hei moça! Traga rosas para minha Flor também. _ A moça trouce as rosas e o Claudio me deu me beijando. _ Vamos chegar em casa cheias de rosas, não é mamãe? Vamos causar inveja a todos.. _ Falei pegando as rosas. Dei um beijo no Claudio e falei: _ Faz muito tempo que voce também não me dá flores, gostei do romantismo de voces. _ É as circunstância, como seu pai disse, as vezes queremos dar um mar de rosas pra nossa amada, mas a vida as vezes impede isso, nos deixando muitas vezes frustado e esperando por uma oportunidade para demostrar o nosso amor, e com o passar dos dias, atribulados esta oportunidade nunca vem. _ Claudio falou algo certo, o nosso dia a dia corrido, deixamos passar e não agradamos quem nos ama. Quando voltamos pra casa, fizeram uma farra, quando viram eu e mamãe com um buque de rosas na mão. Cada um jogava uma piada. _ Meu Deus! Que romântico! _ Disse Meg sorrindo. _ Quem deu vovó? _ Perguntou Ágata. _ Foi seu vovô que me deu e tio Claudio, deu para tia Brenda._Mamãe respondeu carinhosamente. _ Mas porque não trouce pra gente também? _ _ Porque voces são bebês, e bebês não brincam com rosas. _ Não vovó! Nos não somos bebes, somos mocinhas. _ Ágata não gostou porque mamãe falou que ela e as irmãs eram bebês. No final das contas, mamãe acabou dando uma rosa para cada uma das meninas. Dickson estava sentado na rede, conversando com o Carlos, e levantou bruscamente quando me viu com as rosa, deu para notar uma crise de ciumes no olhar dele. Ele nem disfarçou e foi pro quarto. Todos perceberam a mudança do Dickson, mas não falaram nada, eles estavam pensando que ele estava com raiva porque não convidamos ele pra ir conosco, mas eu sabia que não era por isso, ele ficou enciumado ao me ver com as rosas que ele sabia que o Claudio tinha me dado. As coisas estava ficando complicadas, eu acho que ele não estava nem ai pra minha família, só estava vendo o lado dele. Por mais que eu evitasse ficar perto dele, mais parecia que eu me aproximava, eu estava inquieta com aquela situação que eu mesma ajudei criar. Eu não sabia mais o que pensar, ou o Dickson estava me amando de verdade, ou então estava louco. A situação estava saindo do controle. Eu estava morrendo de medo, que tudo aquilo acabasse em tragedia, porque se ele perdesse a cabeça e dissesse alguma coisa, o pior ia acontecer com certeza, pois o Claudio além de temperamental, ainda era bipolar. O Dickson pelas reações, não estava nem ai pro azar, e a mosca da Mônica, devia estar desconfiada de alguma coisa e queria que o circo pegasse fogo. As coisas estavam se agravando a cada momento, para mim que já conhecia o Dickson, sentia que ele estava em crises forte de ciumes e poderia derrubar a barraca a qualquer momento.

DICKSON DANÇANDO COM A BRENDA.

DICKSON DANÇANDO COM A BRENDA.

CAPITULO 69.

Que loucura a minha por ter convidado ele e a família pra vir pro sitio comigo. Mas também não imaginei que ia chegar no pé que chegou. Dickson estava sentindo que já era meu dono. Eu estava dividida, sei que tambem estava apaixonada por ele, mas estava me controlando muito bem, e não queria que minha família desconfiasse, nem a família dele. Eu jamais ia alimentar um amor que chegou muito tarde em minha vida.. Claudio não desconfiou de nada, estava muito feliz e nos convidou para fazer um churrasco. _ Agora vamos preparar um churrasco bem gostoso, para comemorar a nossa felicidade. _ Claudio era gaúcho, e tudo que ele ia comemorar, tinha que ter churrasco. _ Lucas! Chama seu pai lá em cima! Diga a ele que vai ser os homens que vão fazer o jantar, e aproveita e chama o Pablo, porque voces dois também vão nos ajudar. Hoje os cavalheiros vão servir as damas. _ Claudio falava cheio de alegria. _ Papai já se recolheu. _ Disse Lucas. _ Então vamos lá puxar ele pelas pernas. _ Carlos e Lucas subiram para buscar o Dickson. _ Vamos ver se os homens desta casa sabe mesmo fazer comida. _ Disse Meg dando uma gargalhada. _ Pelo ao menos o Claudio eu sei que sabe fazer o melhor churrasco do Brasil. _ Falei sorrindo. Soraia!!! Traga todos os empregados da fazenda, porque hoje eu vou dar uma festa. - Disse Claudio. Soraia foi atras dos empregados e eu a Bruna e a Meg, fomos arrumar ao redor da piscina, para dar um clima de festa. Dickson desceu de mal humor.. _ Desculpa gente! Eu estou com dor de cabeça, preferia dormir. _ Negativo rapaz! Voce vai tomar um analgésico e vai ficar aqui com agente, nem que não nos ajude a preparar o jantar. Mas queremos a sua presença. _ Disse Claudio. Em trinta minutos a nossa casa estava cheia, todos os empregados trouxeram a família, e as crianças se juntaram e faziam a maior algazarra. Os empregados trouxeram instrumentos como sanfona, violão e começaram a tocar e cantar na maior empolgação. Estava tudo maravilhoso, até o Dickson me chamar para dançar., todos já tinha bebido muito e eu estava preocupada. _ Quero dançar com voce Brenda! _ Dickson falou com tom irônico. _ Não Dickson! Eu não quero dançar, dança com a Meg ou a Mônica, estou cansada. _ Falei tirando a mão dele do meu ombro. _ Não! Eu quero é voce! - Disse ele já me puxando pro meio do salão. Temendo o Claudio perceber a ironia dele, o acompanhei mesmo sem querer. _ Porque voce esta fazendo coisas para me machucar? Pode me explicar? _ Dickson falou zangado. _ Voce esta louco? Eu estou agindo como sempre agi antes de te conhecer. Voce esqueceu que sou casada? _ Falei grosseira. _ Pois te digo... Para o bem de todos!... Modere! Porque do contrario faço um escândalo! Voce não imagina o que um homem apaixonado é capaz de fazer. _ Falou e me largou no meio do salão. Quase morro de vergonha, e senti que todos notaram. _ Algum problema dona Brenda? _ Perguntou o vaqueiro. Olhando pro Dickson, com um olhar atravessado. _ Não Guilherme! Tá tudo bem! Ele me deixou no meio do salão porque não sei dançar e ele não acreditou, achou que eu estava sacaneando com ele. _ Qualquer coisa estamos aqui. _ Disse Guilherme, pois percebeu que eu estava mentindo. Voltei para perto do Claudio com o coração na mão, eu não conhecia o lado mal do Dickson. jamais pensei que ele fosse agir assim em minha casa. Dickson não voltou para perto da turma. Ele simplesmente sumiu. Meg estava contando piadas, e todos estavam dando atenção pra ela, graças a Deus, pelo ao menos minha família não percebeu a grosseria do Dickson. Aquela reação do Dickson me deixou preocupada, tenho certeza que ele vai fazer chantagem comigo, para conseguir o que quer. Paloma, Pablo, Lucas e Lélia, foram dançar, agradeço a Deus que eles que não estavam dançando, na hora que o Dickson teve aquela crise de ciume. Mas Lélia estava desconfiada e logo me perguntou. Tudo bem com voce mamãe? Parece preocupada! _ Lélia era muito observadora. _ Tudo bem meu amor! Vá se divertir e não esquenta comigo! _ Falei dando um beijo nela. O Claudio estava na beira do fogo cuidando do churrasco, eu peguei um banquinho e sentei perto dele. _ Te conheço muito bem! Aconteceu alguma coisa? _ Claudio Perguntou alisando o meu rosto. _ Não querido! Só estou cansada.. _ Voce quer que eu pare com a festa? Se voce quiser é pra já! _ Claro que não! Todos estão se divertindo _ Falei deitando no ombro dele.

DICKSON DEIXOU A BRENDA NO MEIO DO SALÃO, COM CRISE DE CIUME.

DICKSON DEIXOU A BRENDA NO MEIO DO SALÃO, COM CRISE DE CIUME.

CAPITULO 70.

_ Voce se lembra quando foi que fizemos a ultima festa aqui? _ Claudio me perguntou me acariciando. _ Claro que lembro! Foi no aniversario de 15 anos da Lélia. _ Falei emocionada e esquecendo o que houve antes. _ É... já faz cinco anos. _ Disse ele empurrando os óculos, que caia em cima do nariz. _ Como o tempo passa rápido! Nossas filhas daqui uns dias vão estar nos dando netos. _ Claudio falava emocionado. _ Quando elas casarem, nos vamos dar uma volta ao mundo. O que voce acha da ideia? _ Lógico que é uma boa ideia e vai ser muito bom, nos até hoje vivemos pra elas, nunca que ficamos sozinho para alimentar o nosso amor. _ Quando levanto as vista levo o maior susto. Dickson estava atras de nos, com um espeto de carne na mão. _ Quer um pedacinho de carne? _ Perguntou irônico. _ Eu quero! _ Disse Claudio. Dickson pegou uma faca enorme e veio em direção do Claudio, olhou pra mim com um ar de ódio e cortou a carne. _ Cuidado rapaz! Voce se corta! Minhas facas de churrasco, são muito amoladas. _ Claudio falou se levantando e pegando o espeto e a faca. _ Desculpe! _ Disse Dickson sem olhar na cara do Claudio e pegou um pedaço de carne e saiu comendo de uma maneira, que mais parecia um leão feroz quando pega uma presa. _ As vezes acho o Dickson tão estranho! Voce o conhece bem? _ Claudio perguntou com um ar assustado. _ Não se preocupe! Ele é gente boa, esta assim porque bebeu muito. _ Falei tirando a má impressão que o Claudio estava do Dickson, mas o meu coração dizia para mim ter cuidado, pois ele é egoísta e persistente. E este amor louco, pode sobrar pano pra manga. E por eu nunca ter sido amada assim, estava com medo do que poderia acontecer. Mamãe e papai estavam na maiores gargalhadas, com as piadas da Meg. Eu me levantai e falei com o Claudio: _ Vamos sorrir também um pouco? _ Vai! Pode ir! Depois eu vou.. Deixei o Claudio ali, o achando meio cabreiro com o Dickson, mas disfarçando, e fui ouvir as piadas da Meg também. _ As coisas aqui está melhor do que no salão! _ Falei sorrindo. _ Voce sabe que Meg com suas piadas, mata qualquer um de rir. _ Disse mamãe. Sentei ao lado da mamãe e coloquei o minha cabeça no peito dela. _É verdade mamãe! Meg é uma figura. _ Falei fingindo que estava feliz. _ Voce esta com sono Brenda? _ Meg perguntou com ar de quem sabia que algo não estava bem. _ Estou! Queria ir dormir. _ Falei me aconchegando em mamãe. _ Deita aqui no meu colo filha! Faz muito tempo que voce não faz isto! _ Disse mamãe me aconchegando no colo dela. _ Talvez ela queira subir e ir deitar na cama dela, minha velha! _ Disse papai. Eu realmente queria ir deitar em minha cama, mas estava com medo do Dickson. Se ele sem beber fez o que fez, imagina bêbado. O que não seria capaz de fazer. _ Não papai! Vou esperar o Claudio. _ Falei, e olhei pra Meg que entendeu na hora. _ Se em meu colo não tiver bom, deita na rede, que quando acabar a festa, eu te chamo. _ Boa ideia mamãe! Vou mesmo!... Estou sentindo um grande cansaço. _ Quando deitei, senti que meu corpo estava moído, parecia que um trator havia passado em cima de mim, tudo doía. Meu vente parecia que eu havia tido um bebe, de tando que estava dolorido, eu acho que foi porque o Dickson foi muito violento, hoje pela manhã. Meu seio parecia que estavam pra cair, eu imagino que esteja cheio de hematomas, pois esqueci de olhar no espelho, lembrei que eu podia estar tambem, toda marcada com aqueles beijos violentos que ele me deu. Mediante a preocupação, chamei a Meg para ir comigo no banheiro. _ Meg! Vamos no banheiro comigo? _ Voce parece que esta com medo Brenda? _ Carlos perguntou tirando a atenção das piadas. _ Claro que não! Como poderia ter medo na minha casa? _ Falei um pouco grosseira, pois a preocupação de poder estar marcada, me deixou muito nervosa. _ Meu Deus filha! Ele só esta brincando! Porque esta tão nervosa? _ Mamãe perguntou preocupada. _ Me desculpa Carlos! Acho que é porque estou com sono. _ O que foi desta vez Brenda? Esta cara não é sua! _ Disse a Meg brincando. _ Estou frita Meg! O Dickson não é nada do que eu estava pensando, ele é violento, quase me agrediu no salão de festa, o Guilherme viu e perguntou se eu estava precisando de ajuda. Ele esta tão estranho que estou com medo, e como meu corpo esta todo doendo, eu temo que ele tenha marcado o meu corpo todo. Pois os beijos dele foram frenéticos. _ Meg começou a olhar o meu corpo e gritou: _ Senhor Jesus! Voce esta frita mesmo! Já assistiu Atração Fatal? Pois é o que estou vendo neste momento em sua vida. Tem que ter cuidado Brenda! Pois o negocio é sério! Voce esta no sal! Pois tem uns dez hematomas em seu corpo. Se o Claudio ver, vai te matar. _ Meg estava horrorizada. _ Neste banheiro não dá para mim ver, vamos comigo no banheiro lá de cima, Meg? _ Falei e fui indo em direção do outro banheiro para ver o estrago. Quando cheguei no banheiro, que vi o que o Dickson fez, fiquei louca. _ E agora Meg? O que eu faço? Claudio vai descobrir, e vai me matar, Será que ele fazia isto com a Mônica? _ Este homem esta louco Brenda! Ele não esta nem ai pro azar. _ Meg falou com a mão na boca, de tão assustada. _ Só tem um jeito!... Voce me ajuda a animar a festa até o dia amanhecer, e logo pela manhã, voce me chama pra fazer alguma coisa na cidade, e só voltamos quando chegar a hora de viajar, voce vai ter que lavar o rosto e despertar deste sono, pois só com este meu plano, podemos esconder isto para o Claudio não ver. _ Faço qualquer coisa! Só não quero magoar o Claudio.

BRENDA, SEMPRE LINDA E ATRAENTE.

BRENDA, SEMPRE LINDA E ATRAENTE.

CAPITULO 71.

_ Tudo bem! Disfarça e vamos descer. Deita um pouco na rede, e deixa o resto comigo., e se voce permitir, eu vou ter uma conversa com o Dickson. _ Meg estava tão indignada quanto eu. _ Não Meg! É melhor que não! Vamos ver como ele vai se comportar daqui pra frente. _ Falei evitando um trastorno maior, pois eu não sabia qual seria a reação dele, quando soubesse que a Meg sabia de tudo que aconteceu. Eu esta deitada na rede, mas dava pra ver que o Dickson estava me procurando com o olhar. A intimidade dele com Lélia e Paloma, o ajudava a disfarçar, pois virava e mexia lá estava ele tirando foto com as duas. Ai que ódio de estar apaixonada por ele, minha vida nunca mais será a mesma. Ele não estava nem ai se ia magoar alguém. Eu jamais teria coragem de magoar a Mônica, se eles vivessem bem, mas ele não estava nem ai pro Claudio, isto sabendo que o Claudio é doente e não aguentaria uma situação desta. Eu estava tão indignada, que mexia na rede parecendo uma criança inquieta. _ Voce devia subir e deitar filha! Parece que não esta se sentindo bem na rede. _ Mamãe falou chegando perto de mim. _ Não mamãe. Tá tudo bem. _ Falei, e comecei me esforçar para não ficar mexendo. _ Onde esta minha paixão? _ Preguntou Claudio. _ Deitada na rede. _ Disse mamãe. _ Oi meu amor! Se voce quiser deitar, vamos! O pessoal toma conta da festa. _ Não amor! Só estou descansando meu pé! Ta tudo bem, não estou com sono. Agora mesmo levanto e vou ficar com voce. _ Falei me levantando e sentando na rede, temendo que o Claudio quisesse terminar com a festa, ou então subir como ele propôs. _ Então tudo bem! Já que voce não quer ir, eu vou colocar mais carne pra assar.. _ Claudio falou e saiu. De repente ouço o Carlos chamando o Dickson, meu coração disparou, pois até então ele não sabia onde eu estava. Dickson veio em direção ao Carlos meio sem vontade. _ Senta aqui conosco, fica andando por ai sozinho. _ Dickson olhou pro Carlos e riu. A distancia que eu estava da mesa deles era de menos de um metro. e com isto o gelo tomou conta do meu corpo outra vez. Ai meu Deus do céu! Só falta ele querer sentar perto da minha rede. E não deu outra… Ele sentou na cadeira que estava mais perto de mim.. E agora? Só falta ele ver que estou aqui deitada. _ Voce esta voando Dickson! Esta com algum problema? _ Carlos perguntou. _ Não! Só estou cansado. _ Disse ele. _ Hei que historia é esta? A Brenda esta aqui do lado deitada e disse a mesma coisa. Voces estão ficando velhos. _ Carlos caiu na gargalhada e Meg acompanhou. Dickson ficou todo sem graça, deve ter lembrado que quase me matou com seu carinhos pela manhã. Eu fiquei tão sem graça, que abaixei a cabeça sem sentir. Para mim todos estavam desconfiados que algo havia acontecido entre eu e ele. Assim que o Carlos falou que eu estava ali, notei que ele estava tentando ver minha cara.. Mas eu havia enrolado na rede e só deixei uma brechinha para mim respirar, e ver o que se passava ao redor. _ Onde esta o seu copo? E nos desculpe pela brincadeiras. _ Disse Meg. _ Eu não quero mais beber. Só queria deitar em uma destas redes e só acordar quando estiver acabando o mundo. _ Dickson falou com ar de revolta. Agora pronto! Ele também queria deitar na rede, era muita coincidência nossa indisposição. Pensei revoltada. _ Deita filho! Tem um monte de rede ai pra voce escolher, só não pode nesta, porque a Brenda esta dormindo nela.. _ Mamãe falou apontando pra outra rede. Dormindo que nada! Como eu poderia dormir na atual conjuntura? _ Brenda esta dormindo? _ Dickson perguntou parecendo um cordeirinho. _ Esta! Ela esta indisposta. _ Disse mamãe. _ Vou me deitar em meu quarto, estou indisposto também. _ Dickson falou e foi se levantando da rede, que ele tinha acabado de deitar. Graças a Deus ele ia dormir. Que alivio. _ Espera ai filho! Voce não vai levar a sua esposa? Ela esta cochilando aqui. _ Disse papai. _ Voce quer subir Mônica? _ Dickson perguntou sem graças. _ Quero! Eu tambem estou com sono. _ Mônica falou feliz da vida. _ É isto ai Mônica! Capricha! _ Disse Meg dando uma gargalhada, e como sempre todos acompanharam. Depois fui refletir o que a Meg disse , e fiquei com raiva de mim. Como eu podia estar com ciume do Dickson, se eu e ele somos casados? Ai que raiva! Por isso eu não tenho que ficar com raiva dele, pois deve sentir o mesmo quando o Claudio me dá atenção. Meu Deus! Como eu queria que isto não tivesse acontecendo! E para minha surpresa, o Claudio mudou muito depois que estou nesta situação, antes ele não estava nem ai pra mim, mal nos falávamos, e quando íamos conversar, era só briga. Eu tinha que entender o lado dele, pois esta doente, e deve ser muito difícil pra ele, saber que a doença dele não tem cura, e que só se agrava com o tempo, mas ele também tinha que ver o meu lado, que de tantos conflitos dentro de casa, cai em uma depressão que quase me matou. A vida é engraçada, nos coloca em cada enroscada, que não sabemos como sair. Sei que amo o Dickson, e que o Dickson me ama, mas e ai? Nada podemos fazer, pois não posso largar o Claudio doente e precisando de mim. Se não fosse a doença, eu já teria o largado, e não era por causa do Dickson, até porque, eu não o conhecia quando o Claudio começou a me maltratar com suas loucuras de me acusar de tudo. Agora estou a mercê do tempo, só ele pode me ajudar, não sai o que vai acontecer, mas vou deixar o barco andar a deriva. Ali perdida em meus pensamentos, vi quando o Dickson pegou na mão da Mônica e olhou para mim, querendo me provocar, e pior que ele conseguiu, pois aquilo me tocou fundo. A festa rolou até 5:30, só ficou a mesa da Meg ainda animada, eu acho que ela estava me ajudando, por isso continuava ali, coitada da Meg… Devia estar morta de cansada. Me aproximei da mesa dela e convidei: _ Vamos fazer café? _ Perguntei antes que o Claudio me chamasse para deitar. _ Claro! Vamos sim! _ Meg se levantou, pois entendeu o que eu queria. _ Hoje quem vai fazer o almoço somos nos Meg! Soraia e mamãe vão descansar. _ Falei piscando para Meg, que na hora entendeu e reforçou, para cumprir o combinado. _ Brenda! Eu te mato!... _ Disse Meg baixinho no meu ouvido. _ Olha a Meg esta falando no meu ouvido, que vai fazer uma comida especial e sobre - mesa também! _ Falei morrendo de rir. _ Que maravilha! _ Gritou Carlos. Meg estava bufando de raiva, mas fingindo que estava tudo bem. E veio em meu ouvido e disse: _ Cala esta sua boca, sinão eu vou chamar o Claudio e mandar ele te levar pra cama! _ Meg falou seria, estava uma fera, pois queria ir passear, e não ir pra cozinha. _ O que foi que ela disse desta vez Brenda? _ Brincou Carlos. _ Disse que vai fazer a melhor receita, para deixar voces de queixo caído rsrsrsr. _ Meg esta morta de raiva, e Carlos vendo a cara dela, caiu na gargalhada. _ Bem!... Eu acho que voce esta mentindo Brenda! Pois com esta cara que a Meg esta, não tem como mentir que ela esta satisfeita. _ É tudo mentira da Brenda gente! É ela que vai fazer o almoço, e disse que vai fazer sobremesa de surpresa. _ Meg falou morrendo de rir. _ Tá! Tá! Ta! Eu faço o almoço, mas Meg e Bruna vão me ajudar. _ Ai meu Deus! Sobrou pra mim! _ Disse Bruna. Meg me pegou pelos braço e disse: _ Vamos logo pra cozinha fazer o que tem que ser feito, antes que o caldo derrama e dê tudo errado. Só quero ver o que vamos fazer para dirigir com sono. _ É verdade gente! Daqui a pouco vamos viajar, e não dormimos nada, eu vou dormir um pouco, pois não vou aguentar dirigir com sono, agora voces estão ferradas, acho melhor irem dormir e deixar este almoço pra lá! _ Meu Deus! O Carlos tinha razão, mas eu teria que segurar, e a Meg tambem, do contrario tudo ia de água a baixo. O pior é que eu tinha que enrolar o dia inteiro pois íamos viajar depois do almoço, e não sei se ia conseguir ficar sem dar ao menos um cochilo, mas até um cochilo ia me entregar pro Claudio, pois com certeza ele não ia deixar agente viajar se soubesse que estávamos com sono. _ Brenda! Vamos tomar coca cola com café, para passar o sono, sinão sua pele vai ser arrancada hoje. _ Meg falou em meu ouvido e caiu na gargalhada. Bruna esta desconfiada, e para minha surpresa disse: _ Que voce queiram virar zumbi, tudo bem! Mas eu não aguento, preciso dormir um pouco, e acho que voces deviam fazer o mesmo. _ Não Brenda! Quero aproveitar todos os minutos acordada, afinal de contas vou ficar uns dias sem ver voces. _ Falei mesmo sabendo que não tinha cabimento eu falar aquilo. _ Então voces fiquem ai, pois todos já estão dormindo, não sei pra quer voces ficarem acordadas sozinhas. _ Bruna falou e foi dormir. O Claudio e todo pessoal, tinha bebido muito e já estavam dormindo, até que eu e a Meg podíamos dormir um pouco, mas e o medo do Claudio acordar e querer a despedida na cama? Eu estava num mato sem cachorro, e pior que estava levando a Meg comigo. Para minha surpresa, lá vem o Dickson, e pior, de roupão.. _ Voce não vão dormir? _ Ele perguntou doido que eu fosse dormir e o Claudio visse a bagaceira que ele fez. _ Não! Não vamos! Vamos fazer o almoço, agora voce devia ir dormir, para passar o efeito da bebida. _ Falei com raiva. _ É claro que eu vou dormir! Não sou louco de dirigir com sono. _ Dickson falou aquilo, pensando que a Meg não sabia do que havia acontecido. _ Então vai Dickson! Eu e a Brenda não estamos com sono. _ Meg falou para desafiar ele. Dickson olhou pra Meg cabreiro e disse: _ Já estou indo! Mas queria chamar o Claudio para contar a loucura que voces estão fazendo. _ Ai que ódio! Ele queria mesmo que o circo pegasse fogo. _ Claudio esta dormindo, e não é porque ele bebeu, é porque toma remédios forte, e não pode ficar sem dormir. Gostaria que voce respeitasse o sono dele ao menos por isso. _ Falei braba. _ Calma gente! Voces vão brigar? _ Meg perguntou. _ Não ! Não! Já estou subindo, faça o que voces quiserem, mas com certeza não vamos embora hoje, porque ninguém é doido de deixar voces pegarem a estrada sem dormir.

DICKSON, PALOMA E LÉLIA.

DICKSON, PALOMA E LÉLIA.

CAPITULO 72.

_ Estamos bem! Pode ficar tranquilo. _ Meg falou sabendo o que o Dickson queria. Dickson subiu insatisfeito, e pelo jeito ele ainda ia aprontar alguma, e para evitar que ele contasse pro Claudio que não dormimos, falei: _ Eu e a Meg vamos deitar um pouco na rede, pois esta muito calor, não se preocupe, vamos dormir um pouco. _ Ele não olhou pra trás e fingiu que não ouviu. Não sei o que acontece comigo, mesmo sabendo que ele não estava nem ai pro que podia acontecer com meu casamento, eu mesmo assim o amava, era uma coisa estranha, nem eu mesmo entendia. Depois que o Dickson subiu e foi dormir, Meg chamou minha atenção. _ Na verdade Brenda! Ele tem razão, como vamos dirigir sem dormir? Vamos deixar este almoço pra lá, e vamos aproveitar que o Claudio dormiu e vamos deitar na rede, assim agente cochila um pouco. O sono que vai vir depois do almoço, vai ser pior. _ Meg estava com razão. E nisto chega mamãe: _ Pode sair da cozinha voces duas! Vão arrumar um canto para descansar, eu e a Soraia nos viramos com o almoço. _ Tá certo mamãe! vamos deitar na rede, esta muito calor. _ Que vão! Mas tem que dormir um pouco. _ Eu e a Meg fomos pra rede, e a Meg mal deitou já estava roncando. Imagino o cansaço que a Meg estava, e ainda estava sujeitando ficar acordada comigo, só para salvar minha pele. Custei a dormir, a consciência não deixava, mas dei um cochilo bom, acordei com a mamãe falando perto de mim: _ Tá falando sozinha minha filha? Fecha estes olhos e dormi, a hora esta passando. _ Tem razão mamãe! Pode deixar, vou dormir. _ Dormi bastante tempo, acordei com as crianças pulando na piscina. _ Oi tia Brenda! A senhora dormiu ai? _ Perguntou Pérola. _ Dormi meu bem! Estava muito calor lá em cima. _ Respondi e fui tomar um banho, antes do Claudio acordar. Tomei banho e tive que vestir uma roupa que tampasse quase meu corpo todo, como estava calor, logo ia chamar a atenção de alguém. _ Tira esta roupa e vamos tomar banho de piscina tia Brenda! _ Disse Cristal. _ Não meu bem, daqui a pouco a tia vai ter que viajar. _ Falei saindo de perto da piscina, para não correr o risco de alguém me empurrar. Meg continuava dormindo, e eu estava preocupada, pois sem a Meg me sentia perdida, mediante a situação que estava vivendo. Para não correr o risco de ter que me trocar na hora de viajar, já vesti a roupa certa, assim não tinha mais risco pra correr. Todos acordaram, pois já eram mais do meio dia. _ Ora meu amor! Não te vi na cama! _ Disse Claudio,. _ Dormi aqui na rede mesmo, lá em cima estava muito calor, e como temos que viajar daqui a pouco, já dormi e já estou arrumada para viajem. _ Claudio me deu um beijo e foi tomar um cafezinho. A farra das criança, dava uma vontade louca de entrar na piscina com elas, mas como fazer isso se não podia nem colocar um biquini? Tava feia minha situação. Não demorou muito a Meg também acordou, e eu não sei porque senti um alivio, era como se a Meg que me salvasse se acontecesse algum imprevisto. Mamãe e Soraia, acabaram em ter quer fazer o almoço, a Meg foi tomar banho e o resto do pessoal se espalharam pelo sitio, até chegar a hora da gente voltar pro Rio. Passaram-se uma duas horas e todos voltaram para almoçar e preparar as malas. Eu estava afrita, pois o Claudio estava abatido, não sei se era por causa da viajem, ou porque não estava bem. Pedi a mamãe para que ficasse de olho nele, e que qualquer coisa ligasse pra mim que eu voltava imediatamente. _ Não se preocupe com nada filha! Pode deixar comigo. _ Disse mamãe quando viu minha aflição. _ E quando voce volta? _ No máximo em 15 dias mamãe, e quero que voces arrumem tudo do jeito que voces gostam, pois quando eu voltar, já serei visita, só vou pegar os nosso pertences pessoal e mais nada. _ Falei dando um beijo nela. Mamãe me ajudou a arrumar as malas e empacotou uns bolinhos que só ela sabia fazer, para mim levar. Descemos as bagagens e deixamos tudo no jeito. Monica já havia arrumado as coisas dela, parecia que estava louca para ir embora. Dickson, Carlos, Tadeu e Claudio, ainda estavam sumidos pelo sitio. As criança vinheram todas com cara de choro, quando viram as malas. _ Há não tia Brenda! Voces já vão embora? _ Perguntou Ágata. _ Já meu amor! Mas Paloma e Lélia vão ficar para levar voces para tomar sorvete, não quero nem um triste, pois não vou demorar para voltar. Quando olhei para Cristal, ela estava chorando. _ Não fique triste meu amor! Já falei que não vou demorar? _ É que agente vai ter que voltar pra casa, tia Brenda! E lá não tem coisa gostosa pra gente comer. _ Cristal estava preocupada em passar necessidade. _ Não meu amor! Agora voces vão morar aqui! A casa e o sitio todo, agora são de voces! Pode sorrir, porque nunca mais voces vão passar necessidade. _ Falei abraçando todos eles, que aliviados, olhavam pra mim com os olhos cheios de lagrimas. _ Bruna! Quero que voce e o Tadeu leve as crianças sempre na cidade para tomar sorvete, não quero que elas sintam falta de nada, por isso vou deixar um cartão para voces usarem quando precisar, e não precisa fazer economia. Vivam o mais intenso que puderem, e aproveita e leva O Claudio, mamãe e papai também, quero que voce vivam como nunca viveram. Eu volto logo para terminar de organizar minha vida, e a vida de todos. As crianças grandes, como diz mamãe, vão ficar até o final da semana, mas deixa eles viverem do jeito deles, não se prendam em casa por causa deles. _ Falei com o coração biquininho, pois tambem estava triste por deixa-los. Na verdade o que eu queria era que todos morassem junto de mim, para que não sentissem mais saudades, mas ia sacrificar papai e mamãe, que adoram sitio e animais. De repente chega Claudio me abraçando por trás e dizendo: _ Já estou com saudade querida! _ Me virei, o abracei e disse: _ Volto o mais rápido possível! Eu prometo!. _ Notei que o Claudio estava muito triste, e para aliviar meu coração fui saindo. O resto do pessoal chegaram, nos almoçamos e fomos arrumar as bagagens no carro. O clima estava tenso, não sei porque, mas meu coração estava muito apertado. Fui me despedir do resto do pessoal. Lélia me abraçou for e disse: _ Já estou com saudade mamãe.

A DESPEDIDA FOI TENSA.

A DESPEDIDA FOI TENSA.

CAPITULO 73.

_ E eu também filha. _ Lélia saiu de perto de mim triste, eu não sei o que estava acontecendo, mas todos nos estávamos triste. Meg foi colocando a bagagem no carro, Dickosn e Mônica já haviam se despedido de todos e esperavam no carro. Dickson colocou a cara pela janela do carro e disse: _ As crianças vão ficar mesmo? _ Vão! _ Disse Meg. _ Agora é assim, dizem que vão ficar e pronto, minhas criança cresceram e eu não percebi. _ Dickson falou sorrindo. _ Elas estão apaixonadas, deixa eles curtirem a vida. _ Disse Carlos. Nos despedimos e ao sair o primeiro carro, chegam as crianças grande. _ iam sair sem se despedir de nos? _ Perguntou Paloma. _ Estava esperando voce filha. _ Falei a abraçando. _ Cuidado com as estradas, elas não exclui ninguém, se não respeitarem os sinais, elas não vão querer saber que voces são as pessoas mais queridas desta terra, e vão trasporta-las para o céu. _ Fiquei emocionada com aquelas frases, Paloma era muito inteligente, e de vez em quando filosofava. _ Não se preocupe filha! Tomaremos cuidado. _ Falei e fui saindo com o carro, e quando olho pelo retrovisor, vejo as crianças de Bruna chorando e Tadeu acalentando elas. As criança estavam com medo de passar fome de novo. Como pode, meus sobrinhos passando necessidade, sendo que em minha casa sempre foi a maior fartura, mas tambem pela falta de tempo, não sabíamos o que se passava na casa da minha irmã. Mas graças a Deus, tudo isto virou passado. Podia, todas as pessoas que tem fartura em casa, passar ao menos um dia inteiro com fome, para sentirem a dor de quem não tem o que comer, assim poderiam se sensibilizar e doar pelo ao menos o que sobra em suas casas. Com isto olhei para as crianças com os olhos cheio de lagrimas, mas com a certeza que de fome, nunca mais eles iam sofrer. Com o coração partido, acenei pra elas e gritei: _ Me esperem! Eu volto com um monte de presentes para voces, meus amores!!! _ Passando a mão nos olhos para enxugar as lagrimas, acelerei o carro e sai. Durante toda a viagem, fiquei lembrando do que Paloma falou, sei que tudo que ela disse é verdade, pois se não tivermos cuidado, batemos o carro e morremos, deixando todos que nos ama no maior sofrimento. Quando chegamos no Rio, Dickson não foi pra casa dele, deixou a Mônica próximo de casa e prosseguiu atras do nosso carro. Carlos já havia ido pra casa dele, Só buzinou e fez o retorno próximo da sua rua. Eu e a Meg pensamos que o Dickson ia para a empresa, por isso não nos preocupamos, mas quando passou o retorno, que da para a empresa dele, e ele não entrou… Gelei. Ele nos acompanhou até o prédio, enquanto descíamos a bagagens, ele desceu do carro e veio em nossa direção. _ Posso subir com voces? Preciso explicar alguns fatos que ficaram no ar e não quero que voce Brenda, fique com raiva de mim.. _ Claro que voce pode subir! O apartamento é seu! Não é mesmo? _ Meg falou seria. _ Se voces estão me deixando subir por este motivo, acho melhor eu ir embora. _ Dickson falou, e ia dando meia volta. _ Não! Volte! Vamos subir. _ Falei sem olhar pra ele, e ele nos acompanhou. O que será que ele ainda queria meu Deus? Será que não estava satisfeito com o que me fez. Eu não olhava mais pro Dickson como antes, sentia um certo receio, não sabia qual era o sentimento que estava reinando em meu ser… Só sei que estava com medo. Subimos e enquanto guardávamos a bagagem, Dickson sentou na sala. Quando sentamos no sofá ao lado dele, ele pediu a Meg para falar em particular comigo. Meg não respondeu nada e foi pro quarto desfazer as malas. Comecei a tremer, quando me vi sozinha de novo com ele, não sei se de emoção ou de ódio. Só sei que ele percebeu que eu estava tremendo. _ Diga Dickson! _ Falei de cabisbaixo. _ Brenda, me perdoa! Eu não queria magoa-la, e sei que a magoei muito, só que não consegui controlar meus impulsos, eu nunca senti isto por ninguém, estou louco apaixonado por voce. E foi este sentimento que me fez perder o controle. Não passou pela minha cabeça magoar o seu marido também, mas não posso negar que estava louco de ciumes. Isto nunca me aconteceu, acredite em mim. A ideia de estar ao lado do seu quarto, piorou minha situação, mas eu não sei porque aconteceu tudo aquilo, eu juro que não premeditei. Peço pelo amor de Deus! Me perdoa! _ Dickson falava com os olhos cheio de lagrimas, eu acho que ele realmente estava arrependido. Voce devia ter se controlado, afinal de contas, não tenho culpa se voce apareceu tarde em minha vida, voce desrespeitou minha casa e fez eu desrespeitar a minha família. _ Falei aborrecida. _ Reconheço que errei feio, por isso te peço perdão, e prometo que nunca mais faço nada sem sua permissão. Nunca mais eu vou ultrapassar os seus limites. Prometo.mesmo sabendo que nunca fui tão feliz em toda a minha vida, como fui naqueles poucos momentos que ficamos juntos. Infelizmente, voce não pode ser minha, percebi que voce ama a sua família e transmitiu pra mim que jamais as trocaria por qualquer coisa neste mundo, voce esta certa, a culpa é da vida, que me fez te conhecer na hora errada. Te prometo mais uma vez que isto nunca mais vai acontecer, vou tentar com todas as minhas forças te esquecer, não sei como, mas vou conseguir. _ Enquanto Dickson falava eu não olhava nos olhos dele, temia que ele percebesse que eu também estava sofrendo, não sabia ao certo o que estava sentindo, mas era algo muito estranho pra mim.

PALOMA SE DESPEDIU DE BRANDA, E FICOU NO SITIO.

PALOMA SE DESPEDIU DE BRANDA, E FICOU NO SITIO.

CAPITULO 74.

_ Porque voce não olha pra mim? Será que o que fiz é tão imperdoável assim, que não mereço sua atenção? Por acaso tenho culpa se estou apaixonado? Será que voce não sabe que sentimento nasce e nos não conseguimos controla-lo? Voce não é burra Brenda! Pelo amor de Deus! Olha pra mim! _ Dickson estava tão nervoso com minha indiferença, que já estava gritando. Ele pegou em meu queixo e levantou minha cabeça, e quando viu que eu estava chorando gritou: _ Droga!!! _ Ele deu um murro no braço do sofá, se levantou, passou a mão na cabeça, e começou olhar pra mim com um ar de quem gostaria de mudar aquela situação. Ele estava tão nervoso, que esqueceu que Meg estava no quarto. Com esta reação dele, eu comecei a chorar, as lagrimas desciam de enxurrada. Dickson me abraçou e pediu mais uma vez: _ Meu amor, eu faço qualquer coisa para não vê-la sofrer. Me perdoa!? _ Ele insistia tanto que eu queria parar de chorar, mas não conseguia. Meg vendo meu soluço, veio doida do quarto. _ Mas o que esta acontecendo gente? O que foi Brenda? O que voce fez com ela Dickson? _ Meg me tirou dos braços do Dickson de supetão. Dickson não respondeu nada pra Meg. Ficou só olhando pro nada, parecendo que desejava morrer. Depois que me acalmei, falei pra Meg que ele não havia feito nada, e que era o desencontro da vida, que estava me apavorando daquele jeito. _ Brenda! Não fique assim! Se preciso for eu vou embora para fora do Brasil, este é o único meio que vejo, para mim conseguir ficar longe de voce. .Não tenho culpa se este amor foi nascer na hora errada. E não era minha intenção faze-la sofrer. _ Dickson se aproximou de mim, nem ligou para a presença da Meg e começou a acariciar os meus cabelos.. Meu coração estava acelerado, dava pra ele notar que eu também o amava. Depois ele olhou bem nos meus olhos, me deu um beijo na testa e saiu de perto de mim e foi embora batendo a porta. _ Meu Deus! Que amor louco é este? _ Disse Meg. _ Sou maluca por ele Meg! E pior… Não sei o que faço. _ É aquela historia … O tempo resolve tudo, de tempo ao tempo, pois eu não conheço ninguém que morreu de amor. Saiba que o amor maltrata, mas não mata. A tristeza despedaçava o meu coração, Como pode isto acontecer agora? Justo agora que eu ia realizar todos os meus sonhos… Que eu poderia ser feliz por completo? Agora entra na minha vida este amor dilacerando tudo que ver pela frente, sem me dar uma chance de fugir dele? Como vou sair desta? O amor é o único sentimento que não existe remédio para aliviar, e pior não encontramos meio de contornar a situação. Tenho verdadeira convicção, que todo o dinheiro do mundo não compra, nem resolve os problemas de quem ama. Agora aqui estou eu… Rica, cheia de planos, uma família maravilhosa, e sem saber o que fazer da vida. Não nego que estou com medo, pois tudo perde o sentido quando estamos apaixonados, temo que minha paixão chegue neste patamar. Principalmente quando se trata de um amor como o meu e o do Dickson, que não é aprovado por Deus, nem pela sociedade, com isto sei o caminho de dor que teremos que percorrer. Isto me assusta. Depois de um bom tempo, aquela angustia passou. A Meg foi arrumar as coisa. Lanchamos e fomos deitar. Eu resolvi deitar no quarto da Meg, pois não queria dormir sozinha. Antes que a Meg dormisse, queria que ela me desse um pouco de incentivo, para aliviar os meus pensamentos. _ Meg! Voce já esta dormindo? _ Não Brenda? O que foi? _ Ela perguntou sonolenta. _ Por favor, me de uma saída, voce que já passou por alguns pedaços difícil na vida, talvez possa me ajudar. Eu não estou conseguindo nem dormir._ Falei me virando de um lado pra outro. _ Te prepara minha irmã, o sofrimento só começou, eu não sei como te ajudar, esta dor não tem quem nos ajude a não ser Jesus. Eu cheguei ao ponto de não poder nem deitar, porque parecia que tinha espinho na cama, o único meio que eu descansava um pouco, era os cochilos que eu dava vendo televisão, mas quando eu desligava, para tentar dormir, o sono ia embora. _ Mas durou muito tempo isto? _ Perguntei tentando encontrar nas palavras dela um meio de alivio. _ Durou bastante tempo, mas quando cansei e determinei que não queria mais sofrer, comecei a lutar contra meus sentimentos, me afastei de tudo que me lembrava ele. E para voltar a dormir normalmente, fiquei uma noite e um dia sem dormir, quando deitei, eu apaguei pela primeira vez depois de muito tempo que isto não acontecia._ Meg falava revoltada, afinal de contas ela sofreu muito mais que eu, pois estava sozinha. _ Mas não se espante Brenda, se voce não conseguir esquecer, pois o verdadeiro amor, como eu já disse, adormece mas não morre. _ Meg falava tão sonolenta, que mal acabou de falar e logo já estava roncando. Vendo que a Meg já estava dormindo, levantei e tomei um copo de leite quente, para ver se meu sono chegava, mas tudo estava sendo inútil. Passando pela sala e vendo o telefone, desejei que ele tocasse e fosse o Dickson me dizendo que também não conseguia dormir. Pensei em ligar pra ele e dizer que eu também estava sofrendo, mas me contive, pois só ia piorar as coisas. Fiquei andando pela sala, querendo fazer alguma coisa para curar aquele amor, queria vê-lo… Queria que ele soubesse o quanto estava sendo difícil pra mim lutar contra aquele sentimento. Eu me sentia muito cansada, mas não via sinal de sono, e pior que eu tinha que estar bem no dia seguinte para resolver as coisas, como estava me sentindo perdida. Quando eu namorava o Claudio eu pensava que aquilo que eu sentia era amor, eu me sentia feliz quando ele chegava, mas não ficava triste quando ele ia embora. Eu nunca perdi uma noite de sono pensando nele, e chorei muito depois que casamos, mas foi de sofrimento, pois o Claudio era muito mulherengo, e passava noites fora de casa, mas para dizer a verdade, eu tinha ciume, mas não aquele ciume doentio. Sempre no dia seguinte ele me dava uma explicação qualquer e eu não brigava, mas ele brigava por tudo.

BRENDA E DICKSON NÃO CONSEGUEM ESCONDER QUE SE AMAM.

BRENDA E DICKSON NÃO CONSEGUEM ESCONDER QUE SE AMAM.

CAPITULO 75.

Claudio deve ter sofrido muito, porque hoje sei que ele não me amava, e por isso ia buscar alguma coisa na rua, mas como não encontrou, ficou comigo, tenho certeza que o Claudio sentia tristeza quando estava comigo, pois odiava ficar em casa, e pelos maltrato, certifico agora que foi falta de amor. Nos dois nos acostumamos um com o outro, mas não nos amávamos. Os pensamentos tomavam conta de mim, eu estava vendo o meu casamento de outra maneira, pois agora sabia o que era o verdadeiro amor. Meio aquelas duvidas, o telefone toca e eu levo o maior susto, e para minha surpresa era o Dickson. _ Eu sabia que voce estava acordada, pois eu também não conseguia dormir. _ Voce é louco de ligar esta hora? _ Falei com o coração disparado. _ Eu estava dormindo! _ Menti. _ Sei que é mentira! Voce atendeu o telefone muito rápido, mas isto não é a questão, a questão é que não consigo dormir e nem voce, sei que esta sentindo o mesmo que eu, quando dois corações se amam, um fala pelo outro, e o meu me diz que voce também me ama. _ Dickson falou seguro de si. _ Não podemos alimentar este amor, é loucura! Não temos chance. _ Falei triste. _ Só não tem jeito para a morte, e assim mesmo para Lazaro e Jesus ela teve, pois eles se ressuscitaram. Voce acha que vou desistir de voce? Acha que vou parar de lutar? Se este amor continuar fazendo o que esta fazendo comigo, eu roubo voce e vou pra bem longe da civilização… Não brinca comigo dona Brenda! _ Ele parecia serio. _ Voce bebeu? _ Perguntei assustada. _ Não! Não bebi! Estou lúcido! Só não aguento esta dor que esta me corroendo por dentro. _ Dickson estava sentindo o mesmo que eu, e tudo aquilo não era loucura, era muito amor. _ Nos não podemos dar vazão para esta dor, temos que nos controlar, nosso amor é proibido. _ Falei triste. _ Posso ir ai? _ Dickson perguntou determinado. _ Não! Claro que não! _ Falei temendo o que ele ia dizer, do outro lado da linha. _ Estou indo! E não dorme, se voce não quiser que eu acorde a Meg, deixa a porta aberta que eu estou chegando ai. _ Dickson bateu o telefone e não esperou eu responder. Meu Deus! Eu não acredito! Só pode ser pesadelo!. Não demorou muito ele estava batendo de mansinho na porta. Automaticamente abri, e me atirei nos braços dele. Desta vez foi eu que o seduzi, levei ele para a dependência de empregados sem falar uma palavra. O agarrei muito forte e o beijava com furia, o quarto parecia que havia uma lareira acesa dentro dele, soavamos de tal maneira que nosso corpo ardia em chamas. Seus beijos me fazia tremer de desejos, ele me apertava tanto que parecia que ia me quebrar ao meio.. Só que ele não estava agressivo, fazia tudo suavemente, e não precisou muito esforço, para que nos dois nós desmanchássemos em prazer. _ Que loucura! _ Disse ele. E eu estava tão emocionada que não disse nada, só aconcheguei nos braços dele, e queria dormir ali mesmo, desejei que não existisse ninguém ao nosso redor. Ficamos abraçadinhos até as cinco e trista da manhã. Quando ele foi embora, eu deitei em silencio para não acordar a Meg, e com o meu corpo cansado, satisfeito e feliz, cai no sono. Acordei com a Meg dizendo: _ Para quem não estava com sono, esta dormindo demais. Vamos levantar, porque temos que sair daqui a pouco. E já é meio dia. _ Disse ela abrindo as persianas _ Meu Deus! Dormi deste tanto? _ Falei me espreguiçando. Levantei e fui tomar banho cantarolando como a Meg fazia. _ O que aconteceu? Ontem a noite voce estava toda deprimida, e agora nesta felicidade toda?! _ Meg perguntou na porta do banheiro. _ Sonhos bons Meg! _ Falei sorrindo. Eu não podia contar pra Meg o que aconteceu, agora ia ser: Ele, eu, Deus e o amor. Coloquei a roupa mais bonita que eu tinha, fui no cabeleireiro, me transformei, estava apaixonada, estava amando e sendo amada. Decidi que não ia mais lutar contra este amor, eu não tinha forças para isto, era um sentimento forte demais, era além do que eu dominaria. Quando cheguei, a Meg me olhou de cima em baixo, e disse: _ Brenda o que aconteceu? Voce mudou de repente. Sinto que há algo estranho no ar, me conta o que houve ou qual o remédio que usou de ontem pra cá. voce esta me escondendo alguma coisa, ninguém muda assim, principalmente com o mal do amor. _ Meg estava desconfiada, pois sentimento não tem como disfarçar, o nosso sembrante revela o que estamos sentindo. _ Meg!... Deus não é amor? Então!... Agora é Deus, eu e o Dickson. Tá tudo na mão maior. _ Falei feliz.

DESTA VEZ FOI A BRENDA QUE SEDUZIU O DICKSON.

DESTA VEZ FOI A BRENDA QUE SEDUZIU O DICKSON.

CAPITULO 76.

_ Ta bom, se voce não quer me contar, tudo bem! Mas tenha certeza que Deus não esta neste negocio, pois ele é contra o adultério. É até constrangedor ouvir voce falar deste jeito, ainda mais voce que teme tanto a Deus.. _ Voce esta certa Meg, acho que estou ficando louca, não posso deixar um amor que nasceu ontem, destruir uma vida de mais de vinte anos, com todos os defeitos do meu marido, ele não merece isto, sei que vou pagar caro, e estou temendo o preço que Deus vai me cobrar, pois Deus é amor, mas tambem é justiça. Mas vamos esquecer esta loucura agora, vou pensar bem no que voce me falou. Vamos nos arrumar para fechar o negocio, é o melhor que agente faz._ Falei tentando mudar de assunto, pois eu estava ficando triste. Enquanto a Meg se arrumava, eu fui ligar pro sitio, para avisar que chegamos bem, não prologuei o papo para não perceberem que algo estava errado comigo, porque eu me entregava na hora. Recusei falar com o Claudio, porque pelo tanto que ele me conhecia, só pela voz, ia ficar preocupado. O remoço doí tanto quanto a dor do amor, com isso eu ia deixar passar um tempo para limpar o meu coração e minha consciência. Sentia que algo estava preste a acontecer, não sei se era algo bom ou ruim, mas deste jeito que minha vida estava, não dava para continuar. Eu tinha que arrumar uma saída, saída esta... que só dependia de mim, pois o Dickson estava pouco se lixando pro azar. Carlos me ligou informando o horário do cartório, aquela noticia foi boa, porque me tirou daqueles pensamentos torturantes. Quando fomos pro escritorio do Carlos, a Meg passou na clinica para avisar que não ia trabalhar mais lá, porque ia montar a sua própria clinica, todos ficaram felizes com a noticia, e parabenizou ela. Notei que a Meg estava chorando quando saiu de dentro da clinica, a final de contas foram muitos anos trabalhando lá. _ Meg temos que mudar nossa cara, eu com esta cara de Madalena arrependida, e voce com esta cara quase igual, toda chorosa. Não vamos causar boa impressão para os compradores. _ Falei enquanto dirigia. _ Mas como vamos fazer? Hoje foi um dia daqueles para nos. _ Meg falava esfregando as mãos no rosto. Chegamos no escritorio do Carlos, em cima da hora, os compradores já estavam nos esperando. Fomos pro cartório, fiz o que tinha pra fazer e fomos pro banco fazer a transferência do dinheiro para minha conta, pena que o imposto de renda ia comer uma boa parte, mas tudo bem. Eu não estava tão empolgada mais, pois minha vida estava uma bagunça. Eu não sabia mais o que ia ser da minha vida, antes era eu minha família, agora existia este amor que estava mudando o rumo de tudo. Mesmo com a consciência querendo acabar comigo, fui a igreja pedir misericórdia a Deus, para ver se aliviava o que eu estava sentindo. Depois fui a uma imobiliária escolher uma bela casa para o Dany, pois ele era prioridade naquele momento, afinal de contas foi através dele que me veio esta fortuna. Escolhemos uma casa maravilhosa pra ele, e o corretor vendo agente com aquela cara abatidas, não deu muito credito pra nos. Quando eu falei a casa que gostei, ele duvidou que eu pudesse pagar. _ Esta casa é muito cara senhora! Não quer da uma olhada nas outras? _ O corretor perguntou confuso ,pois eu não perguntei o preço. _ Mas não tão cara, que meu dinheiro não possa pagar. _ Falei aborrecida. _ Pra mim tudo bem, mas custa 350 mil reais. _ Ele falou surpreso. _ Quero ir para o cartório agora! Tem como? _ Não! Porque tenho que fazer levantamento das contas para ver se não tem alguma luz ou água pendente, mas amanhã no primeiro horário, tudo bem! _ Notei que ele falou satisfeito. _ Se eu deixar uma parte grande do dinheiro, tem como voce me dar a chave agora? Pois quero mobiliar a casa para dar de presente pra alguém, o mais tardar amanhã. _ Pode ser… _ Ele respondeu feliz. _ Por acaso voce conhece um bom decorador? _ Perguntei fazendo o cheque do sinal. _ Sei de um muito bom, ele é careiro, mas vale a pena, tá aqui o endereço. _ O corretor estava tão satisfeito, que providenciou o endereço do decorador em tempo record. Fiz tudo que tinha pra fazer na imobiliária, e fui atras do decorador. A casa era linda, na parte de baixo, tinha Três salas grande, uma cozinha já toda pronta, com armários embutido, só faltava o fogão Um quintal maravilhoso, cheio de frutas e uma garagem para três carros.. Achei uma linda casa , o que mais me agradou foram as piscinas e o parquinho. Na parte de cima tinha 4 quartos e todos com suite e com vista para o mar, salão de jogos e um conforto incalculável, não sei porque ela foi tão barata. Levei o decorador nas lojas, para escolhermos os moveis que combinasse com o estilo da casa, e falei para ele não medir esforço para casa ficar a mais linda possível. O decorador era realmente excelente, a coisa que eu mais pedi a ele, foi que o quarto do Dany, eu queria impecável. Trocamos muitas coisas da casa como lustres, carpetes os papeis de paredes. No quintal da casa, tinha um viveiro enorme. Aproveitei e enchi de pássaros. O canil também era enorme, nos compramos um pastor alemão e um são bernardo, pois ele adorava cachorros. O decorador me pediu três dias, para me entregar a casa com tudo pronto. Eu estava feliz, e esqueci por alguns momentos a tristeza que estava a minha vida sentimental. _ Meg, eu vou dar cinco milhões para voce montar a clinica do seu sonho _ Caramba!!! Estou rica! _ Meg gritou muito feliz, e de imediato já dei o cheque pra ela resolver a vida dela. Eu não pensava em outra coisa, a não ser a felicidade do Dany quando visse a casa. Quando voltamos pra casa, liguei pro sitio para avisar que o dinheiro já estava na minha conta. Todos ficara em uma felicidade sem tamanho, era tanto gloria a Deus, que não dava pra saber quem gritava mais alto. Foi muto emocionante. Quando olho pra trás de mim, a Meg estava chorando. Realmente era caso de chorar de alegria, pois era uma mudança total de vida, e modesta parte, nos merecíamos, depois de ter lutado tanto na vida para dar uma vida digna para minha família. Antes quando eu era criança, sofri muito quando papai perdeu tudo que tínhamos, foi uma mudança brusca, passamos a frequentar colégio publico, depois de ter estudado nos melhores colégios particulares.

Meg feliz da vida, porque vai montar a clinica dos seus sonhos.

Meg feliz da vida, porque vai montar a clinica dos seus sonhos.

CAPITULO 77.

Mamãe sofreu muito, pois estava acostumada com uma vida de muita fartura, e o que a fazia mais sofrer, era ver agente naquela situação. Foi uma luta para conseguímos nos formar, era uma humilhação tremenda, pois não andávamos como as mocinhas da época, porque não tínhamos condições pra nada.. Nisto, era raro a Meg ir em nossa casa, pois ela também fazia parte da vida dura que levávamos. Hoje se meus filhos levam uma vida digna, é porque trabalhamos muito para isto, porque nunca tivemos vida de rico. Mas não vou ficar lembrando do passado, pois é sofrer duas vezes. _ Brenda! Enxuga estas lagrimas e vamos pensar só em uma vida boa. Sei que com este silencio voce esta lembrando do passado, que não foi nada bom pra nos. _ Verdade Meg! Vamos falar do Dany, ele me alegra. Não vejo a hora de entregar a casa pra ele. E ainda tem que comprar os brinquedos, o carro e levar os documentos para fazer a escritura no nome dele. E temos que fazer isto hoje. Vamos logo que é melhor. _ Não Brenda! Vamos deixar para amanhã que agente faz tudo de uma vez. _ Disse Meg, aparentando muito cansada. Não liguei pro Dickson, naquela noite, eu queria esquece-lo a qual quer custo. Depois do que a Meg me disse eu percebi que estava sega,. Antes meu marido me fazia feliz, agora que conheci o Dickson, estou achando que a vida não tem mais sentido com ele. Tenho que corrigir este erro. Sou casada e não posso mudar isto até que Deus permita o contrario. Fui dormir feliz naquele dia, não via a hora de amanhecer o dia para mim fazer o que tinha que ser feito para o Dany. Sonhei a noite toda com a casa que eu sonhava sempre, só não sabia se já estava pronta, ou se tinha que ser construída, mas sabia cada detalhe, como se eu já morasse nela. A partir de amanhã vou procurar nos quatro canto do Rio de Janeiro, pra ver se ela esta aqui, só em ver a frente, já sei que é ela, só resta agora procurar. Acordamos sedo, porque estávamos eufóricas para fazer a surpresa pro Dany. Nos arrumamos como se estivéssemos indo para uma festa, pois aquele dia era muito especial pra nos. vamos fazer feliz o pivô que trouce a felicidade financeira para mim e minha família. Fomos direto para casa do Dany pegar os documentos. A principio eles ficaram cabreiros, não queriam entregar, mas depois pensaram bem e resolveram confiar em mim. Dany quando nos viu, veio direto ao nosso encontro, nos abraçou e nos beijou, agora ele não era mais o mesmo, pois estava muito feliz. Nos levou para ver o quartinho dele e disse: _ Eu arrumei! _ Eu sei que voce é um garoto esperto. _ Falei pegando ele no colo. _ E sua sogra Carol? Onde esta? _ Esta lá na casa dela. _ Não vamos demorar, mas gostaria que a dona Bela estivesse aqui quando voltarmos. Nos voltaremos dentro de duas horas, mais ou menos. Quero também o endereço do trabalho do seu Emanuel. _ Falei sem dar espaço para Carol perguntar pra quer queríamos o endereço do trabalho do seu Emanuel. Ela mesmo cabreira com tanto mistério, me deu o endereço. Nos despedimos e saímos, deixando um suspense no ar. _ Brenda como pretende colocar a casa da dona Bela na escritura? _ Meg perguntou curiosa. _ Vou colocar uma clausula de uso e frutos na casa de fundo, para ela, ai quando ela morrer, fica pro Dany. Fizemos tudo que tinha pra fazer, e quando terminamos, fomos pra casa nova do Dany, que estava linda. O quarto do Dany ficou do jeito que eu queria, com papel de parede cheio de carrinhos. Eu não parava de imaginar o Dany correndo pela casa toda com o cachorrinho que comprei, pois ele é fascinado por animais. O decorador pensou em tudo, até nos mínimos detalhes. Tudo estava ficando do jeito que planejei. _ Que horas vamos buscar o príncipe para trazer para o palácio? _ Meg perguntou tão feliz quanto eu. _ Ainda não Meg, pois temos que comprar o carro para colocar na garagem e buscar os cachorros, ai sim vai esta tudo nos conforme, ai sim vamos buscar o príncipe. _ Falei feliz da vida. Aproveitamos quando fomos comprar o carro, e compramos uma Motinha a motor pro Dany e colocamos na garagem, um ao lado do outro. Aquilo tudo estava me deixando realizada, a felicidade que tomava conta de mim era imensa, se eu pudesse passava a vida inteira fazendo alguém feliz. Aquilo tudo estava me fazendo sentir gente, pois antes estava me sentindo um inseto, incapaz de resolver sua própria vida. Meg era minha maior amiga, ela sabia tudo que se passava comigo, mas aquela situação tinha que mudar, ou por bem ou por mal, do jeito que minha vida estava, não dava para continuar, só não queria que fosse machucando alguém. Meg estava tão empolgada, que não estava notando o meu silencio de repente, afinal de contas ela estava ansiosa para ver o Dany dentro da casa dele. A coisa estava tão engraçada, que quanto mais enfeitávamos a casa do Dany, mais queríamos enfeitar. Fico aqui pensando… Se todos que tivesse dinheiro fizesse alguém feliz, o mundo hoje era outro. Mas os seres humanos quanto mais tem, mais quer ter, e não gostam de dividir nada com ninguém. Quando Deus criou o mundo, os seres humanos não eram dono de nada, agora não sei como que há esta divisão mesquinha entre nos, é uns com tanto e outro sem nada. Não sei como surgiu o primeiro avarento, mas antigamente eu acho que o povo não raciocinava, pois tudo que tem aqui na terra, Deus emprestou pra todos, nada é de ninguém, pois não levamos nada quando vamos embora para a eternidade. É mas quem sou eu? Para querer mudar alguma coisa? O caso é levar a vida conforme ela nos leva.

CAROL, MÃE DO DANY, FELIZ DA VIDA COM A BRENDA.

CAROL, MÃE DO DANY,  FELIZ DA VIDA COM A BRENDA.

CAPITULO 78.

Finalmente fomos buscar seu Emanuel e sua família para conhecer a casa nova. E quando paramos em frente a casa, eles ficaram deslumbrados, e não estavam acreditando que seria a casa deles. _ Que casa é esta dona Brenda? _ Perguntou seu Emanuel, virando para Carol e dizendo: _ Não te falei Carol? Dona Brenda é rica, e mora em uma mancão. _ Esta casa não é minha seu Emanuel! _ Falei entrando na garagem. _ Há não?!... Então é a casa da dona Meg? _ Perguntou sem passar pela cabeça que era a casa deles. Eu não respondi nada, e peguei na mão do Dany e continuei entrando. Eles admiravam cada detalhe da casa, estavam tão deslumbrados, que não perceberam que a casa era nova, e que não havia ninguém morando nela. _ Como alguém pode morar em uma casa tão grande desta? Dá até para se perder dentro dela. E para dizer a verdade… A senhora tem bom gosto, pois esta casa parece um palácio. E eu nunca entrei em uma casa assim na minha vida. _ Carol estava deslumbrada. _ Mas agora vai entrar todos os dias, _ Falei enquanto subia as escadas. _ Não entendi! Mas acho que estou quase entendendo, a senhora quer que eu trabalhe aqui e Emanuel também? Só que não sei se vou dar conta de arrumar um casarão deste. _ Carol falou meia sem jeito. Até que a senhora esta certa em dar emprego pra nos, porque aquela casa que nos deu para morar, será difícil manter se eu também não trabalhar para ajudar o Emanuel. Agente vai fazer o que for possível, para fazer tudo do jeito que a senhora gosta, pois a senhora merece. _ Carol não parava de falar. Quando chegamos em frente do quarto do Dany, comecei a falar: _ Dany, este é o seu novo quarto e esta é sua nova casa, tudo que tem dentro desta casa, é de voces! _ Falei abraçando eles, que de boca aberta, não acreditavam no que estavam ouvindo. Nisto o Dany já estava explorando cada brinquedo que tinha no quarto, e Carol, dona Bela e seu Emanuel, estavam mudos, sem saber o que dizer. Carol e dona Bela estava com os olhos cheios de lagrimas, e seu Emanuel com a mão na boca plasmado. _ Vamos gente! Vamos conhecer a casa de voces! Deixa o Dany ai brincando e vamos lá! _ Falei pegando na mão da Carol e da dona Bela. Eles não estava acreditando no que estava acontecendo, e não estavam reagindo ao que eu falava, só ficavam me escutando, mas tão plasmados!... Que pareciam que estavam em outro planeta. _ O que fizemos para merecer este palácio? _ Foi o Dany que nasceu com uma estrela tão luminosa, que esta fazendo brilhar o mundo de voces. _ Falei empolgada. _ Eu sempre achei este menino diferente das outras crianças, parecia que tinha luxo, sem ter nem um sapato para calçar. Ele sempre foi o que não era, e agora é o que queria ser. _ Seu Emanuel falou emocionado. _ Espera ai dona Brenda! Agente não pode aceitar um presentão deste, sem saber o que a senhora quer de volta. _ Não seu Emanuel! Eu não quero nada, só quero que o senhor e a Carol, faça o Dany muito feliz. _ Mas dona Brenda! Não temos como sustentar esta casa, ela é muito luxuosa, e vai precisar muito dinheiro para viver dentro dela. _Calma gente, deixa eu terminar de mostrar a casa, que digo como voces vão conseguir manter a casa._ Falei sorrindo. Cada comodo da casa que eles entravam, ficavam mais deslumbrados, realmente a casa era grande e confortável. O Dany não quis nem saber de casa, ficou no quarto dele brincando. _ Só tem uma coisinha Carol e seu Emanuel. Eu coloquei a escritura da casa no nome do Dany, e uso e fruto de voces, isto porque meu pai perdeu tudo que tínhamos, quando eu ainda era criança, e nos ficamos em uma situação critica, para que isto não venha a acontecer com voces, fiz a escritura, prevenindo. Mas não se preocupem, que enquanto vida voces tiverem, o Dany não vai poder vender esta casa, porque é usos e frutos de voces. _ Enquanto isto tudo bem dona Brenda! Só estou assutado, porque nunca ouvi dizer que tenha acontecido isto na vida de alguém. _ Mas esta acontecendo agora na vida de voces. _ Falei satisfeita. Eles estavam tão plasmados com o presente, que não acreditavam que era tudo deles. Dona Bela os acompanhavam caladinha. Parecia que estava anestesiada. _ A única coisa que voces tem que agradecer a Deus, é pelo Dany ser filho de voces. Porque tudo isto vem dele. _ Isto agente agradece todos os dias, mesmo quando não tínhamos onde morar, pois este menino é nosso tesouro. _ Seu Emanuel falava cada minuto mais emocionado. Mostrei toda a casa pra eles e quando fui mostrar o carro, seu Emanuel me surpreendeu. _ Não! Isto ai já é demais, eu não mereço esta transformação de vida, deste jeito que esta acontecendo. _ Merece sim, pois tem uma mina de ouro como filho. _ Falei e depois sem mais nem menos, houve um silencio, todos pareciam pensar ao mesmo tempo. Mas dona Bela se manifestou: _ Voces são mesmo incrédulos! Será que não sabe que Deus quando ele quer, ele faz coisas maravilhosas em nossas vidas? Eu sempre disse pra voces, que um dia Deus ia olhar pra baixo e ver que voce são merecedores de uma grande benção. _ Dona Bela falou toda feliz. _ É mamãe!... Mas a benção esta grande demais a senhora não acha? Da até medo!_ Seu Emanuel falou coçando a cabeça. _ Não filho! Tá tudo certo! Se voce ganharam é por que merecem. _ Naquela hora que dona Bela terminou de falar, tive vontade de falar o porque de tudo aquilo, mas era muito perigoso, o certo era eu ficar calada.

A FELICIDADE DA BRENDA E DA MEG, NÃO TINHA TAMANHO.

A FELICIDADE DA BRENDA E DA MEG, NÃO TINHA TAMANHO.

CAPITULO 79

Quando terminei de mostrar a casa, para minha surpresa, seu Emanuel, cai desmaiado. _ Meu Deus! Porque ele desmaiou? _ Meg gritou surpresa, e eu fiquei sem saber o que fazer. _ Não se preocupem! Emanuel tem disritmia, não pode ter emoções fortes. _ Disse Carol pegando um remédio na bolça e passando no nariz do seu Emanuel, que logo voltou a si. _ Meu Deus! É melhor parar por aqui, tenho medo que venha agravar o estado dele. _ Não dona Brenda! Eu estou bem. _ Seu Emanuel falou ainda meio grogue. _ Calma filho! Fica feliz, agora voce é rico. _ Disse dona Bela. _ Sabe dona Brenda! Eu sempre tive um sonho de quando o Dany crescesse e formasse, fosse dar uma vida melhor pra gente, mas nunca imaginei que seria ainda criança, estou muito surpresa com tanta benção. _ Disse Carol _ Mas é assim a vida, quando agente não espera, as coisas acontecem. Mas agora eu quero mostrar a casinha da dona Bela._ Falei e fui para o quintal da casa. _ Ta vendo esta casinha aqui? É da dona Bela, ela e o esposo morará aqui enquanto eles tiverem vida. _ Falei abrindo a casa pra dona Bela, que também estava toda arrumadinha e mobiliada. Dona Bela entrou chorando. Eu sinceramente fique surpresa com a reação dela. Que logo me abraçou forte e disse: _ Não tenho como a agradecer. Só Deus cuidara de fazer isso por mim. _ Fiquei emocionada e a Meg chorou. Como eu estava feliz com a felicidade deles. Parecia que o mundo tinha mudado toda a sua rota, para mim fazer feliz. Quando estávamos na casa da dona Bela, ouço os gritos de felicidade do Dany. _ Mamãe!!! Papai!!! Olha a minha moto!!! _ Seu Emanuel e Carol saíram correndo ao encontro dele, que feliz da vida já estava montado na moto, indo para perto de nos. E quando eles acharam que tinha acabado, O Dany começa a gritar de novo, em frente do viveiro, feliz da vida. Enquanto o Dany admirava o viveiro, a Meg foi pegar o São Bernardo, para colocar no quarto do Dany, que havíamos escondido na entrada da casa, para fazer surpresa pra ele. Quando voltamos pra dentro da casa, falei pro Dany: _ Dany! Deixei meus óculos em seu quarto, voce poderia ir buscar pra mim? _ Mais do que depressa ele subiu as escadas correndo, para pegar os óculos. E para minha alegria, ele começa a gritar dentro do quarto. _ Socorro papai!!! Tem um urso de verdade dentro do meu quarto novo!!! _ Seu Emanuel e Carol, saíram correndo , subiram as escada tropeçando em tudo, pois estavam assustados com os gritos do Dany. Antes da gente chegar no quarto, ouço seu Emanuel soltando a maior gargalhada. _ Não é urso meu amor!... É um cachorro lindo!. _ Disse seu Emanuel com o Dani no colo. O São Bernardo, parecia que já era de casa, começou a lamber o Dany com todo carinho do mundo, que logo ficaram amigos. _ Meu Deus! É felicidade demais! _ Disse seu Emanuel com as mão posta olhando pro céu. _ Dona Brenda! Porque gastou tanto assim com agente? _ O inexplicável, não tem explicação seu Emanuel! Por isso não precisa ficar perguntando porque não achará respostas. _ Meg falou mais feliz que eu. _ Agora vamos para sala de visitas, pois precisamos conversar. _ Falei e fui descendo as escadas, todos me acompanharam, menos o Dany que ficou brincando com o seu novo amigo. Sentamos e eu comecei a falar o que eu queria que eles soubessem, e que ainda não tinha dito. _ Não precisa se preocupar seu Emanuel, porque o senhor terá um emprego compatível com a nova vida. O dinheiro que coloquei na poupança pra voces, dá para mante-lo por um bom tempo, só com o juros. E o que eu coloquei na poupança para o Dany, é para os estudos dele, até terminar a faculdade. E a senhora dona Bela, não quero que passe nem uma necessidade, seu Emanuel e Carol, vão lhe manter, no que for preciso. E o senhor seu Emanuel! Tem carteira de motorista? _ Tenho! Eu trabalhei em uma trasportadora por muito tempo, tenho até carteira "D" _ Ótimo, tá quase tudo resolvido. Este dinheiro que vai ficar aqui com voces, é para pagar as dividas. Carol me contou que voces estão endividados. Quero que pague tudo, e comece uma vida nova sem problemas. _ Falei satisfeita. _ Com certeza dona Brenda, é a primeira coisa que vou fazer. _ Seu Emanuel chorava a toda hora, parecia não estar acreditando no que estava acontecendo. Mas nem eu estava acreditando ainda, foi muita benção de uma hora pra outra. _ Não sei porque estou merecendo tanto, mas Deus sabe. _ Disse seu Emanuel surpreso com a quantia que entreguei pra ele. Depois que todos estavam bem e satisfeitos, me despedi e fui saindo. _ Juízo seu Emanuel, faça bom proveito com sua nova vida. _Falei e fui embora. Quando eu estava já do lado de fora da casa, chega o Dany eufórico, e atira em meus braços. _ Obrigada tia! Eu estou muito feliz. _ Ele falou abraçando a Meg também. Eu ia saindo, quando lembrei do pastor alemão que estava no canil. _ Há já me esquecendo… Tem mais um cachorro no canil, vão lá e alimenta ele, pois acho que esta com fome. _ Dei um beijo em dona Bela e Carol, e parti. _ Gostou disto Meg? Agora me diz!... Tel algo mais gostoso do que fazer alguém feliz? _ Não Brenda! Pelo ao menos que eu saiba. _ Meg falou emocionada. Na verdade não existe algo melhor do que ver alguém sorrindo e chorando ao mesmo tempo de felicidade, agente se sente realizada. Chegando em casa, fomos descaçar, pois foi muita emoção que tivemos. Antes de me sentar, o telefone começou a tocar, fui atender e era o Dickson. _ Oi querida! _ Disse ele. Lembrei de tudo que a Meg havia dito e o atendi friamente. _ Ola! _ Esta triste? _ Ele perguntou sem jeito. _ Não! Estou muito caçada. _ Falei tentando ser fria com ele. _ Tudo bem! Ligo mais tarde. _ Falou e desligou o telefone Quando vi que ele havia desligado, meu coração ficou aos pedaços, mas eu tinha que tentar mudar aquela situação, antes que ela acabasse comigo. Tomei um banho e fui me deitar um pouco na rede, enquanto a Meg havia feito o mesmo e estava deitada na rede ao lado, que de imediato adormeceu. Eu não conseguia dormir, pois os pensamentos tomavam conta da minha cabeça. Eu deveria estar tranquila e completa, tudo estava dando certo em minha vida, mas aquele sentimento não me deixava em paz, por mais que eu tentasse o Dickson tomava conta do meu coração. Aquele amor não era bem vindo, mas insistia em ficar me tornando uma incompetente e me sentindo um bagaço. Eu não sabia mais o que fazer para me sentir melhor, nada tirava aquele sentimento de mim, mesmo estando no patamar que estava, nada valia nada, eu queria viajar, fugir para bem longe. Mas... Do que ia adiantar se aquele sentimento ia junto comigo? Eu tinha que admitir que estava num beco sem saída.

CAROL E DANY, FELIZ DA VIDA.

CAROL E DANY, FELIZ DA VIDA.

CAPITULO 80.

Do que estava adiantando tando dinheiro, se eu não podia comprar a minha paz Meu Deus! Isto devia ser um sonho, para que eu acordasse e tudo voltava a ser como antes, mas a realidade estava ali, nua e crua. Do que ia me adiantar tudo de maravilhoso, se aquele sentimento proibido, não ia deixar eu desfrutar? Seria injustiça eu largar meu marido logo agora, e também jamais faria isto por ele estar doente. Na verdade, estou em um tremendo labirinto. Antes eu pensava que dinheiro ia resolver todos os meus problemas, mas agora vejo que o dinheiro não faz tudo, só complementa. Meu Deus! Por favor me da uma saída! Eu não quero violar os seus preceitos, mas não sei o que fazer! Estou apaixonada... Perdidamente apaixonada e não sei como solucionar este problema. Eu estava perdida em meus pensamentos, quando o telefone toca de novo. _ Oi Brenda! Liguei para me despedir, pois vou viajar e não seu quando volto, pois minha mãe esta doente eu eu preciso visitar ela. _ Disse Carlos com ar preocupado. _ Boa viagem! Vá com Deus e melhoras pra sua mãe, _ Falei baixinho para não acordar a Meg. _ Dê um beijo na Meg, não posso falar com ela agora. _ Carlos falou e desligou. Quando o telefone tocou, eu pensei que era o Dickson, atendi rapidamente. E com esta minha reação, pude notar que não vai ser fácil sair da vida dele, pois o meu eu estava louco para ele ligar novamente. Dickson não era homem de desistir dos seu objetivos, com isso tenho certeza que ele ia continuar insistindo. Gostaria que as coisas tivesse de outro jeito, mas parecia cada dia mais complicado. Não sei como tudo vai terminar, mas que eu me sinto muito feliz nos braços do Dickson, isto eu não posso negar para mim mesmo. Enquanto espero que o tempo resolva tudo, vou vivendo como um peixe fora da água, ou como um pássaro andando fora do seu bando. O jeito é ir navegando do lado que o vento bater mais forte. Meg estava roncando, aquela tranquilidade dela, me invejava, enquanto eu não conseguia se quer acuchilar. Mas sei que a Meg também passou por bons pedaço, por causa do amor, mas graças a Deus havia superado tudo, e além do mais o grande amor da vida dela estava chegando a qualquer momento, para faze-la mais feliz que estava. Peguei um livro pra ler, quando toca a campainha. Quando olhei no olho mágico era o Dickson. Meu coração disparou. Abri a porta sem jeito, e disse: _ Olá!... Entra! _ Não consegui falar com voce pelo telefone, ai resolvi vir aqui. E vim para lhe dizer que não consigo viver sem voce, apesar que sei que estou te atribulando, mas não sei o que fazer, o sentimento é tão forte, que me falta o ar, só em pensar em te perder. Não me condene, eu não tenho culpa de nada do que esta acontecendo. É tudo culpa do amor. Eu pedi o divorcio para Mônica, mesmo sabendo que voce não vai fazer o mesmo, mas pelo ao menos tiro uma vida de mentira, da minha vida. _ Vamos dar um tempo Dickson, vamos deixar Deus resolver o que for melhor pra nos, eu também não posso negar que te amo, mas minha situação é complicada, Claudio não suportaria uma separação. Pela fragilidade do meu marido, temos que ter cautela. Não vamos estragar tudo logo agora que ele esta cheio de esperança. _ Assim voce me ofende, eu também tenho uma família, e não estou colocando ela como obstáculo, eu vivo com minha mulher de fachada, e voce vive com seu marido por pena. Mas tudo bem, eu tenho uma saída e vou usa-la hoje mesmo, pelo que vejo não vale a pena ficar insistindo com voce, afinal de contas, nem sei se seu amor é verdadeiro, assim como o meu é. Vou viajar para longe, onde não terei oportunidade de correr para os seus braços, quando o amor bater forte. Assim quem sabe, dou o tempo que voce precisa, e tento te esquecer como eu preciso. _ Dickson falou decidido, e saiu bruscamente. Entrei em panico, eu não podia ficar assim tão longe dele, comecei a chora e acordei a Meg. _ O que foi Brenda? _ Ela perguntou se levantando da rede. _ Dickson vai viajar Meg! Estou desesperada, não sei o que fazer, agora vejo que não é isto que eu quero, preciso dele por perto sinão vou enlouquecer. _ Calma! Talvez é esta a situação que Deus achou para resolver os seus problemas. Confia em Deus! Deixa ele ir. _ Meg não sabia a dor que eu estava sentindo, por isso disse isto. _ Ele me deu um mês, para mim saber o que quero, só que eu sei o que quero, só não posso ter, que é ele.. _ Então deixa Deus agir, tenha calma, deixa estes trinta dias passar, tudo vai ser resolvido, tenha certeza disto, não existe problema sem solução, e nada como o tempo para achar esta solução. _ Eu sei que voce tem razão, mas vou morrer, se eu ficar muito tempo longe dele. Ele podia ao menos ficar por aqui, até esta maré de incertezas passar. _ Mas nem tudo pode ser do jeito que agente planeja. Tem que que ser os planos de Deus. Confie nele e verá que vai dar tudo certo. _ Me acalmei e fui fazer um café, chorar não ia resolver nada. E com isto prometi a mim mesmo, que ia tentar ser forte e deixar as coisas acontecerem do jeito que desse. _ Meg! Se dinheiro resolvesse tudo, eu daria todo este dinheiro, para aliviar o meu coração. Trocaria o amor que sinto pelo Dickson e colocava tudo no Claudio. Agora me vejo em duas situações: Ou continuo sofrendo, ou faço o Claudio sofrer. Para mim o mais humano é eu ser sacrificada e sofrer, ao menos tenho saúde, se for esta a solução, vou afogar este amor em minhas lagrimas. _ Brenda se voce entregar de verdade esta dor para Deus, ela passa, mas voce tem entregar e não se preocupar mais, do contrario vai ficar sofrendo por algo que no momento não tem remédio que passa. _ Meg estava tentando colocar em minha cabeça que não valia a pena se lamentar. Bem tarde da noite, a saudade apertou, não me contive e liguei para o celular do Dickson, estava disposta dizer que estava sentindo falta dele e que o amava. O celular tocou varias vezes e caia na caixa de mensagem. No fundo eu gostei de não conseguir falar, porque se ele tivesse atendido a bagaceira estava feita. Os dias se passavam e a saudade aumentava. Paloma e Pablo, chegaram e eu não conseguia disfarçar o que estava sentindo, senti que eles perceberam que algo estava errado comigo, pois naquela circunstancia de mudança de vida, era para mim estar feliz e radiante, no entanto estava na maior depressão, talvez maior do que a que me fez vir para o Rio de Janeiro descaçar a cabeça. Senti uma certa preocupação no rosto da Paloma, mas ela não me fez nem uma pergunta.. O namoro das minhas filhas, com os filhos do Dickson, estavam indo de vento em polpa, pelo ao menos isto me alegrava, porque os quatro estavam apaixonados e felizes. Paloma depois que voltou do sitio, não parava em casa, era o tempo todo com o Pablo, ou na praia, saia todas as noites, ainda bem! Pois assim dava para esconder o que se passava comigo. Mas eu tinha que reagir, pois tínhamos que ir procurar a nossa casa para comprar.

POR MAIS QUE A BRENDA TENTAVA, ELA NÃO CONSEGUIA VIVER SEM O DICKSON.

POR MAIS QUE A BRENDA TENTAVA, ELA NÃO CONSEGUIA VIVER SEM O DICKSON.

CAPITULO 81.

_ Paloma eu gostaria que voce fosse comigo e a Meg procurar nossa casa, e ela procurar a dela e a clinica. Seu pai vem pra cá na próxima semana para comprar a fazenda, não podemos perder tempo, porque a vida é curta. _ Claro, mamãe! Eu vou convidar o Pablo para ir conosco. E voce sabia que o pai dele viajou? E ele esta na maior tristeza, pois ele é muito apegado ao pai. Tudo que vai fazer, se o pai dele não der opinião, ele não faz. _ Senti uma punhalada no coração quando a Paloma falou do Dickson, e meia sem jeito respondi: _ Sabia filha! Ele me ligou contando. _ Mas ele falou pra senhora que ia pra Holanda? Porque pra família dele, ele só falou depois que já estava lá. _ Paloma falou triste, pois não estava gostando da viagem do Dickson, porque o Pablo estava sofrendo, não sabendo ela que eu estava sofrendo muito mais. _ Não! Ele não falou pra onde ia! Só disse que ia viajar. _ E o Lucas? Quando vem? _ Perguntei para disfarçar minha preocupação com o Dickson. _ Ele falou que vem com o papai e a Lélia. Mas me conta o que esta acontecendo mamãe, sinto alguma coisa no ar. O que há tia Meg? _ Nada minha Flor de Cactos! Só estamos cansadas, fizemos muitas coisas por estes dias, fomos resolver a situação do Dany e foi uma canseira. _ Paloma perguntou desconfiada.. _ Como foi as coisas na casa do Dany? _ Ele e sua família quase morre de tanta felicidade, eu comprei um palacete pra eles. _ Tomei a frente da Meg e respondi. _ Já que temos que ir, vamos logo mamãe, agente passa na casa do Pablo e pega ele. _ Paloma falou já pegando a bolça. Saímos a procura da casa misteriosa do meus sonhos. Andamos por todos os bairros nobre do Rio. A Meg deixou para procurar a dela, depois que eu comprasse a minha, para morar perto da gente. A casa estava difícil de encontrar, mas eu não ia desistir. Com o passar do tempo, a saudade só ia aumentando, não estava mais aguentando ficar sem ver o Dickson. O Humberto estava sempre em contato com a Meg, e estava próximo a volta dele, a Meg estava radiante de felicidade. Aquela noite, estava chovendo muito, resolvemos assistir um filme em casa. Paloma trouce o Pablo e fizemos pipoca e nos divertimos muito, pois era filme de comedia. Meia noite e meia o telefone toca, o filme estava tão bom que não queríamos atender, mas pela hora, causou uma certa preocupação. O telefone fixo, e quase todos os celulares começaram a tocar ao mesmo tempo, fiquei com o coração na boca, sabia que algo de grave estava acontecendo. Quando atendemos era Lélia desesperada. _ Mamãe!!! Socorro mamãe! O papai esta mal, o negão derrubou ele nas pedreiras, Negão morreu na hora e papai esta com traumatismo craniano. _ Negão era o cavalo preferido de todos nos. E Claudio devia estar muito mal mesmo, pois a Lélia estava desesperada demais. _ Calma filha! Onde ele esta? _ Nisto eu tremia igual uma vara verde. _ O que foi mamãe!? Fala! A senhora esta tremendo e eu atendi o meu celular, e ninguém falou nada! _ O que foi Brenda? Fala logo! _ Meg tomou o telefone e falou com a Lélia, porque eu estava em desespero e imoveu. _ Vamos para o Sitio agora! Seu pai esta mal e esta no hospital da cidade, na U.T.I. _ Disse Meg apavorada. _ Papai tia Meg?! Tem certeza? _ Paloma gritou aos prantos. _ Fica calma Lélia! Estamos indo pra ai! _ Meg falou e desligou o telefone. Ainda bem que o Pablo estava em nossa casa, pois pode acalmar a Paloma que quase não conseguia respirar do susto. _ Meu Deus!!! Meu pai! Eu não acredito! Não acredito mesmo! _ Paloma abraçada com o Pablo falava chorando. Eu estava me sentindo culpada, a hora que o Claudio mais precisou de mim eu não estava lá. _ Meg! Me ajuda! O que eu faço? Estou desesperada! Como pude ser tão mesquinha? Porque eu não trouce o Claudio comigo? _ Eu estava quase louca, só não sei se de remoço ou de nervoso. _ Não Brenda! Não se culpa! As coisas quando tem que acontecer acontecem, se voce estivesse lá ou se fosse aqui teria acontecido do mesmo jeito. É assim as coisas._ Meg falava tentando me confortar. Pablo ligou pra mãe dele, contou o que aconteceu, e avisou que ia voltar pro sitio. Quando chegamos no sitio, parecia que tinha um velório lá, todos estavam chorando. Lucas, lélia e Tadeu estavam no hospital. _ Como aconteceu isto gente? _ Perguntei chorando. _ Voce sabe que o Claudio é teimoso, estava chovendo e ele pegou o negão e foi ajudar colocar as vacas no pasto, Negão deve ter escorregado nas pedreiras e os dois cairão, Negão morreu na hora. _ Enquanto Bruna contava eu chorava de soluçar. _ E o Claudio? É grave? _ Perguntei enxugando as lagrimas, que eu não conseguia controlar. _ Claudio rachou o Cranio e quebrou a bacia. _ Disse Bruna chorando. _ Porque não nos ligou na hora que aconteceu? _ Porque foi um corre, corre danado, e não sabíamos que era tão grave. Lélia deu os primeiros socorro, mas viu que era muito grave e não falou para nos, temendo papai e mamãe passarem mal. _ Bruna dizia compassado, acho que de tanto chorar estava soluçando, O Claudio era muito querido pela minha família, minha mão e meu pai o tratava como filho. _ Vamos para o hospital comigo Bruna? _ Eu tambem vou mamãe. _ Paloma falou já pronta para sair, Agora as coisas estavam mais complicada, o que estava acontecendo, era algo que eu nunca esperava que fosse acontecer. Meu Deus! Porque justo agora foi acontecer uma coisa desta? Justo agora!. Eu acho que eu nunca tive problema de depressão nem um, pois se eu tivesse mesmo como os médicos diagnosticara, eu agora estava em um estagio deplorador. Mas eu estava ali firme e forte, suportando as piores coisas que poderia acontecer a um ser humano. Justo naquele momento, não tínhamos o Dickson por perto, para nos dar uma força. A vontade que tenho é de sair gritando pelo quatro canto do mundo, mas tenho que buscar coragem de onde não tem, para ajudar minhas filhas. E também eu ia era ser internada em um sanatório naquelas alturas do campeonato, que na verdade eu acho que seria a solução para tanta dor que eu estava sentindo. Não sei se estava sendo injusta, mas sei que não aguentava aquela mistura de coisas boas e ruins que estava acontecendo. Estou me sentindo como em uma tempestade, passando por um grande estrago que não sei se vai sobrar força para continuar. Estava tentando me controlar, eu teria que ser forte, não podia fraquejar justo na hora que minha família mais precisava de mim. Quando chegamos no hospital Claudio estaca entubado, com a cabeça toda enfaixada. quando o vi daquele jeito cai em desespero e comecei a gritar descontroladamente, os médicos me deram um calmante, e logo estava tudo controlado. _ Mamãe! Voce acha que papai vai morrer? _ Paloma perguntou debruçada em meu ombro aos prantos.

A TRISTEZA INVADIU MINHA VIDA E A VIDA DA MINHA FAMÍLIA.

A TRISTEZA INVADIU MINHA VIDA E A VIDA DA MINHA FAMÍLIA.

CAPITULO 82.

_ Não filha! Deus pode fazer um milagre. _ Falei sem pensar. _ Meu Deus mamãe! É tão grave assim que só um milagre? _ Paloma falava inconformada. Lélia estava mais firme, talvez pelo caso de fazer medicina a tornava mais durona. _ Mamãe! Voce esta falando serio? Só um milagre para curar o papai?! Me ajuda tia Meg! Eu quero morrer! Não vivo sem p papai! _ Paloma estava descontrolada. Lucas estava agarrado com a Lélia, que soluçava de tanto chorar, mas estava controlada, não estava como Paloma que chegou a desmaiar. Mas para minha surpresa a Lélia desmaiou tambem, e segundo Lucas era a segunda vez que ela desmaiava. Se a Lélia desmaiou e entendia de medicina, realmente o caso do Claudio era gravíssimo. Se eu estava preocupada, comecei a me preocupar mais. Meu Deus! Que situação! _ Calma filha! Voce deve manter a calma, a final e contas voce é quase uma médica, contamos com sua força. _ Falei abraçada com a Lélia, que voltava do desmaio. Naquele momento meu coração apertou, quem era eu para falar em milagre de Deus? Se eu estava violando os mandamentos dele? Ele devia estar muito insatisfeito comigo e resolveu me punir daquela maneira. Aquela hora, eu queria me aproximar do Claudio, queria dizer que eu sentia muito, não podia dizer que o amava, porque estaria mentindo, mas queria abraça-lo… Beija-lo... Sei lá!... Queria tocar nele!. Eu gritava parecendo uma louca, perdi totalmente o controle e os médicos me deram um calmante tão forte, que acordei horas depois. Quando acordei Bruna e Meg estavam conversando com o médico. Eu estava mais calma, e estava em condições de acalmar minhas filhas, que estavam só os trapos. O remorco tomou conta de mim, se o Claudio morresse, eu ia acabar morrendo também, mas não era de amor, e sim de arrependimento. Se eu tivesse no sitio, jamais ia deixar ele sair a cavalo na chuva, pois sei que é muito perigoso, nesta época do ano, as pedreiras ficam cheia de lodo, e com certeza se eu pedisse para ele não ir, ele não teria ido. Aqueles pensamentos, espedaçavam o meu coração, eu só podia me desabafar com a Meg, que sabia de tudo que estava se passando comigo, e a Meg também estava muito abalada, não tinha tempo pra mim. Depois de um bom tempo, deixaram eu entrar na UTI. Eu agarrei na mão do Claudio, e pedia para ele ser forte, e o que mais me em trigou, foi que ele estava tão gelado, que parecia que já estava morto. Tive que me conter para não começar a gritar outra vez, pois ele não teve nem uma reação quando toquei nele, e aquilo não era um bom sinal. A coisa que eu mais queria era pedir perdão pra ele, e lhe prometer que nunca mais o deixaria sozinho, queria lhe contar que eu estava fazendo tudo para terminar logo a missão de encontrar a nossa casa maravilhosa, e que íamos ser muito felizes dentro dela. Ai meu Deus! O que vai ser de mim se o Claudio morrer? Vai acabar a minha vida, pois nunca mais minha consciência vai voltar ao normal. De repente ele começou a apertar minha mão lentamente, e a felicidade tomou conta de mim e eu comecei a gritar a enfermeira para avisar que ele estava voltando do coma. _ Enfermeira! Ele apertou a minha mão! Ele não esta em coma profunda, ou então esta voltando!. _ A enfermeira não acreditou em mim. _ É impressão da senhora, no estado que ele tá é impossível qualquer movimento. Senhora Gular, as vezes os nervos se contraem e agente pensa que é ele fazendo algum movimento, no estado dele, não podemos deixar ele sair do coma. _ Eu também sou médica, sei muito bem quando os nervos contraem, ele não contraiu os nervos, ele correspondeu ao meu carinho. _ Falei nervosa. _ Desculpa! Mas no estado que a senhora esta, não vem ao caso o seu diploma, pois esta abalada demais, é melhor a senhora ir pra casa descansar. _ A enfermeira tinha razão, eu estava fora de mim. Mas que o Claudio apertou minha mão, isto apertou. Sai da sala da UTI arrasada, pois vi que o caso do Claudio era grave. Meu Deus! Por favor o salva desta! Mesmo sem merecer te peço este milagre, prometo que aconteça o que acontecer, nunca mais eu vou olhar pro Dickson, prometo esquece-lo nem que eu tenha que ir pra muito longe com o meu marido, mas por favor! Me de ele de volta! Te peço em nome de Jesus!

LÉLIA ESTAVA ARRASADA

LÉLIA ESTAVA ARRASADA

CAPITULO 83

Quando terminei de fazer a oração me senti ridícula, estava suja demais para esperar que o senhor ia me atender. Para dizer a verdade, acho que minha oração não chegou ao céu. Meg chegou perto de mim e me abraçou. _ E agora Meg? O que eu vou fazer? Estou me sentindo incapaz até de falar com Deus. _ Não se culpe de nada Brenda, isto é coisas da vida, quando alguma coisa tem que acontecer ela acontece, independente da situação. Deus jamais ia rejeitar as suas orações, pois ele É onipotente e jamais ia abandona-la nesta hora, independente do que voce tenha feito. Agora voce tem que ficar forte para ajudar as meninas que estão precisando muito de voce. _ Meg tinha razão. Aquelas alturas a família do Claudio estava todos em Angra, e cada um mais desesperado que o outro, porque só em ver o estado dele, já dava desespero. _ Mamãe! Eu vou levar a Lélia pra casa, ela não descansou um minuto, esta exausta, volto logo. _ Lucas acompanhou Paloma e foi pra casa também ficar com a Lélia que estava abaladíssima, pois era a mais apegada ao pai. A aproveitei e pedi para levar a Bruna também que estava cansada e as crianças estavam precisando dela. Ficou eu a Meg e o Tadeu, esperando alguma noticia boa. Já era duas horas da tarde e nada tinha mudado no quadro dele. E mamãe e pai vinheram substituir agente. _ Oi papai! Estou aos pedaços. _ Eu sei filha! Mas fica calma, tudo vai correr bem, é só esperar. Vão pra casa e descaça e o melhor que tem que fazer agora, deixa que eu e sua mãe ficamos aqui._ Papai e mamãe adoravam o Claudio. Voltamos para casa para tomar um banho e escançar, mas eu não ia conseguir ficar no sitio, ia voltar logo. Quando chegamos em casa, Lélia estava dormindo com efeito de calmante e Paloma e Pablo já estavam voltando para o hospital. Em casa eu fiquei pior, fui no quarto de hóspede, o qual eu fiquei com o Dickson, e aos platos, quebrei tudo. Meg veio correndo quando viu o barulho, ela tentou impedir, mas não conseguia me segurar, eu estava estérica. _ Arranca este quarto daqui Meg!!! Pelo amor de Deus! _ Eu gritava desesperada. _ Calma Brenda! Voce vai acordar a Lélia! Ai sim, vai ser bem pior. _ Meg tinha razão, mas eu não conseguia me conter. _ Todos da casa me olhavam sem entender o que o quarto tinha haver com o estado do Claudio, mas também não perguntaram nada. Cai em cima do coxão que estava no chão, todo cheio de cacos de vidro, da janela que eu quebre. Não estava me importado se eu ia me cortar, na verdade acho é que o que eu merecia era me sacrificar para sair daquela tortura. _ Calma dona Brenda! _ Era Soraia me acalmando. Nestas alturas o quarto já estava cheio de gente, até as crianças estava lá assustadas com aquela situação. Cristal e a Ágata me abraçaram e começaram a chorar também. Como eu estava me sentindo frágil meu Deus! Tudo parecia ter perdido o sentido. Lucas e Bruna tentavam tirar as crianças do quarto, pois elas choravam muito, e tentavam entender o que o quarto tinha a ver com meu desespero. Conseguiram tirar a Ágata, mas a cristal não teve quem conseguisse tirar, ela se abraçou comigo de tal maneira que desistiram, e deixaram ela comigo. _ Calma tia Brenda! O tio Claudio vai para um lugar lindo, e lá não tem dor. Eu queria ir com ele! _ Cristal falava chorando e me apertando de tal maneira, que parecia uma adulta. Cristal sempre foi diferente das outras crianças, era paranormal, dizia coisas além do seu tempo, e com aquelas palavras dela, eu cai mais em desespero, pois sabia que o Claudio ia morrer. Agarrei ela em planto, pois ela nunca tinha errado uma previsão. E para minha surpresa, todos começaram a chorar, pois sabiam da paranormalidade de Cristal. _ Não fala bobagem filha! Venha cá na mamãe, vamos descer e tomar alguma coisa. _ Bruna tambem sabia que algo terrivel esta previsto em breve. _ É verdade mamãe! Lá onde tio Claudio vai, é lindo! Eu quero ir também! _ Cristal falava chorando muito. Lélia acordou com aqueles choros, e pensou que o pai dela tinha morrido. _ Papai!!! Papai! Ele morreu mamãe?! Eu não vivo sem o meu pai! _ Lélia gritava sem dar espaço para que disséssemos que o Claudio estava vivo. Lélia ficou em um estado que nada, nem ninguém conseguia acalmar ela. _ Papai foi embora mamãe! Sei que foi!!! _ Lélia estava em estado de choque, tremia muito e chorava de soluçar. _ Vamos pro hospital, não consigo ficar aqui. _ Falei pegando a bolça para voltar pro hospital. Todos nos fomos pro hospital e Soraia ficou com as crianças. Quando chegamos no hospital, papai e mamãe estava aos platos. Corri ao encontro dele _ O que aconteceu mamãe?! Fala! _ Ele deu duas paradas cardíacas, filha! _ E onde esta Paloma e Pablo? _ Perguntei sem controle, temendo a reação de Paloma. _ Estão lá fora, o Pablo esta tentando acalma-la.. Lélia foi para fora aos gritos.. _ Por favor! Não façam barulho! _ Uma enfermeira pediu abraçando a Lélia. _ Ele voltou filha! Conversou comigo e seu pai. Parecia bem melhor quando aconteceu a primeira parada. _ Meu Deus! Agora eu tinha certeza que o Claudio ia morrer, pois é infalível a melhora da morte. _ Não vamos desesperar, se a diabete não matou ele, imagina um tombo. _ Disse papai, tentando nos calmar. _ Acho melhor voces voltarem para casa e descansar, sei que ele esta melhor. _ Disse mamãe, deixa eu e seu pai aqui, voces podem ir. _ Não mamãe! Deixa que nos ficamos, vá a senhora e papai. _ Não gente! Fica eu e a Bruna, voces vão. _ Disse Tadeu. _ Tudo bem, mas qualquer coisa nos liga. _ Falei, meia cabreira, mas se eu não fosse as meninas não iam. Voltamos para casa com os corações em pedaços, sabíamos que a qual quer momento a notícia, ruim ia nos abraçar. Todos nos tomamos banho e fomos pra cama, ninguém quis comer. As quatro e trinta da madrugada, o telefone toca, todos desceram as escadas ao mesmo tempo. Eu atendi o telefone e era Tadeu. _ Vem Brenda! Traga as meninas! Ele piorou. _ Tadeu falou chorando. _ Ele morreu Tadeu? Pode falar? _ Perguntei sem sentir. Tadeu não respondeu e só falou, que agente fosse urgente. Lélia e Paloma caiu em desespero. _ Papai morreu! Morreu mamãe? Pode falar! Ele morreu?! _ Era Lélia agarrada comigo e chorando. Meg e Lucas começara a me abanar, pois me faltou o ar. _ Fala o que houve Brenda! _ Meg perguntava chorando. Minha voz e minhas pernas não reagiam, eu não conseguia falar, nem me manter em pé. _ Vamos gente! Vamos pro hospital! Para ela estar assim, boa coisa que não é. _ Meg falou já pegando a bolça e a chave do carro. _ Eu dirijo, voces estão muito nervosas. _ Disse Lucas.

BRENDA E LÉLIA ANTES DA NOTICIA DA PIORA DO CLAUDIO.

BRENDA E LÉLIA ANTES DA NOTICIA DA PIORA DO CLAUDIO.

CAPITULO 84.

Quando chegamos, entrei correndo pelo corredor do hospital, feito uma louca. Abracei Bruna que estava em desespero, e chorando perguntei: _ Ele morreu não é mesmo irmã? _ Bruna não respondeu, pois com o desespero das meninas, não dava para responder mesmo, ela me soltou e saiu. Tadeu me abraçou, pediu Meg para abraçar Paloma e Lélia, e nos levou até o vidro do quarto da U.T.I. Claudio estava coberto com um lençol branco e as maquinas desligadas. _ Não meu Deus!!! Não! Eu quero meu paizinho _ Lélia saiu gritando pelo corredor a fora. _ Deus!!! Eu te pedi tanto que não levasse o meu paizinho! Porque fez isso?! _ Paloma gritava desesperada. Eu fiquei parada, não gritava, não falava nada, só fiquei olhando pro vidro plasmada. Fui perdendo as forças, minhas pernas sumiram, e sentir meu corpo sumindo também. Quando acordei, dopada de remédios, estava em uma das camas do hospital e a Meg do meu lado. Sem conseguir andar, fui cambaleando procurar o quarto da UTI, que o Claudio estava. Quando cheguei no quarto que olhei no vidro, ele não estava mais lá. Comecei a gritar freneticamente sem me preocupar que estava em um hospital _ Volta Claudio!!! Não me deixe! Volta pra mim pelo amor de Deus!!! _ Cai e fiquei deitada com a boca no chão gritando desesperadamente, quando dois enfermeiros me pegaram e me deram outra injeção. Desfaleci novamente e quando acordei estava em casa. Tadeu e papai foram cuidar do funeral, e eu fiquei ali, sem razão para viver, estava arrasada. _ Viu ai tia Brenda? O tio Claudio foi embora para o lugar lindo e não me levou. _ Disse Cristal chorando. _ A peguei no colo e falei: _ Calma meu amor… todas nos vamos um dia pro mesmo lugar que ele foi. Ágata e Guilherme choravam deitados na rede da varanda. A casa estava cheia de gente, todos os empregados estavam lá e chorando, pois todos adoravam o Claudio. Eu queria que o mundo se acabasse, pois nunca tinha sentido uma dor tão forte, como aquela que estava sentindo. Parecia que não existia mais ninguém no mundo, até das minhas filha eu estava esquecendo, mas com certeza ninguém ia atender o que era sentir uma dor, com remoço ao mesmo tempo. Rukc uivava sem parar no quintal, todos os bichos parecia entender o que estava acontecendo, até os pássaros param de cantar O silencio tomou conta do sitio, só escutava soluço e nada mais. Que tristeza!... Que solidão! O mundo parecia que havia desabado. Minha filhas ficaram uma do lado da outra o tempo todo, eu nunca tinha visto elas tão unidas. As duas choravam baixinho, sem falar uma palavra. O velório foi na capela do cemitério. Alugamos um ônibus, para levar os empregados. Aquele dia estava sendo o pior da minha vida. A dor da perca é tão intensa, que faz um buraco dentro da gente. O mundo tinha pedido a cor, nada mais para mim tinha sentido naquele momento. Tudo tinha perdido o valor. Aproximava a hora do enterro, Paloma e Lélia continuavam juntinhas e inconformadas.. Na hora de fechar o caixão, foi a pior hora, parecia que meu coração explodia em meu peito, minhas filhas gritavam tanto, que me dava vontade de sair dali correndo e fazer de conta que aquilo não estava acontecendo. _ Não!!! Deixa ele! Não façam isto!!! Abre!!! Deixa meu pai em paz!!! _ Lélia gritava insistentemente e Paloma mesmo arrasada, tentava conte-la. Eu fiquei ali parada… Não podia ser! Aquilo não podia ser real. Quando tudo parecia calmo, Paloma desmaiou. Como já sabíamos que não ia ser fácil aquela situação, colocamos uma ambulância a nossa disposição. Levamos Paloma para a Ambulância, e Lélia ficou ali agarrada na tampa do caixão, sem querer deixar fechar. _ Calma filha! Nos vamos superar isto! Venha cá! Vamos ficar bem juntinhas, seu pai não morreu, ele passou para outro plano o qual um dia vamos estar do lado dele. _ Não mamãe!!! Eu quero ir agora! Quero ir com meu pai!! Me deixa ir com ele?! _ Lélia falava tentando entrar no caixão. O medico da ambulância veio e deu uma injeção na Lélia, mas ela não dormiu, continuou meia grogue, mas gritando compassadamente. Dava dó das minhas filhas, e aquele estado delas me deixava mais desesperada. Mamãe e Meg pegaram a Lélia e tiraram ela de perto do caixão, onde pode fechado e sem encaminhado para a sepultura. Aquele momento, me torturava tanto, o vazio me deixava sem ar. De repente lá vem Paloma correndo e gritando: _ Papai!!! Volta aqui! Vem cá meu paizinho! _ Meu Deus! Não deixa meu paizinho ir!!! _ Paloma gritava enquanto corria para nos alcançar. Pablo segurou ela, e com muito carinho conseguiu acalma-la. Lélia era mais dependente do Claudio, tudo que ia fazer ele tinha que estar presente, agora não sei o que ia ser da minha família. Deus até que foi maravilhoso, colocou o Pablo e o Lucas na vida das minhas filhas, não sei como seria se elas não tivesse eles. Na hora do enterro, foi tremendo. Lélia e Paloma gritavam tanto que pareciam duas crianças, Lélia se atirou dentro da cova e o caixão escorregou da mão do pessoal, e caiu junto com ela. Foi um flagelo tão grande para tirar ela de lá, que o Lucas teve que entrar e agarrar ela para entregar para o Pablo que a levou para longe dali. Eu nunca imaginei que Lélia ficasse naquele estado, e aquilo me deixava sem controle. _ Socorrem minha filha gente! Ela vai acabar dando um troço!. _ Calma Brenda! Já esta tudo bem. _ Disse mamãe. Pablo levou a Lélia pro carro, e o Lucas foi ficar com ela. Naquela atual conjuntura, eu não sabia o que fazer, não sabia se esperava o fim do enterro, ou se socorria as minhas filhas e as levava, pra bem longe dali, pois Paloma também desmaiava a todo estante. _ Abracei Paloma e nos duas juntas chorávamos como se o mundo tivesse caído sobre a nossa cabeça. De repente a Lélia volta mais desesperada ainda. _ Me leva Deus! Por favor me leva junto com o meu pai! _ Lélia gritava com aquela voz aguda, que estrondava em minha cabeça. Papai, mamãe e Meg estavam juntinhos abraçados, e choravam baixinho. Mamãe veio pro meu lado e das meninas, e abraçou a Lélia e também desabou em um choro alto, que me preocupei. Calma mãe! A senhora e papai tem que ser mais forte que nos, para que possa nos ajudar a conseguir passar esta barreira enorme, que surgiu em nossa vida. Meg cheirou uma rosa e disse alguma coisa baixinho, depois jogou em cima da sepultura, e saiu chorando. Quando tudo terminou que voltamos pra casa, a casa estava um vazio tão grande, que se eu pudesse sumia dali, e nunca mais voltava. De repente papai fala chorando: _ É minha velha! Eu quero ir primeiro que voce, pois não suportaria ter que te enterrar. _ Abracei papai que estava abraçado com mamãe, e começamos a chorar juntos. Soraia preparou chá pra todos, nos e em silêncio, todos bebiam o chá, só escutávamos soluços, e mais soluços. Pablo e Lucas ficaram na varanda pensativos, não sabiam o que fazer, eles eram jovens demais para avaliar a situação que estávamos passando, mas tenho certeza que estavam pensando no pai deles. Todos se recolheram sedo naquela noite, pois a vários dias não dormíamos bem.

MEG PEGOU UMA ROSA, FALOU ALGO BAIXINHO E DEPOIS JOGOU NA SEPULTURA DO CLAUDIO E SAIU CHORANDO.

MEG PEGOU UMA ROSA, FALOU ALGO BAIXINHO E DEPOIS JOGOU NA SEPULTURA DO CLAUDIO E SAIU CHORANDO.

CAPITULO 85.

Mesmo morta de cansada eu não conseguia dormir, parece que eu via o Claudio na minha frente, toda hora. Eu estava tão atordoada, que sai do meu quarto e fui pro quarto da mamãe, eu estava precisando de um pouco de aconchego. E quando entrei no quarto, papai se assustou. _ O que foi filha! _ Quero deitar no meio de voces hoje papai. Igual eu fazia quando era criança. _ Vem, seja bem vinda! Pode deitar.. _ Disse ele, se encostando para a beirada da cama. Mamãe estava tão cansada que não viu eu deitar com eles. Assim que deitei no ombro de papai, eu adormeci. Acordei tarde, e quando levantei, papai já tinha saído e mamãe estava na cozinha com Soraia fazendo o almoço, Meg estava deitada na rede, pensando na vida. Conversei um pouco com mamãe e Soraia e depois fui para o quintal. Fiquei ali sozinha olhando para o horizonte e sentindo o maior vazio do mundo, meu coração parecia que tinha partido ao meio, sentia que nunca mais eu seria a mesma. As lagrimas banhava meu rosto, e por mais que eu tentasse, não conseguia calar. Comecei a soluçar alto. Meg ao ver meu soluço, foi pra onde eu estava. _ Calma Brenda! A vida tem que continuar! Não fique assim, seja forte como voce sempre foi, não deixa as meninas te ver assim, porque sinão ela vão sofrer mais que estão sofrendo. _ Meg tinha razão, mas como eu ia conseguir controlar tudo aquilo, se meu coração parecia que tinha um buraco enorme dentro dele? _ É Meg!... Não queira passar o que estou passando, é a dor mais doida do mundo. _ Falei e abraçada com ela entrei. Lélia e Paloma estavam tão abatidas, que fazia dó. Perola, Cristal, Ágata e Guilherme, acordaram e não foram pra mesa tomar o café da manhã, foram direto para varanda. A Cristal ainda tomava mamadeira e chupava bico, quando ela estava triste não soltava um edredom velho, que ela chamava de carinho, quando a Bruna ia lavar, era um Deus nus acuda, porque ela chorava demais. Este edredom era da Bruna e Tadeu, e ela tomou posse. Cristal ficava alisando o edredom, e com o bico na boca e olhando para o vazio, parecia estar entendendo e sofrendo também. _ Meu amor esta muito calor aqui, deixa eu guardar o edredom? _ Pedi com carinho. _ Não tia Brenda! É meu carinho! Mas se a senhora quiser me dar minha dedeira, eu quero. _ Disse ela, manhosa e triste. Cristal tinha seis anos, mas era inteligente demais, pena que não tinha quem tirasse a mamadeira e o edredom dela. Dei a mamadeira para Cristal, e fui conversar com a Pérola. E o Guilherme, que também estavam perdidos no berço da tristeza. _ Vamos animar crianças? Se voces ficarem triste, os adultos também ficam.. _ Falei abraçando eles. _ Tia Brenda, porque o tio Claudio foi embora? Ele era novo. Agora agente esta com medo que mamãe, papai, e o resto da família nos deixe também, eu e a Pérola estava conversando sobre isto. _ Guilherme e Pérola estavam querendo entender o mistério da morte. _ Quem determina o dia que agente tem que partir para a eternidade é Deus, e com ele não tem argumento. Deus sempre dá uma desculpa, para ter motivo para nos levar quando chega o nosso dia, mas geralmente isto acontece quando a pessoa já cumpriu sua missão aqui, seu papai e sua mamãe, ainda tem missão, eles tem que criar voces. A morte não é do jeito que agente recebe ela, pois lá pra onde ela nos leva é muito bonito, voce pode ver a Cristal falar de lá, mas na verdade, ninguém que ir. Todos questionam mais um tempinho aqui. Saiba que todos nos um dia temos que ir, mas vai demorar muito, pode ficar tranquilos. E quando morremos, nos encontraremos com a nossa família que já se foram, agente não fica sozinhos. Isto é mistério de Deus, voces ainda são crianças para entender. Só que a única certeza que temos da vida, é que um dia vamos morrer, é a mesma coisa de nascer. Só que quando morremos, voltamos pra nossa casa verdadeira, e quando nascemos vamos viver com uma família, que aprendemos amar e não queremos nunca que eles voltem antes de nos. Mas a morte não é tão feia como agente pinta, pois tudo para nascer tem que morrer. É igual uma plantinha, ela nasce cresce e morre, mas nasce outra com as sementes que ela deixou. Quando morremos vamos pra mais perto de Deus, a tristeza não é pra quem vai, é pra quem fica. Por isso não fiquem triste, o tio Claudio voltou pra casa, casa esta que um dia todos nos vamos voltar, e vamos encontrar com todos lá. Tá bom? _ Não sei como falei tanta coisa misteriosa, e o mais incrível é que serviu pra mim também. _ Tá bom, mas nos não queríamos que o tio Claudio fosse agora. Podia Deus ter perguntado agente, se devia ou não levar ele. _ Não é assim que funciona, Deus é que sabe tudo sobre agente, e sabe também quando devemos voltar. Como eu disse: Todos nos voltaremos um dia. Mas vamos mudar de assunto? Este assunto nos deixa triste. _ Mas porque os adultos choraram tanto, se nos também vamos pro mesmo lugar que o tio Claudio foi? Se vamos encontrar com ele, não precisava chorar. Paloma e Lélia disseram que queriam ir com meu tio, e Cristal também. Se é assim, todos deviam entender que um tem que ir primeiro. _ Perola queria saber mais do que expliquei. _ Sabe porque elas queriam ir? Era porque a saudade é muito grande, até o dia que elas vão estar com ele. É igual quando alguém vai viajar, agente também não fica triste? Então! É porque vamos sentir saudade. E niguem quer sentir saudade, pois ela doi. Voces não choraram quando a tia Brenda foi pro Rio? Então!... É a mesma coisa, só que uma viagem aqui, agente pode voltar rápido, e esta viagem que o tio Claudio fez, é agente que vai ter que ir pra onde ele esta. Ele não pode voltar aqui. Voces entederam? _ Eles me olhavam com aqueles olhinhos cheio de lagrimas, e eu tinha que ser forte, não podia fraquejar e chorar também. _ Tá vendo ai Pérola? O tio Claudio não volta mais, nos que vamos ter que ir ver ele. _ Guilherme falou chorando. _ Eu sei que ele foi embora, só que eu não queria que ele fosse. _ Perola falou chorando, e quando olho, todas as crianças estava chorando, até Cristal que parecia tranquila tomando a mamadeira dela. _ Vamos sai deste assunto crianças? Ele machuca agente. E seu tio Claudio, vai acabar ficando triste lá onde ele esta. _ Mas tia Brenda! Eu vi aquela gente colocando o tio Claudio debaixo da terra e não levando pro céu. Disse Cristal passando a mão na boca, para limpar o resto de leite que esta ali. _ Não filha, ali só foi o corpo dele, e nosso corpo quando agente morre, não vale mais nada, é igual nossas roupas, quando ela estraga, agente joga fora, nosso corpo é a mesma coisa, quando ele adoece e estraga, não presta mais, mas nosso espirito é eterno, ele volta pra casa ileso. _ Falei acariciando Cristal. _ Quando voces crescerem, vão entender tudo isto, agora tudo fica vago na cabecinha de voces, e é melhor assim. _ Falei tentando fazer eles entenderem. _ Mas porque não vamos quando queremos? _ Perguntou Guilherme.

BRENDA TENTANDO EXPLICAR O MISTÉRIO DA MORTE PARA PÉROLA.

BRENDA TENTANDO EXPLICAR O MISTÉRIO DA MORTE PARA PÉROLA.

CAPITULO 86.

_ Porque se for para agente ir antes do papai do céu chamar, agente não vai ficar com ele lá no céu, se agente for antes quem nos leva é o anjo mal, e lá é muito feio. Nos não podemos provocar a nossa morte, pois os suicidas não vão para o céu, vão é para o inferno, ficar queimando e sofrendo. Agora se agente morrer, porque o papai do céu chamou, vamos para junto dele e lá é o paraíso, e ficamos felizes e papai do céu vai estar o tempo todo com agente, fora o tanto de anjos que vão cuidar de nos enquanto sentimos saudade aqui da terra. _ Sei que não devia falar aquelas coisas para Guilherme, mas pelo ao menos, ele fica sabendo que por pior que for nossa vida aqui, não podemos provocar a nossa morte. _ Olha ai Cristal, temos que ficar aqui até o dia que papai do céu quiser. _ Ele falou sério. Deixei as crianças brincando, e fui falar com a Meg. _ Meg! Será que a morte do Claudio, não foi um castigo para mim? Mesmo sabendo que Deus não é vingativo, estou com esta coisa na cabeça, Deus pode ter deixado o anjo mal mexer com minha família, porque dei lugar para ele, violando as lei de Deus, que eu sempre respeitei a risca. _ Que nada Brenda! As coisas já vem escrito em nossa vida, e só acontece quando tem que acontecer. Veja que ele sofreu tanto com a diabete, e resistiu, e um tombo o levou, então para de se culpar, voce não tem culpa de nada. A morte sempre encontra uma desculpa, quando chega a nossa hora. _ Depois que a Meg aliviou um pouco minha consciência, fui conversar com papai e mamãe. _ Papai, depois que eu arrumar tudo no Rio, eu venho buscar o senhor e a mamãe para passar uns dias comigo. Eu gostaria mesmo, era que toda a família morasse perto de mim, a vida é muito curta, pra gente ficar tão distante um do outro, nossa família é muito pequena, não sei porque voces não mudam para o Rio comigo. Se voces disserem que vão, eu compro casa para cada um de voces lá, no mesmo bairro e pertinho de mim, as crianças iam ter uma vida melhor, e o senhor e a mamãe iam ter uma assistência médica de melhor qualidade. O senhor devia conversar com Tadeu e tentar morar por lá ao menos um ano, se voces não gostarem, voces voltam, mas vamos comigo? _ Agora não dá filha, não organizamos nada ainda no sitio, ele precisa de uns ajustes, e eu e o Tadeu teremos muito serviço aqui, mas quem sabe mais na frente? _ Papai era igual o Claudio, não gostavam de cidade grande. Papai notou que fiquei triste, pensou um pouco, depois disse: _ Tudo bem! Se Tadeu e Bruna quiserem ir, nos vamos. _ É isto ai papai! Agente fica apegados a bens materiais, e depois agente morre e fica tudo ai, temos que viver e usufruir do que a vida proporciona, vamos viver, viajar, conhecer lugares novos, não quero voces se matando por trabalho. Vamos viver uma vida bem vivida, afinal de contas, agora somos ricos e podemos gastar, quando chegar a nossa hora de partir, ao menos nos vivemos. Devemos ficar ao lado das pessoas que agente ama, esta é a melhor parte da vida. _ Falei feliz da vida, pois o que eu mais queria, era minha família ao alcance dos meus olhos. Papai e mamãe foram conversar com Tadeu e Bruna, e eu fui contar pra Meg e as crianças, a nova decisão nossa. A nossa família era muito unida, apesar da distancia que vivíamos, um amava o outro de tal maneira, que quando agente falava por telefone, era um chororó. Mais tarde papai veio com a decisão. _ Tudo bem filha! Todos toparam. _ Aleluia! O senhor não imagina minha felicidade! Então demoraremos mais um pouco aqui, para dar tempo de voces arrumarem para irmos juntos.. _ Não filha! Voces vão e leva sua mãe, Bruna e as crianças, eu e o Tadeu ficamos aqui uns quinze dias, temos uns compromissos, e precisamos deste tempo. Tá bom assim? _ Tudo bem papai! Mas tenham cuidado pelo amor de Deus! Não andem pelo sitio a noite, é muito perigoso._ Pedi preocupada. _ Não meu velho! Eu fico com voces, preciso cuidar de algumas coisas tambem, Não vou deixar voce sozinho, depois agente vai juntos. Deixa as meninas e as crianças irem, nos tres ficamos para irmos depois. _ Mamãe parecia insegura. _ Tudo bem minha velha! Voce é que manda. _ Papai falou feliz da vida, pois não queria ficar longe de mamãe. Comecei a projetar como íamos fazer até comprar a nossa casa, e falei: _ Ficaremos juntas no apartamento que o Dickson nos emprestou, até comprarmos as casas. _ Falei segura, pois estava muito feliz por minha família irem ficar perto de mim. A carência vão diminuir e os dias vão ter motivos. As criança estavam todas felizes da vida, mas de repente o Guilherme fala: _ Eu também não vou sem meu pai e sem meu avó, sabe lá se papai do céu não resolve levar eles também? Pelo ao menos vou estar perto deles. _ Não meu amor! Vamos com agente! Voce é o homenzinho da casa, não vamos conseguir ir sem voce. _ Falei tentando convencer ele. _ Filho fica tranquilo! Dentro de duas semanas eu vovó e vovô vamos. _ Disse Tadeu. As crianças estavam inseguras de ir sem papai, mamãe e Tadeu. Mas com muita conversas, eles resolveram ir. Enquanto a Bruna arrumava as coisa para viagem, eu fui dar uma volta na cidade, pois ficar no sitio estava o maior tédio, tudo lembrava o Claudio. As horas estavam ajudando, pois estava passando rápido, e depois da morte do Claudio, eu passei adormir no quarto da Meg, nos duas nos dávamos tão bem, que uma tomava decisão pela outra, eramos muito unidas e a minha sorte era te-la por perto, pois me ajudava muito a suportar aquela dor, que estava me consumindo. No dia seguinte, fomos sedo pro Rio, eu queria sair dali do sitio, o mais rápido possível. Quando fomos nos despedir, as crianças aprontaram um berreiro, foi difícil controlar a situação. Cristal gritava enquanto o carro ia saindo, o desespero dela era tanto, que todos nos choramos. A Lélia e Paloma, eu podia ver pelo retrovisor que também estavam chorando, principalmente Lélia, que só saia do sitio com o pai dela. A saída foi muito triste, enquanto eu ia dirigindo, parece que as lembranças iam tomando conta de mim, como um furacão, entreguei o carro pra Meg, e desabei em choro, Todos pararam para ver o que estava acontecendo, e quando me viram naquele estado, as meninas desabaram a chorar, abraçadas comigo. A nossa tristeza era tanto, que parecia que o mundo estava chorando conosco, pois do nada, começou uma chuva que parecia que os anjos também estavam chorando. A viagem inteira foi uma tristeza só, nem um carro ultrapassava o outro, pois todos lembraram do dia em que viajamos feliz da vida que ultrapassávamos um ao outro e buzinávamos feliz. Quando chegamos no Rio, eu fui logo procurar as casas para comprar, liguei para varias imobiliária, e falei como eu queria e que se achassem me ligassem que eu ia ver. Paloma e Lélia, passavam a maioria do tempo na casa do Dickson, apesar que elas não gostavam da Mônica, até que a Lélia não tinha nada contra ela, mas pela Paloma dizer que não gostava dela, ela ficou cabreira, mas se dava com a Mônica na medida do possível. Como elas estavam sofrendo muito por causa do pai, eu deixei elas bem a vontade, para esquecer um pouco, e com os meninos elas ficavam bem. As lembranças do Dickson tinha afastado da minha cabeça, graças a Deus, eu só pensava em agasalhar minha família em um lugar bom e ficar perto deles, nada estava mais importante na minha vida naquele momento, do que isto. Sai a procura da minha casa, pois dependia de achar a minha, para comprar a da Bruna, da Meg e do papai e mamãe, pois eles queriam morar perto de mim.

LÉLIA E PALOMA, MESMO TRISTE AINDA CONSEGUIAM SORRIR.

LÉLIA E PALOMA, MESMO TRISTE AINDA CONSEGUIAM SORRIR.

CAPITULO 87.

Dickson era mesmo de opinião, pois estava cumprindo o que prometeu, ele falou que ia ficar trinta dias sem da noticias para mim pensar, e estava cumprindo com o prometido. A minha vida deu uma virada de 180 graus, como que pode de um dia para o outro, nossa vida virar deste jeito? É de não acreditar, eu pelo ao menos parecia que estava sonhando e tive um pesadelo, e que logo ia acordar e tudo ia estar bem, como era antes. Fico pensando... o que vale agora tanto dinheiro? Se a minha vida esta sem razão de viver? Por isso cada dia que passa, me desapego mais de tudo neste mundo, porque na verdade nada é da gente, tudo é emprestado e quando é tirado de nos, não pedem permissão, tira e pronto! Vejam como me encontro agora? Com tanto dinheiro, sendo que estava em uma situação tão difícil a poucos meses atras, agora estou rica, mas sem meu marido, que vivemos vinte e poucos anos juntos, tantas vezes sonhamos com uma situação melhor, queríamos conhecer o mundo. Queríamos fazer tanta coisa, mas de uma hora pra outra, os planos todos desfeito. Não sei qual o meu sentimento pelo Dickson agora, só sei que esta um grande vazio dentro de mim. Engraçado… Eu pensei que a dor que eu estava sentindo por amar o Dickson, e não poder ficar com ele, era a dor maior do mundo, mas só agora vejo que a dor de perder o meu marido é a dor que não se compara com nem uma dor, que eu já tenha sentido. Agora tenho certeza que eu amava o meu marido, não sei de que jeito, mas o amava. E a maior dor do mundo é quando perdemos quem amamos, para a morte. As coisas no Rio estavam correndo bem. Nos ligávamos pro sitio todos os dias, e cada vez que ligo, fico arrependida porque não fazia o mesmo quando o Claudio estava vivo. Para sairmos da rotina, levei as crianças para conhecer o Dany, e eles se deram muito bem, pedi a Pérola e o Guilherme, que não comentassem do diamante, e expliquei porque, pois vemos cara e não vemos coração, eu não sabia o que os pais do Dany ia pensar quando soubesse o que mudou minha vida e a deles, poderiam pensar que eu roubei a pedra do Dany, quando na verdade ele deixou na praia, e eu tive ela pra mim. É uma historia difícil de acreditar, mas é verdadeira, e o impossível acontece, basta agente crer. Carol se prontificou para ficar com as crianças, enquanto agente procurava a casa, pois o calor do Rio e em fadigante, e elas ia se sentir muito mal. Carol e seu Emanuel, lamentaram muito o que aconteceu com o Claudio, e me deu a maior força. Aquela semana passamos o dia inteiro na rua, e no final da semana, quando estávamos voltando pra casa, e fomos pegar as crianças na casa da Carol, passamos em uma rua próximo dali, e estava a minha linda e maravilhosa casa, a casa dos meus sonhos. A coisa que eu mais queria, era que o Claudio tivesse vivo pra ver e acreditar que sonho pode tornar realidade, e que o que sonhamos e projetamos na mente, um dia eles se materializam. Quando mostrei pra Meg e falei aquela era minha casa, ela não acreditou, pois não tinha placa de venda. _ Olha lá Meg e Bruna! Esta é a minha casa! _ Falei entusiasmada. _ Não pode ser Brenda! Esta casa não tem placa de venda, e além do mais, não esta vazia.. _ Meg falou de uma maneira, como se eu estivesse sonhando acordada. _ Tenho certeza absoluta que é ela, pode até não estar a venda, mas com certeza ela vai ser vendida pra mim, pois meus sonhos me mostrou foi ela._ Falei certa do que estava dizendo. Agora voces podem procurar a casa de voces aqui perto, porque já achei a minha. _ Bruna e Meg olharam uma para a outra, e Meg comentou: _ Se voce esta falando... Tudo bem. Quem somos nos para argumentar com voce. Vamos lá começar a procurar a nossa casa. _ Meg falou estranha. Pegamos as crianças e falei pra Carol, que ia ser vizinha dela, pois a casa que eu ia comprar era próximo dali. A Coral não escondeu o ar de satisfação, acho que ela já estava nos considerando como da família. Fomos pra casa, e eu estava ansiosa pra ver a casa por dentro, não estava com a menor duvida que seria minha, era algo que o meu eu, já sabia. Enquanto a noite não chegava, fomos ao shopping, as crianças fizeram uma farra, comprei tudo que elas queriam, a felicidade irradiava pelos olhinhos delas.. Quando chegamos em casa, Lélia e Paloma já havia chegado. Contei a respeito da casa, mas elas não mostraram entusiasmo, pois nada estava fazendo sentido pra elas. Principalmente a Lélia, que ainda chorava sem parar. A tristeza que mais doía, era que eu não via mais minhas filhas sorrirem, que antes era uma felicidade sem tamanho. O estado das minhas filhas me deixava sem motivo, nem aquela casa, me fazia alegrar, mas como eu tenho certeza que um dia,vou ser feliz dentro dela, é só esperar o tempo passar que tudo voltará para os eixos. Como podemos ver, o dinheiro não é tudo, só complementa, de nada valia ter tanto dinheiro, se um dia a felicidade não voltar para minha família. O apartamento cheio, nos fazia suportar a solidão, as crianças ajudavam muito. Trazer elas para o Rio, foi a melhor coisa que fiz na vida. Elas nos ajudavam a superar a tristeza, pois com as brincadeiras delas, acabavam entrando todos nos, no meio. Comprei muitos brinquedos de montar, e de vez em quando elas chamavam a Lélia ou a Paloma, para ajuda-las, e como minhas filhas adoravam as primas, faziam com todo gosto. Eu, a Meg e a Bruna, fomos para a cozinha preparar um lanche pra todos Mamãe! Venha aqui um pouco! _ Gritou Paloma, e como me alegrei, pois fazia dias que ela não me gritava para falar alguma coisa. _ Mamãe! Não fiquei iludida com a casa que viu, pois pode não ser sua casa, como a tia Meg falou que ela não tem placa de venda, será muita sorte sua, se estiver a venda. Se não for esta, vai surgir a que a senhora sonhou, não encuca com esta, não quero ver a senhora decepcionada. _ Paloma estava com medo que eu entrasse em depressão de novo. _ Não filha! Não se preocupe comigo nem com a casa, pois eu tenho certeza absoluta que é ela. _ Falei, e voltei pra cozinha, e notei que ela franziu a testa como se quisesse dizer: Eu alertei. _ É verdade mamãe! _ Disse a Lélia, enquanto chegava na cozinha. _ A senhora não pode ir falar de venda em uma casa, que não tem nem um indicio que esta a venda. Vão é colocar os cachorros para correr atras de nos. Lélia falava desmotivada e de cabeça baixa. _ Tudo bem filha! Eu não vou expor voces, agente faz o seguinte: Eu vou falar sozinha com o dono da casa, se ele falar que não vai vender, agente procura outra, mas isto não vai acontecer. Quando eu tratar com o proprietário, eu chamo voces pra ver por dentro. _ Tá bom mamãe! Nos vamos, fica tranquilas! _ Paloma gritou lá da sala. _ Isto mesmo mamãe! Nos vamos sim. Eu não queria ofende-la., só achei muita coincidência a casa do seus sonhos, não ter uma placa de vendas. _ Lélia falou mais animada. A noite voltamos na casa, e as luzes estavam todas acesas, e tinha vários holofotes acesos, que embelezava mais o lugar, pois batia no brilho das pedras, fazendo resplandecer aquelas maravilhas de cores. _ O proprietário esta em casa! _ Disse Meg.

ÁGATA, CRISTAL E DANY.

ÁGATA, CRISTAL E DANY.

CAPITULO 88.

Dessemos do carro, e as meninas ficaram, e depois buzinaram desejando boa sorte. A Meg foi comigo, tocamos a campainha, e um senhor de mais ou menos setenta anos, nos atendeu _ Sim senhoras!? _ Disse ele educadamente. _ O senhor poderia nos informar, quanto querem nesta casa? _ Perguntei segura. _ como sabe que esta a venda, eu decidi vender, mas ainda não procurei uma imobiliária. Eu construí para morar com minha família, mas ninguém quer vir pro Rio, eles alegam que não suportam o calor daqui. Eu decidi vender de verdade, ontem, mas ninguém sabe, a não ser minha família. _ O proprietário da casa falou surpreso, com a minha certeza de compra. _ Intuição… Só intuição. _ Eu não ia falar pra ele, que aquela era a casa que eu sonhava quase todos os dias. Ele nos mandou entrar, e sentamos na varanda, onde tinha algumas redes e uma cadeira espreguiçadeira. Eu fui direto no assunto, mostrei que estava interessada em comprar a casa. Me diga uma coisa antes de falar o preço que o senhor quer. Foi o senhor que a construiu? _ Esta casa era meus sonhos, quem fez a planta e acompanhou toda a construção foi eu, e um arquiteto oriental. Ela foi construída com muito amor, doí na minha alma em ter que vender, mas já estou no fim da vida, e se minha família não se interessa nela, ela não vale mais nada pra mim. Fiquei aqui sozinho algum tempo, para ver se minha família resolvia vir, mas foi em vão, e eu não vou troca-los por nada, com isto resolvi voltar para São Paulo. _ Eu esta inquieta, queria logo era fechar o negocio, antes que acontecesse alguma coisa e ele decidisse não vender mais. _ A senhora quer mesmo comprar? Ou esta brincando? _ O senhor falou sorridente. _ Com certeza! Quanto o senhor esta pedindo? _ Perguntei dando uma volta com os olhos ao redores. _ Quero um milhão e duzentos mil dólares. Na verdade não é nada, pelo tanto que gastei construindo ela. _ Fecho agora com um milhão! _ Ele fez um suspense, e depois respondeu. _ Nem eu, nem a senhora… Um milhão e cem! _ Disse ele se levantando da cadeira. _ Fechado! Quanto o senhor quer de sinal? Para acabar de fechar o negocio amanhã pela manhã? _ 10% do valor. _ Ele falou seguro. Tirei da bolça o talão de cheque e preenchi, e dei para ele feliz da vida. _ A casa agora é minha Meg! _ Falei sorridente. Fui lá fora e chamei as meninas para ver por dentro, as quais não acreditou que eu estava falando sério. _ Mas não entendi, porque fechou negocio sem olhar por dentro. _ Ele perguntou surpreso. _ Embora o senhor não acredite, mas eu aconheço esta casa, bem antes do senhor construir. _ Ele arregalou os olhos e disse: _ Eu acredito, pois cada pilar desta casa eu também sonhei construindo, bem antes de começar a construção. _ Então somos dois, Deus usou o senhor para construir a minha casa, pois não pretendo vende-la nunca. _ Mas a senhora compra sabendo, que vai ter uma replica dela em São Paulo, pois vou construir outra igualzinha. Fiz a besteira de construir aqui, porque gosto do Rio, mas deu no que deu, pensei que com o tempo eles iam decidir vir morar aqui, mas não aconteceu, e uma bela casa desta sem minha família dentro, não tem nem uma serventia para mim. _ Notei que ele falou triste. E percebi que tínhamos algo incomum,, pois temos gostos iguais. Quando as meninas entraram, Paloma falou: _ Ta vendo ai Lélia? Mamãe não é louca. _ Não tenho culpa se não acredito em sonhos. _ Disse ela destampando na cara que estava deslumbrada com a casa. A casa era uma mansão muito linda, bem dividida, e com aquele cheirinho de cerejeira, que vinha das madeiras das portas e das janelas. Eu estava deslumbrada e muito feliz. A mansão era muito bem dividida, contia dez quartos, todos com suítes, e saunas. Cinco banheiros sociais, sala de televisão com telão, salão de jogos, salão de reuniões, três escritorio grandes, todos os quarto e a cozinha enorme e com moveis programados todos de cerejeiras, dez dependências de empregados. Piscinas olímpicas, campo de futebol de tamanho original. E toda completa como qualquer ser humano gostaria que fosse. Mas o que mais me emprisionou, foi todos os lustre feitos de um formato muito lindo, como se fosse um monte de lagrimas de cristais, tanto os das paredes, quanto os dos tetos. Demoramos olhando a casa toda, e o ex proprietário, pacientemente explicava cada detalhe. O lustre da sala principal chamou muito a nossa atenção, pois era um verdadeiro deslumbre, era umas lagrimas grandes de cristais e descendo umas pequenas que aquando acendeu encheu nossos olhos com aquelas ornamentação que eles faziam. Naquele momento, olhei emocionada para cima e falei: Obrigada meu Deus! Aqui estou, realizando os meus sonhos e contemplando este lustre lindo de LAGRIMAS DE CRISTAL. Todos ali presente se emocionaram comigo. Comecei a chorar, mas de alegria, apesar de ainda estar triste com a morte do Claudio, mas por um momento esquecemos a tristeza e demos lugar a alegria de ter meus sonhos realizados. Eu falei tanto nesta casa, que tenho certeza que todos a conhecia de tanto eu falar nela. Depois que olhamos cada detalhe, nos despedimos, e ficamos surpresos, pois até então, não sabíamos o nome do ex. proprietário, e quando ele disse que se chamava Claudio, foi um verdadeiro suspense no ar. Não entramos em detalhes sobre a reação da família com o nome dele. Nos despedimos e fomos embora, combinei com ele, que nos encontraríamos a tarde no cartório da região. Quando estava entrando no carro, parei por um minuto e falei: _ Viu ai família? Tudo podemos ao que crer! É só lutar para conseguir e ter determinação, que todos os sonhos se realizam. _ Todos me olhara e balançaram a cabeça confirmando. Fomos pra casa cheias de planos. Apesar da tristeza resolvemos para em um barzinho e comemorar mais uma conquista. Lélia ainda não tinha tirado os óculos escuro, pois estava ainda cheia de olheiras de tanto chorar por causa do pai, mas resolveu comemorar com agente. De vez em quando a situação ficava estranha, pois a tristeza de não ter mais o Claudio em nossos planos, pegou todas nos de surpresa. Quando chegamos em casa encontramos as crianças brincando, e aquilo ajudava muito agente, por mais que estávamos triste, elas nos alegrava. Saimos sedo no outro dia, para procurar a casa da Meg e da Bruna, as quais achamos rápido, pois elas não eram muito exigentes. Meg comprou a clinica perto da casa dela, e por sinal em um ótimo lugar. Pedi Bruna e Tadeu, para deixar mamãe e papai morando comigo por um tempo, até as coisas voltarem pros eixos e agente esquecer um pouco a falta que o Claudio faz. Como compramos casas uma perto uma das outras, não ia fazer muita diferença pra eles, pois eles podiam ir na casa das filhas na hora que quisessem.. Depois das casas praticamente compradas, cada uma das criança pedia uma coisa, um queria um cachorro igual o do Dany, outro queria pássaros também iguais os do Dany, e no final das contas tivemos que prometer que faríamos tudo conforme fizemos pro Dany. Estranhei que a Perola não pediu nada. _ E voce Pérola? Não vai querer nada? _ Quero sim! Quero um gato bem peludo, pois sou apaixonada por eles. _ Tudo bem! _ Falei satisfeita. Lélia vendo que todos pediam alguma coisa, falou: _ Eu também quero um presente.

APESAR DA TRISTEZA, RESOLVEMOS COMEMORA, MAIS UMA CONQUISTA.

APESAR DA TRISTEZA, RESOLVEMOS COMEMORA, MAIS UMA CONQUISTA.

CAPITULO 89.

Preciso de um carro novo, pois a estrada de ir e voltar todos os dias para o sitio, acabou com o meu. _ Fiquei feliz por ela se interessar por alguma coisa. _ Tudo bem ! Todas voces, vão ter o presente que quiser, depois que voltarmos do cartório. _ Já que todos estão pedindo alguma coisa, eu tenho algo a pedir._ Disse Pablo. _ Pois não filho! Peça! _ Falei olhando pra ele. _ Eu quero pedir a mão da Paloma em casamento. Para oficializar no mês que vem. _ Pablo falou e pegou a mão de Paloma e beijou. _ Meu Deus filho! Voce ainda nem terminaram a faculdade, ainda são novos demais. _ Falei preocupada. _ Não se preocupe que não vou deixar sua filha morrer de fome, já tenho vaga garantida na empresa do meu pai, e vou trabalhar. _ Pablo falou meio sem jeito. _ Não é isto filho! É que voces ainda são crianças para uma responsabilidade desta, mas se acham que estão preparados, por mim tudo bem. _ Quando terminei de falar. Paloma abraçou o Pablo e o beijou. _ Mas espera ai rapaz! Voce já falou para os seus pais que quer casar? _ Perguntei sorrindo. _ Já falei com mamãe, e com papai falo quando ele voltar. _ Pablo estava mesmo decidido se casar. _ E nos Lucas? _ Perguntou Lélia sorrindo. _ O nosso vai ser surpresa! Fique tranquila. _ Lucas falou e abraçou a Lélia,que demostrando felicidade o beijou. Acordamos sedo para ir para o cartório e comprar os carros. Paloma estava radiante de felicidade porque ia ficar noiva, aquela situação no momento era maravilhosa, pois ela amava o Pablo e isto ia ajuda-la a superar a morte do pai. Lélia, no fundo, no fundo, estava triste, pois queria que o Lucas também a tivesse pedido em casamento, mas o Lucas era de um temperamento diferente do Pablo, tudo dele era mais bem pensado e lento. Foi tudo bem no cartório, passamos a casas e as escrituras, inclusive a minha, ficou por conta do corretor que estava cuidado dos documentos da Meg e da Bruna. Meg estava muito feliz, eu na atual conjuntura, não me emocionava com mais nada, como antes. Lélia e Paloma escolheram os carros que queriam, e já foram pra casa de carro novo. os carros velhos delas, ficaram na concessionaria, a qual ofereceu um bom preço por eles. O dia foi muito cansativo, chegamos em casa mortas de cansadas, sentei um pouco na varanda para relaxar. Meg e Bruna foram fazer os projetos delas.. Quando estava o maior barulho das crianças brincando, o telefone toca: _ Meu Deus! Já tem um tempão que este telefone não toca. _ Falei e esperei que alguém fosse atender, e quem foi atender foi a Pérola. _ Alô! Quem esta falando?... Não entendi a ligação esta muito baixa. _ Pérola gritava no telefone, De repente ela olha pra mim com a mão no telefone e diz: _ Esta muito baixo tia Brenda! Eu não consigo escutar nada! _ Tudo bem filha! Vou atender, talvez eu consiga escutar. _ Falei e fui pegar o telefone. _ Alô!!! A ligação esta horrível! _ Quando falei que a ligação estava horrível, do outro lado da linha gritou: _ Por favor a Meg! _ Quando falou mais alto, deu para mim saber que era o Humberto. _ Humberto Meg! _ Mal terminei de falar, Meg já estava ali perto de mim, pois quando a ligação é muito ruim, ela já sabe que é da Espanha. _ Ai meu Deus! Oi meu amor! Que saudade! _ Meg falava eufórica, parecia que queria entrar na linha do telefone. Deixei Meg falando com o Humberto e chamei todos para a outra sala.. Meia hora depois, ela chega aos gritos e pulando. _ Brenda! O Humberto chega dentro de quinze dias! Como estou feliz, as coisas estão se encaixando direitinho para mim. E ele mandou os pesares para voce, e disse que lamenta o acontecido. _ Notei que Meg tirou o brilho dos olhos quando falou na morte do Claudio. _ O que foi Meg? Não fica assim! A vida continua, temos que aceitar os acontecimento ruins, assim como aceitamos os bons. _ É Brenda! Não é tão fácil… Penso nos que as meninas estão sentindo, se eu que sou cunhada, me sinto vazia. _ È muito difícil! Mas se Deus quis! O que podemos fazer? O caso é levar a vida. _ Falei com um tom triste também, pois na verdade, falar do Claudio não era fácil. A vida estava nos trazendo muitas surpresas, e com aquilo estávamos mais conformadas, as meninas ainda choravam muito, mas pelo ao menos não estavam lamentando como antes. Mas a tristezas ainda rondava pela casa, se eu pudesse colocava minhas filhas na barriga de novo, só para não vê-las sofrer. A vida continuava cheias de planos, apesar dos desconforto pela falta do Claudio. Eu fazia o que podia para amenizar a dor. Eu sabia que por mais que eu fizesse, não ia mudar nada, só o tempo podia mudar alguma coisa, mas saímos com frequência, e não ficávamos sozinhas nos quartos, sempre que alguém se recolhia antes da hora, íamos atras, para puxar conversa. O que me deixava cabreira, era que na hora que nos estávamos passando pela melhor fase da nossas vidas, vei esta tempestade varrer nossa felicidade. A vida é mesmo muito estranha, não conseguimos ser felizes por completo. Por este motivo devemos aproveitar a vida o máximo que pudermos, pois não sabemos a hora que a tristeza vem. Não sei como vai ser quando o Dickson voltar, e também não sei se ele vem com outra cabeça. De repente nem pensa mais em mim. Eu não sei o que sinto, só sei que ele me faz falta, se ele tivesse aqui, acho que a falta do Claudio seria superada mais rápido, pois o Dickson é criativo, ia arrumar situações para nos alegrar. Ainda bem que o Humberto esta chegando, assim será mais uma na estrada da felicidade, pois as meninas estão felizes graças ao Lucas e o Pablo. Eu não sei o que vai ser de mim, quando as meninas e a Meg casarem. Logo a Bruna também vai pra casa delas, e eu vou sentir muita falta das crianças, e as meninas provavelmente não vão querer morar comigo, o que eu vou fazer com uma mansão daquele tamanho, sozinha? Pensar nisto me deprime. Vou fazer tudo para que todos fiquem comigo por um tempo, até eu me acostumar sozinha, mas Deus há de ter misericórdia de mim, e fazer com que todos fiquem comigo por bastante tempo. Meus sentimentos estavam bloqueados graças a Deus. Até que eu, não estava mais me sentindo culpada pela morte do Claudio. Bruna resolveu ligar para o Tadeu e ver como eles estavam lá no sitio Quando ela terminou de falar com o Tadeu, chegou perto de mim muito triste. _ Brenda! O Tadeu disse que como um passo de mágica, as vegetações do sitio estavam todas queimadas pelo sol, sendo que não esta tão quente assim por lá. Os animais estão todos triste, parece que sentem a falta do Claudio. Disse também que estava impossível continuar lá, pois estava um tédio total. _ Quando a Bruna terminou de falar, cai no choro, era terrivel saber que o sitio estava sentindo que o fundador dele, não esta mais no nosso meio.

MEG ESTA FELIZ DA VIDA, PORQUE O HUBERTO ESTA VOLTANDO DA ESPANHA.

MEG ESTA FELIZ DA VIDA, PORQUE O HUBERTO ESTA VOLTANDO DA ESPANHA.

CAPITULO 90.

Lembrei que cada arvore, cada animal, cada plantinha que existia ali, tinha as mãos do Claudio, que formou tudo com muito amor. Aquilo trouce uma grande revolta dentro de mim. Comecei lembrar do Dickson com amargura. Começou rondar dentro de mim, uma certa amargura… Revolta…Arrependimento… muita angustia. Comecei pensar de novo que não devia ter traído o Claudio, devia ter pensado melhor e mais racional. Meu Deus! Não sei o que fazer para aqueles sentimentos se afastarem de mim. Aqueles pensamentos me fazia flutuar no tempo de tal maneira, que sobre-saltei quando a Lélia falou comigo. _ Mamãe!...Credo mamãe! Voce se assustou? _ Disse ela surpresa. _ Desculpa filha! Eu estava pensado distraidamente. _ Falei tirando os óculos e esfregando os olhos. _ A senhora não vem dormir? Já esta tarde! _ Onde esta a sua irmã? Já foi dormir? _ Perguntei disfarçando a minha dor. _ Vamos pra cama, todos já foram dormir, eu estranhei a senhora ai sozinha. Antes a senhora disse que ia conversar para tirar o tédio, mas me parece que não foi isto que aconteceu, a senhora esta é ficando deprimida. _ Lélia falava acariciando o meu cabelo. _ Eu queria ficar sozinha, pensar um pouco, por isso eu vim para cá, quando falam no sitio, eu me sinto assim. _ Falei me levantando, para ir para cama com a Lélia. Os dias passaram rápido. Quando tem muita gente em casa, não vemos as horas passarem. Papai, mamãe e Tadeu chegaram. O apartamento que era enorme, começou a ficar pequeno com tanta gente. As casas que compramos, estavam sendo mobiliadas, e a primeira que ficou pronta foi a da Bruna. Os quartos das crianças eu caprichei, quis colocar do jeito que elas queriam, elas escolheram os papeis de parede, o carpete e as cortinas. Tadeu e Bruna estavam radiantes de felicidade, pois o sonho deles, eram dar uma vida melhor para as crianças. Mamãe e papai não quiseram morar sozinhos, disseram que não conseguiam ficar longe das crianças. Meg estava esperando o Humberto chegar para terminar de decorar a casa do gosto dos dois. Minha casa ficou um sonho.. A volta do Dickson esta próxima, eu não sei como encara-lo depois desta ausência e com tantas novidades desagradáveis que aconteceram, na mesma hora que eu tinha saudade, eu tinha ódio. O tempo passava e a tristeza ia diminuindo, agente estava tentando viver sem o Claudio. Eu e a Meg resolvemos da uma saída, e fomos levar as crianças na praia, enquanto elas brincavam, nos duas conversavamos colocando as coisas em dias.. Ficamos na praia uma três horas, e voltamos pra casa. Quando chegamos em casa tinha alguma coisa diferente no ar, podemos perceber por causa da cara da Bruna que não sabia disfarçar, que escondia algo. _ Que cara é esta Bruna? _ Enquanto eu perguntava, a Meg ia entrando pro quarto dela, quando escutei um grito: _ Meu Deus! Voce? Eu não acredito!!! _ Meg gritava feliz da vida e até dava gargalhadas Corri para o quarto para ver o que de extraordinário havia acontecido, pois já havia bastante tempo que eu não via a gargalhada da Meg.. Quando entrei no quarto, a Meg estava travada em um beijo na boca tão distraída, que não me viu, e pelo jeito, só podia ser o Humberto, que lembrei das característica da foto que ela me mostrou. _ Cuidado! Não vão se engolir! Mais tarde tem mais! _ Exclamei sorrindo. Meg e Humberto olharam para mim com os olhos brilhando e disse: _ É a saudade que nos estamos matando. _ Disse Humberto enchendo a Meg de beijos. _ Voce é a Brenda! A Meg fala tanto em voce que parecia que eu já a conhecia.. O saldei e falei: _ Vou deixa-los sozinhos, sei que voces tem muito que conversar. _ Falei saindo e fechando a porta do quarto. Bruna havia escondido Humberto, para fazer surpresa pra Meg. _Meg e Humberto ficaram mais de uma hora no quarto, e pela cara da meg parecia que tinha chorado. Meg apresentou o Humberto pra todos, que de imediato todos gostaram dele. Papai pegou na mão do Humberto e falou: _ Seja bem vindo a nossa família filho! É um grande prazer te-lo conosco. _ Mas porque a família toda estão reunidas aqui neste apartamento?_ Humberto perguntou, estranhando tanta gente em um apartamento só. _ É porque depois da morte do marido da Brenda, todos vieram morar aqui no Rio, e enquanto as casa estão ficando prontas, estamos todos juntos. E eu, é porque meu apartamento foi assaltado e eu não consigo mais ficar dentro dele. A nossa vida eu espero que não seja surpresa para ninguém, pois depois de tantas lutas e agora estamos juntos de novo, nossa vida será um livro aberto para toda a família. _ Humberto falou abraçado com a Meg. Depois de muitas conversas, eles foram pra varanda conversar. Escutei Humberto procurando a Meg, porque não recebeu as cartas que ele mandou, ouvi ele dizendo que já havia perdido as esperanças. Meg falou que o pai dele não queria eles dois juntos, e Humberto ficou muito surpreso e disse: _ Agora só a morte nos separa. Nunca mais eu vou deixa-la sozinha. _ Humberto amava realmente a Meg, e a Meg era mais apaixonada ainda.

HUMBERTO CHEGOU E TEM AMOR SOLTANDO FAÍSCA PRA TODOS OS LADO.

HUMBERTO CHEGOU E TEM AMOR SOLTANDO FAÍSCA PRA TODOS OS LADO.

CAPITULO 91.

_ Voce sabia que ganhamos uma casa linda de presente? Pois ganhamos! Eu estava esperando voce chegar para acabar de decora-la a nosso gosto, e foi presente da Brenda._ Meg falou com o Humberto, olhando para mim. _ Eita Brenda! Como nos deu um presentão deste? _ Humberto perguntou sorrindo. _ A Meg que mereceu _ Falei. _ A Meg merece toda felicidade do mundo, ela é a coisa mais preciosa para mim. _ Humberto falou abraçando e beijando a Meg. Meg estava rindo para as parede de tanta felicidade, aquela chegada do Humberto, ajudou bastante o clima da casa, pois a Meg quando esta feliz, alegra todo mundo. Aquela noite todos estavam ansiosos, pois íamos inaugurar a casa da Brenda. As crianças estava eufóricas, pois estavam acostumadas com espaço, e o apartamento estava cheio demais, não tinha como elas brincarem, e além do mais, elas adoravam quintal para correr, estavam acostumadas no sitio, e sei que estava sendo muito difícil pra elas, ficar presas em um apartamento. Eu já tinha mandado fazer o viveiro e encher de pássaros, queria deixar a casa com ar de sitio. O gato e o cachorro eu também já tinha mandado levar. Depois do almoço fomos comprar o que ainda faltava, aproveitei e comprei um casal de papagaio pra mamãe e uma criação de ganso pro papai, pois era a ave preferida dele. Como o terreno era de três mil metros, dava para comportar os bicho muito bem. Arrumamos tudo, e os bichos eram surpresa. Contratei uma babá para as crianças, contratei um pessoal para cuidar dos bichos e uma secretaria do lar, pois queria que eles tivessem o máximo de conforto possível, afinal de contas... Brenda cuidava de papai e mamãe e me deixava muito feliz com os cuidados dela. Bruna não ia dar conta daquele casarão sozinha, e com certeza mamãe ia querer ajudar, e eu não quero que ela fizesse mais nada, pois já está cansada. Os empregados já estavam todos na casa, e eles também eram surpresa. Quando chegamos em casa as crianças correram para cima de mim para saber onde estavam os bichinhos delas. Falei que ainda não tinha comprado, mas que depois que elas mudassem, eu ia comprar. Falei assim para a surpresa ficar melhor. As crianças ficaram decepcionadas, mas não falaram nada e saíram de cabeça baixa. Depois que passou um bom tempo, Cristal falou: _ Não podemos mudar, pois não dar para morar em uma casa grande, sem um cachorro grande _ Ela estava tão triste, que me deu vontade de falar que estava tudo lá, mas me contive. _ Calma princesa! Tia Brenda vai comprar assim que voces mudarem. _ Falei abraçando ela, que insatisfeita também me abraçou. Meg foi mostrar a casa nova para o Humberto. Papai e mamãe, depois que o Claudio morreu, ficaram mais apegados, eram o tempo todo um do lado do outro. Na atual conjuntura, eu não sofria mais pelo Dickson e lembrava do Claudio mais conformada. Lélia e Paloma já sorriam, estavam mais conformadas também. Talvez por causa da correria para colocar as coisas no lugar, e todos estavam empenhados em ajudar, fazia com quer o tempo passasse mais suave, com menas lembranças. Já era quase dezenove horas e todos estavam prontos para a inauguração da casa da Brenda, parecia uma festa. Foi muito divertido quando chegamos na casa, mas as crianças ainda estavam chateadas pensando nos bichos que prometi. Chegaram... Entraram, não admiraram nada e cada um foi procurar os seus quartos. De repente só escutamos as gritarias, parecia que todos gritavam ao mesmo tempo. Cristal desceu as escadas correndo, agarrada com o cachorro que era maior que ela. Pérola e Ágata desceram com o gato, brigando para pegarem. _ Há é?! Então o meu viveiro esta no quintal! _ exclamou o Guilherme, e foi para o quintal e logo estava aos gritos, chamando todos para ver. As crianças estavam tão feliz, que dava pra sentir a alegria delas, e aquilo me deixou mais feliz ainda. Papai foi atender os gritos do Guilherme e viu os ganços, quase deu um troço, até me preocupei. Quando fomos para a área de serviço, mamãe viu a gaiola com os papagaios, agradeceu, me abraçou e beijou parecendo criança. Tomamos vinho e champagne para comemorarmos a felicidade da família. Aquela surpresa me fez tão feliz, que me senti outra pessoa, a alegria de Tadeu e Bruna, estava estampada na cara deles, não sabiam como me agradecer. Depois das comemorações o Humberto foi para casa da Marta, para no dia seguinte colocar os papeis para corre e casar com a Meg o mais rápido possível, segundo ele já perderam tempo demais. O Humberto e a Meg estava distribuindo amor, a felicidade deles era enorme, e como eu estava feliz que as coisas estavam se encaixando, e o melhor que era na hora certa. Quando voltamos pra casa, foi um choque. A casa estava tão vazia, que nos entristeceu _ Mamãe do céu! Que tédio que ficou aqui! _ Disse Paloma. _ Deus me livre! Eu não aguento silêncio! _ Exclamou Lélia. _ Calma crianças! É questão de tempo! Agente se acostuma com tudo, e pior é a nossa casa que dá uns quatro apartamentos deste! Ai o que vamos fazer?

PAZ ESTAVA COMEÇANDO A REINAR.

PAZ ESTAVA COMEÇANDO A REINAR.

CAPITULO 92.

_ Voce podia adotar umas crianças Brenda! Pois não demora as meninas vão casar e a mansão vai ficar muito vazia pra voce. _ Boa ideia mamãe! Gostaríamos de ter uns irmãozinhos. _ Disse Lélia, olhando pra Paloma que também concordou _ Acho uma ideia fantástica! Providenciarei amanhã! Porque não pensei nisto antes? _ Falei feliz. Passaram dois meses e o Dickson nem noticia. Pablo e Lucas estavam sofrendo, mas não reclamavam, só ficavam triste quando viram a mãe com um namorado, e eles contaram pra gente que a mãe deles disse que ela e o pai deles estavam se divorciando, e que esconderam deles, porque temiam a reação que eles teriam.. Eles estavam muito deprimidos, pois os pais deles não demostravam a vida que viviam, não sei como eles mentiam que viviam a maior maravilha. E pior que eles estavam culpando o Dickson pela separação, e demostravam uma certa raiva do pai. Sabe Deus o que a Mônica disse pra eles, para eles estarem decepcionado daquele jeito. Nem eu nem as meninas nos metemos, pois não queríamos que eles soubessem que conhecíamos a mãe deles, mais do que eles pensavam. O tempo foi passando e eu aprimorando a minha casa, pois queria a casa dos sonhos. E também queria adotar as crianças para encher ela. Três meses depois o Dickson chegou, e a primeira coisa que fez, foi me procurar, ele não sabia de nada que tinha acontecido, pois foram três meses de isolamento total. Ele ficou assustado ao ver o quanto eu emagreci e estava abatida. _ Isto tudo foi saudade? _ Ele perguntou cinicamente. _ Olha o respeito rapaz! Voce não sabe o que nos aconteceu aqui neste período que voce esteve ausente. _ Dickson veio em minha direção e começou me agarrar. Eu fiquei estérica de ódio. Lembrei do que tia feito ao Claudio na hora, e o empurrei com força. _ Mas o que aconteceu que te deixou tão feroz deste jeito? _ Ele perguntou feliz. _ Perdi meu marido! _ Falei com raiva. _ O que? Ele teve coragem de te deixar? Mas para mim isto é muito bom! Assim voce se divorcia, e eu me caso com voce! _ Dickson não tinha entendido o que eu quis dizer, e veio me abraçando de novo. _ Dickson por favor! Quer respeitar os meus sentimentos? _ Falei empurrando ele outra vez. _ Eu não sabia que voce o amava tanto deste jeito, não foi o que voce demostrou quando parti! Se voce o ama tanto!... Vai atras dele! _ Disse irônico e saiu batendo a porta, antes que eu explicasse. Sai atras dele e o peguei entrando no elevador. _ Dickson! Eu não posso mais ir atras do Claudio! E se pudesse pode ter certeza que eu faria. Ele não me deixou, Deus o tirou de mim. _ Falei nervosa e sacudindo ele. Dickson ficou paralisado, fechou o semblante e olhava pra mim sem acreditar no que falei. _ Não acredito! Voce esta brincando! _ Ele dizia aterrorizado. _ Me perdoa pelo amor de Deus! Eu não sabia de nada! Sei que sou muito egoísta, mas nem tanto assim! _ Notei que o Dickosn entristeceu. _ Pois meu marido morreu! E voce não imagina o quanto sofri._Falei chorando. _ Porque não pediu o meu telefone para a Mônica, ela sabia onde eu estava, eu sei que não podia fazer muito, mas pelo ao menos a consolava. _ Dickson estava arrependido por ter brincado. Eu fiquei calada. Dickson me olhava de um jeito tão carente, que senti um certo arrependimento nos olhos dele, acho que se arrependeu do que fez, que me causou tanta dor. _ Como aconteceu? _ Ele perguntou de cabisbaixo. _ Ele caiu do cavalo em uma pedreira perto da cachoeira, e o negão que era o cavalo preferido dele, morreu na hora, ele ainda ficou alguns dias na UTI do hospital. _ Falei triste. _ E seus pais? Estão aqui no Rio tambem? _ Todos da minha família vieram morar aqui. Até Bruna e Tadeu, eu e o Claudio demos o sitio pra eles e papai, antes dele morrer, só que ele colocou um administrador, e só vai lá de vez em quando, o sitio ficou insuportável sem o Claudio. _ E voce como esta? Com tantos transtornos de repente, acho que deve estar mal. _ Tenho que continuar a viver, voce nem imagina o quanto sofri, e a minha maior dor foi minha consciência que me causou. Lélia e Paloma agora estão melhor, mas ficaram muito mal também. Voce pode ver no tanto que emagrecemos, nem uma das nossas roupas nos serve mais. Foi uma calamidade o que nos aconteceu.. Falei engolindo em seco. _ Posso senti o sofrimento que passou, pelo quanto esta abatida._ Dickson falava demostrando que estava muito triste. _ A partir de hoje posso ser sua amiga, para o que der e vier, mas não quero mais envolvimento amoroso, quero apagar tudo aquilo que houve entre nos, o nosso relacionamento me causau grandes dores na alma, voce não avalia o quanto me arrependo._ Falei em um tom decidida, mas com meu coração querendo algo diferente que minha consciência queria. _ Voce pensa que é facil assim? Eu tentei te esquecer… Fiquei até um pouco mais por lá, para dar mais tempo para o meu coração se acostumar sem voce, mas foi inútil, quanto mais o tempo passava, mais saudade eu sentia. Tudo de lindo que eu via, me lembrava voce. A vontade que eu tinha as vezes, era de pegar o avião e vir falar o quanto eu te amava e que nada me fazia conseguir viver longe de voce. Não temos culpa dos nosso sentimento, isto é culpa do destino que nos fez encontrar um pouco tarde, mas nunca tarde suficiente que não dê para ser reparado. Não adianta voce querer o que eu não posso prometer que vou fazer. Pois é impossível minha vida sem voce.. _ Voce tem razão! Eu também não posso negar que voce fez falta, mas eu estou decidida, não quero acabar de matar a minha família, nem me torturar mais _ Falei sentindo um nó na garganta. _ Tudo bem! Não estou te pedindo nada, só que saiba que vou esperar o tempo que for preciso, não tenho pressa, a coisa mais importante é que eu te amo, e nada, nem ninguém pode apagar este amor. Entendo sua fragilidade no momento, mas eu também de uma certa forma, estou sofrendo. Não temos culpa com o que aconteceu com o Claudio, e tenha certeza que jamais desejei isto para ele. Esperava que Deus fizesse alguma coisa para ficarmos juntos, mas nunca que ele morresse para facilitar as coisas. _ Dickson estava sendo sincero. Sei que estava.

DICKSON ESTA DE VOLTA.

DICKSON ESTA DE VOLTA.

CAPITULO 93.

_ Tudo bem! Se voce pensa assim! Quem vai fazer voce pensar ao contrario? Não nego que senti saudade de voce, mas não nego também que sinto muita falta do Claudio, me sinto muito confusa. _ Falei alisando minhas mãos, pois estava nervosa. _ Vou embora! Mas volto! Eu juro que ainda vou fazer voce e as meninas muito felizes._ Dickson falou e saiu me dando um beijo na testa. Eu fiquei parada olhando ele sumir no elevador, e depois senti uma sensação de desespero, queria gritar! Queria sair correndo. Comecei a chorar. O que eu estava sentindo é inexplicável! Era um sentimento desconhecido para mim.. Quando eu estava entrando dentro de casa, chega a Meg e Humberto, com os braços cheios de compras. _ Que cara é esta Brenda? Parece que estava chorando? Eu vi o Dickson saindo todo choroso também, não me diga que voces brigaram?! _ Não Meg! Nos não brigamos, é as coisas que não são como queríamos que fosse, e isso nos deprime._ Falei triste. _ Eu pensei que tinham brigado, porque ele passou por nos e não falou comigo, acho que nem me viu. _ Meg falou ressentida. _ Deve estar perturbado e não te viu, pois jamais ele ia passar por voce, te ver e não falar contigo. _ Quem é este tal de Dickson? _ Humberto perguntou enciumado. _ Um amigo nosso, não se preocupe. Falei sorrindo, pois deu para sentir o ciume nos olhos dele. _ Há bom! _ Disse ele suspirando fundo. _ Vamos comigo no orfanato? Voce e o Humberto? Preciso encontrar as crianças, para encher minha casa, não vou aguentar entrar naquela mansão só com minha crianças grandes, que não demoram estão casando. _ Porque não levamos minhas flores também? Elas vão ficar felizes de participar deste mega evento. _ Meg falou enquanto o Humberto a olhava sem entender nada. _ Nos vamos... Olhamos se eu vou conseguir, e se eu conseguir, agente leva elas no dia de buscar as crianças, ainda tenho que ver o que eles vão exigir para a adoção, e quero ver se as crianças que Deus reservou pra mim, estão no ofanato ou nas ruas abandonadas. _ Falei tentando com que a Meg fosse comigo. _ Mas quantas crianças voce pretende pegar? Parece que falou: Minhas crianças. _ Quantos quiserem ser meus filhos. - Falei contente. _ Voce esta disposta! Não é mesmo? Sabe que crianças dão trabalho, e que vão tirar sua liberdade, mesmo assim voce quer? _ Meg não estava acreditando em minhas decisões. _ Quero! Pode ser quantas forem, se me quiserem como mãe, eu pego todas elas. _ Não sei se estava agindo certo, só sei que queria encher a casa de crianças, e tinha que ser crianças bem carente, pois este tambem, sempre foi um dos meus sonhos. Agora que tenho condições de dar uma vida digna pra elas, quero realizar. Vou cria-los como criei Lélia e Paloma, com todo amor e carinho. Só em pensar nas crianças meu coração encheu de alegria, meu humor mudou, não via a hora de vê-las gritando e brincando ao meu redor. Este dia vai ser glorioso para mim, minha casa vai brilhar com os sorriso e a felicidade dela.

Dickson Jurou que não vai desistir da Brenda e que ainda vai fazer ela e as meninas muito feliz.

Dickson Jurou que não vai desistir da Brenda e que ainda vai fazer ela e as meninas muito feliz.

CAPITULO 94

_ Meg e Humberto foram comigo no orfanato. Ficamos atordoados com tantas crianças que tinham para adoção. Conversamos com os responsareis, eles falaram que eu escolhesse, quais que eu queria e de que idade. Ela falou de uma forma tão fria, que não manifestou nem uma emoção, acho que eles lidam com aquilo todos os dias. Eram tantas que era difícil saber quis levar, pois dava vontade de levar todas. A primeira coisa que me falaram, era que eu escolhesse e levasse elas para passar uns dias comigo, para saber se elas adaptavam com a vida da minha família e se eu me adaptava com elas. Enquanto isso, eles iam investigar minha vida, para ver se eu podia adota-las. Eu aproveitei naquele momento e fiz um proposito com Deus, que ele enviasse todas as crianças que ele queria que eu adotasse, e eu as adotaria, e daria todo conforto e amor do mundo, assim como dei pras minhas filhas. Tinha um banquinho na beira da porta de onde elas estavam brincando, me sentei com a Meg e o Humberto e esperei que elas se manifestassem. _ O que voce esta esperando Brenda? Porque não vai lá onde as crianças estão, e escolhe as que voce quer? _ Meg não sabia do meu proposito. _ Quero que Deus as traga aqui, porque se eu for escolher, quero todas. _ Meg me olhou como se eu estivesse maluca e disse: _ Mas é voce que tem que ir até elas, não tá vendo o quanto elas são tímidas? _ Meg continuou não entendendo. _ Não Meg! Eu não vou escolher nem uma, elas é que vão me escolher. _ Falei certa que elas viriam. De repente aproxima de mim um garoto que devia ter uns sete anos. _ Oi tia! Deixa eu e meus irmãos passar uns dias em sua casa? _ Ele falou de um jeito tão carente, que parecia que tinha uma triste historia passado na vida dele. _ Tudo bem! Mas quantos irmãos voce tem? _ Perguntei feliz, pois Deus havia me ouvido. _ Somos cinco! Papai e mamãe morreram, e não temos parente, com isso vinhemos para cá.. Nosso barraco pegou fogo e meus pais foram tentar salvar alguma coisa e as tabuas em chama, caiu em cima deles, eu estava na escola na hora, meu irmãozinho bebê morreu também. Só não morreu todos os meus irmãos, porque os vizinhos pegaram eles e os salvaram. _ O garotinho contava a historia com os olhinhos cheios de lágrimas. _ Não chore! Vá buscar seus irmãos para mim conhecer. _ Falei alisando a cabecinha dele. _ Tá bom! Eu vou buscar!... Mas não vá embora! Pois as outras tias que mandou eu ir buscar, foram embora e não me esperou. _ Ele falou inseguro e saiu olhando pra trás, para ver se eu ia esperar. Dai a pouco chega ele com mais quatro irmãos, parecia uma escadinha. _ Esta é a Catarina e tem quatro anos, este é o Mauro e tem dois anos, esta é a Fran e tem seis anos e esta é a Norma e tem seis anos tambem, elas são gêmeas. E eu que me chamo Miguel e tenho oito anos.. _ Ele apresentou os irmãos com tanto carinho, que fiquei emocionada, e eles parecia que já estavam cansados de procurar alguém para adota-los, pois todos ficaram de cabeça baixa. _ Como seus irmãos são lindos, Miguel!._ Falei me agachando e abraçando todos eles. _ Miguel voce quer ir com seus irmãos para minha casa? Querem ser meus filhos? _ Perguntei olhando para todos. _ Claro tia! Agente não foi adotados até hoje, porque queríamos ficar juntos, e ninguém quer tantos filhos assim, muitas e muitas vezes tentaram adotar meu irmãozinho mais novo, mas tem uma tia muito boazinha aqui e eu pedi a ela que me ajudasse a manter eu e meus irmãos juntos, que um dia alguém ia adotar-nos. E a senhora tem crianças em casa? _ Não! Minhas crianças são adultas. _ Falei achando graça dele. _ Então nos leva, agente promete ser bem bonzinhos, e também podemos ajudar a senhora nos afazeres da casa, eu sei fazer tudo, pois quando meus pais iam trabalhar eu é que cuidava de tudo. _ Ele pedia como se implorasse. _ Tá bom! Vou falar com o responsável._ Sai e os deixei com a Meg, que também estava emocionada com a historia deles. Quando falei com o responsável que eu queria o Miguem e os quatro irmãos dele, a atendente se assustou. _ A senhora vai levar os cinco? Eu não acredito! _ Notei que ela falava feliz. _ Sim! Quero os cinco. _ Ela abriu um sorriso e disse: _ Não acredito que o Miguel conseguiu o que tanto pedia a Deus! Estas crianças são especiais, O Miguel cuidava dos irmãos com tanto amor, que não nos dava o menor trabalho, ele dizia que era pra gente não se aborrecer e deixar separar eles. Todas as vezes que conseguimos alguém para adotar um, eles se uniam e faziam um escândalo, para a pessoa não levar, dava dó, eu mesmo orava a Deus para aparecer um Anjo e levar os cinco.. Todas as vezes que conseguimos adoção para um, dois, Miguel dizia que os pais deles tinha doença contagiosa e eles eram todos contaminados. Era a coisa mais incrível., mediante estas historias, todos desistiam deles. _ Pois eles são meus! Tenho condições de dar uma vida digna para todos. _ Falei feliz. _ Então a senhora preenche esta ficha, que vamos investigar se a senhora tem condições de cria-los, se der tudo certo providenciamos os papeis da adoção.. _ Preenchi a ficha e voltei pro lugar que as crianças estavam.

A FAMILIA GULAR ESTA MUITO FELIZ, COM OS NOVOS COMPONENTES.

A FAMILIA GULAR ESTA MUITO FELIZ, COM OS NOVOS COMPONENTES.

CAPITULO 95.

Quanto cheguei no banco onde os deixei com a Meg, eles estavam sentadinhos no chão me esperando, e notei a insegurança do Miguel, que inteligente do jeito que ele, conquistava qualquer um. _ Sinto muito Miguel! Mas não vou poder leva-los hoje, pois é o regulamento do orfanato, primeiro eles vão investigar minha vida, mas dentro de dois dias, eu venho busca-los. _ Ele abaixou a cabeça e começou a chorar. _ É sempre assim, o pessoal nos promete que volta, mas não voltam. _ Eles saíram de perto de nos de mãos dadas e muito desiludidos, e vendo aquela cena gritei: Confiem em mim!... Eu volto pode me esperar, e não vou leva-los para passar uma semana, vou leva-los para morar comigo! Para ser meus filhos! _ Miguel olhou para trás, deu um sorrisinho sem graça, abanou a mão e foi pro meio das outras crianças. Aquela sena tirou o meu sucesso, fiquei inquieta, queria poder levar eles já, comigo. Meg e Humberto também se emocionaram. Fiquei por alguns minutos olhando para eles, que também me olhavam com um ar de desespero, eu lia nos olhos deles: Me leva pelo amor de Deus!. Quando eles viram nos irmos embora, ficaram todos olhando, mas não acenaram quando eu acenei pra eles. _ Brenda voce é uma mulher de sorte, encontrou cinco irmãos que parecem muito unidos e educados. e por sinal muito lindinhos. _ É Brenda! É muito difícil encontrar muitos irmãos em um orfanato, e além do mais, com tudo que eles passaram ainda continuarem unidos daquele jeito. _ Humberto falava triste. _ Verdade Humberto! Geralmente elas são escolhidas e as pessoas que as adotam, preferem as mais novinhas, e assim separam os irmãos que na verdade, o que mais queriam nesta vida, eram ficar juntos. Por isso vou dar a elas todo carinho e conforto do mundo, vou faze-las esquecer o passado triste que tiveram, e quero que todas elas sejam doutores no futuro e que passam dizer que mesmo com todo sofrimento que a vida nos proporciona, vale a pena viver. Quero que no futuro elas possam ver que a vida é cheia de dar e receber, e que elas possam fazer por outras crianças, o que fiz com elas. As crianças são o que nos queremos que sejam, se dermos carinho, eles terão carinho pra dar, mas se dermos só tristezas e sofrimento, o sofrimento para elas se torna algo banal, perdem a sensibilidade dos sentimentos, ai tudo esta perdido. Estas crianças que hoje matam e roubam, são crianças que não conheceram o amor, são crianças que são criadas no meio de muita briga e desavenças, as vezes até ao matarem e roubarem eles arrependem, mas não tem apoio para redimir. Portanto… Somos o que plantarmos na infância. Quando sai do orfanato, que estava abrindo a porta do carro, que olhei para cima, Miguel estava chorando e olhando para os carros me procurando. Quando me achou, acenou varias vezes e dizia algo que não dava para entender, porque o vidro da janela do orfanato estava fechado. Mas deu para ler nos lábios dele, que ele estava pedindo para mim voltar. Fiquei bem de frente da janela e gritei: _ Voltarei! Pode esperar! _ Depois entrei no carro e com o coração partido, fui embora. Quando cheguei em casa, que contei para Lélia e Paloma, elas ficaram sensibilizadas. _ Caramba mamãe! Quer dizer que teremos cinco irmãos? _ Paloma perguntou feliz. _ Com certeza filha! E voce e a Lélia vão adorar eles, são as crianças mais lindas do mundo e mais sofridas também, tem duas gêmeas, que são uma graça. Eles falam pouco e são muito desconfiadas, acho que é porque sofreram muito nesta vida, apesar das poucas idades._ Paloma e Lélia ficaram feliz com minha decisão da adoção. Como eu tenho certeza que eles não acharam nada, que abomine minha conduta, já vou decorar os quartos das crianças, pois sei que serão meus filhos. Fui procurar o mesmo decorador que decorou o quartos dos meus sobrinhos e o do Dany, sei que o prazo é curto, mais ele dará um jeito. Quero que quando os assistentes sociais, chegarem em minha casa, tudo esteja nos conformes para as crianças. Contratei o decorador, e depois fui na casa da Bruna, contar as novidades. Cristal, Ágata, Perola e Guilherme, ficaram radiantes, ao saber que teriam mais cinco primos.. Bruna me apoiou na hora, pois além deles me fazerem companhia, ainda eu estava praticando uma boa ação. O decorador exigiu um monte de coisas, e providenciei o mais rápido que pude, aproveitei e mandei colocar parquinhos no quintal, pois queria vê-los gritando e brincando em breve. Talvez demore um pouco, para eles adaptarem, mas terei toda paciência do mundo. Aproveitei o embalo e organizei uma festa, pois a inauguração da minha casa já queria fazer junto com as crianças, mandei organizei uma festa para adulto e outra pra criança separado. Enquanto a organização das festas estavam sendo feita, eu também estava organizando minha mudança, pois queria levar as crianças direto para lá. O clima de festa e de mudança, me deixou muito feliz e pela primeira vez, depois da morte do Claudio, eu me peguei cantarolando. Todos se empenharam em me ajudar, Meg, Humberto, Paloma, Lélia, Bruna e Tadeu, estavam no corre corre, todos com o mesmo objetivo. Todos estavam felizes, parecia que nossa vida estava começando a começar. Contratei animador infantil, e comprei tudo que havia comprado para o Dany e para os meus sobrinhos, pois não queria nem uma diferença entre eles. Meg fazia palhaçada como era de costume fazer, Paloma e Lélia davam muitas gargalhadas, e eu estava muito feliz com tudo aquilo, ver minha filhas felizes era algo muito gratificante.. Tudo estava sendo feito muito rápido, pois era um evento muito feliz para mim e para aquelas crianças, que eu acho que nunca tiveram uma festa na vida. Fui com a Meg comprar roupas e sapatos para as crianças, arrumamos o guarda roupa de cada um com roupinhas lindas. Finalmente os assistentes sociais vinheram avaliar minha casa, e ficaram muito feliz ao ver que tudo de maravilhoso esperavam as crianças. Elas liberaram para eu ir terminar de preencher os papeis, e disse que eu já podia ir buscar as crianças. As coisas estavam correndo como eu queria, foi uma correria danada, mas tudo estava dando certo. Por fim fomos eu, Meg, Paloma e Lélia para o orfanato, Bruna, Tadeu, mamãe e papai ficaram em casa para terminar de organizar a mudança. Eu estava me sentindo como se eu fosse casar, de tão ansiosa que estava, não via a hora de chegar no orfanato, para mim aqueles minutos que me separava das crianças, parecia uma eternidade

A Alegria da família, estava contagiante.

A Alegria da família, estava contagiante.

CAPITULO 96.

Quando chegamos lá as crianças estavam ansiosas me esperando. Quem primeiro me viu foi Norma, e saiu gritando: _ Miguel!!! Miguel! Corre! A tia veio nos buscar! _ Ela estava eufórica. Gritando pelo corredor do orfanato. Em menos de um minutos, os cinco estavam juntinhos com as narinas abrindo e fechando, tentando respirar de tanto que correram. _ Que bom que voce veio tia! _ Disse Miguel me abraçando. , Eu até senti um carinho maternal saindo de dentro de mim. _ Claro que viria filho! Eu não prometi? Nossa casa esta prontinha esperando por voces, e olha que esta cheia de amor. Peguei Mauro no colo que era mais pequenininho. Aconcheguei em meu peito, ele passou a mãozinha no meu pescoço e me apertou. Aquele carinho era gostoso de mais, ele estava muito carente, pude ver nos olhos dele. Apresentei minhas filhas para eles, e eles riram quando falei que era as irmãs deles.. Paloma e Lélia os beijaram e disseram: _ Sejam bem vindos a nossa família._ As crianças feliz agradeceram. Paloma e Lélia pegaram nas mãos de Catarina e Norma e foram levando para o carro, elas saíram conversando com as crianças. Meg pegou na mão da Fran, e eu levei o Mauro no colo e Miguel do lado. Quando estávamos saindo da porta, miguel olhou para todas as crianças que ficaram e disse: _ Façam como eu! Peça a Deus que le envia uma mãe pra voces, pois é ele que e o dono das mães e pode nos dar uma.. _ Miguel era muito inteligente, senti que ele estava triste pelas crianças que ficaram a espera de uma adoção. _ Vamos filho! Deus vai mandar uma mãe pra eles., tenho certeza.. _ falei pensando em tantas famílias ricas, que as casas são tão grandes e tão vazias, que poderiam preencher com crianças abandonada, que na verdade não são eles que vão cuidar, serão as empregadas, tenho certeza que estas crianças não fariam nada mais do que encher a casa de amor e carinho. A emoção de adotar uma criança é tão grande, tanto pra nos que as adotamos, quanto pra elas que são adotadas. É muito gratificante vê-las sorrindo e feliz por abrigamos num lar, que elas serão a alegria do lugar. Cada criança desta que estão esperando para serem adotadas, são um pedacinho de Deus no mundo, e fazendo esta caridade, voces estão beneficiando elas e voces também. Tentam! Quando entramos no carro, todos olharam cada detalhe, eu acho que tudo era novidade pra eles, mas a Fran era o tempo todo de cabeça baixa, estava feliz, mas era muito tímida. Quando chegamos em casa, ficaram deslumbrados com o brilho das paredes que estavam intenso, porque o sol estava batendo e os cristais brilhavam muito. _ Meu Deus! A casa é de pedras brilhantes!! _ Disse Catarina. Todos falara alguma coisa, acho que nunca viram coisa tão lida, e para dizer a verdade, até eu estava deslumbrada com a frente da minha casa. Aqueles pedras coloridas, me encheriam de alegria. _ Meu Deus, tia! Sua casa é um palácio de princesa! Voce é rica?_ Catarina perguntou olhando para mim. _ Não sou rica. Somos ricos! Voces também são ricos. _ Quando falei aquilo, um olhou para o outro e sorriu. .Quando entramos, todos que estavam lá em casa, começaram a cantar parabéns, e as crianças mais novas, começaram a chorar. Perola pegou o Mauro no colo e começou a acalenta-lo, que logo com os olhos arregalados, admiravam os balões e os palhaços. As crianças estava felicissimas, pareciam que tinham entrado do céu, e eu mais feliz ainda, pois havia enchido minha casa de anjos.. Depois que eles admiraram tudo, Bruna os levou para o banheiro, deu um banho neles e vestiu roupas novas, cada um ficou mais lindo que o outro. As crianças da Bruna estavam tentando faze-los se ambientar e brincar com elas, Cristal estava emburrada, porque estava com ciume, pois ela que era a pequenininha da família, agora tinha primos mais novos que ela. Com o passar do tempo, as crianças já estavam todas brincando e comendo bastante, eu deixei para elas acostumarem com muita comida, pois nunca mais ia faltar nada pra elas. Aquela felicidade que eu estava sentindo, superava todas as tristezas que eu havia passado. Logo eles estava todos com sono. Levamos cada um pro seu quarto, ai foi um flagelo, pois não queriam dormir sozinhos. Depois de muita luta, fiz com que cada um ocupasse seu quarto, alegando que tudo que tinha em cada quarto, era do dono dele. Mas Norma e Fran, não teve quem fizesse elas dormirem separadas, ela eram gêmeas idênticas, e o gosto de uma era o mesmo da outra, no final das contas tive que deixar elas dormirem juntas na mesma cama, para no outro dia arrumaria um quarto para as duas. Arrumei dois quartos com duas camas e tudo igual, e falei: _ Agora voce vão revesar, para dormirem juntas, mas sabendo que cada uma tem um quarto, tá bom? _ Elas aceitaram felizes da vida. No quarto do Mauro, eu coloquei duas camas, uma pra ele e outra pra babá, que ia cuidar dele em especial, pois era muito pequenininho. No dia seguinte, cada um foi conhecer o seu animalzinho de estimação, eu queria que eles amassem os animais, por isso queria que eles tivesse intimidade com eles. Tinha dois gatos para Norma e Fram, Um cachorro são bernardo para Miguel. Um cachorrinho pudo para o Mauro e um cachorro policial para Catarina. Eu disse a eles que fazia questão que eles cuidassem do seu animalzinho, menos o Mauro que ainda era muito pequenininho. Todos nos estávamos radiante de alegria. Aquelas criança pareciam que eram minhas, desde que nasceram, pois a afinidade deles comigo era incrível. Dalila era o nome da babá, ela era especialista em crianças. Pedi para Dalila ensinarem, me chamarem de mãe, e assim ela fez. Dai a pouco todos estavam me chamando de mãe, e não sei porque eles falavam mãe toda hora, e eu os atendia com muito amor. Naquela manhã Dickson foi me visitar e estava muito chateado porque não o convidei para a inauguração da casa. Notei que Lélia e Paloma ficaram felizes com a visita dele.

PALOMA E LÉLIA FICAM FELIZES COM A VISITA DO DICKSON.

PALOMA E LÉLIA FICAM FELIZES COM A VISITA DO DICKSON.

CAPITULO 97

_ Esperei tudo de voce, mas não esperava que voce não fosse me convidar para a inauguração, para dizer a verdade, voce nunca me chateou tanto. _ Disse ele nervoso. _ Me descupa! Pensei que voce não fizesse questão, pois estava tão zangado comigo.. _ Falei calmamente, ma a realidade era que eu queria tentar esquece-lo. _ Não adinta Brenda! Eu falei que vou ter paciência, mas não falei que ia ficar longe de voce, pois preciso ao menos ve-la de vez em quando, porque do contrario… Ficarei louco._ Dickson parecia que gostava mesmo de mim e aquilo me apavorava, pois minhas filhas nunca iam me aceitar com outro homem. _ Tudo bem! Da próxima vez não esquecerei. _ Falei sorrindo. Contei pro Dickson das crianças que adotei, e ele ficou muito feliz e disse: _ Meu Deus! Ganhei mais cinco filhos? Pois se são seus, são meus também. _ Ele falou sorrindo e caminhando para onde estava a gritaria das crianças. _ Que crianças lindas!. _ Disse Dickson, se abaixando perto do Mauro. Chamei todas as criança e o apresentei: _ Este é o Dickson! Um amigo da família. _ Mas o Dickson rebatei de imediato. _ Amigo não! Futuro pai de voces! E futuro tio dos seus primos._ Fiquei surpresa com o Dickson, e sorri. Dickson começou a brincar com as crianças, como se fosse o pai delas, e eles gostaram daquela presença masculina, acho que sentiam falta de um pai. _ Voces querem que eu seja o pai de voces? _ Dickson perguntou sem nem um constrangimento. _ Queremos! _ As crianças gritaram. E o Dickson olhou para mim todo orgulhoso e disse: _ Voce não manda mais nesta casa! Quem manda agora é as crianças._ Eu não vou negar que fiquei feliz, na verdade eu precisava de um pai para as crianças, e se fosse escolher um pretendente, com certeza seria o Dickson. Deste dia em diante o Dickson, sempre estava em minha casa, ele levava as crianças para passear, foi comigo matricular elas na escola, me ajudava a leva-las ao médico, tudo ele participava, Paloma e Lélia estavam desconfiada, mas não diziam nada. A minha maior felicidade, era que todos gostavam das crianças, as enchiam de atenção e carinho. Paloma e Lélia não podia ver nada na rua para criança, que traziam pra elas, papai e mamãe davam muito carinho e as crianças da Bruna estavam enciumadas. _ Tia Bruna! Agora ninguém liga pra nos, estou muito triste. _ Disse Pérola. _ É mesmo! Até vovó não fica mais com agente como antes. _ Disse Guilherme triste, pois era o mais ciumento. _ E voce não me coloca mais no colo, é só o Mauro. _ Disse Cristal ao ver os irmãos reclamando, também aproveitou. _ Nada disto! Eu amo todos voces! E não quero ninguém com ciume, pois para mim são todos iguais. _ Falei beijando a Cristal. Com o passar do tempo as crianças acostumaram me chamar de mamãe, como a Lélia e Paloma chamavam, aquilo era muito gratificante para mim, pois cada dia que passava eu me sentia mais feliz. Eu enchi as crianças de atividades. Cada um escolheu o que queria fazer, Perola, Fram e Norma, estavam fazendo balé, Catarina e a Cristal estudavam piano, Miguel Dany e Guilherme escolheram estudar piano e violão, e todos nas horas vagas, faziam natação. Elas tinham tanto a fazer, que só brincavam nos finais de semana, e raramente iam a praia, pois não tinham tempo. A rotina das crianças era pesada, mas só assim eu poderia ter certeza que seriam alguém no futuro. Mas sempre sobrava um tempinho para eles brincarem no parquinho de casa e no salão de jogos, e sempre nesta atividade o Dickson os acompanhava. Meg já estava trabalhando na clinica, e por sinal estava dando muito movimento, pois ela sempre foi uma ótima veterinária, mas quase todos os dias vinha mas o Humberto ou almoçar ou jantar em minha casa. Ela alugou o apartamento dela e foi morar na casa que comprou. Ela e o Humberto estavam morando juntos, mas os papeis para o casamento já estava correndo, o casamento seria dentro de uma semana, mas ela, nem ele queriam festa, disseram que ia dar só um almoço para os mais íntimos. Humberto ficou muito amigo do Dickson, os dois só andavam juntos. O Dickson, apesar da certeza que tinha que ia casar comigo, não me desrespeitava, nem parecia aquele homem agressivo de antes, era meigo e compreensivo. Meg não tinha muito tempo mais para ficar comigo, o Humberto estava trabalhando com ela, mas ela teve que contratar vários funcionários, para atender as necessidades da clinica, e estava muito feliz. Minha vida estava mais ligada a maternidade, ainda bem que as crianças estavam preenchendo todo o vazio que existia em mim, minha vida estava indo de vento em poupa. A semana passou em um piscar de olhos, e era chegado o dia do casamento da Meg, ela parecia uma adolescente, chorava de emoção o tempo todo. Na hora da cerimônia, papai chorou muito, pois depois da morte do Claudio, ele ficou muito emotivo.. Foi uma cerimonia simples, mas muito bonita, o amor dos dois que ultrapassou tantas barreiras, agora estavam unidos para sempre. Humberto estava radiante de felicidade, e eu reparei que o Dickson de vez em quando me olhava, como se quisesse dizer: Breve será o nosso. Chega me dava um friozinho na barriga quando ele me olhava. Passaram-se dois anos, minha vida havia se tornado uma rotina, Paloma e Lélia estavam noivas, e o Dickson continuava a dar assistência para as crianças, nunca mais havia me agarrado, mas virava e mexia ele jogava uma indireta que ia casar comigo. Eu sempre levava na brincadeira, o cansaço com as crianças era tanto, que eu continha os meus desejos de mulher, sempre que estava com o Dickson, tinha uma das crianças conosco. E assim o tempo foi passando. O pai do Dany montou uma loja de peças de automóveis e estava se dando muito bem. Papai e mamãe era o tempo todo viajando, eles diziam que iam viver o que não havia vivido.. O Uriel não quis mais nossa amizade depois que soube que o Humberto voltou e se casou com a Meg.

MEG E HUMBERTO SE CASARAM.

MEG E HUMBERTO SE CASARAM.

CAPITULO 98.

Mônica estava muito bem, montou uma empresa de cosméticos só pra ela e terminou a sociedade com o Dickson. O Dickson depois que chegou da Holanda, terminou de se divorciar, e ele e a Mônica ficaram amigos. Eu montei uma empresa de marmoraria, com o nome de Marminex, comprei uma fazenda que tinha muito mármore e de lá tirava as pedra para a empresa. No dia do meu aniversario, convidei uns amigos e alguns funcionários para comemorar comigo, não era festa, era só um churrasco. Dickson havia combinado que ia fazer uma surpresa, só que eu não sabia, quando todos estavam reunidos, ele chamou a atenção de todos. _ Tenho algo importante para dizer e gostaria que todos me apoiassem, pois é algo que mudou minha vida pra melhor, me fez transformar em um um homem cheio de esperança de dias melhores. É algo que muda a vida de qualquer um, quando guarda um amor muito grande durante muito tempo e agora tenta fazer este amor reviver a vida da adolescência, pois o amor como diz a Meg: Adormece mas não morre. _ Todos começaram a rir, pois estava deduzindo o que seria. _ .Tem muitos anos que amo a Brenda, desde que a vi pela primeira vez, mas era um amor impossível, pois tanto eu quanto ela, eramos casados. Mas agora que o tempo legalizou nossa vida, queria pedir a mão dela em casamento, para toda a família, e não precisa perguntar se ela também me ama, pois tenho certeza deste amor. _ Dickson estava meio tímido, mas falou firme. Eu estava muito sem graça, pois todos olhavam pra mim com um olhar admirado, as crianças ficaram paradas na minha frente sem entender tudo aquilo. Paloma e Lélia ficaram surpresas, olharam para o Lucas e o Pablo e perguntaram: _ Voces sabiam que seu pai e minha mãe se amavam? _ Paloma perguntou com os olhos arregalados. _ Eu desconfiava, mas não tinha certeza, afinal de contas, eles estavam sempre juntos, para onde fossem, e papai não saia daqui. _ Disse Pablo. As crianças começaram a gritar e fazer a maior festa, pois eles adoravam o Dickson. _ O tio Dickson agora vai ser nosso pai! _ Gritou Miguel. _ E nosso tio de verdade! _ Gritou Pérola. Aquilo me comoveu, pois eles queriam que eu me casasse com o Dickson, gostavam dele como um pai. Lélia se aproximou do Dickson e disse: _ Voce falou que vai casar com minha mãe? _ Quando a Lélia se aproximou do Dickson eu gelei, pensei que ela ia dizer que não aceitava, mas ela fez foi brincar: _ Esta vendo ai! Não é Lucas? Voce em breve vai ser meu irmão e meu marido ao mesmo tempo! _ Todos caíram na gargalhada. Lucas parece que não gostou da brincadeira, pois na verdade ele esperava que um dia o pai dele voltasse para sua mãe. _ Fazer o que? Se eles querem! _ Disse ele decepcionado. Pablo parecia que também não estava a favor, mas não manifestou contra. _ Papai voce tem certeza do que esta falando? Voces precisam namorar primeiro pra ver se voce vão se dar bem, nunca vi voces namorando! _ Disse Pablo tentando intender que pedido de casamento estranho era aquele Nos não podíamos falar que já havíamos namorado, e que sofremos muito por não poder ficar juntos na época. Se eles desconfiassem o que já aconteceu comigo e com o pai deles, eles e minhas filhas me odiariam, pois iam jugar que eramos culpados da morte do pai delas. e eles do divorcio dos pais deles. Eles jamais iam acreditar que o Claudio não sabia e que o Dickson e a Mônica não viviam maritalmente a muito tempo.. _ E então!... Casa ou não casa?E fiquem sabendo que me apaixonei pela Brenda, desde o dia que a vi pela primeira vez, sofri muito por não poder ficar com ela, mas hoje ela é viúva e eu sou divorciado, acho que Deus abençoa esta união._ Dickson falou serio. _ Se é assim!... Como filha mais velha falo por todos,! Se voces se amam, acho que nada os impedem de serem felizes. Tem nosso consentimento. _ Disse paloma. Eu fiquei surpresa, não esperava aquela decisão do Dickson, pois nunca mais ele tinha falado sobre o nosso amor, acho que estava respeitando os meus sentimentos, pela morte do Claudio. _ E voce Brenda! Não diz nada? _ Perguntou Meg. _ É filha! Fala alguma coisa! Estamos esperando sua decisão! Eu e seu pai também consentimos, pois aprendemos a amar o Dickson como filho, ele soube cativar a família inteira.. _ Disse mamãe. _ Eu acho que tenho algo a dizer!... Na verdade, nos nós amamos, mas não queremos casar se for para a família se rebelar, agora se todos estiverem de acordo, confesso que ficarei muito feliz. _ falei emocionada. Todos começaram a gritar juntos: _ Beija! Beija! Beija!. _ Nisto eu e o Dickson nos beijamos pela primeira vez, nos dois anos que se passaram. Paloma subiu na mesma cadeira que o Dickson havia subido e disse: _ Tenho uma sugestão! Porque não casamos todos juntos, no salão de festa daqui de casa, cheio de lagrimas de cristal, que mamãe adora?

BRENDA E DICKSON VÃO SE CASAR.

BRENDA E DICKSON VÃO SE CASAR.

CAPITULO 99.

_ Eu estou de acordo! _ Pablo gritou. _ Então as cerimônias serão realizadas no salão do sonho da mamãe, E com a permissão de toda a família, batizo este salão tão precioso e que realizará nossa felicidade. Com o nome de LAGRIMAS DE CRISTAL._ Fiquei emocionada e comecei a chorar. _ Casar no mesmo dia que as minhas filhas, não tinha felicidade maior, e ainda no salão que eu tanto sonhei, esta casa e este salão eu sonhei a minha vida inteira, só não sabia que ia se tornar tão importante pra mim. LAGRIMAS DE CRISTAL, era o nome ideal pra ele, pois além de ter aquele lustre lindo de lagrimas de cristais, ainda as lagrimas que serão derramada nele, serão também lagrimas preciosas, lagrimas de felicidade, LAGRIMAS DE CRISTAL. _ Tudo bem que o salão foi batizado, só não aceito mudar a data do meu casamento, que já foi marcada para maio, voces terão que se virar e casar em maio também. _ Disse Pablo. _ Mas esta muito próximo, estamos em março, só falta dois meses e não dá tempo para comprar o que falta para o meu casamento e da Lélia, vamos casar em julho? _ Lucas pediu. _ Não vou adiar o meu! Pois dá má sorte _ Disse Pablo. _ Esperem! Voces não vão brigar porque falta algumas coisas, pois darei de presente o que faltar. _ Falei acabando com a discussão. _ Melhorou! _ Disse Lucas sorrindo. Daquele dia em diante, começou a correria para os casamentos, eu queria a festa mais linda do mundo, não por mim, mas pelas minhas filhas. Eu tenho notado que minha vida tem sido muito corrida, depois que comecei a organizar tudo sozinha, sendo pai e mãe. Paloma e Lélia não paravam mais em casa, era o tempo todo nas lojas providenciando os enxovais, Pablo e Lucas eram arrumando os apartamentos que o Dickson deu de presente de casamento para cada um. Eu e o Dickson não tínhamos quase nada a fazer, a não ser organizar a festa. Mandei fazer meu vestido todo prateado e com pequenas lagrimas de cristal, para combinar com o lustre do salão. Os vestidos das meninas já estavam prontos e parecia com o meu, pois nas mangas e nas barras eram cheio de pequenas lagrimas de cristais também. Fran e Miguem seriam minhas porta aliança. Perola e Guilherme , porta aliança de Paloma, Dany e Norma, porta aliança de Lélia.. Já estava tudo pronto, os dois meses passaram voando e chegou o grande dia, eu estava tão nervosa que parecia que era a primeira vez que casava. Paloma e Lélia estava atrasadas, a maquiadora atrasou e elas estavam muito nervosas As crianças estavam lindas, pareciam umas bonecas, os meninos vestiam igual ao noivo, e as meninas iguais as noivas. Os convidados chegaram e o salão estava lotado. Mamãe tentava me acalmar, Meg e a Bruna acalmava Paloma e Lélia.. Papai chegou nervoso e disse: _ Faz um tempão que os noivos esperam, não é justo o que voces estão fazendo.. _ Não estamos fazendo nada papai! A maquiadora atrasou, agora que ficamos prontas. _ Falei me levantando e me sentindo uma rainha. Pedi a Meg que colocasse as crianças para fazer a abertura que já íamos pro salão. Papai ia saindo comigo, Humberto com Paloma, e Tadeu com Lélia, os três vestiam igual aos noivos. Ficamos na porta do salão esperando tocar a musica nupcial. Quando estávamos quase saindo, passou por mim Cristal, Ágata e Catarina, vestidas aqueles vestidos lindos iguais ao meu e cada uma com uma lagrimas de cristal grande nas mãos, quando vi aquilo estranhei, pois aquelas lagrimas grande, eram surpresa pra mim. Quando entramos no salão as três estavam em cima do altar com as lagrimas de cristal nas mãos escrita em dourado: A da Cristal estava escrito FELICIDADE, a da Catarina AMOR e a da Ágata PAZ. Comecei a chorar e pensei: Quem será que teve esta ideia tão brilhante. Quando cheguei no altar, que papai me entregou para o Dickson, ele beijou minha testa e disse baixinho: _ Serás muito feliz! Eu prometo. _ Aquelas palavras me deu vontade de chorar. Logo atras de mim estava a Paloma, e em seguida a Lélia, e quando foram entregue aos noivos, eles também a beijaram e disseram algo baixinho nos ouvidos delas. A ornamentação estava linda, e nos ainda mais lindas ainda, acho que todos estavam surpresos, porque nunca viram as noivas vestidas com a mesma decoração do salão de festas, e aquelas lagrimas brilhavam que parecia uns holofotes nos olhos de cada um. Quando terminou a cerimonia, todos estavam chorando. Dickson me abraçou e disse em voz alta: _ Nada nem ninguém desta terra, me separa mais de voce, pois Deus consumou a nossa união. _ Eu eu por minha vez falei emocionada: _ Que esta união sirva de exemplo para quem ama sem esperança de ficarem juntos e serem felizes um dia. O amor é imortal, e o objetivo de Deus e unir os que se amam de verdade. Estas lagrimas que caem do meu rosto, são valiosas. Lagrimas que dinheiro nem um do mundo as fazem deixar de cair. São lagrimas de alegria… De felicidade… de amor. Amor verdadeiro que descreve o amor insolúvel… O amor paciente…O amor perseverante… Por fins: O amor que vence tudo e todos. Estas lagrimas vão ficar aqui marcadas em meu rosto, sempre brilhando, para que todos as vejam e aprendam esperar em Deus. Estas lagrimas são para minha vida, enxugáveis, pois são lagrimas preciosas. LAGRIMAS DE CRISTAL. " O temor do Senhor, é o principio do saber." FIM.

FINAL FELIZ.

FINAL FELIZ.

CHEIO DE ALEGRIA..

CHEIO DE ALEGRIA..

CAPITULO 100.

AGRADECIMENTO. Em primeiro lugar quero agradecer a Deus, por ter me dado inspiração e sabedoria para escrever este livro. Que sei que é uma lição de vida para muitos, no decorrer da sua vida. Agradeço também meu filho Paulo Fabio Prado , que em momento de fúria me levantou quando me sentia no chão sem perspectiva de vida produtiva nem uma. Com verdadeira admiração e respeito, agradeço ao Escritor: Roberlley Antonio ( BOB) Por ter me dado orientação o incentivo para iniciar esta obra, o qual muito me ajudou no decorrer da escrita. Agradeço também, Vanusa Benk, Alípio Neto, Marcineide Antunes e Aline Ramos, por ter me dado força e incentivo e ter ficado ao meu lado nas horas que mais precisei. Por fins… Agradeço a todos que acreditaram e não acreditaram em minha capacidade, achavam que eu estava escrevendo como uma maneira de fuga da vida. Quero dizer a todos que estiver lendo este agradecimento que não há limite para nossa sabedoria e quanto mais exploramos, mais aprendemos e conseguimos chegar aos nossos objetivos. Muito obrigada. Ester Gomes.